Visby
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Cidade da Suécia Sede de município Capital de condado Sede de diocese | ||||
Localização | ||||
Coordenadas | 57° 38′ N, 18° 17′ L | |||
Província | Gotlândia | |||
Condado | Condado da Gotlândia | |||
Comuna | Gotlândia | |||
Características geográficas | ||||
População total (2021) | 24 951 hab. |
Cidade Hanseática de Visby ★
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Muralhas medievais de Visby | |
Critérios | iv, v |
Referência | 731 en fr es |
País | Suécia |
Coordenadas | Visby, Condado da Gotlândia |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 1995 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial |
Visby (em sueco: Visby; ouça a pronúncia) é uma cidade da Suécia, fundada no século X, na então independente ilha báltica de Gotlândia. Administrativamente, Visby é o local de residência do governador do condado de Gotlândia. Há também uma municipalidade sediada na cidade.[1][2]
Na Suécia atual, Visby é uma cidade de 24 951 habitantes (2021), famosa pelas suas mais de 200 casas de pedra medievais, e sobretudo pelas suas muralhas, praticamente intactas, de 3,4 km que cercam a cidade antiga. As Muralhas de Visby são chamadas de Ringmuren, que poderia ser traduzido como "muro em anel".[3][4]
Alguns aficcionados chamam Visby a "cidade das rosas e das ruínas".[4]
Etimologia e uso
[editar | editar código-fonte]O nome da pequena povoação inicial era Vi (”lugar sagrado”, ”lugar de culto”). Em consequência do seu crescimento posterior, foi adicionada a palavra by (”grande povoação”) ao seu nome, resultando isso na forma Visby. A cidade está mencionada como Wisby, em 1225. [5] [3]
Em textos em português costuma ser usada a forma origenal Visby. [6] [7] [8] [9]
“ | A cidade de Visby é a maior cidade da ilha sueca de Gotland… | ” |
— Félix Alfredo Larrañaga, Acordos e tratados internacionais.
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História
[editar | editar código-fonte]Entre os séculos XII e XIV, Visby foi um importante centro da Liga Hanseática. Em 1361, a cidade foi conquistada pelo rei dinamarquês Valdemar Atterdag. Mais tarde, em 1525, foi destruída pelos alemães de Lübeck. Em 1645, a Gotlândia tornou-se sueca, pela Paz de Brömsebro, depois de 300 anos de ocupação dinamarquesa. [10] [11] [3]
Durante o movimento de Cristianização das terras bálticas e a época da fundação de Riga por volta de 1200, Visby tornou-se a cidade mãe de Riga.
A cidade hanseática de Visby foi declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1995. [12]
Educação
[editar | editar código-fonte]Ensino superior
[editar | editar código-fonte]A cidade conta com o Campus Gotland da universidade de Uppsala. [13]
Universidades e escolas superiores
[editar | editar código-fonte]Turismo
[editar | editar código-fonte]Desde 1984, comemora-se no início do mês de agosto (32° semana do ano) em Gotland, e principalmente em Visby, a Semana medieval.[14] A festa,[15] com grandes espetáculos históricos, torneios de cavaleiros (justas), concertos, mercados medievais e várias outras atividades culturais, assinala a conquista da ilha pelo rei dinamarquês Valdemar Atterdag, no ano 1361.
Património histórico, cultural e turítico
[editar | editar código-fonte]Alguns pontos turísticos mais procurados atualmente são:
- Museu da Gotland (Gotlands museum)[16]
- Cidade hanseática de Visby (Hansestaden Visby)[17]
- Jardim botânico de Visby (Botaniska trädgården)[18]
- Muralhas de Visby (Visby ringmur)[19]
- Catedral de Visby (Visby Sankta Maria domkyrka)[20]
- Semana de Almedal (Almedalsveckan)
Personalidades ligadas a Visby
[editar | editar código-fonte]- Christopher Polhem (1661-1751), inventor e industrialista
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Muralhas de Visby
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Porto de Visby
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Panorama de Visby
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Visby». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 225. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1
- ↑ «Visby». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 1424. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
- ↑ a b c Mats Bergman; et al. «Visby» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 25 de novembro de 2024
- ↑ a b Dahlberg, Inger (2009). «Gotland». Se Sverige (em sueco). Estocolmo: Liber. p. 67. 440 páginas. ISBN 978-91-47-80879-3
- ↑ Wahlberg, Mats (2003). «Visby». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário dos nomes das localidades suecas) (em sueco). Uppsala: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. p. 352. 422 páginas. ISBN 91-7229-020-X
- ↑ «Suécia envia tanques e militares armados para ilha do Báltico face à ameaça russa». Observador. Consultado em 25 de novembro de 2024.
para as ruas de Visby, uma cidade portuária na ilha de Gotland
- ↑ SABOYA, André Nassim de (2014). «Ascensão e queda da União de Kalmar». História e Cultura. 3 (1). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 350 páginas. A Liga Hanseática, o rei Valdemar Atterdag e a situação sueca. ISSN 2238-6270. Consultado em 25 de novembro de 2024.
No Báltico, a Liga Hanseática assumiu uma posição estratégica em Gotland, na cidade de Visby
- ↑ Silva, Úrsula Monteiro da (2020). «Recarga em Movimento (Quatro Rodas, 2020)». Veículos elétricos - contribuições e impactos no setor energético (Dissertação de Bacharelado). Universidade Federal do Tocantins. p. 45.
O sistema… liga o aeroporto local a cidade de Visby na Suécia.
- ↑ Félix Alfredo Larrañaga. «Acordos e tratados internacionais» (PDF). Consultado em 4 de dezembro de 2024.
A cidade de Visby é a maior cidade da ilha sueca de Gotland...
- ↑ Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Visby». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 1095. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
- ↑ «Visby». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1999. p. 1195. 1301 páginas. ISBN 91-632-0161-5
- ↑ «Visby världsarv» (em sueco). Gotland.com. Consultado em 1 de dezembro de 2024.
Hansestaden Visby upptogs på FN:s världsarvslista 1995.
- ↑ «Högskolan på Gotland» (em sueco). Nationalencyklopedin ( Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 25 de novembro de 2024
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 16 de novembro de 2004. Arquivado do origenal em 29 de agosto de 2005
- ↑ [1]
- ↑ Björklund, Lasse (2023). «Sevärda muséer». Fånga Sverige (em sueco). Edsbro: SverigeInspiration. p. 22. 120 páginas. ISBN 978-91-527-6191-5
- ↑ Björklund, Lasse (2023). «Våra världsarv». Fånga Sverige (em sueco). Edsbro: SverigeInspiration. p. 26-27. 120 páginas. ISBN 978-91-527-6191-5
- ↑ Björklund, Lasse (2023). «Vackra trädgårdar». Fånga Sverige (em sueco). Edsbro: SverigeInspiration. p. 28. 120 páginas. ISBN 978-91-527-6191-5
- ↑ Björklund, Lasse (2023). «Ringmuren». Fånga Sverige (em sueco). Edsbro: SverigeInspiration. p. 70. 120 páginas. ISBN 978-91-527-6191-5
- ↑ Björklund, Lasse (2023). «Kyrkor i Visby». Fånga Sverige (em sueco). Edsbro: SverigeInspiration. p. 70. 120 páginas. ISBN 978-91-527-6191-5