Ruby (linguagem de programação)
Ruby | |
---|---|
Paradigma | Multiparadigma |
Surgido em | 1995 (28–29 anos) |
Última versão | 3.3.5 (3 de setembro de 2024[1]) |
Criado por | Yukihiro Matsumoto |
Estilo de tipagem |
|
Principais implementações | |
Influenciada por | |
Influenciou | |
Licença | FreeBSD ou Ruby[4] |
Extensão do arquivo | .rb |
Página oficial | www |
Ruby é uma linguagem de programação interpretada multiparadigma, de tipagem dinâmica e forte, com gerenciamento de memória automático, originalmente planejada e desenvolvida no Japão em 1995, por Yukihiro "Matz" Matsumoto, para ser usada como linguagem de script. Matsumoto queria desenvolver uma linguagem de script que fosse mais poderosa do que Perl, e mais orientada a objetos do que Python.[5] Ruby suporta programação funcional, orientada a objetos, imperativa e reflexiva. Foi inspirada principalmente por Python, Perl, Smalltalk, Eiffel, Ada e Lisp, sendo muito similar em vários aspectos a Python.[6] Ruby está entre as 10 linguagens mais populares, de acordo com uma pesquisa conduzida pela RedMonk desde 2018.[7][8][9][10][11][12]
A implementação 1.8.7 padrão é escrita em C, como uma linguagem de programação de único passe.[13] Não há qualquer especificação da linguagem, assim a implementação original é considerada de fato uma referência. Atualmente, há várias implementações alternativas da linguagem, incluindo YARV, JRuby, Rubinius, IronRuby, MacRuby e HotRuby, cada qual com uma abordagem diferente, com IronRuby,[14] JRuby[15] e MacRuby[16] fornecendo compilação JIT e, JRuby[15] e MacRuby[16] também fornecendo compilação AOT. A partir das séries 1.9 em diante Ruby passou a utilizar por padrão a YARV (Yet Another Ruby VirtualMachine) substituindo a Ruby MRI (Matz's Ruby Interpreter).[17]
História
[editar | editar código-fonte]A linguagem Ruby foi concebida em 24 de fevereiro de 1993 por Yukihiro Matsumoto, que pretendia criar uma nova linguagem que balanceava programação funcional com a programação imperativa.[6] Matsumoto afirmou: "Eu queria uma linguagem de script que fosse mais poderosa do que Perl, e mais orientada a objetos do que Python. É por isso que eu decidi desenvolver minha própria linguagem.".[5]
Após o lançamento do Ruby 1.3 em 1999, iniciou-se a primeira lista de discussão em inglês chamada Ruby-Talk,[18] marcando um interesse crescente na linguagem fora do Japão. Em setembro de 2000, o primeiro livro em inglês, Programming Ruby, foi impresso, sendo mais tarde liberado gratuitamente para o público, ajudando no processo de adoção de Ruby por falantes do inglês.[5]
Por volta de 2005, o interesse pela linguagem Ruby subiu em conjunto com o Ruby on Rails, um framework de aplicações web popular escrito em Ruby. Rails é frequentemente creditada como a aplicação que tornou Ruby "famosa" e a associação é tão forte que ambos são muitas vezes confundidos por programadores que são novos a Ruby.[19]
Até a versão 1.9.2-p290, a linguagem era lançada sob a licença dupla Ruby License / GNU General Public License. A partir da versão 1.9.3-p0, passou a ser lançada sob a licença dupla Ruby License / FreeBSD License (também conhecida como 2-clause BSDL).[4][20] A partir da versão 2.1.0, o projeto passou a utilizar versionamento semântico.[21] Suporte oficial para a versão 1.9.3 foi encerrado em 23 de fevereiro de 2015.[22]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]O nome Ruby foi decidido durante uma sessão de bate-papo online entre Matsumoto e Keiju Ishitsuka em 24 de fevereiro de 1993, antes que qualquer linha de código tivesse sido escrita para a linguagem.[23] Inicialmente foram propostos dois nomes: "Coral" e "Ruby", sendo esse último nome proposto escolhido mais tarde por Matz em um e-mail para Ishitsuka.[24] Matsumoto explicou mais tarde que o motivo de ter escolhido o nome "Ruby" foi porque essa era a pedra zodiacal de um de seus colegas.[25]
Características
[editar | editar código-fonte]Uma série de características foram definidas para atender às propostas do Ruby:
- Todas as variáveis são objetos, onde até os "tipos primitivos" (tais como inteiro, real, entre outros) são classes
- Métodos de geração de código em tempo real, como os "attribute accessors"
- Através do RubyGems, é possível instalar e atualizar bibliotecas com uma linha de comando, de maneira similar ao APT do Debian Linux
- Code blocks (blocos de código) passados como parâmetros para métodos; permite a criação de clausuras
- Mixins, uma forma de emular a herança múltipla
- Tipagem dinâmica, mas forte. Isso significa que todas as variáveis devem ter um tipo (fazer parte de uma classe), mas a classe pode ser alterada dinamicamente
Ruby está disponível para diversas plataformas, como Microsoft Windows, Linux, Solaris e Mac OS X, além de também ser executável em cima da máquina virtual Java (através do JRuby) e da máquina virtual Microsoft .NET (através do IronRuby).
Tipos de dados
[editar | editar código-fonte]Não existem "tipos primitivos" em Ruby; todos os tipos são classes:
- Object é a classe mãe de todas as outras classes em Ruby
- Numeric é uma classe abstrata que representa números
- Integer é uma classe que representa números inteiros
- Fixnum representa números inteiros de precisão fixa
- Bignum representa números inteiros de precisão infinita, dependente apenas da memória disponível
- Float é uma classe que representa números de ponto flutuante (números reais)
- Integer é uma classe que representa números inteiros
- String uma cadeia de caracteres. Pode ser delimitado por apóstrofes (') ou aspas ("). Tudo o que há entre apóstrofes é interpretado literalmente, entre aspas o programador deve se utilizar de símbolos para representar caracteres específicos, como em C. Exemplos: 'azul', "a\nb\nc"
- Symbol é semelhante a uma string, mas dois símbolos iguais possuem o mesmo endereço de memória, sendo assim é ótimo para se utilizar como índice numa Hash. Porém, devido à sua natureza, o coletor de lixo do Ruby não os elimina. É definido com um sinal de dois pontos (:), por exemplo, :nome
- Array são arrays dinâmicos, que podem ser usados para representar matrizes e vetores. É delimitado por colchetes ([]) e cada valor é separado por vírgula. Exemplo: [4, 'azul', :termometro]
- Hash representa um vetor associativo, e, assim como as Arrays, é dinâmica. É delimitada por chaves ({}), e o índice precede o valor com um sinal '=>'. Exemplo: {:controller => 'user', :action => 'index'}. Qualquer objeto pode ser um índice, mas os mais usados são as Strings e os Symbols
- Regexp representa expressões regulares, delimitadas por //. Funciona de forma semelhante a Perl. Exemplo: /a|ae/
- Numeric é uma classe abstrata que representa números
Declaração de variáveis
[editar | editar código-fonte]Um objeto em Ruby é declarado com uma atribuição comum:
class Carro
@@marcas = [ "Ford", "GM", "Fiat", "VW" ]
end
Uma variável local é declarada normalmente. Uma variável de instância é declarada com um "@" no nome. Uma variável de classe é declarada com "@@", e uma variável global é declarada com "$". Variáveis que iniciam com uma letra maiúscula são consideradas constantes.
class A
@@contexto = "classe"
def initialize
@contexto = "instância"
end
def contexto
@contexto
end
def A.contexto
@@contexto
end
end
a = A.new
a.contexto # >> "instância"
A.contexto # >> "classe"
Exemplos de código
[editar | editar código-fonte]Programa Olá Mundo
[editar | editar código-fonte]puts "Olá, Mundo!"
Algoritmo de Trabb Pardo-Knuth
[editar | editar código-fonte]def f(t)
Math.sqrt(t.abs) + 5 * t ** 3
end
a = Array.new(11) { gets.to_f }
a.each_with_index.reverse_each do |t, i|
y = f(t)
puts y > 400 ? "#{i} TOO LARGE" : "#{i} #{y}"
end
Strings
[editar | editar código-fonte]Há uma variedade de métodos para definir strings em Ruby. As definições a seguir são equivalentes e suportam interpolação:
a = "\nIsto é uma string de aspas duplas\n"
a = %Q{\nIsto é uma string de aspas duplas\n}
a = %{\nIsto é uma string de aspas duplas\n}
a = %/\nIsto é uma string de aspas duplas\n/
a = <<BLOCO
Isto é uma string de aspas duplas
BLOCO
O código a seguir define duas strings "cruas" que são equivalentes:
a = 'Isto é uma string de aspas simples'
a = %q{Isto é uma string de aspas simples}
Coleções
[editar | editar código-fonte]Array
[editar | editar código-fonte]a = [1, 'oi', 3.14, 1, 2, [4, 5]]
a[2] # => 3.14
a.reverse # => [[4, 5], 2, 1, 3.14, 'oi', 1]
a.flatten.uniq # => [1, 'oi', 3.14, 2, 4, 5]
a.push(23) # a = [1, 'oi', 3.14, 1, 2, [4, 5], 23]
a << 22 # a = [1, 'oi', 3.14, 1, 2, [4, 5], 23, 22]
Hash
[editar | editar código-fonte]hash = {'água' => 'molhada', 'fogo' => 'quente'}
puts hash['fogo'] # "quente"
hash.each_pair do |chave, valor|
puts "#{chave} é #{valor}"
end
# Imprime:
# água é molhada
# fogo é quente
hash.delete_if {|chave, valor| chave == 'água'} # Apaga 'água' => 'molhada'
Blocos e iteradores
[editar | editar código-fonte]Blocos de código (ou code blocks) são trechos de código que são passados como parâmetros para métodos. Blocos são extremamente usados em Ruby.
class Paises
@paises = ["Argentina", "Brasil", "Paraguai", "Uruguai"]
def self.each
for pais in @paises
yield pais
end
end
end
Paises.each do |pais|
puts "Olá, #{pais}!"
end
Iterando em arrays usando blocos:
array = [1, 'oi', 3.14]
array.each do |item|
puts item
end
# => 1
# => 'oi'
# => 3.14
# Equivalente, usando chaves:
array.each { |item|
puts item
}
# => 1
# => 'oi'
# => 3.14
Em Ruby, a estrutura de repetição for é apenas açúcar sintático para acessar o método each, existente em iteratores.
array = [1, 'oi', 3.14]
for item in array
puts item
end
# => 1
# => 'oi'
# => 3.14
Blocos funcionam com muitos métodos padrão; no exemplo a seguir, o uso de blocos com arquivos:
File.open('arquivo.txt', 'w') do |arquivo|
for i in (1..3) do
arquivo.puts 'Olá, Mundo!'
end
end # O arquivo é fechado automaticamente aqui
File.readlines('arquivo.txt').each do |linha|
puts linha
end
# => Olá, Mundo!
# => Olá, Mundo!
# => Olá, Mundo!
Criando uma função anônima:
proc {|arg| print arg}
Proc.new {|arg| print arg}
lambda {|arg| print arg}
Classes
[editar | editar código-fonte]O código a seguir define uma classe chamada Pessoa. Além de initialize, o construtor para criar novos objetos, essa classe tem dois métodos: um que sobre-escreve o operador de comparação >
(maior), e sobre-escreve o método to_s
(assim o comando puts
pode formatar a saída). Aqui attr_reader
é um exemplo de metaprogramação em Ruby: attr_reader
define o método getter, attr_writer
define o método setter, e attr_accessor
define ambos. Em Ruby, todos os atributos são privados e todos os métodos públicos, por padrão. Ruby permite definir opcionalmente o tipo de acesso usando três palavras-chave: public (público), private (privado) e protected (protegido). Ruby não suporta sobrecarga de métodos, mas suporta argumentos padrão, que podem ser utilizados para o mesmo fim. Também, o último comando em um método é considerado o seu valor de retorno, permitindo a omissão de um explícito return
.
class Pessoa
attr_reader :nome, :idade
def initialize(nome = "Desconhecido", idade)
@nome, @idade = nome, idade
end
def >(pessoa)
idade > pessoa.idade ? true : false
end
def to_s # Método usado pelo método puts() para formatar a saída
"#{@nome} (#{@idade} anos)"
end
end
pessoas = [
Pessoa.new("Ricardo", 19),
Pessoa.new(idade = 25)
]
puts pessoas[0]
puts pessoas[1]
puts pessoas[0] > pessoas[1] # O mesmo que: pessoas[0].>(pessoas[1])
O código acima irá imprimir:
Ricardo (19 anos) Desconhecido (25 anos) false
Classes abertas
[editar | editar código-fonte]Em Ruby, as classes nunca são fechadas: você pode sempre adicionar novos métodos a uma classe. Isso se aplica tanto para classes criadas por você, quanto para as classes padrão. Um exemplo simples de adição de um novo método a classe padrão String:
class String
def iniciais
ini = String.new
for nome in self.split do
ini += nome[0]
end
return ini
end
end
puts "Ricardo Silva Veloso".iniciais # Imprime RSV
Herança
[editar | editar código-fonte]Ruby não suporta herança múltipla. Ao invés disso, Ruby usa Mixins para emular herança múltipla:
class Pessoa < Mamifero # Herança de Mamifero
include Humano # Emulando herança múltipla
end
No exemplo acima, "Humano" é um módulo (module).
Modules
[editar | editar código-fonte]Além das classes normais, Ruby possui os "Modules", que são classes de classes, permitindo espaço de nomes:
module Humano
class Classe1
def info
"#{self.class} (\##{self.object_id}): #{self.to_s}"
end
end
end
Tratamento de exceções
[editar | editar código-fonte]Como a maioria das linguagens modernas, Ruby também possui suporte para tratamento de exceção. As palavras-chave para isto são "begin", "rescue" e "ensure". "Begin" inicia um trecho que pode cair em alguma exceção (opcional), "Rescue" determina o comportamento em caso de uma exceção específica ou não e, "Ensure" é o código que será executado independente de ter havido exceção ou não.
begin
# Faça algo
rescue
# Trata alguma exceção
else
# Faça isto se nenhuma exceção for lançada
ensure
# Faça isto se alguma ou nenhuma exceção for lançada
end
Ruby para administradores de sistemas
[editar | editar código-fonte]A maioria dos administradores de sistemas Unix utilizam Perl ou shell script como ferramenta para resolver os problemas. Mas é possível usar Ruby ou Python para os mesmos fins. O script abaixo verifica se serviços Web na porta 80 estão acessíveis.
require "net/http"
File.open("/etc/hosts").each_line do | host |
conn = Net::HTTP.new(host.chomp, 80)
response, content = conn.get("/")
if response.code.to_i >= 400
# Aqui vai a rotina pra enviar e-mail...
end
end
Repositórios e bibliotecas
[editar | editar código-fonte]Ruby possui repositórios de bibliotecas disponíveis em sites como Ruby Forge e The Ruby Toolbox; um bastante popular, Ruby Application Archive (RAA), foi descontinuado em agosto de 2013.[26] Existe, ainda, uma ferramenta de instalação de bibliotecas, chamada RubyGems, semelhante aos gerenciadores de pacotes do Linux, como o APT.
Muitos projetos foram movidos para o GitHub, focado em Git, que tinha suporte nativo ao empacotamento do RubyGems. Porém, esse serviço de empacotamento foi descontinuado, em prol de Jeweler e Gemcutter.[27]
O projeto mais famoso desenvolvido em Ruby é o meta-framework Ruby on Rails.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Ruby 3.3.5 Released» (em inglês). www.ruby-lang.org. 3 de setembro de 2024. Consultado em 28 de outubro de 2024
- ↑ «The Crystal Programming Language». crystal-lang.org (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2020
- ↑ «Intro - D Programming Language 1.0 - Digital Mars». Digital Mars. Consultado em 21 de outubro de 2014.
D is a systems programming language. Its focus is on combining the power and high performance of C and C++ with the programmer productivity of modern languages like Ruby and Python.
- ↑ a b Yukihiro Matsumoto (31 de outubro de 2011). «License» (em inglês). www.ruby-lang.org. Consultado em 19 de novembro de 2011
- ↑ a b c «An Interview with the Creator of Ruby» (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2010
- ↑ a b «About Ruby» (em inglês). ruby-lang.org. Consultado em 22 de maio de 2010
- ↑ O'Grady, Stephen (7 de março de 2018). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2018» (em inglês). RedMonk. Consultado em 13 de março de 2018
- ↑ O'Grady, Stephen (20 de março de 2019). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2019» (em inglês). RedMonk. Consultado em 9 de julho de 2019
- ↑ O'Grady, Stephen (28 de fevereiro de 2020). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2020» (em inglês). RedMonk. Consultado em 21 de julho de 2020
- ↑ O'Grady, Stephen (1 de março de 2021). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2021» (em inglês). RedMonk. Consultado em 7 de março de 2021
- ↑ O'Grady, Stephen (28 de março de 2022). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2022» (em inglês). RedMonk. Consultado em 27 de junho de 2022
- ↑ O'Grady, Stephen (16 de maio de 2023). «The RedMonk Programming Language Rankings: January 2023» (em inglês). RedMonk. Consultado em 20 de julho de 2023
- ↑ «Why Rubinius Matters to Ruby's Future» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2010
- ↑ «IronRuby Unleashed: An Interview with Shay Friedman» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2010
- ↑ a b «JRuby Compiler» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2010. Arquivado do original em 8 de março de 2010
- ↑ a b «The MacRuby Blog» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2010. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2012
- ↑ «Yarv» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2010. Arquivado do original em 20 de novembro de 2012
- ↑ «Mailing Lists» (em inglês). ruby-lang.org. Consultado em 6 de julho de 2010
- ↑ «Web Development: Ruby on Rails» (em inglês). Consultado em 3 de junho de 2010
- ↑ Yukihiro Matsumoto (31 de outubro de 2011). «1.9.3.0 NEWS» (em inglês). www.ruby-lang.org. Consultado em 19 de novembro de 2011
- ↑ «Semantic Versioning starting with Ruby 2.1.0» (em inglês). www.ruby-lang.org. 21 de dezembro de 2013. Consultado em 14 de janeiro de 2014
- ↑ «Support for Ruby version 1.9.3 will end on February 23, 2015» (em inglês). www.ruby-lang.org. 10 de janeiro de 2014. Consultado em 14 de janeiro de 2014
- ↑ «History of Ruby» (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2010
- ↑ «"The decisive moment of the language name Ruby" - Email from Hiroshi Sugihara to ruby-talk» (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2010
- ↑ «"Re: the name of Ruby?" - Email from Yukihiro Matsumoto to ruby-talk» (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2010
- ↑ «We retire raa.ruby-lang.org» (em inglês). 8 de agosto de 2013. Consultado em 8 de outubro de 2013
- ↑ «Gem Building is Defunct» (em inglês). 8 de outubro de 2009. Consultado em 15 de julho de 2010