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Diglossa

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Diglossa
D. cyanea em Manizales, Caldas, Colômbia
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Diglossa

Wagler, 1832
Espécie-tipo
Diglossa baritula
Wagler, 1832
Espécies

18, ver texto

Diglossa é um gênero de aves passeriformes pertencente à família Thraupidae, que inclui os tiês, cardeais, sairás e sanhaços. O gênero possui 18 espécies, distribuídas predominantemente pela América do Sul, com duas sendo encontradas na América Central.[1] As espécies do gênero são, comumente, denominadas fura-flores.[2][3]

Foi descrito pela primeira vez em 1832, na América Central, pelo naturalista alemão Johann Georg Wagler, através da descrição de sua espécie-tipo, Diglossa baritula, denominada vernaculamente como fura-flor-canela.[4][5] O nome científico Diglossa deriva do grego antigo δίγλωσσος, "díglōssos", combinando os termos δί, "dí", que significa "duplo"; e γλωσσος, "glōssos", que significa "idioma", ou "língua".[6] O nome faz referência à vocalização das espécies.

Sua denominação popular na língua portuguesa, fura-flor, faz referência aos hábitos alimentares de suas espécies, onde perfuram as flores com seu bico, para acessar o néctar destas, do qual se alimentam.[7][8]

São reconhecidas 18 espécies de fura-flor:[1][2]

Referências

  1. a b Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela, eds (julho de 2020). «Tanagers and allies». IOC World Bird List Version 10.2 (em inglês). International Ornithologists' Union. Consultado em 17 de abril de 2022 
  2. a b Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 318. ISSN 1830-7809. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  3. Pacheco, José Fernando; Silveira, Luís Fábio; Aleixo, Alexandre; Agne, Carlos Eduardo; Bencke, Glayson A.; Bravo, Gustavo A.; Brito, Guilherme R. R.; Cohn-Haft, Mario; Maurício, Giovanni Nachtigall (junho de 2021). «Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee—second edition». Ornithology Research (2): 94–105. ISSN 2662-673X. doi:10.1007/s43388-021-00058-x. Consultado em 29 de agosto de 2022 
  4. Wagler, Johann Georg (1832). «Mittheilungen über einige merkwürdige Thiere». Isis von Oken (em alemão): 275–282 [280–281]. Consultado em 16 de abril de 2022 
  5. Cottrell, G. William; Greenway, James C.; Mayr, Ernst; Paynter, Raymond A.; Peters, James Lee; Traylor, Melvin A.; University, Harvard (1970). Check-list of Birds of the World. 13. Cambridge: Harvard University Press 
  6. Jobling, James A. (2010). Helm Dictionary of Scientific Bird Names. Londres: Christopher Helm. p. 136. ISBN 978-1-4081-2501-4. OCLC 1058460352 
  7. Cuta-Pineda, Jairo Andrés; Arias-Sosa, Luis Alejandro; Pelayo, Roxibell C. (21 de maio de 2021). «The flowerpiercers interactions with a community of high Andean plants». Avian Research (1). 22 páginas. ISSN 2053-7166. doi:10.1186/s40657-021-00256-7. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  8. Field, Daniel J. (18 de fevereiro de 2019). «Bird Evolution: Convergence Fits the Bill». Current Biology (em inglês) (4): R132–R134. ISSN 0960-9822. doi:10.1016/j.cub.2019.01.018. Consultado em 1 de setembro de 2022 

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