A Voz do Carnaval
A Voz do Carnaval | |
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Brasil 1933 • p&b • | |
Direção | Adhemar Gonzaga |
Produção | Adhemar Gonzaga Joracy Camargo Alvaro Rodrigues Humberto Mauro |
Elenco | Carmen Miranda Regina Mauro Belmira de Almeida Sônia Veiga Sarah Nobre Lu Marival Irmãos Tapajós Margarida Max Lamartine Babo Almirante Jararaca & Ratinho Jonjoca Castro Barbosa Orquestra da Guarda Velha Henrique Chaves Ferreira Maia Paulo Gonçalves Elza Moreno Paulina Mubarak Armando Louzada Edmundo Maia |
Cinematografia | A. Pereira Castro |
Lançamento | 6 de março de 1933 |
Idioma | português |
A Voz do Carnaval é um semidocumentário de curta-metragem brasileiro de 1933, dirigido por Adhemar Gonzaga e lançado pela produtora Cinédia. Sem cópias preservadas, é considerado um filme perdido.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]É um filme cantado e falado... Com entrecho cômico sobre a recepção oficial do "Rei Momo". Palitos, o célebre cômico meteu-se na pele de Momo. Ei-lo, que vem a bordo do 'Mocanguê'. A Praça Mauá está cheia. Sua majestade desce. O povo do Rio o aclama e o acompanha, pela Avenida afora até a Beira Mar Cassino, onde lhe dão o trono. Ei-lo que foge. Ele quer ver o Carnaval do Rio".[1]
Produção
[editar | editar código-fonte]Este semidocumentário, inspirado numa história de Joracy Camargo e estreado habilmente às vésperas do Carnaval, mostrava os desfiles do corso e as batalhas de confete com os ranchos e os cordões. Usando o sistema de som Movietone, foi o primeiro filme brasileiro a gravar som óptico diretamente das ruas do Rio.[2] As sequências documentais filmadas nas ruas eram intercaladas com cenas filmadas em estúdio, mostrando o célebre comediante Palitos, no papel do Rei Momo.[3] Uma sequência tomada no estúdio da Rádio Mayrink Veiga mostrava a cantora Carmen Miranda, então em sua segunda aparição cinematográfica, cantando "E Bateu-se a Chapa", "Moleque Indigesto" e "Good-Bye".[4]
A Voz do Carnaval foi patrocinado pelo jornal A Noite, e exibido simultaneamente no Cine Odeon do Rio de Janeiro e Belo Horizonte em 6 de março de 1933.[5] E nos cinemas da Companhia Cine Brasil em Juiz de Fora, pela Companhia Central Diversões em Petrópolis, e no Teatro Pedro II. Uma nota publicada na edição da revista Cinearte em 15 de junho de 1933 dizia que o filme estava sendo também exibido em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.[6]
Referências
- ↑ «A Voz do Carnaval - 1933». Cinédia. Consultado em 11 de janeiro de 2014
- ↑ Castro, Ruy em "Carmen - Uma Biografia" - Companhia das Letras, 2005
- ↑ da Costa Garcia, Tânia em "O "it verde e amarelo" de Carmen Miranda (1930 - 1946)", 2004
- ↑ Ramos, Fernão em "História do Cinema Brasileiro" - Arte Editora Ltda, 1987
- ↑ A Noite, 4 de março de 1933, página 2
- ↑ Cinearte, 15 de junho de 1933, página 8