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Freikorps

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Uma unidade da Freikorps em Berlim, em 1919

Freikorps eram grupos paramilitares reacionários que surgiram em toda a Alemanha em dezembro de 1918, logo após a derrota do país na Primeira Guerra Mundial.[1] As fileiras eram preenchidas por veteranos inconformados com o retorno à vida civil; havia também alguns que por terem alcançado um alto posto em carreira militar, desejavam continuar a exercer um posto, mesmo que de modo não oficial.[2] O número de membros total chegou a cerca de 250 mil homens e os grupos variavam em status, tamanho, função e orientação política; alguns eram relativamente legais ao serem reconhecidos tanto pelos Aliados, quanto pelo governo alemão.[3]

Pós-Primeira Guerra Mundial

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Freikorps alemães

O significado da palavra tem mudado ao longo do tempo. Depois de 1918, o termo foi usado pelas organizações paramilitares que se espalharam pela Alemanha à medida que os soldados retornavam da derrota na Primeira Guerra Mundial. Eles foram a chave dos Grupos Paramilitares de Weimar ativos durante aquele tempo.[4] Muitos veteranos alemães sentiam-se profundamente isolados da vida civil, e uniram-se a Freikorps em busca de estabilidade em uma estrutura militar. Outros, decepcionados pela repentina, aparentemente inexplicável derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, alistaram-se num esforço de derrotar os levantes comunistas ou obter alguma forma de vingança. Eles receberam considerável apoio de Gustav Noske, o ministro alemão da Defesa, que usou-os para derrotar a Liga Espartaquista com enorme violência, incluindo os assassinatos de Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo em 15 de janeiro de 1919. Eles também foram usados para derrubar a República Soviética da Baviera em 1919.[5]

Membros das Freikorps

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Referências

  1. Alan Axelrod. Encyclopedia of World War II. H W Fowler; 2007. ISBN 978-0-8160-6022-1. p. 363.
  2. Spencer C. Tucker. World War One. ABC-CLIO; 2005. ISBN 978-1-85109-420-2. p. 450.
  3. Ramiro Bujeiro. The German Freikorps 1918-23. Osprey Publishing; 2001. ISBN 978-1-84176-184-8. p. 2–3.
  4. Avner Falk. Islamic Terror: Conscious and Unconscious Motives. ABC-CLIO; 2008. ISBN 978-0-313-35764-0. p. 13–14.
  5. Carlos Caballero Jurado, Ramiro Bujeiro (2001). The German Freikorps 1918-23: 1918-23. [S.l.]: Osprey Publishing. ISBN 1-84176-184-2 
  6. Hoess et al., pg 201
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