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Revisão das aulas

Jorge Vieira da Rocha


Ter um bom planejamento logístico é extremamente importante para que uma empresa corra à frente das
concorrentes.

A logística é uma das áreas da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem,
circulação e distribuição de produtos, com o objetivo de agilizar processos, reduzir custos e atingir as metas e prazos
estipulados.

É fundamental em qualquer ramo de atividade, está presente desde o momento da aquisição de matéria-prima até a
entrega do produto ao cliente final.

Logística - “Conjunto multidisciplinar de atividades direcionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais,
desde a fonte produtora até o consumidor final, garantindo o suprimento na quantidade certa, de maneira adequada,
assegurando sua integridade, a um custo razoável, no menor tempo possível, atendendo às necessidades do cliente”.

É o método para colocar o produto adequado, na hora certa, na quantidade exata, no lugar correto, ao menor custo
possível. Menos custo e mais eficiência quase sempre significam maiores lucros. Quase nada na gestão da sua empresa
pode ajudar mais nessa meta do que a logística empresarial.
A Logística empresarial nasceu da importância da redução de custos nas empresas e na maior importância que se dá
hoje em atendimento das necessidades dos clientes. É de vital importância à redução de custos e ao aumento da
competitividade.
A cadeia de suprimentos (Supply Chain, em inglês), é uma rede interligada de negócios, que abrange desde o
armazenamento da matéria-prima até o produto final no ponto de consumo. Uma boa gestão da cadeia de
suprimentos resulta no aumento da satisfação dos seus clientes. Isso porque o produto chega até o consumidor dentro
do prazo, na quantidade certa e da maneira como ele espera, sem frustrar suas expectativas.

Para ter uma cadeia de suprimentos com alto padrão de competência, é necessário incluir formas de melhoria nas
seguintes atividades:

1.Localização de fornecedores de matéria prima;


2.Fabricação do produto;
3.Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda;
4.Armazenagem do produto;
5.Entrega do produto;
6.Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde for necessário.
Quando todos os produtos se tornam iguais, a empresa mais competitiva será aquela que conseguir ser mais eficiente e
eficaz, se antecipando a prováveis problemas que possa vir a enfrentar. Some-se a isso, que o mundo está se tornando
cada vez mais um mercado global, as fronteiras geográficas estão desaparecendo e a expectativa é que as empresas
estejam preparadas para enfrentar as realidades desse novo desafio.

Em termos atuais, pode-se dizer que a Logística é a arte da preparação da produção que cuida do planejamento dos
materiais, da obtenção de materiais, do planejamento da linha de produção, da alimentação da linha de produção e da
distribuição dos produtos finais.

A logística moderna passa a ser a maior preocupação dentro das empresas. Ela deve abranger toda a movimentação de
materiais, interna e externa à empresa, incluindo chegada de matéria-prima, estoques, produção e distribuição até o
momento em que o produto é colocado nas prateleiras a disposição do consumidor final.
A logística empresarial é um conceito amplo, o qual comporta uma série de outras atividades estratégicas e
extremamente relevantes para o atendimento das necessidades do consumidor, como: Transporte; manutenção de
inventários; processamento de pedidos; aquisição de materiais; gestão da informação.

Funções do processo logístico


Previsão da demanda;
Processamento de pedidos;
Transporte de produtos acabados;
Controle de estoques de produtos acabados;
Armazenagem em centros de distribuição;
Empacotamento/embalagem;
Planejamento e controle da produção;
Armazenagem nas fábricas;
Transporte de matérias primas;
Controle de estoques de matérias primas;
Aquisição de matérias primas;
A Logística Atual possibilita de forma sistemática:
Eliminação de desperdícios. Redução de custos. Otimização dos processos de compra. Produção e distribuição de
mercadorias.
Motivos pelos quais as empresas necessitam da Logística
Maior competitividade global. Escassez da matéria-prima. Falta mão de obra qualificada. Ineficiência na distribuição.
Necessidade de uma maior ocupação do mercado.
Melhor Provedor de Soluções para os clientes
Fabricação / Armazenagem / Estocagem / Transporte / Distribuição / Serviços com agilidade.

Principais missões dentro da logística:


Fornecer quantidade desejada de serviços aos clientes, objetivando alcançar níveis de custos aceitáveis e competitivos;
Proporcionar subsídios e condições para que se movimentem da maneira mais rápida e eficaz possível; Contribuir para
gestão comercial da companhia, por meio da confiabilidade e eficácia movimentação dos materiais, bem como nos prazos e
metas de atendimento aos pedidos efetuados pelos clientes;
A integração logística no âmbito gerencial deve possuir as seguintes características
Perfil de senioridade: O sistema logístico necessita possuir um nível de responsabilidade e autonomia que lhe proporcione
o máximo de importância em relação aos outros sistemas da organização;
Comunicação transparente: A comunicação entre a Logística e os demais departamentos deve dar-se da maneira perfeita e
otimizada possível;
Serviços ao cliente: Como a logística visa, como uma missão, à satisfação do cliente, ela deve ser conduzida sem medir
esforços dentro do sistema logístico. O cliente é a razão de existir dentro da organização;
Trabalho em equipe: É um ponto-chave na filosofia logística, que visa, entre outras coisas, derrubar barreiras e minimizar
conflitos internos, para perfeita integração dos departamentos;
Suas atividades podem ser divididas da seguinte forma:
Atividades primárias: Essenciais para o cumprimento logística, contribuem com o maior montante do custo total da
Logística.
Transportes: Referem-se aos métodos de movimentar os produtos aos clientes: via rodoviário, ferroviário, aeroviário e
marítimo.
Gestão de estoques: Dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade temporal, é necessário um nível
mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda.
Processamento de pedidos: Determina o tempo necessário para a entrega de bens e serviços aos clientes.
Atividades Secundárias: Exercem a função de apoio às atividades primárias na obtenção dos níveis de bens e serviços
requisitados pelos clientes.
Armazenagem: Evoluem as questões relativas ao espaço necessário para estocar os produtos;
Manuseio de materiais: Referem-se á movimentação dos produtos no local da armazenagem;
Embalagem de proteção: Sua finalidade é proteger o produto;
Programação de produtos: Programação da necessidade de produção e seus respectivos itens da lista de materiais;
Manutenção de informação: Ter uma base de dados para o planejamento e o controle da Logística;
Ambiente atual
Ciclo de vida do produto tem diminuído;
A cada lançamento o ciclo é reduzido pela metade;
Enfoque na flexibilidade e agilidade;
Novo estilo Gerencial devido à política de parcerias;
Investimentos em sistemas informatizados que propiciam maior flexibilidade/rapidez de resposta;
Preocupação com a disposição de itens recicláveis (a logística reversa);

Objetivos da Logística
Redução dos custos;
Altos giros de estoque;
Continuidade do fornecimento;
Obtenção da qualidade desejada;
Rapidez nas entregas;
Registros, controles e transmissão de dados confiáveis e instantâneos;
Através da logística se define:
O local mais adequado para instalar uma Fábrica ou um Centro de Distribuição.
Aspectos de suprimento das linhas de produção.
Escoamento das mercadorias até os consumidores.
Métodos para melhoria do gerenciamento de estoques e frota.
Planejamento Programação e Controle da Produção.
Metodologias de separação Picking e expedição de produtos.

Administração de Materiais - A administração de recursos materiais engloba a sequencia de operações que tem seu
início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento,
em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente em sua
distribuição ao consumidor final.
A administração de materiais é responsável pelos pontos:

 Aquisição: pesquisam-se fornecedores que atendam a demanda da empresa ao menor custo possível.
 Controle: realiza-se o controle de estoques a fim de averiguar a necessidade de compra de novos materiais.
Armazenagem: atenta-se ao correto manuseio e conservação dos materiais adquiridos a fim de evitar perdas ou
extravios, acarretando em gastos desnecessários.
Distribuição: responsável pela saída de materiais e produtos acabados, a administração de materiais realiza o controle
dos itens que saem da empresa e vão ao cliente.

Sendo assim, a administração de materiais tem por finalidade o controle do abastecimento e de saída de todos os bens
materiais da empresa, sejam itens que componham a fabricação do produto ou ainda os próprios produtos finalizados e
prontos para serem comercializados.
Just in Time (JIT)
Visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade e sem desperdícios.
Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento da quantidade necessária de
componentes, no momento e em locais corretos, utilizando o mínimo de recursos.
JIT requer os seguintes princípios
•Qualidade: Deve ser alta porque distúrbios na produção por erros de qualidade reduzirão o fluxo de materiais;
•Velocidade: Essencial em caso de se pretender atender à demanda dos clientes diretamente conectados com a
produção, em vez de por meio dos estoques;
•Confiabilidade: Pré-requisito para se ter um fluxo rápido de produção;
•Flexibilidade: Importante para que se consiga produzir em lotes pequenos, atingir fluxo rápido e lead time curtos;
•Compromisso: Essencial comprometimento entre fornecedor e comprador de modo que o cliente receba sua
mercadoria no prazo e local determinado sem que haja qualquer tipo de problema em seu processo de entrada de
mercadorias para venda.
Sistemas e ferramentas
É possível encontrar à disposição dos administradores ferramentas que auxiliem e otimizem o serviço de acompanhamento
da entrada e saída de materiais. Dentre os principais modelos utilizados no mercado, destacamos alguns:
a) ERP (Enterprise Resources Planning): Planejamento dos recursos da empresa. Os ERPs são muito comuns hoje nas empresas e a
maioria dos funcionários estão acostumados à sua utilização. Nele é possível averiguar níveis de estoques, pedidos de compra aos
fornecedores, pedidos de vendas a clientes e muito mais.
b) MRP (Material Requirement Planning): Planejamento de requisição de materiais. Com este sistema é possível acompanhar a
demanda e planejar quais serão as reposições de materiais necessárias frente às solicitações da área de produção, que atendem
aos pedidos dos clientes. Ferramenta central para otimizar este planejamento e equilibrar os níveis de estoque de matéria-prima e
componentes. Para então disponibilizar os materiais certos, na quantidade e no momento necessário.
c) WMS (Warehouse Management System): Sistema de gestão de estoques (armazéns). Utilizado para acompanhar as
movimentações de entrada e saída de materiais. O objetivo de um sistema de gestão de armazém é controlar os processos de
recebimento, expedição, inventário, faturamento e expedição, enfim, todas as movimentações internas como reabastecimento de
pickings e bloqueio de produtos, entre outros. Ele auxilia a empresa a controlar os estoques com eficiência, tendo as informações
necessárias para o planejamento, o controle de armazenagem e a medição dos resultados da área.
d) TMS (Transportation Management System): Sistema de gestão de transportes. Responsável por toda a parte de distribuição da
empresa, seja interna ou externa, verificando a origem e destino de todos os materiais. Este sistema permite controlar toda a
operação e gestão de transportes de forma integrada.
Com a utilização destas ferramentas e funcionários aptos a manuseá-las de forma correta, sua empresa com toda certeza atingirá excelência no controle de
seus materiais, evitando assim custos e despesas desnecessárias trazendo maior precisão à sua produção e maior rentabilidade!
Tipos de demanda
1. Demanda negativa; É quando as pessoas tem algum tipo de objeção a uma marca, ou produto, elas não querem, sabem
que existe, mas por um motivo, ou outro, não querem tem medo, ou consideram de má qualidade. Ocorre quando uma
parcela significativa do mercado não gosta do produto e até mesmo o evita, porém acaba sendo “inevitável”

Um exemplo é vender planos de cemitério, lote de cemitério, as pessoas têm medo de comprar, achando que vão morrer,
então, elas tem uma demanda negativa. Ir ao dentista, mas, tem medo do motorzinho, ou seja, existe um bloqueio.
Comprar um produto importado, mas tem tenho medo de que não venha ou que seja de má qualidade, existe uma objeção
2. Demanda inexistente; As pessoas não sabem que o seu produto existe, não tem nenhum tipo de objeção, porque
simplesmente não conhecem. Ocorre quando consumidores-alvo podem desconhecer ou não estar interessados e são
absolutamente indiferentes ao produto/serviço. A maioria dos casos de demanda inexistente ocorre devido à atualização
constante do mercado, alguns produtos acabam não sendo mais utilizados e não suprem mais nenhuma necessidade dos
consumidores. (Ex: Fita K-7; Disquete);

3. Demanda latente; Existem marcas que estão no mercado, porém, existe espaço para mais, os produtos que existem e
serviços que existem não atendem plenamente o consumidor. Ocorre quando muitos consumidores compartilham uma
forte necessidade de que nenhum produto disponível no mercado é capaz de satisfazer. Geralmente as grandes ideias e
inovações surgem a partir da identificação desse tipo de demanda, em que os consumidores possuem um grande desejo por
um produto/serviço que ainda não existe, ou existe e não atende todas suas necessidades e expectativas.
Por exemplo, hoje a gente tem carros econômicos, carro 1.0 que fazem 20, 30 km por litro, mas se tivesse um carro que
fizesse 50, 60 km por litro, as pessoas teriam interesse em carros cada vez mais econômicos, isso é a demanda latente.
Cigarros que não prejudiquem a saúde.
4. Demanda irregular; Ocorre quando há uma variação na sazonalidade da procura, seja diária, mensal, semestral, anual ou
até mesmo horária de um serviço/produto. Os clientes adquirem o produto, conforme a estação anual ou temporal,
causando ociosidade do produto.
(Ex: Uma sorveteria tem mais demanda no verão do que no inverno)
5. Demanda em declínio ou declinante; É quando a procura está sendo cada vez menor do produto ou serviço, se fosse um
gráfico aqui de vendas, ele estaria apontado para baixo, ou seja, está tendo cada vez menos procura ao longo do tempo o
que pode ser semanas, pode ser meses. Mas é importante você identificar o que está ocorrendo. Consumidores deixam de
consumir gradativamente um produto/serviço. Na maioria dos casos, todas as empresas estão sujeitas, em algum
momento, a esse tipo de demanda – e pode ser uma grande oportunidade de identificar melhorias a serem feitas. (Ex:
Carros que consomem muito combustíveis)
6. Demanda plena; Ocorre quando há um “perfeito” equilíbrio entre oferta e demanda de um produto/serviço.
Geralmente, esse tipo de demanda acontece quando o produto/serviço torna-se “essencial” na vida do consumidor. As
organizações têm demanda plena quando estão satisfeitas com o volume de negócios. (Ex: Telefone; Internet)
7. Demanda excessiva; Ocorre quando há um excesso de procura por um produto/serviço e a empresa não consegue
atender todo volume de consumidores.
Algumas organizações têm um nível de demanda maior do que o normal ou do que podem administrar. (Ex: Jogos de finais
de campeonatos; Edições limitadas de um produto).
8. Demanda indesejada; É toda a procura por produto/serviços prejudiciais à saúde, sociedade ou meio-ambiente. Este
tipo de demanda é regulada pelo governo com campanhas e ações de marketing que visam desestimular o consumo
destes produtos/serviços. Potencial de clientes maior que o normal. (Ex: Bebidas alcoólicas; Cigarros)
Conceito da Curva ABC na gestão de estoque
A Curva ABC na logística é empregada no controle de estoque para classificar e identificar a quantidade dos produtos
e quais deles mais contribuem no faturamento ou que têm maior fluxo de movimentação.
Alguns produtos são mais importantes que outros e, por isso, precisam de maior atenção. Pode ser feita a separação
dos itens no estoque seguindo algum critério, como: giro do produto, proporção sobre o faturamento, margem de
lucro, custo do estoque ou outro parâmetro escolhido.
O termo ABC consiste em classificar os itens em 3 faixas:
– Classe A: 20% dos itens representam 80% do valor do estoque;
– Classe B: 30% dos itens representam 15% do valor do estoque;
– Classe C: 50% dos itens representam 5% do valor do estoque.
TIPOS DE CARGA

1. Carga a granel - As cargas a granel são aquelas transportadas fora de embalagens, sacos ou caixas. A carroceria
normalmente é aberta, mas também podem ser usados contêineres. É bastante comum que matérias-primas como
minério de ferro e grãos, como soja, sejam movidos dessa forma, seja em caminhões truck, carretas ou ainda nos
chamados graneleiros. O transporte de líquidos também pode ser feito a granel. Nesse caso, o melhor exemplo vem
dos caminhões-pipa usados para transportar água potável ou para fazer a varrição das ruas. Também podemos citar os
caminhões com tanque, que fazem o transporte de outros líquidos.

2. Carga frigorífica - Assim como o transporte a granel, a carga frigorífica também se divide em 2 grandes grupos:
perecíveis e congelados. Os primeiros são compostos majoritariamente por frutas e legumes. Os alimentos são
colocados em câmaras frias, que contam com aparelhos de refrigeração para manter a temperatura entre 0ºC e -10ºC.
Não há, no entanto, formação de gelo. O transporte de carga congelada é um pouco mais intenso, já que a temperatura
precisa ser ainda mais baixa, chegando a até -20ºC. Alguns dos tipos de cargas frigoríficas congeladas são carnes,
frangos e peixes. Os caminhões frigoríficos precisam de atenção especial em relação à sua manutenção e à
higienização.
3. Carga viva - Trata-se da movimentação de animais feita em veículos com carrocerias fechadas. A carga viva é bastante
comum no meio pecuário, mas também pode estar presente no uso veterinário e até durante o trabalho de ambientalistas.
Os principais cuidados com esse tipo de carga dizem respeito ao bem-estar animal, com entradas suficientes de ar e
dimensionamento adequado para cada espécie.

4. Carga conteinerizada - Existem caminhões projetados especificamente para o uso de contêineres, que nada mais são que
caixas de ferro de diferentes dimensões. Os contêineres são muito versáteis, podendo transportar produtos secos, frágeis e
até mesmo carga viva. A grande vantagem do uso de contêineres está na fluidez proporcionada, com a caixa podendo ser
repassada do caminhão para um navio ou trem, por exemplo, de forma rápida e segura.

5. Carga perigosa - Toda carga que possa colocar em risco a segurança das pessoas ou ser danosa ao meio ambiente pode
ser considerada de risco. É preciso contar com caminhões especiais para esse tipo de serviço, que não só possuam
equipamentos seguros e estejam com a manutenção em dia, mas ainda sejam claramente sinalizados de acordo com a
classificação dos riscos estabelecida pelo código de trânsito brasileiro. gás natural, petróleo, pesticidas e produtos
químicos. Vale lembrar que esse tipo de carga pode ser transportada por meio de caminhões e barcos, mas também por
meio de dutos, modal considerado extremamente seguro.
O transporte multimodalidade é a articulação entre vários modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas e
eficazes as operações de transbordo. O transporte multimodal é aquele em que serão necessários mais de um tipo
de veículo para conduzir a mercadoria até ao seu destino final, deste modo serão utilizados desde caminhões,
navios, aviões ou outro tipo de condução necessário para a entrega. Assim para a mercadoria chegar até ao seu
destino final, ela necessitará de passar por mais de um tipo de transporte. Pode-se contratar uma empresa que faça
essas mudanças, sem que o importador ou exportador se envolva nessas trocas.
Modais de transporte

Chamamos de modais de transporte as categorias de transporte que existem, considerando o meio por onde esse
deslocamento acontece, ou seja, se através de estradas, pela água, pelo ar, etc.

Desse modo, os tipos de modais de transporte no Brasil hoje são:

Modal Rodoviário / Modal Ferroviário / Modal Hidroviário ou Aquaviário / Modal Aéreo ou Aeroviário / Modal
Dutoviário / Modal Infoviário.
1. Modal Rodoviário - É o meio de transporte que utiliza rodovias, estradas e ruas.
Os veículos mais comuns nesse modal são: caminhões, ônibus, motocicletas, caminhonetes e utilitários.

Vantagens do modal rodoviário - Como a malha rodoviária brasileira é mais desenvolvida, comparada aos outros modais,
a utilização das rodovias costuma ser a principal aposta para quem deseja flexibilidade nas movimentações de cargas ou
pessoas. Através delas, é possível chegar a mais lugares, contando com uma boa infraestrutura de serviços, que inclui: boa
oferta de transportadoras, postos de combustível, restaurantes, hospedagem para o descanso de motoristas, além de
fiscalização para proporcionar mais segurança nas estradas.

Desvantagens do modal rodoviário - O modal rodoviário é o mais perigoso no Brasil. É através dele que acontecem 97%
dos acidentes de tráfego, conforme levantamento da EPL. Além disso, foram mais de 18 mil roubos de cargas registrados
em 2019. Nos estados do RJ e SP, aconteceu quase um roubo por hora nesse mesmo ano. Isso faz com que muitas
transportadoras invistam em soluções como rastreamento, roteirização e seguros, que encarecem o preço do serviço.
Outra desvantagem do modal é a baixa capacidade de carregamento dos veículos, fazendo com que grandes quantidades
de carga sejam transportadas através de muitos veículos, ou em muitas viagens, o que encarece a movimentação.
2. Modal Ferroviário - O modal ferroviário é aquele que utiliza as ferrovias para transportar cargas ou pessoas. Para
isso, são utilizadas locomotivas, vagões e carros de passageiros.
O modal ferroviário é o segundo dos modais de transporte que mais recebem investimentos no Brasil, ficando atrás
apenas do rodoviário. Através dele, movimentamos mais de 900 mil passageiros anualmente e quase 500 milhões de
toneladas úteis tracionadas (TU) de cargas como minério de ferro e graneis agrícolas.

Vantagens do modal ferroviário - O vagões de trens ferroviários são capazes de transportar a carga de até 220
caminhões, o que faz desse modal mais interessante para o transporte de grandes quantidades de carga de uma só
vez. Além disso, as locomotivas gastam menos com combustível e oferecem mais segurança na entrega, tendo uma
média de apenas 700 acidentes por ano – 1% do número das estradas.
Isso faz desse modal uma alternativa barata, eficiente e segura.

Desvantagens do modal ferroviário - Os pontos fracos do modal ferroviário se relacionam com sua baixa abrangência
em nosso território nacional.
Por essa razão, o transporte via ferrovias pode ser mais demorado, exigindo frequentemente a intermodalidade para
cobrir o trajeto de ponta a ponta.
3. Modal Hidroviário - O modal aquaviário é aquele no qual o transporte se realiza através das águas, sejam rios, mares
ou lagos. Ele pode utilizar navios, barcos, submarinos ou outras embarcações. O setor hidroviário movimenta cerca de
1.300 milhões de toneladas de cargas no Brasil todos os anos, dentre as navegações de longo curso, cabotagem e
interior.
As cargas mais comuns neste modal são: petróleo, minério de ferro, bauxita, pasta de celulose e milho, dentre outras.

Vantagens do modal hidroviário - O transporte feito pelo modal hidroviário é bastante seguro e eficiente. O índice de
acidentes de tráfego corresponde a 1% do total nas rodovias, além do roubo de cargas ser muito menor. Além disso, uma
única barcaça pode transportar até 1.500 toneladas de cargas, o que corresponde a 60 carretas, ou a 20 vagões de trem.
Desse modo, o modal se torna mais econômico que os demais, sendo capaz de levar muito mais cargas com menor
consumo de combustível proporcional.

Desvantagens do modal hidroviário - Os transportadores que atuam no setor aquaviário reclamam da pouca atenção do
governo nos últimos anos. O modal ainda apresenta a maior dependência das condições climáticas, sendo mais
suscetível a escassez, enchentes, tempestades e outros fenômenos naturais. Outra desvantagem é ser muito dependente
das bacias hidrográficas já existentes, o que limita as opções de rotas.
4. Modal Aéreo - O modal aéreo é aquele que utiliza o ar para realizar o transporte.
Nosso país movimenta cerca de 1,2 mil toneladas de cargas ao ano pelo modal aéreo, com destaque para frutas,
reatores elétricos, produtos de origem animal, farmacêuticos, dentre outros.

Vantagens do modal aéreo - O modal aéreo costuma apresentar o menor tempo de entrega de todos no transporte
de cargas. Isso porque as aeronaves comerciais podem alcançar velocidades de até 900 km/h, além de sua rota poder
ser planejada considerando a distância mais curta, sem bloqueios naturais como existem na terra e na água. Além
disso, um avião cargueiro leva, em média, 50 toneladas de mercarias por viagem, o que corresponde a 10 caminhões
pesados, em um tempo 10 vezes menor, o que torna esse modal bastante eficiente e ágil.

Desvantagens do modal aéreo - O modal aéreo possui um alto custo, quando comparado aos demais. Por essa razão,
existem poucos operadores logísticos atuando na área, o que diminui a competitividade. Por isso, a roteirização do
transporte de cargas no modal aeroviário pode ficar bastante restrita e inviabilizar sua utilização.
5. Modal Dutoviário - O modal dutoviário é aquele realiza o transporte por meio de dutos, sejam subterrâneos,
submarinos ou aparentes. O Brasil possui hoje mais de 1.600 km de malha dutoviária, dentre eles: gasodutos,
minerodutos e oleodutos.
São movimentados cerca de 170 milhões de m³ de óleo e gás por ano, além de aproximadamente 9 toneladas de
minério.
As principais cargas transportadas pelo modal dutoviário são: ferro, rocha fosfática, sal-gema, óleo diesel, gasolina,
nafta, óleo combustível, álcool e gás natural.

Vantagens do modal dutoviário - Este é um modal que oferece bastante segurança no transporte de cargas,
considerando seu baixo índice de acidentes e roubos.

Desvantagens do modal dutoviário - As opções de dutos no Brasil são poucas. Seu trajeto limitado restringe às
operações nesse modal por aqui. Outra desvantagem é que a instalação de dutos são caras para construir e também
para manter, o que encarece sua utilização. Além disso, quando existem acidentes, o dano ambiental é alto,
proporcionando severas multas para as empresas envolvidas.
6. Modal Infoviário - O modal infoviário, também chamado de digital ou virtual é aquele que utiliza a infraestrutura
de telecomunicações para o transporte, mais comumente formada por fibra ótica e satélites. Através desse modal,
são transportados dados e informações, como os serviços de telefonia, internet e televisão por assinatura.

Vantagens do modal infoviário - Com a popularização da internet, a atenção dos governos ao modal infoviário tem
aumentado nos últimos anos. Outras vantagens são a velocidade e a segurança na transmissão de dados. Um
serviço digital costuma apresentar alta disponibilidade com a infraestrutura que já possuímos hoje, e a perspectiva
é de cada vez maior cobertura, velocidade e segurança no modal.

Desvantagens do modal infoviário - O Brasil impõe uma carga tributária sobre o modal infoviário considerada alta
pelos players do setor. Além disso, é apontada uma alta burocracia para a operação, o que desestimula a
competitividade.
Oferecer serviços de telecomunicações no Brasil também costuma ser caro, tanto para montar a rede, quanto para
mantê-la, o que encarece os serviços oferecidos ao cliente final.
Os Canais de Distribuição
São estruturas funcionais que mediante suas operações geram a movimentação de produtos e serviços entre os
membros participantes de um mercado. São indispensáveis para o processo de distribuição, pois criam as
utilidades de tempo, de lugar e de posse atendendo às necessidades de servir à demanda.

Vantagens do uso de canal de Distribuição


Uma das maiores vantagens do uso do canal de distribuição é quanto ao nível de abrangência de cobertura de
um mercado. O intermediário aumenta o nível de contatos, na verdade, os intermediários justificam-se por
realizar tarefas de marketing que são necessárias para a venda de produtos ou serviços: alguém tem de fazê-los,
não importa quem.
A Distribuição pode ser determinada basicamente em três níveis:
Intensiva – A Empresa deseja fazer a distribuição de seus produtos para o maior número possível de consumidores. É o
caso de refrigerantes ou cigarros, que podemos encontrar praticamente em diversos pontos da cidade;
Seletiva – A empresa deseja vender para determinado mercado, escolhendo seus distribuidores dentro de seus
critérios, esta forma de distribuição posiciona-se, de certo modo, entre a intensiva e a exclusiva, alguns produtos da
moda, bem como artigos esportivos, eletrodomésticos;
Exclusiva – Os fabricantes escolhem seus revendedores e os autorizam a distribuir de forma exclusiva seus produtos.
Aqueles que os fabricantes tiverem interesse em não popularizar poderão ser distribuídos deste modo;
Sistemas de Distribuição
“Um para Um”: Veículo totalmente carregado (lotação completa), de um ponto a outro, também conhecido como
“transferência de produtos”.
Compartilhada: Veículo carregado, na ordem inversa da entrega, com mercadorias destinadas a vários clientes, com
roteiro de entregas pré-definido (roteirização).
Aula 6 - Estratégias Logística

Lead time em logística - Lead time é um termo advindo da língua inglesa que em tradução livre significa “tempo de
espera”. A palavra foi inserida no contexto industrial, principalmente, pelos profissionais da engenharia de
produção. Portanto, o lead time é a verificação de quanto tempo um processo demora para ser executado. E com esse
dado em mãos é provável que você consiga verificar a existência de possíveis erros e gargalos que interferem
diretamente na produtividade da empresa. O lead time em logística exerce a mesma função, validar o tempo que
serviços levam para ser concluídos.
Benchmarking: É uma metodologia de análise na qual uma empresa avalia seus processos de gestão e mede sua
eficácia principalmente com base nos métodos da concorrência. Ou seja, nessa prática, é realizada uma comparação
das atividades de um negócio usando como parâmetro as ações feitas por outras instituições que estão inseridas no
mesmo segmento de mercado. Preferencialmente, são escolhidas organizações que se tornaram referência em um
nicho, que obtêm a maior fatia do mercado ou que são competidoras diretas.
Unitização de cargas- Refere-se ao processo de reorganização e agrupamento de produtos para sua gestão unificada na
armazenagem e transporte. Trata-se de um fenômeno muito presente no setor logístico devido às vantagens que
oferece quanto à redução de custos e melhoria da produtividade. No caso do transporte, a unitização combina
mercadoria de vários clientes em um caminhão (ou contêiner, se for transporte marítimo ou intermodal) para evitar
uma viagem com meia carga de produtos para um único cliente. No armazém, a unitização de mercadorias é aplicada
como parte de diferentes operações no recebimento, armazenagem, preparação de pedidos e expedição de
mercadorias.

Shrink - Trata-se de uma película de plástico que envolve os itens impressos e é encolhida por meio de seu
aquecimento. O próprio procedimento é responsável pelo nome dado a essa embalagem, que, em inglês, significa
“encolher”. Sua utilização é fundamental para garantir a integridade de livros e revistas impressas, uma vez que
contribui na preservação de suas superfícies, protegendo-as contra arranhões, além de evitar também o contato com a
umidade, que pode danificar os objetos.

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