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Aula 11 - O Teorema Chinês Dos Restos

1) A aula apresenta o Teorema Chinês dos Restos, que garante a existência e unicidade de soluções para sistemas de congruências com módulos primos entre si. 2) Vários exemplos ilustram como aplicar o teorema para resolver sistemas de congruências e encontrar soluções únicas módulo o produto dos módulos. 3) O teorema pode ser usado para provar a existência de sequências arbitrariamente longas de números naturais consecutivos cada um divisível por uma potência de um número natural.

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1) A aula apresenta o Teorema Chinês dos Restos, que garante a existência e unicidade de soluções para sistemas de congruências com módulos primos entre si. 2) Vários exemplos ilustram como aplicar o teorema para resolver sistemas de congruências e encontrar soluções únicas módulo o produto dos módulos. 3) O teorema pode ser usado para provar a existência de sequências arbitrariamente longas de números naturais consecutivos cada um divisível por uma potência de um número natural.

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Polos Olmpicos de Treinamento

Curso de Teoria dos Nmeros - Nvel 2


Prof. Samuel Feitosa

Aula

11

O Teorema Chin es dos Restos


Iremos estudar um antigo teorema descoberto pelos chineses no in cio s eculo XIII . Comecemos recordando um lema da aula 06: Lema 1. Se mdc(a, m) = 1, ent ao existe um inteiro x tal que: ax 1 (mod m). Tal inteiro eu nico m odulo m. Se mdc(a, m) > 1, n ao existe x satisfazendo tal equa ca o. Demonstra ca o. Pelo teorema de Bachet-B ezout, existem inteiros x e y tais que ax + my = 1. Analisando essa congru encia m odulo m, obtemos ax 1 (mod m). Se y e outro inteiro que satisfaz a mesma congru encia, temos ax ay (mod m). Pelo primeiro lema, x y (mod m). Se d = mdc(a, m) > 1, n ao podemos ter d | m e m | ax 1 pois d ax 1. Exemplo 2. Encontre x inteiro tal que: x 1 x 2 (mod 11); (mod 7).

A primeira congru encia nos diz que x = 11k + 1 para algum k Z. Sejam q e r o quociente e o resto da divis ao de k por 7, respectivamente. Assim, k = 7q + r e x = 77q + 11r + 1. Para x satisfazer a segunda congru encia, devemos encontrar r {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6} tal que 11r + 1 2 (mod 7), ou seja, 4r 1 (mod 7). Como o inverso de 4 (mod 7) e 2, obtemos r = 2 e x = 77q + 23. Veja que para qualquer q inteiro, tal x e solu c ao do sistema de congru encias. Exemplo 3. Encontre x inteiro tal que: x 1 (mod 11) x 2 (mod 7) x 4 (mod 5)

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Pelo exemplo anterior, para x satisfazer as duas primeiras equa c oes, devemos ter x = 77q +23. Dividindo q por 5, obtemos q = 5l + s com 0 s < 5. Da , x = 385l +77s +23. Para satisfazer a u ltima congru encia, devemos ter 77s + 23 4 (mod 5), ou seja, 2s 1 (mod 5). Como 3 e o inverso de 2 (mod 5), s = 3 e consequentemente x = 385l + 254. Perceba que nos dois exemplos anteriores, o problema foi reduzido ` a encontrarmos o inverso de um inteiro. No u ltimo exemplo, a solu c ao geral possui a forma: x = 11 7 5l +231+22+1. Essencialmente, o trabalho de encontrar esses inversos foi poss vel pois os inteiros 5, 7 e 11 s ao primos entre si dois a dois. Veremos agora um mecanismo levemente diferente para resolver tais sistemas equa c oes. Teorema 4. (Teorema Chin es dos Restos) Sejam m1 , m2 , . . . , mr , inteiros positivos primos entre si, dois a dois, e sejam a1 , a2 , . . . , ar ; r inteiros quaisquer. Ent ao, o sistema de congu encias: x a1 x a2 . . . x ar (mod m1 ) (mod m2 )

(mod mr )

admite uma solu ca o x. Al em disso, as solu co es s ao u nicas m odulo m = m1 m2 . . . mr . Demonstra ca o. Escrevendo m mdc m mj m , mj mj = m1 m2 . . . mr , vemos que m e um inteiro e mj

= 1. Ent ao, pelo lema inicial, para cada j , existe um inteiro bj tal que m mj bj 0 (mod mi ) para i = j . Denamos

bj 1 (mod mj ). Claramente x0 =

m m m b1 a1 + b2 a 2 + . . . + br a r m1 m2 mr

m bj aj ai (mod mi ). Logo, x0 e uma solu c ao do mi nosso sistema. Se x0 e x1 tamb em o s ao, podemos escrever x0 x1 (mod mi ) para cada i. Como mdc(mi , mj ) = 1, para i = j , pbtemos x0 x1 (mod m). Consideremos x0 m odulo mi : x0 Observa c ao 5. Se cada uma das equa co es do sistema anterior fosse do tipo bi x ai (mod m)i , com mdc(bi , m) = 1, ainda poder amos us a-lo. Bastaria reescrever e o inverso de bi (mod m)i . bi x ai (mod m)i como x bi ai (mod m)i , onde bi Exemplo 6. Encontre o menor inteiro positivo x tal que x 5 (mod 7), x 7 (mod 11) e x 3 (mod 13). Usando o teorema anterior com m1 = 5, m2 = 7, m3 = 11, a1 = 5, a2 = 7 e a3 = 3 podemos achar x 887 (mod 1001) = 7.11.13. Como a solu c ao e u nica m odulo m, isso signica que, dentre os n umeros 1, 2, , 1001 a menor solu c ao positiva e 887. 2

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Exemplo 7. (OBM 2009) Sejam m e n dois inteiros positivos primos entre si. O Teorema Chin es dos Restos arma que, dados inteiros i e j com 0 i < m e o j < n, existe exatamente um inteiro a, com 0 a < mn, tal que o resto da divis ao de a por m e igual a i e o resto da divis ao de a por n e igual a j . Por exemplo, para m = 3 e n = 7, temos que 19 eou nico n umero que deixa restos 1 e 5 quando dividido por 3 e 7, respectivamente. Assim, na tabela a seguir, cada n umero de 0 a 20 aparecer a exatamente uma vez. 0 0 1 2 1 A E 2 3 C F 4 5 B 6 D

Qual a soma dos n umeros das casas com as letras A, B, C, D, E e F ? Usando o teorema chin es dos restos, podemos encontrar A = 15, B = 12, C = 10, D = 13, E = 8 e F = 11. Assim, A + B + C + D + E + F = 69. Exemplo 8. (Est onia 2000) Determine todos os restos poss veis da divis ao do quadrado de um n umero primo com 120 por 120. Seja n tal que mdc(n, 120) = 1. Como 120 = 3 5 8, temos que n 0 (mod 3), (mod 5) (mod 2). Da , n2 1 (mod 3), n2 1 (mod 8) e n2 1 ou 4 (mod 5). Sendo assim, n2 satisfaz o sistema: x 1 (mod 3) x 1 (mod 8) x 1 (mod 5)

cujas solu c oes s ao x 1 (mod 120) e x 49 (mod 120). Aconselhamos ao leitor a resolu c ao de alguns exemplos num ericos at e adquirir pr atica com o algoritmo usado para encontrar x0 . Provamos, no teorema passado, que todas as solu c oes daquele sistema de congru encias s ao os termos de uma P.A de raz ao m. Geralmente usaremos aquele teorema apenas para garantir que um sistema de congru encias admite uma solu c ao. Os pr oximos exemplos podem deixar isso mais claro. Exemplo 9. Para cada n umero natural n, existe uma sequ encia arbitrariamente longa de n umeros natu rais consecutivos, cada um deles sendo divis vel por uma s- esima pot encia de um n umero natural maior que 1. Demonstra ca o. Dado m N, considere o conjunto {p1 , p2 , . . . , pm } de primos distintos. s Como mdc(ps ao pelo teorema 3, existe x tal que x i (mod ps i , pj ) = 1, ent i ) para i = 1, 2, . . . m. Cada um dos n umeros do conjunto {x + 1, x + 2, . . . , x + m} e divis vel por um n umero da forma ps i.

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Exemplo 10. (USAMO 1986) (a) Existem 14 inteiros positivos consecutivos tais que, cada um e divis vel por um ou mais primos p do intervalo 2 p 11? (b) Existem 21 inteiros positivos consecutivos tais que, cada um e divis vel por um ou mais primos p do intervalo 2 p 13? Demonstra ca o. (a) N ao. Suponha que existam tais inteiros. Da nossa lista de 14 inteiros consecutivos, 7 s ao n umeros pares. Vamos observar os mpares: a, a + 2, a + 4, a + 6, a + 8, a + 10 e a + 12. Podemos ter no m aximo tr es deles divis veis por 3, dois por 5, um por 7 e um por 11. Veja que 3 + 2 + 1 + 1 = 7. Pelo Princ pio da Casa dos Pombos, cada um desses mpares e divis vel por exatamente um primo do conjunto {3, 5, 7, 11}. Al em disso, note que os m ultiplos de 3 s o podem ser {a, a + 6, a + 12}. Dois dos n umeros restantes em (a + 2, a + 4, a + 8, e a + 10) s ao divis veis por 5. Mas isso e imposs vel. (b) Sim. Como os n umeros {210, 11, 13} s ao primos entre si, dois a dois, pelo teorema 3 existe um inteiro positivo n > 10 tal que: n 0( mod 210 = 2 3 5 7) n 1( mod 11) n 1( mod 13) Veja que o conjunto {n 10, n 9, . . . , n + 9, n + 10} satisfaz as condi c oes do item (b). Exemplo 11. Sejam a e b inteiros positivos tais que, para qualquer n natural, an + n | bn + n. Prove que a = b. Seja p um primo maior que a e b. Ent ao mdc(p, a) = mdc(p, b) = 1. Como mdc(p, p 1) = 1, existe um inteiro positivo n tal que n 1 (mod p 1) e n a (mod p). Pelo teorema de Fermat, an + n 0 (mod ) e bn + n b a (mod p). Assim, p | |b a|. Como |b a| < p, segue que |b a| = 0 e a = b. Exemplo 12. (Olimp ada N ordica 1998) (a) Para quais inteiros positivos n existe um sequ encia x1 , x2 , . . . , xn contendo cada um dos inteiros 1, 2, . . . , n exatamente uma vez, e tal que k divide x1 + x2 + + xk para k = 1, 2, , n? (b) Existe uma sequ encia innita x1 , x2 , . . . contendo todo inteiro positivo exatamente uma vez, e tal que para cada inteiro positivo k, k divide x1 + x2 + + xk ? a) Suponha que n e um inteiro que satisfaz o enunciado. Naturalmente n divide a soma: x1 + x2 + . . . xn = Da , n(n + 1) . 2

n+1 n+1 e um inteiro e n deve ser mpar. Seja m = . Usando que 2 2 (n 1) | x1 + x2 + . . . xn1 = mn xn ,

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temos xn m (mod n 1) se n 3 e, consequentemente, xn = m. Repetindo a mesma an alise para n 2 no lugar de n 1, obtemos xn1 = m para n 5. Como n ao podem existir dois termos iguais, temos um absurdo. Analisando os casos quando n 4, encontramos n = 1 e n = 3 como u nicas solu c oes. b) Iremos construir a sequ encia indutivamente. Suponha que j a tenhamos denido os termos x1 , x2 , . . . , xn satisfazendo a condi c ao k | x1 + x2 . . . xk para todo k n. Seja m o menor inteiro positivo que ainda n ao apareceu na sequ encia. Pelo Teorema Chin es dos Restos, existe x tal que x (x1 + x2 + . . . + xn ) (mod n +1) e x (x1 + x2 + . . . + xn ) m (mod n +2). Escolha l, inteiro positivo, tal que l > x1 , x2 , . . . , xn , m e l x (mod (n +1)(n +2)). Dena xn+1 = l e xn+2 = m. Veja que a condi c ao k | x1 + x2 . . . xk agora e verdadeira para todo k n + 2. Para o in cio, basta denir x1 = 1. Exemplo 13. (Olimp ada de S ao Petesburgo 1990) Dado um polin omio F (x) com coecientes inteiros, tal que, para cada inteiro n, o valor de F (n) e divis vel por pelo menos um dos inteiros a1 , a2 , , am . Prove que podemos encontrar um ndice k tal que F (n) e divis vel por ak para cada inteiro positivo n. Demonstra ca o. Suponha que n ao exista tal ndice. Para cada ndice k (k = 1, 2, . . . , m), existe um inteiro xk tal que F (xk ) n ao e divis vel por ak . Assim, existem n umeros k ao n umeros primos), tais que dk divide ak mas n ao divide F (xk ). Se dk = pk (onde pk s existem pot encias do mesmo primo entre esses n umeros, podemos apagar aquelas repetidas deixando apenas uma que tem expoente m nimo. Caso F (x) n ao seja divis vel por uma pot encia apagada, n ao ser a pela pot encia que tem expoente m nimo. Essas dele c oes garatem que nossa nova cole c ao d1 , d2 , . . . , dj de pot encias de primos contenham apenas inteiros primos entre si, dois a dois. Pelo teorema chin es dos restos, exite um inteiro N tal que N xk (mod d)k , para k {1, 2, . . . , j }. Suponhamos que dk | F (N ). Sabemos que x y | F (x) F (y ) e consequentemente N xk | F (N ) F (xk ). Como dk | N xk , devemos ter dk | F (xk ). Uma contradi c ao! Logo, F (N ) n ao e divis vel por nenhum dk e isso contradiz a hip otese sobre os ai .

Problemas Propostos
Problema 14. Encontre o menor inteiro positivo (com a exce ca o de x = 1) que satisfa ca o seguinte sistema de congru encias: x 1 x 1 x 1 (mod 3) (mod 5) (mod 7)

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Problema 15. Encontre todas as solu co es do sistema: x 2 x 3 x 5 (mod 3) (mod 5) (mod 2)

Problema 16. Encontre todos os inteiros que deixam restos 1, 2 e 3 quando divididos por 3, 4 e 5, respectivamente. Problema 17. Encontre todas as solu co es do sistema: 3x 1 (mod 4) 2x 1 (mod 3) 4x 5 (mod 7)

Problema 18. Encontre todas as solu co es das congru encias: a) 20x 4 (mod 30). b) 20x 30 (mod 4). c) 353x 254 (mod 400). Problema 19. Se a e escolhido ao acaso no conjunto {1, 2, 3, . . . , 14} e b e escolhido ao acaso no conjunto {1, 2, . . . , 15}, qual a probabilidade de que a equa ca o ax b (mod 15) possua pelo menos uma solu ca o? Problema 20. Sejam a e b inteiros tais que mdc(a, b) = 1 e c > 0. Prove que existe um inteiro x tal que mdc(a + bx, c) = 1. Problema 21. Existem n inteiros consecutivos tal que cada um cont em um fator primo repetido k vezes? Problema 22. Seja n um n umero natural arbitr ario. Prove que existe um par de naturais (a, b) tais que mdc(a + r, b + s) > 1 r, s = 1, 2, . . . , n. Problema 23. Um ponto (x, y ) Z 2 e legal se mdc(x, y ) = 1. Prove ou disprove: Dado um inteiro positivo n, existe um ponto (a, b) Z 2 cuja dist ancia a todo ponto legal e pelo menos n? Problema 24. Sejam mo , m1 , ..., mr inteiros positivos que s ao primos entre si, dois a dois. Mostre que existem r +1 inteiros consecutivos s, s +1, ..., s + r tal que mi divide s + i para i = 0, 1, ..., r. Problema 25. (Rom enia 1995) Seja f : N {0, 1} N denida por f (n) = mmc[1, 2, ..., n]. Prove que para todo n 2, existem n n umeros consecutivos para os quais f e constante.

Problema 26. (OBM 2005) Dados os inteiros positivos a, c e o inteiro b, prove que existe um inteiro positivo x tal que ax + x b (mod c). Problema 27. (Cone Sul 2003) Demonstrar que existe uma sequ encia de inteiros positivos x1 , x2 , . . . que satisfaz as duas condi co es seguintes: (a) cont em exatamente uma vez cada um dos inteiros positivos, (b) a soma parcial x1 + x2 + . . . xn e divis vel por nn . Problema 28. (Rep ublica Tcheca e Eslovaca 1997) Mostre que existe uma sequ encia crescente {an } de n u meros naturais tais que para k 0 , a sequ e ncia { a + k } cont em um n n=1 n umero nito de primos. Problema 29. Considere o inteiro c 1 e a sequ encia denida por a1 = c e ai+1 = cai . Mostre que esta sequ encia se torna eventualmente constante quando a reduzimos m odulo n para algum inteiro positivo n (isto signica que am aj (mod n) se m j ). Problema 30. (Cor eia 1999) Encontre todos os inteiros n tais que 2n 1 e um m ultiplo de n 2 1 e um divisor de 4m2 + 1 para algum inteiro m. 3e 3 Problema 31. (OBM 2006) Prove que, para todo inteiro n 2, o n umero de matrizes quadradas 2 2 com entradas inteiras e pertencentes ao conjunto {0, 1, 2, . . . , n 1} que t em determinante da forma kn + 1 para algum k inteiro e dado por 1
p primo p|n

1 p2

Problema 32. Encontre todos os subconjuntos S Z+ tais que todas as somas de uma quantidade nita de elementos de S (com poss veis repeti co es de elementos) s ao n umeros compostos. Problema 33. Existe algum natural n para o qual existem n 1 progress oes aritm eticas com raz oes 2, 3, . . . , n tais que qualquer natural est a em pelo menos uma das progress oes? Problema 34. Seja P (X ) um polin omio com coecientes inteiros e k e um inteior qualquer. Prove que existe um inteiro m tal que P (m) tem pelo menos k fatores primos distintos. Acompanhe as dicuss oes dos problemas propostos no f orum do POTI: www.poti.impa.br/forum/

Refer encias
[1] F. E. Brochero Martinez, C. G. Moreira, N. C. Saldanha, E. Tengan - Teoria dos N umeros ? um passeio com primos e outros n umeros familiares pelo mundo inteiro, Projeto Euclides, IMPA, 2010. [2] E. Carneiro, O. Campos and F. Paiva, Olimp adas Cearenses de Matem atica 1981-2005 (N veis J unior e Senior), Ed. Realce, 2005. [3] S. B. Feitosa, B. Holanda, Y. Lima and C. T. Magalh aes, Treinamento Cone Sul 2008. Fortaleza, Ed. Realce, 2010. [4] D. Fomin, A. Kirichenko, Leningrad Mathematical Olympiads 1987-1991, MathPro Press, Westford, MA, 1994. [5] D. Fomin, S. Genkin and I. Itenberg, Mathematical Circles, Mathematical Words, Vol. 7, American Mathematical Society, Boston, MA, 1966. [6] I. Niven, H. S. Zuckerman, and H. L. Montgomery, An Introduction to the Theory of Numbers.

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