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Filipe Lopes Neto

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Filipe Lopes Neto
Retrato do Conselheiro Filipe Lopes Neto, óleo sobre tela de Pedro Américo.
Nascimento 6 de junho de 1814
Recife
Morte 8 de novembro de 1895
Florença
Cidadania Brasil
Progenitores
  • Felipe Lopes Neto
  • Veridiana de Mendonça
Alma mater Faculdade de Direito de Olinda

Universidade de Pisa

Ocupação político e diplomata

Filipe Lopes Neto, primeiro e único barão de Lopes Neto (Recife, 6 de junho de 1814Florença, 8 de novembro de 1895), foi um político e diplomata brasileiro.

Foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário brasileiro, em missão especial, junto ao governo da Bolívia.

Filipe Lopes Neto nasceu na cidade do Recife, em Pernambuco, no dia 6 de junho de 1814, filho de Felipe Lopes Neto e de Veridiana de Mendonça. Iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Direito de Olinda, terminando-os na Universidade de Pisa.[1] Foi eleito deputado geral para a 6ª legislatura (1845-1847)[2]. Foi um membro destacado da Revolução Praieira.[1] Depois de sufocada a revolta foi preso e enviado para a ilha de Fernando de Noronha.[1] Depois de anistiado voltou para o Recife, onde foi eleito deputado geral para a 12ª legislatura (1864). [1]

Foi enviado em missão diplomática à Bolívia, onde firmou o tratado de 27 de março de 1868.[1] Em 1876 foi nomeado presidente da Exposição da Filadélfia.[1] Depois foi diplomata residente no Uruguai e na América do Norte.[1] Foi o representante brasileiro, em 1884, como árbitro nas questões do Chile com as potências estrangeiras, devido à Guerra do Pacífico.[1] Era ministro residente na Itália, quando foi exonerado em 1888.[1]

Agraciado barão, era também dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, comendador da Imperial Ordem da Rosa, além de outras ordens estrangeiras.

De um relacionamento com sua ex-empregada, a Sra. Maria Tabosa, em 1870, nasceu um filho que se chamou Procópio Lopes Tabosa. Mais tarde, no estado do Ceará, Procópio Lopes Tabosa se casou com Firmína Pereira e, em 1890, quase cinco anos antes do falecimento do Barão de Lopes Neto, nasceu seu neto que se chamou Procópio Lopes Filho. Consta ainda que, Procópio Lopes Filho, na idade de adulto, migrou-se para a cidade do Rio de Janeiro e se casou com Dolores Corrèa Dias, filha do fazendeiro Henrique Corrêa Dias da cidade de Vassouras RJ (Antigo Vale do Café ou Cidade dos Barões).[1][3][4]

Referências

  1. a b c d e f g h i j Arquivo Nobiliárquico Brasileiro
  2. «Annaes do Parlamento Brasileiro (RJ) - 1826 a 1873 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  3. «Sfreinobreza.com». www.sfreinobreza.com. Consultado em 24 de setembro de 2021 
  4. <MANTEGAZZA, Paulo em O Elogio da Velhice. 2 ed. Lisboa. Empresa Literária Fluminense. 1925. Versão do italiano de Arlindo Varela.> Dedicou o livro, em 1894, ao LOPES NETTO. (Barão de) Felippe Lopes Netto. Argumentou na dedicação que Lopes Netto (com 80 anos) era prova viva de que a velhice não é doença e nem maldição.
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