Saltar para o conteúdo

Mesa (ginástica)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Salto sobre o cavalo
Mesa (ginástica)
Diego Hypólito executa o salto sobre o cavalo nos
Jogos Pan-americanos de 2007
Olímpico desde 1896 H / 1952 S
Desporto Ginástica artística
Praticado por Ambos os sexos
Masculino Ri Se-Gwang
Coreia do Norte
Feminino Rebeca Andrade
 Brasil
Campeões Mundiais
Stuttgart 2019
Masculino Nikita Nagornyy
 Rússia
Feminino Simone Biles
 Estados Unidos

O cavalo foi um aparelho usado na ginástica artística para a execução dos saltos, mas em 2001, foi substituído pela mesa, também chamada mesa alemã,[1] aparelho levemente inclinado, com 1,2 m de comprimento e 95 cm de largura, proporcionando uma superfície de contacto bem maior para os atletas.

O ginasta deve saltar sobre o aparelho partindo de um trampolim apoiando as mãos sobre a mesa em um movimento acrobático onde são avaliados a altura, a dificuldade de execução e a execução do movimento de chegada ao solo.

O salto é um dos dois eventos que a ginástica artística feminina e masculina têm em comum. A outra é o solo. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros. É o evento mais curto entre todos, e tem igual ponderação aos demais para a obtenção da classificação global do ginasta.

Durante algum tempo, o salto não possuía um aparelho específico. O cavalo com alças ou cavalo com arções fora simplificado e usado nas competições.

O salto faz parte dos Jogos Olímpicos desde a entrada da ginástica artística nessas competições, em 1896 – A primeira Olimpíada da Era Moderna -, tendo como primeiro campeão, o alemão Carl Schuhmann, seguido do suíço Louis Zutter e o também alemão Hermann Weingärtner medalhistas de prata e bronze.

Todos os ginastas que disputam a prova saltam sobre um aparelho ligeiramente inclinado chamado mesa - uma estrutura de metal coberta por uma textura almofadada e elástica (que volta a sua forma original após o impacto).[2]

A mesa é disposta a uma altura de 1,25 m para a competição feminina e a 1,35 m na prova dos homens. A superfície do aparelho possui 120 cm de comprimento e 95 cm de largura. A aproximação à mesa faz-se em uma pista própria para a corrida com 25 m de comprimento.[3]

Em 2001, o aparelho passou por uma grande reestruturação: De uma forma como simplificada a partir do cavalo com alças, passou à forma atual. Essa mudança é decorrente das melhorias que visam a segurança dos praticantes e atletas.

Características da competição

[editar | editar código-fonte]

Tipos de saltos

[editar | editar código-fonte]

Sua sigla, para provas internacionais regulamentadas pela Federação Internacional de Ginástica, é VT.

Os saltos dividem-se em cinco grupos, os mais comuns são os mortais para frente, o Tsukahara e o estilo Yurchenko.[4][5]

  • Para detalhes, vide lista e redação completa em Ligações externas.
A norte-americana Shawn Johnson em prova classificatória - Pequim 2008

Em competições oficiais, como os Jogos Olímpicos e os Campeonatos Mundiais, os ginastas executam dois saltos diferentes nas provas por aparelhos e apenas um salto nas disputas do individual geral e por equipes. A escolha do salto fica a cargo do ginasta e de seu treinador.

A validação do mesmo se dá quando o ginasta o anuncia à banca, é autorizado por um dos juízes e o realiza sem grandes penalidades, como uma queda. O salto, diferentemente dos demais aparelhos, não possui uma avaliação da dificuldade da rotina. Ele possui um valor de salto já determinado no Código de Pontos. De resto, sua avaliação é como os outros eventos.[2]

As fases da disputa estão divididas em cinco:[2]

  • A execução: Esta etapa dá-se quando o ginasta determina sua distância de corrida na esteira de 25m e alcança o trampolim ao pé da mesa para dar impulsão ou iniciar ali sua rotação.
  • O pré-voo: Esta fase se dá imediatamente após o toque do ginasta no trampolim e antes de soltar a mesa. É quando o ginasta sai do trampolim e atinge a mesa de salto.
  • O contacto com a mesa: Esta etapa é a do impulso no aparelho. É onde o ginasta procura maior altura para a precisa realização de seu salto. O ideal é que saia desta fase com angulação mais adequada ao movimento que pretende realizar. Em geral, pontos são descontados caso a angulação não seja a ideal.
  • O pós-voo: Esta é a fase mais importante do evento. É aqui que o ginasta realiza o movimento que anunciou. Esta é a fase que conta mais pontos. Todo o seu posicionamento é avaliado nesta etapa.
  • A chegada: É a fase onde o ginasta faz contato com o solo (colchões que amortecem eventuais quedas e as próprias chegadas). O ideal desta etapa é que o ginasta crave seu movimento, isto é, concluí-lo sem rotação ou desequilíbrio.

Ginastas de destaque

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Infopédia. «mesa | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  2. a b c Van Deusen, Amy. «Everything You Need to Know About Vault» (em inglês). About.com. Consultado em 11 de novembro de 2008 
  3. «Gymnastics Equipaments». DandSportslingua=inglês. Consultado em 9 de fevereiro de 2009 
  4. Seal, Rebecca. «Tales from the vaults» (em inglês). Guardian. Consultado em 9 de fevereiro de 2009 
  5. «ANÁLISE BIOMECÂNICA DO SALTO SOBRE A MESA: RELAÇÃO ENTRE O TIPO DE SALTO E SEUS PARÂMETROS CINEMÁTICOS» (PDF). Unesp. Consultado em 9 de fevereiro de 2009 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Mesa (ginástica)
pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy