Óscar Alberto Pérez
Óscar Alberto Pérez | |
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Responsável pelo Ataque com helicóptero em Caracas em 2017[1] da resistência ao governo do Presidente Maduro | |
Nascimento | Óscar Alberto Pérez 7 de abril de 1981 Caracas, Venezuela |
Morte | 15 de janeiro de 2018 (36 anos) Caracas, Venezuela |
Residência | La Candelaria |
Sepultamento | East Cemetery |
Nacionalidade | venezuelano |
Cidadania | Venezuela |
Ocupação | investigador de polícia, paraquedista militar, piloto, ator e líder de resistência política |
Empregador(a) | Body of Scientific, Penal and Criminal Investigation |
Religião | cristão protestante |
Causa da morte | traumatismo cranioencefálico provocado por arma de fogo[2] |
Óscar Alberto Pérez (Caracas, 7 de abril de 1981 – Caracas, 15 de janeiro de 2018) foi um ator e policial venezuelano, investigador do Cuerpo de Investigaciones Científicas, Penales y Criminalísticas (CICPC - agência de investigação da Venezuela) e líder de um grupo de resistência política contra Nicolás Maduro. Tornou-se mais conhecido por ter sido o responsável pelo ataque com helicóptero em Caracas durante protestos e a crise constitucional venezuelana de 2017 e pelos últimos minutos de vida transmitidos ao vivo em redes sociais.[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Óscar Alberto Pérez nasceu em 4 de abril de 1981, sendo o filho mais velho de Aminta Rosa Pérez. Seu pai biológico era desconhecido e não há nenhuma fonte confiável que diga quem exatamente foi seu genitor. Pouco se sabe sobre a infância e adolescência de Óscar Pérez, exceto pelo fato de que cresceu em um bairro de classe média em Caracas e estudou em várias escolas públicas e particulares.
Em 1999, casou-se com Danahis Vivas, com quem teve três filhos. Proveniente de uma família católica, o policial acabou por se converter ao evangelicalismo em 2008, e costumava frequentar uma Igreja na capital venezuelana.[4]
Carreira Policial
[editar | editar código-fonte]Óscar começou a trabalhar pelo CICPC em 2000. Durante o período em que esteve na corporação, Óscar Pérez era considerado uma pessoa carismática e admirável pelos seus colegas de trabalho e raramente falava sobre política, embora demonstrasse certa simpatia por Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela, falecido em 2013, simpatia essa que desapareceu logo após o inicio da crise na Venezuela.[carece de fontes]
Em 2012, enquanto participava de uma operação policial em uma favela em Maracaibo, Pérez foi interpelado por uma criança que expressou seu desejo de se tornar um gângster, ter muito dinheiro e lindas mulheres ao seu redor.[5] De acordo com o militar, este episódio o teria indignado muito, propelindo-o a atuar em campanhas humanitárias, de cunho filantrópico. Segundo colegas de trabalho e o diretor de Muerte suspendida, filme no qual Óscar Pérez atuaria em 2015, Óscar era um homem muito dedicado à causas humanitárias.[6]
Carreira como ator
[editar | editar código-fonte]Pérez procurou o diretor cinematográfico Óscar Rivas com a finalidade de que ele dirigisse um filme que pudesse aumentar a moral da polícia venezuelana. O nome desse filme seria Muerte Suspendida (Morte Suspensa) e Óscar interpretaria o papel de personagem principal. O filme foi sucesso de bilheteria na Venezuela: a segunda maior bilheteria no país em 2015. Tendo sido aclamado pela crítica, uma sequência foi anunciada, porém ela nunca chegou a ser produzida em virtude da dificuldade que a produção encontrou em obter o financiamento necessário. A atuação de Óscar foi elogiada e ele chegou a ser sondado para aparecer em outros filmes, porém optou por dedicar-se à sua carreira policial.[6]
Ataque com helicóptero em Caracas em 2017
[editar | editar código-fonte]Durante os protestos de 2017 e a crise constitucional venezuelana de 2017, na tarde de 27 de junho de 2017, um vídeo foi publicado mostrando homens encapuzados portando rifles de assalto em escolta a Óscar Pérez, afirmando que não pertenciam a nenhum partido mas que tratava-se de nacionalistas e patriotas prestes a se rebelarem contra a tirania do governo do PSUV.[7] Horas depois da publicação do vídeo, Pérez foi visto pilotando um helicóptero do CICPC sobre o Supremo Tribunal de Justiça, com um banner na lateral escrito "350 Liberdade", em uma referência ao Artigo 350 da Constituição do país, que afirma que o povo da Venezuela deve renegar qualquer regime, legislação ou autoridade que viole os valores democráticos ou que transgrida os direitos humanos.[8] Ao aproximarem-se do Supremo Tribunal federal, seus ocupantes dispararam tiros e artefatos explosivos contra o prédio governamental.[9][10]
O Presidente Nicolás Maduro veio a público afirmando que o ataque tratava-se de uma rebelião de militares, enquanto os líderes da oposição, por sua vez, disseram que as ações teriam sido encenadas de modo que o chefe do poder executivo do país pudesse justificar uma repressão sobre aqueles que se opõem a seu governo e à Assembleia Constituinte. Mais tarde, entretanto, o ex-militar e ator amador Óscar Pérez emitiu um comunicado através das redes sociais assumindo a autoria do ataque e afirmando que a ausência de vítimas fatais teria sido planejada pelo grupo que executou a ação.[11][12]
Ressurgimento
[editar | editar código-fonte]Após as autoridades venezuelanas terem prendido três cidadãos nas ruas de Caracas que foram acusados de estarem vinculadas à Óscar Pérez, o próprio ex-policial reapareceu em um protesto ocorrido no dia 13 de julho de 2017 na região de Altamira, denunciando as agressões perpetradas por um colectivo para com a Assembleia Nacional e afirmando que o governo bolivariano sabia quem era o responsável pelos ataques. Ele também compartilhou seu apoio ao Referendo Venezuelano de 2017 e declarou que iria continuar seus planos, explicando que a "Hora-H" ocorreria no dia 18 de julho, quando todos os venezuelanos seriam convocados para protestar até que nada mais voltasse a ser como antes, classificando a chefia do poder executivo do país como um "narco-governo".[13]
Em 23 de novembro de 2017 Pérez fez nova aparição em um vídeo na internet. Ele estava sentado ao lado de um homem que criticou a corrupção do governo venezuelano. Ao fim do vídeo, o policial compartilhou umas poucas palavras de encorajamento, clamando por novos protestos por parte do povo venezuelano e menosprezando os generais das forças armadas do país.[14]
Operação no quartel da Guarda Nacional
[editar | editar código-fonte]Em 18 de dezembro, Óscar Pérez comandou uma operação contra um pequeno quartel da Guarda Nacional Venezuelana localizado em Los Teques, no estado de Miranda. A guarnição do quartel foi atacada de surpresa e rendeu-se sem luta. Os militares foram amordaçados e imobilizados pelos comandados de Pérez, que conseguiram roubar 26 fuzis e 3 pistolas automáticas do arsenal local do exército bolivariano de Maduro.[15][16]
Morte
[editar | editar código-fonte]Em 15 de janeiro de 2018, o exército venezuelano e a Guarda Nacional Venezuelana lançaram uma operação para capturar Óscar Pérez, que estava escondido no bairro de El Junquito a oeste de Caracas. Pérez postou um vídeo em que aparece ele e seu grupo, na janela superior da casa em que estavam, tentando persuadir os policiais a não prendê-los. Após essa abordagem inicial, houve um breve confronto entre o grupo de Pérez e as forças do governo venezuelano. Após o embate, Pérez postou um vídeo nas redes sociais em que ele aparece com o rosto ensanguentado após ter sido atingido pelos detritos de uma explosão. Neste momento das gravações, afirmou que estavam dispostos a render-se por conta da inviabilidade de resistência, no entanto, os agentes do Estado venezuelano não cessavam o fogo, em que davam a entender, segundo ele, que estavam interessados de fato em assassiná-los.
Pouco tempo após publicarem sua última gravação através das redes sociais, Pérez e seus demais aliados tiveram seu refúgio atingido por um disparo de RPG-7 que impactou diretamente no sotão da casa em que o grupo se encontrava. O momento do disparo, bem como a explosão subsequente, foi registrada em vídeo pelos próprios policiais venezuelanos. Depois de três horas de tiroteio, Pérez e seis de seus homens (entre eles Daniel Enrique Soto Torres, Abraham Lugo Ramos, Jairo Lugo Ramos, José Alejandro Díaz Pimentel, Abraão Israel Agostini)[17] foram mortos a tiros enquanto outros seis integrantes do grupo entregaram-se e foram presos; a polícia também sofreu baixas, contando com dois policiais mortos e cinco feridos.[18] De acordo com um dos perfis utilizados pelo grupo de Pérez para divulgar suas ações nas redes sociais, um menino de 10 anos e uma mulher grávida supostamente teriam perecido durante a troca de tiros.[19]
No dia seguinte ao confronto, a morte de Pérez e de alguns integrantes de seu bando foi confirmada pelas autoridades venezuelanas. De acordo com a certidão de óbito entregue para a família, Pérez morreu com um disparo recebido na cabeça. A deputada Delsa Solorzano, da oposição venezuelana, afirmou que não apenas a certidão de óbito de Pérez, mas também as de cinco homens dentre os seis que foram abatidos pela polícia trazem como causa da morte o disparo de arma de fogo na região craniana. Para os familiares e para deputada, essa informação indica a hipótese de que Pérez e alguns membros de seu grupo teriam sido vítimas de uma execução extrajudicial. Apesar da morte confirmada de Pérez, o governo venezuelano recusou-se a enviar seu corpo ao México, como pleiteavam sua mãe e irmã, e o ex-militar acabou sendo enterrado em Caracas sem que lhe fosse oferecido um velório.[20][21][22][23][24][25][26]
Repercussão
[editar | editar código-fonte]A morte de Óscar Pérez foi recebida como um ultraje por muitos venezuelanos, resultando em protestos em cidades daquele país além de manifestações na internet por meio das redes sociais. A hashtag "#Oscarperezheroedelpueblo" esteve posicionada nos trending topic do Twitter, com internautas de diferentes partes do mundo saudando Pérez como um herói, ao passo que algumas chegaram ao ponto de compará-lo com outras figuras heroicas latino-americanas, como Simon Bolívar e Túpac Amaru II. Alguns líderes da oposição venezuelana, incluindo María Corina Machado, Antonio Ledezma e Luisa Ortega Díaz, condenaram a sua morte.[27] De acordo com o ex-prefeito de Caracas e líder opositor no exílio, Antonio Ledezma, Óscar Pérez teria sido executado por ordens de Nicolás Maduro e que tais atos seriam somados às queixas protocoladas contra o governo venezuelano no Tribunal de Haia.[28]
A ministra do sistema de serviços penitenciários da Venezuela, Iris Varela, tripudiou da morte de Óscar Pérez através das redes sociais afirmando que o ex-policial teria se acovardado no momento em que se viu encurralado pelos agentes do Estado. Diosdado Cabello, deputado na Assembléia Nacional da Venezuela, classificou Pérez como um terrorista e o acusou de ter precipitado o confronto armado contra os agentes de segurança que foram designados à capturá-lo.[29] Nicolás Maduro parabenizou a conduta da força-tarefa ao longo do episódio, avaliando que teriam conseguido desmantelar um grupo terrorista que, segundo o presidente venezuelano, estaria planejando atentados contra embaixadas naquele país.[30]
Houve também protestos por parte de políticos estrangeiros acerca da operação que culminou com a morte do ex-policial. Durante uma entrevista na televisão, o ex-presidente boliviano e líder da oposição de seu país, Jorge Quiroga, criticou duramente o presidente da Venezuela por conta do episódio. No Uruguai, o Partido Colorado se pronunciou oficialmente lamentando o desfecho da operação policial-militar, repudiando aquilo que tachou como o assassinato de Pérez e outras seis pessoas por parte das forças de segurança do estado venezuelano. Marco Rubio, senador pelo partido Republicano dos Estados Unidos também condenou a operação realizada contra o ex-policial Óscar Pérez e sua equipe. O ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana somou-se aos críticos da operação, enquanto no Brasil, os deputados federais Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro chegaram a publicar um vídeo em homenagem a Óscar e críticas ao governo venezuelano pela operação.[31] Adicionalmente, o Partido Novo protestou contra o que entendeu ter sido um assassinato de Perez e seus companheiros.[32][33][34][35][36]
Organizações de direitos humanos, bem como ativistas da oposição venezuelana passaram a pressionar por uma investigação independente acerca dos fatos ocorridos de forma a averiguar as circunstâncias que culminaram na morte dos dois policiais, do próprio Óscar Pérez e de outros seis integrantes de seu grupo. O Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea) exigiu em comunicado que o governo informe com precisão os fatos que transcorreram naquele episódio. Bispos venezuelanos pedem investigação rápida para averiguação de violações dos direitos humanos.[37][38]
Organizações internacionais
[editar | editar código-fonte]A Anistia Internacional (AI), uma organização não governamental (ONG) que defende os direitos humanos, denunciou em 18 de janeiro de 2018 o que considerou ter sido uma execução ilegal do líder revolucionário Óscar Pérez na Venezuela por forças de segurança do governo. De acordo com a organização, o episódio suscita múltiplos alertas sobre violações graves aos direitos humanos naquele país por parte de seu presidente, Nicolás Maduro, incluindo crimes proscritos no âmbito do direito internacional público. Referindo-se ao uso de armas de guerra durante a operação, a AI afirmou que o emprego de tais artefatos não apenas são projetados para matar os adversários, como também deixam poucas chances de sobrevivência. A ONG pressionou por uma investigação independente sobre a morte de Pérez e seus aliados. Erika Guevara Rosas, diretora da AI para as Américas, repreendeu o governo venezuelano pelo uso de força letal e reiterou a urgência para que o governo garanta que as autoridades civis conduzam uma investigação rápida, imparcial, independente e exaustiva de forma a averiguar se este não teria sido um caso de execução extrajudicial.[39]
A Human Rights Watch comparou o caso de Óscar Pérez na Venezuela com os massacres perpetrados por outras ditaduras latino-americanas. O diretor da organização para a América Latina, José Miguel Vivanco, disse que o que aconteceu em El junquito lembra-lhe o ocorrido durante as ditaduras argentina e chilena, onde muitas vezes notícias sobre confrontos contra terroristas eram de fato execuções extrajudiciais. De acordo com a nota oficial da Human Rights Watch a operação teria causado a morte de cerca de nove pessoas, em que pelo menos cinco dos quais seriam membros do grupo de Pérez, e dois seriam uma mulher grávida e um menino de 10 anos acompanhando o grupo de rebeldes.[24][40]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]- Muerte Suspendida (2015)
Referências
- ↑ «'Rambo', o piloto rebelde, novo mártir dos venezuelanos». Euro News. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2018
- ↑ «Acta de defunción de Óscar Pérez señala que murió de disparo en la cabeza» [Nota de falecimento de Óscar Pérez afirma que ele morreu de um tiro na cabeça]. El Nacional (em espanhol). 19 de janeiro de 2018. Consultado em 20 de janeiro de 2018
- ↑ «Au Venezuela, la mort en direct d'Oscar Pérez» [Na Venezuela, a morte de Óscar Pérez ao vivo]. Le Monde (em francês). 16 de janeiro de 2018. Consultado em 3 de fevereiro de 2018
- ↑ «Actor, buzo y filántropo: la vida del piloto del helicóptero del Cicpc» [Ator, mergulhador e filantropo: a vida do piloto do helicóptero do Cicpc]. El Nacional (em espanhol). 15 de junho de 2017. Consultado em 18 de janeiro de 2018
- ↑ «La película 'Muerte Suspendida' busca impactar a los espectadores venezolanos» [O filme 'Muerte Suspendida' busca impactar os espectadores venezuelanos]. El Diario PANORAMA (em espanhol). 7 de outubro de 2015. Consultado em 18 de janeiro de 2018
- ↑ a b «Director de Muerte Suspendida: Óscar Pérez ayudaba a niños necesitados» [Diretor de Muerte Suspendida: Óscar Pérez ajudava crianças necessitadas]. El Nacional (em espanhol). 30 de junho de 2017. Consultado em 18 de janeiro de 2018
- ↑ «Funcionario del Cicpc se convirtió en protagonista de una película»
- ↑ «Maduro Says Helicopter Fired on Venezuela's Supreme Court» (em inglês)
- ↑ «Militar roba helicóptero y lanza granadas contra sede de TSJ de Venezuela» (em espanhol)
- ↑ «Homem rouba helicóptero e ataca Supremo da Venezuela com granadas»
- ↑ «Reapareció Óscar Pérez, el piloto que atacó el Tribunal Supremo de Venezuela». Infobae (em espanhol). Venezuela. 5 de julho de 2017. Consultado em 23 de maio de 2018
- ↑ «Piloto de helicóptero aparece em vídeo e jura continuar luta contra governo venezuelano». Reuters Brasil. 5 de julho de 2017. Consultado em 23 de maio de 2018
- ↑ «Óscar Pérez apareció en Altamira y envió nuevo mensaje» (em espanhol)
- ↑ «"Estamos en caos": Reaparece Óscar Pérez en un mensaje contra el régimen (+Video) | El Cooperante» (em espanhol)
- ↑ «Óscar Pérez se atribuyó robo de armas a cuartel de la GNB»
- ↑ «Grupo comando se robó 26 fusiles de una comandancia de la GNB en Los Teques»
- ↑ «¿Quiénes son los cinco compañeros muertos junto a Óscar Pérez y mencionados por Reverol?». Efecto Cocuyo. 17 de janeiro de 2018. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- ↑ «Source: Rogue Venezuelan helicopter pilot killed by police». R7. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- ↑ «Polícia venezuelana vigia necrotério onde está corpo de ex-policial rebelado». R7. 17 de janeiro de 2018. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- ↑ «Piloto rebelde Óscar Pérez é enterrado em Caracas, sem aval da família». G1. 21 de janeiro de 2018. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- ↑ «Source: Rogue Venezuelan helicopter pilot killed by police». cnn.com. 15 de janeiro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Muerte de Oscar Perez momento en que lanzan misil». Ru-clip.com. Consultado em 19 de janeiro de 2018
- ↑ EC, Redacción (17 de janeiro de 2018). «YouTube | Guarida de Óscar Pérez fue bombardeada con lanzacohetes RPG-7 [VIDEO]». El Comercio (em espanhol)
- ↑ a b «Venezuela: HRF condena ejecución extrajudicial de Oscar Pérez - HRF.org». HRF.org (em inglês)
- ↑ «Familiares exigem entrega de mortos em operação de captura na Venezuela». O Globo. 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Certidão de óbito aponta que Óscar Pérez morreu com um tiro na cabeça». O Globo. 20 de janeiro de 2018
- ↑ «Quem é o policial e ator Óscar Pérez e o que se sabe da operação contra ele na Venezuela». terra.com.br. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Óscar Pérez foi executado por ordens de Maduro». oantagonista.com. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Piloto rebelde venezuelano morre em operação da polícia, diz CNN». oglobo.globo.com. 15 de janeiro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Maduro dá os parabéns». oantagonista.com. 16 de janeiro de 2018. Consultado em 17 de janeiro de 2018
- ↑ «Assassinato do venezuelano Óscar Pérez». 15 de janeiro de 2018. Consultado em 20 de janeiro de 2018
- ↑ «A Nicolás Maduro le "espera una hamaca caliente en Cuba o en una celda fría en La Haya": expresidente boliviano Jorge Quiroga». NTN24 (em espanhol). Consultado em 19 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2018
- ↑ «Partido Colorado: Indignación y repudio ante el asesinato en Venezuela de Oscar Pérez». 2019.com.uy (em espanhol). 18 de janeiro de 2018
- ↑ 30, NOVO (16 de janeiro de 2018). «Partido Novo 30 - Oficial». @partidonovo30. Consultado em 19 de janeiro de 2018
- ↑ Web, El Nacional (17 de janeiro de 2018). «Marco Rubio: Mataron a alguien que quería entregarse pacíficamente». El Nacional (em espanhol). Consultado em 19 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2018
- ↑ «Acorralado y herido, piloto Óscar Perez denuncia en vivo que régimen de Maduro lo quiere matar». PanAm Post (em espanhol). 15 de janeiro de 2018
- ↑ «Bispos venezuelanos denunciam violações dos direitos humanos». Vatican News. 19 de janeiro de 2018
- ↑ «Venezuela: ONGs e opositores pedem investigação sobre morte de piloto». O Globo. 16 de janeiro de 2018
- ↑ «Anistia Internacional denuncia execução ilegal de rebelde venezuelano». O Globo. 18 de janeiro de 2018
- ↑ «Human Rights Watch comparó el caso Óscar Pérez en Venezuela con las masacres de otras dictaduras latinoamericanas». Infobae (em espanhol)