CGH Sao Bento Ras
CGH Sao Bento Ras
Relatório Ambiental
Simplificado - RAS
CGH São Bento
Relatório Ambiental
Simplificado - RAS
2016
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR...........................................................................................................1
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 5
7 PROGNÓSTICO AMBIENTAL.......................................................................................................................343
8 PROGRAMAS AMBIENTAIS.........................................................................................................................366
9 CONCLUSÃO..............................................................................................................................................394
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 4.5.1. TRAÇADOS DO CIRCUITO DE ADUÇÃO E DE GERAÇÃO DA CGH................................................36
FIGURA 4.7.1 FLUXOGRAMA PARA VALORES DE VAZÃO.................................................................................40
FIGURA 4.7.2. PLANTA DO BARRAMENTO.......................................................................................................49
Nº Registro
Conselho de
Profissional Formação Classe/ Nº Responsabilidade Assinatura
Registro
IBAMA
CREA/PR
Engenheiro
102.746/D
Ambiental, Coordenação Geral
Tiago Luis Haus Mestre em
Engenharia Responsável Técnico
CTF
Ambiental
6090894
Biólogo, CRBio-07
Especialista e 41.052/07-D
Rodrigo de
Mestre em Coordenação Geral
Almeida
Gestão
Ambiental CTF 439265
OAB/PR
Advogado e 48.635 Elaboração do RAS,
Engenheiro CREA/PR caracterização de
Marcelo Leoni
Florestal, Mestre vegetação e áreas de
Schmid 95.790/D
em Economia e preservação
Política Florestal CTF permanentes (APP)
5836917
CRBio
Biólogo, Mestre
66133/07-D Coordenação meio
em Botânica,
biótico,
Dieter Liebsch Doutorando em
caracterização
Engenharia
CTF florística
Florestal
4017123
Bióloga,
CRBio
Mestranda em
83836/07-D Inventário e
Ecologia de
Cláudia Golec caracterização da
Ambientes
Avifauna e Ictiofauna
Aquáticos
CTF
Continentais
Elaboração do RAS,
mapeamento de
CREA/PR
áreas preservação
72.082/D
Anderson Luiz permanente, e uso e
Geógrafo
Gregorczuk ocupação do solo da
CTF
área do projeto,
6090867
caracterização do
meio socioeconômico
Engenheira
Ambiental e
CREA/PR-
Sanitarista, Elaboração do RAS,
Bianca de 133.369/D
Técnica em caracterização meio
Castro Silva
Meio Ambiente, físico e prognóstico
Rebolho CTF
Especialista em ambiental
6090936
Gestão de
Projetos
Elaboração do RAS,
Geóloga,
CREA/PR caracterização do
Especialista em
142.458/D meio físico,
Andrea Luiza Geoprocessame
caracterização
Mazetto Pesch nto e
CTF hidrogeológica e
Graduanda em
6565423 geológica da área de
Engenharia Civil
influência do projeto
Elaboração do RAS,
mapeamento de
Denis Eduardo CTF áreas preservação
Geógrafo
Carvalho 6565479 permanente, e uso e
ocupação do solo da
área do projeto
OAB/PR
66.400
Advogada, CAU Legislação aplicável,
Renata Lobato Arquiteta e A44890-7 uso e ocupação do
Urbanista solo
CTF
6565389
Técnico
Segurança do
Bruno Trabalho, Revisão Final /
CTF
Chimaleski da Graduando em
6565448 Formatação
Costa Engenharia
Ambiental e
Sanitária
2.1 Objetivos
Para a bacia da CGH São Bento, o valor deste parâmetro é igual a 1,48
Mínima: 29,04;
Média: 76,01;
Máxima: 295,04;
Variância: 1.635,13;
Desvio Padrão: 40,44;
Coeficiente de Assimetria: 2,87;
Coeficiente de Variação: 0,53.
Na série de vazões máximas instantâneas anuais da CGH São Bento foi
aplicado o critério Exponencial, conforme orientações da Eletrobrás. As vazões
máximas associadas a cada tempo de recorrência, calculadas para a CGH São
Bento, através desta metodologia, estão apresentadas no gráfico a seguir.
4.3 Reservatório
4.3.1 Volume
Sendo:
O arranjo geral da CGH São Bento tem a característica de uma usina a fio
d’água com derivação por meio de canal de adução e conduto forçado até a casa de
força, onde a queda existente é parte natural e parte formada pela estrutura do
barramento existente, constituindo uma queda bruta total de 18,65 metros.
Canal de Aproximação;
Tomada d’Água de Baixa Pressão;
Canal de Adução;
Câmara de Carga;
Tomada d’Água de Alta Pressão;
Conduto Forçado;
Casa de força e canal de fuga.
4.11.2 Grade
a. Generalidades:
A CGH São Bento possuirá uma estrutura de tomada d’água de baixa
pressão, tipo embutida na rocha, em concreto, constituída de 1 (uma) adução.
A tomada d’água de baixa pressão estará equipada com grade grossa
metálica, com a função de impedir a entrada de detritos provenientes do reservatório
da usina, que por suas dimensões possam danificar as unidades geradoras.
Os painéis serão instalados na ranhura embutida no concreto. A ranhura
metálica será soldada nas peças fixas de primeiro estágio.
Os painéis serão removíveis, sendo cada painel construído com barras
verticais, de perfil retangular, montadas sobre um quadro de aço estrutural e
providos de pinos de guia para garantir o perfeito alinhamento das barras verticais
dos painéis sobrepostos.
b. Características Principais:
a. Generalidades:
A tomada d’água de baixa pressão estará equipada com 2 (duas)
comportas ensecadeira com a função de fechar o canal para qualquer eventual
manutenção e/ou problema com as estruturas e equipamentos à jusante.
As operações de colocação e retirada da comporta na ranhura, deverão
ser realizadas somente quando ocorrer o equilíbrio das pressões hidráulicas a
montante e a jusante da comporta deslizante. O equilíbrio de pressões deverá ser
obtido por intermédio de um by-pass instalado na comporta. O acionamento da
comporta se fará de forma mecânica através de uma cremalheira.
b. Características Principais:
Quantidade de comportas 2
Quantidade de conjunto de peças fixas por comporta 2
Largura livre do vão 2,00 m
Altura livre do vão 1,90 m
Nível d’água máximo normal 1.047,57 m
Nível d’água máximo maximorum 1.049,37 m
Cota da soleira El. 1.045,70 m
Cota do piso de operação El. 1.050,00 m
4.11.3.1 Grade
a. Generalidades:
A CGH São Bento possuirá uma estrutura de tomada d’água de alta
pressão, com fundação na rocha, em concreto, interligada ao conduto forçado que
conduzirá a água até a casa de força.
A tomada d’água de alta pressão estará equipada com grade fina
metálica, com a função de impedir a entrada de detritos provenientes do canal de
adução.
O painel será instalado na ranhura embutida no concreto. A ranhura
metálica será soldada nas peças fixas de primeiro estágio.
O painel será fixo, sendo construído com barras verticais, de perfil
retangular, montadas sobre um quadro de aço estrutural e providos de pinos de guia
para garantir o perfeito alinhamento das barras verticais dos painéis sobrepostos.
b. Características Principais:
a. Generalidades:
A tomada d’água estará equipada com 1 (uma) comporta ensecadeira
com a função de dar estanqueidade para qualquer eventual manutenção e/ou
problema com as estruturas e equipamentos à jusante.
As operações de colocação e retirada da comporta na ranhura, deverão
ser realizadas somente quando ocorrer o equilíbrio das pressões hidráulicas a
montante e a jusante da comporta deslizante. O equilíbrio de pressões deverá ser
obtido por intermédio da comporta vagão instalada à Jusante. O acionamento da
comporta se dará com auxílio de uma talha monovia instalada no local juntamente
com uma viga pescadora.
b. Características: Principais:
Quantidade de comportas 1
Quantidade de conjunto de peças fixas por comporta 1
Largura livre do vão 1,80 m
Altura livre do vão 2,50m
Nível d’água máximo normal 1.047,57 m
Nível d’água máximo maximorum 1.049,37 m
Cota da soleira 1.043,10 m
Cota do piso de operação 1.050,00 m
a. Generalidades:
A tomada d’água de alta pressão estará equipada com 1 (uma) comporta
vagão com a função de fechar o canal em caso de emergência, em desequilíbrio de
pressões, para manter a integridade dos equipamentos a jusante da comporta.
A comporta será acionada por atuador hidráulico instalado acima da
ranhura.
b. Características:
Principais:
Quantidade de comportas 1
a. Generalidades:
A tomada d’água de alta pressão será equipada com uma talha elétrica
monovia, com a finalidade na fase inicial de construção, auxiliar na montagem da
grade e comportas. Posteriormente, durante a fase de operação da usina, será
utilizada na manutenção e manobra da grade e da comporta ensecadeira.
A talha elétrica monovia será instalada em local não abrigado contra as
intempéries. A talha terá capacidade suficiente para movimentar a comporta
ensecadeira e os painéis de grade, por meio da respectiva viga pescadora inclusive
para a remoção dos equipamentos.
O comando deverá ser realizado por meio de botoeira manual pendente,
a partir do piso principal da tomada d’água, na El.1.050 m.
O conjunto da Talha Elétrica Monovia é composto de:
1 Talha elétrica com içamento e translação elétricos;
1 Viga monovia e batentes;
Suportes da viga-monovia, incluindo embutidos de segundo estágio.
b. Características Principais:
Capacidade do guincho 70 kN
Comprimento da monovia 5,0 m
Curso do Gancho 10,0 m
c. Velocidades:
a. Generalidades:
A adução para a turbina será efetuada através de um conduto forçado,
com um diâmetro interno de 1,80m, interligando a tomada d’água de alta pressão à
casa de força, com aproximadamente 72,0m de comprimento.
O conduto forçado será exposto e apoiado sobre blocos de concreto.
b. Características Principais:
Número de condutos 1
Diâmetro interno trecho principal 1,80m
Vazão nominal máxima 8,20 m³/s
Elevação inicial da linha de centro do conduto 1.044,00 m
Elevação da linha de centro na casa de força 1.027,20 m
Elevação N.A. máximo normal de montante 1.047,57 m
Sobrepressão admitida no fechamento do distribuidor 40%
4.11.4.1 Turbinas
a. Generalidades:
A turbina será do tipo Kaplan “S”, de eixo horizontal, com carcaça de
chapas de aço soldadas, tubo de sucção cônico reto e adequada para acionamento
direto de um gerador de corrente alternada, trifásico, 60 Hz.
Deverão ser previstos os seguintes equipamentos/componentes
juntamente com o fornecimento das turbinas:
Número de unidades 1
Potência nominal no eixo da Turbina 1.341kW
Vazão nominal 8,20 m3/s
Rotação nominal 450,00 rpm
Rendimento médio 92,00%
Níveis de montante:
4.11.4.2 Pórtico
a. Generalidades:
A casa de força será equipada com um pórtico, com finalidade
inicialmente na fase de construção e montagem da usina, de auxiliar no içamento e
transporte dos conjuntos mais pesados das turbinas e geradores, bem como de
auxiliar as montagens parciais desses equipamentos. Posteriormente, durante a fase
de operação da usina, será utilizada na manutenção geral dos equipamentos
contidos na casa de força.
O pórtico será equipado com um guincho principal e um guincho auxiliar
para operar com maior velocidade o içamento de peças menores e mais leves.
A alimentação elétrica do pórtico será realizada por meio de cabo isolado
e sistema de festoon fixadas à viga de jusante do caminho de rolamento ao longo da
casa de força. O ponto de alimentação desse barramento elétrico (caixa de ligação)
será feito próximo à metade da extensão do percurso da ponte rolante.
b. Características Principais:
Quantidade: 1 (un)
Vão do Pórtico: 7,10 m
Capacidade do gancho principal: 100 kN
Capacidade do gancho auxiliar: 10 kN
Comprimento do caminho de rolamento: 21,00 m
Cota do piso do caminho de rolamento: 1.034,00 m
Curso do gancho principal: 12,00 m
a. Generalidades
A casa de força será equipada com uma talha elétrica monovia, com a
finalidade de manobrar as comportas ensecadeiras do tubo de sucção do canal de
fuga.
A talha elétrica monovia será instalada em local abrigado contra as
intempéries, sendo a capacidade da talha suficiente para movimentar a comporta
ensecadeira por meio da respectiva viga pescadora inclusive para a remoção dos
equipamentos.
O comando deverá ser realizado por meio de botoeira manual pendente,
a partir do piso na El.1.034,00 m.
b. Características Principais:
Capacidade do guincho 50 kN
Curso do Gancho 18,00 m
c. Velocidades:
a. Generalidades:
a. Generalidades:
a. Generalidades:
O sistema de proteção contra incêndio será composto por extintores, com
água pressurizada, CO2 e pó químico, do tipo móvel, com funcionamento sob
comando manual, ambos para utilização na extinção de incêndio nos diversos
ambientes da Casa de Força.
b. Características Principais:
O sistema de extintores deverá ser do tipo portátil sob comando manual.
a. Generalidades:
O sistema de ar comprimido de serviço tem a finalidade de produzir,
armazenar e suprir as necessidades de ar comprimido de serviço, que são:
atuação do sistema de frenagem dos geradores;
limpeza de linhas, equipamentos e superfícies;
operação de ferramentas pneumáticas.
O sistema de ar comprimido de serviço é composto basicamente por 1
grupo motocompressor de ar comprimido e uma rede de tubulações para distribuição
de ar para a casa de força.
Após os compressores haverá um filtro para secagem e purificação do ar.
O controle de operação do compressor será feito por transmissor de
pressão, instalado na linha principal de distribuição de ar, que comandará a
partida/parada do compressor.
b. Características Principais:
Compressor de Ar - Tipo alternativo de pistão, resfriado a ar, estacionários
e intercambiáveis:
a. Generalidades:
O sistema de esgotamento será composto por 3 bombas centrífugas
submersíveis, para serem instaladas dentro do poço compartilhado de drenagem e
esgotamento.
O esgotamento será feito após o fechamento da comporta vagão da
tomada d’água e do distribuidor da turbina. Depois de fechada a tomada d’água e a
turbina, é realizado o fechamento da comporta do tubo de sucção. Com todos os
equipamentos fechados, inicia-se o processo de esgotamento, dando a partida na
bomba.
b. Características Principais:
Bombas principais
Quantidade de Bombas 3
Tipo Centrífuga submersível de rotor semi-aberto
Vazão 22 m³ /h, para AMT (aproximado) de 15 mca
Acionamento Automático
a. Generalidades:
Este sistema compreende as seguintes medições hidráulicas: Medição do
Nível do Reservatório, Medição do Nível na Entrada da Tomada d’Água, Medição do
Nível do Canal de Fuga, Medição da Perda de Carga nas Grades, Detecção do
Equilíbrio de Pressões na Comporta de Serviço da Tomada d’Água e Detecção do
Equilíbrio de Pressões na Comporta do Tubo de Sucção. A seguir estão descritos os
sistemas de medição.
a. Generalidades:
O sistema de drenagem da casa de força será constituído por um poço de
drenagem e esgotamento, que receberá por gravidade, todas as águas provindas de
uma rede de tubulações de drenagem internas na casa de força e provenientes de
diversas origens, tais como descarga de água dos filtros em operação de limpeza
automática, percolação de pisos e paredes, vazamentos de tubulações e
equipamentos, sistema de drenagem das tampas, descarga de sistemas de
filtragens de águas de vedação hidráulica e limpeza dos pisos.
Através de sensores de nível interligados ao centro de controle de
motores, as bombas serão acionadas para operar automaticamente, recalcando a
água para o canal de fuga.
a. Generalidades:
O sistema esgoto sanitário tem a finalidade de coletar, tratar e lançar para
o canal de fuga o esgoto proveniente dos sanitários. O esgoto é coletado por
gravidade diretamente para o tanque coletor, após o tanque coletor, o efluente é
Material fibra
Tipo 2 câmaras
Material fibra
Capacidade 5 pessoas
a. Generalidades:
Este sistema tem a finalidade de, a partir do suprimento externo de água
tratada e potável, armazenar e distribuir esta água para o sanitário, copa/cozinha,
sala de baterias e bebedouros da casa de força.
A água será armazenada em um reservatório superior, instalado na casa
de força. A alimentação de água para os diversos pontos de consumo será feita por
gravidade, com a pressão equivalente a coluna de água da altura da caixa d’água.
O sistema será dimensionado para atender uma população média de 10
pessoas.
4.12.2.1 Generalidades
Para a CGH São Bento deverá ser fornecido 1 (um) transformador do tipo
trifásico, com dois enrolamentos por fase, imersos em óleo mineral isolante,
resfriados por meio de circulação de ar-óleo, dotado de conservador de óleo,
comutador de derivações sem carga e adequado para instalação externa.
Potência nominal, em serviço contínuo, será de 1,5 MVA (ONAN),
operando em qualquer tensão na faixa do comutador.
O enrolamento de tensão superior deverá ser provido de quatro
derivações (+- 2x2,5%) além da principal. A mudança de derivações será efetuada
a. Casa de Força
Para a casa de força deverá ser fornecido 1 (um) transformador de
serviços auxiliares, previsto para uso interno isolado a seco (epóxi) resfriamento
natural (AN). O grupo de ligações será Dyn1, a relação de transformação será de
660-380 V e a potência será de 50 kVA (a ser confirmada durante o projeto
executivo).
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 97
Figura 5.1.1 Área Diretamente Afetada (ADA)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 98
5.2 Área de Influência Direta (AID)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 99
Figura 5.2.1. Área de Influência Direta (AID)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 100
5.3 Área de Influência Indireta (AII)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 101
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 102
6.1.1 Clima
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 103
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 104
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 105
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 106
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 107
Tabela 6.1.2. Pressão atmosférica média mensal (hPa) próxima à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
Porto
83864 SC 924,3 925,0 925,8 927,6 928,4 929,4 930,3 929,0 928,4 926,3 925,2 923,9 927,0
União
83860 Palmas PR 893,4 893,9 894,5 895,3 896,2 896,3 897,1 896,3 895,1 894,2 893,3 892,8 894,9
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Gráfico 6.1.1 Pressão atmosférica média mensal próxima à bacia do Rio Iratim
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 108
6.1.1.3 Temperatura
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 109
Tabela 6.1.3. Temperaturas médias mensais (ºC) próximas à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
83864 Porto União SC 21,8 21,8 20,5 17,1 14,4 12,3 12,6 13,6 15,6 17,7 19,5 21,1 17,3
83860 Palmas PR 19,3 19,3 17,9 14,8 12,2 10,7 10,4 11,3 13,7 15,5 17,2 18,5 15,1
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 110
Tabela 6.1.4. Temperaturas máximas mensais (ºC) próximas à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
83864 Porto União SC 35,9 36,1 34,8 33,2 30,2 28,4 28,8 31,5 34,2 33,8 35,0 35,4 36,1
83860 Palmas PR 26,8 26,8 25,4 23,4 21,2 19,4 19,2 20,1 22,0 23,8 25,2 26,2 23,3
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 111
Tabela 6.1.5. Temperaturas mínimas mensais (ºC) próximas à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
83864 Porto União SC 8,4 7,5 5,2 1,5 -2,5 -3,7 -3,3 -6,1 -2,7 1,2 3,9 5,3 -6,1
83860 Palmas PR 13,7 13,9 12,3 8,6 6,1 5,1 4,7 5,4 7,7 9,3 10,8 12,2 9,2
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 112
6.1.1.4 Precipitação
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 113
Tabela 6.1.6. Precipitação média mensal (mm) próxima à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
83864 Porto União SC 152,9 140,4 150,2 89,0 125,5 133,4 151,1 130,6 163,5 157,9 143,5 182,7 1720,6
83860 Palmas PR 162,7 154,8 182,1 125,9 117,1 146,2 104,6 119,3 170,8 160,2 106,6 155,3 1705,5
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 114
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 115
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 116
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 117
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 118
Os dados demonstram que a umidade relativa manteve-se alta,
acima dos 70%, verificando que há umidade no ar suficiente para converte-se
em água precipitável, caso haja o mecanismo desencadeador do processo,
como as linhas de instabilidade atmosféricas que surgem com frequência no
verão.
6.1.1.7 Evapotranspiração
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 119
Tabela 6.1.9. Evapotranspiração potencial (mm) próxima à bacia do Rio Iratim.
Porto
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
União - SC
EP (mm) 58,5 49,1 46,5 39,5 29,1 25,1 28,5 36,6 40,7 53,5 57,9 61,6 526,6
P (mm) 152,9 140,4 150,2 89,0 125,5 133,4 151,1 130,6 163,5 157,9 143,5 182,7 1720,6
P-EP (mm) 94,4 91,3 103,7 49,5 96,4 108,3 122,6 94 122,8 104,4 85,6 121,1 1194
Palmas -
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
PR
EP (mm) 75,1 60,9 69,5 57,5 47,6 43,3 56,2 74,0 72,0 72,3 82,7 81,1 792
P (mm) 162,7 154,8 182,1 125,9 117,1 146,2 104,6 119,3 170,8 160,2 106,6 155,3 1705,5
P-EP (mm) 87,6 93,9 112,6 68,4 69,5 102,9 48,4 45,3 98,8 87,9 23,9 74,2 913
Fonte: INMET - Normais Climatológicas 1961-1990.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 120
6.1.1.8 Insolação
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 121
Tabela 6.1.10. Insolação total (horas e décimos) próxima à bacia do Rio Iratim
Nome da
Código UF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Estação
83864 Porto União SC 135,4 133,1 132,7 132,3 117,8 104,2 106,7 113,3 112,2 135,8 155,3 141,3 1520,1
02651043 Palmas PR 210,8 186,2 206,4 182,1 177,7 164,0 187,5 207,6 176,9 194,3 223,3 213,9 2331
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia – INMET e Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, 2015.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 122
6.1.1.9 Nebulosidade
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 123
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 124
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Figura 6.1.3. Mapa da rede hidrográfica local
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 126
6.1.2.2 Morfologia do Rio Iratim
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 127
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 128
Gráfico 6.1.11. Consumo de água per capita em litros por habitante por
dia nos municípios de General carneiro e Palmas
6.1.3 Hidrologia
A CGH São Bento está localizada na bacia do Rio Paraná (06), sub-
bacia do Rio Iguaçu (65), mais especificamente na bacia do Rio Iratim. Através
da consulta ao banco de dados da Agência Nacional das Águas – ANA foram
identificadas estações fluviométricas localizadas na bacia do rio Iratim e em
seu entorno, e que possuem séries históricas de dados. As estações
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 129
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 130
Tabela 6.1.6. Série de Vazões Médias Mensais (m³/s) CGH São Bento AD =
207,30 km²
Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1977 3,62 2,97 5,56 3,35 0,85 4,64 5,09 7,04 4,64 7,00 5,45 3,10 4,44
1978 1,87 0,74 4,01 0,36 1,95 4,44 8,30 5,98 4,62 2,57 4,04 2,26 3,43
1979 0,46 2,06 3,13 4,07 11,14 4,58 4,01 4,57 5,17 13,13 10,25 4,09 5,56
1980 2,64 3,12 9,90 2,84 6,00 4,52 5,41 6,18 9,74 3,83 2,35 4,24 5,06
1981 6,11 3,87 1,97 3,23 3,44 5,48 2,57 3,63 4,19 3,99 3,07 3,48 3,75
1982 1,52 4,26 1,55 1,15 4,38 10,23 15,93 9,64 3,38 7,74 10,26 5,44 6,29
1983 6,21 6,23 8,77 4,96 12,85 13,77 42,76 12,25 10,93 10,26 9,83 3,91 11,89
1984 2,19 1,67 4,30 4,02 5,63 12,54 9,30 14,39 9,70 5,36 7,37 3,54 6,67
1985 1,59 9,50 3,97 6,80 3,46 1,96 3,00 3,68 3,16 2,97 3,27 0,77 3,68
1986 3,13 5,83 1,71 5,69 5,87 4,02 2,06 3,60 5,58 5,17 6,15 2,68 4,29
1987 3,16 5,31 2,81 3,91 21,70 11,53 8,63 6,31 3,18 5,39 2,98 1,57 6,37
1988 2,94 3,40 1,20 3,88 16,83 11,29 4,06 1,20 2,21 6,07 2,49 5,53 5,09
1989 4,84 6,93 2,64 4,28 5,45 2,72 4,90 5,35 15,83 9,31 3,67 0,50 5,54
1990 8,15 2,87 3,51 6,37 6,46 19,03 8,85 8,63 7,99 7,21 6,27 3,01 7,36
1991 2,79 1,35 1,23 4,00 2,00 10,57 7,19 5,18 1,42 6,64 4,33 3,43 4,18
1992 2,67 4,28 3,08 2,68 13,20 11,78 13,50 8,56 7,38 4,11 5,31 2,57 6,59
1993 3,87 1,94 1,87 3,05 6,69 7,66 6,38 1,96 7,17 10,69 3,15 2,21 4,72
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 131
Data Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1994 0,28 3,59 0,63 2,31 6,79 9,99 13,81 4,43 3,77 4,49 6,99 4,95 5,17
1995 12,35 6,58 2,44 2,13 1,03 4,50 5,45 1,40 6,64 9,04 1,97 3,39 4,74
1996 6,89 5,49 7,07 3,06 0,47 8,30 12,71 8,18 11,02 13,19 8,37 3,98 7,39
1997 3,72 9,97 4,17 1,88 5,47 11,31 10,73 14,00 8,88 21,03 15,97 5,78 9,41
1998 5,45 6,96 9,33 31,89 13,57 6,43 7,79 13,87 18,85 15,49 3,57 5,13 11,53
1999 5,87 4,10 1,42 3,92 2,36 9,58 12,46 2,21 4,83 9,59 2,12 3,23 5,14
2000 4,40 4,60 6,04 3,93 5,97 3,39 6,86 3,67 13,31 9,61 2,40 1,94 5,51
2001 5,29 11,08 8,41 3,28 4,23 6,36 6,43 3,31 5,16 8,75 3,78 4,00 5,84
2002 2,03 1,23 2,60 1,33 7,86 4,31 2,91 6,00 6,60 5,88 8,99 3,56 4,44
2003 1,87 4,51 4,08 2,29 2,88 7,59 3,92 1,59 1,77 4,48 5,25 9,07 4,11
2004 4,33 2,29 1,01 2,24 8,17 5,56 9,28 3,37 4,10 9,34 7,56 1,51 4,90
2005 2,71 0,52 1,12 5,60 7,65 10,03 6,73 4,45 14,09 13,23 4,64 1,18 6,00
2006 2,95 1,62 4,56 1,45 0,25 0,99 2,61 4,30 7,72 5,70 4,96 4,72 3,49
2007 9,00 3,03 4,11 9,10 14,98 5,74 5,44 1,97 2,50 6,73 9,07 6,19 6,49
2008 3,04 1,46 2,79 5,22 5,30 6,10 3,15 3,64 4,73 7,23 4,42 1,54 4,05
2009 2,30 3,39 1,40 1,50 4,47 4,69 5,18 7,96 11,00 10,74 3,76 3,69 5,01
2010 6,50 4,63 6,86 16,96 17,02 10,45 7,34 5,10 1,52 4,93 3,00 8,41 7,73
2011 7,30 8,55 3,34 3,39 3,68 6,26 11,88 14,77 16,34 8,79 4,05 1,36 7,48
2012 6,74 2,82 1,46 6,17 5,35 7,89 6,49 3,51 1,74 4,74 1,95 2,55 4,28
2013 5,06 4,82 4,71 3,46 5,95 21,43 11,58 7,92 11,10 7,33 3,19 4,15 7,56
2014 4,78 4,41 6,47 3,89 5,64 20,82 9,44 4,51 10,25 9,30 7,07 3,84 7,54
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 132
1 21,48
5 14,35
10 11,85
15 10,14
20 9,08
25 7,97
30 7,17
35 6,47
40 6,0
45 5,46
50 4,96
55 4,53
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 133
60 4,23
65 3,92
70 3,57
75 3,18
80 2,88
85 2,35
90 1,80
95 1,25
99 0,44
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 134
2,66
1 ,
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 135
Parâmetro Valor
Mínima 29,04
Média 76,01
Máxima 295,04
Variância 1.635,13
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 136
2 64
5 101
10 129
25 166
50 194
100 222
500 287
1000 315
5000 408
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 137
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 138
, ,
, ,
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 139
1
2 1
Sendo zα é um parâmetro estatístico adotado, n é o tamanho da
amostra e KT é o fator de frequência para um período de retorno T.
O valor de zα é uma variável reduzida normal, com uma
probabilidade α de ser superada.
No presente estudo, adotou-se um nível de confiança de 95%, ou
seja, a probabilidade do valor estimado estar contido no intervalo de valores
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 140
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 141
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 142
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 143
Mínima Q7 (m³/s) Tempo de Recorrência
Frequência
(anos)
5,84 0,72 1,39
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 144
Para o desenvolvimento da simulação são necessárias informações
das seções transversais no trecho, as condições de contorno nas seções de
montante e jusante, rugosidade do canal e as vazões de interesse.
As seções topobatimétricas utilizadas na simulação foram
levantadas pela empresa de Topografia Meditec e estão apresentadas a seguir.
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 145
O intervalo de vazões simuladas contém desde vazões menores que
a vazão média de longo período até vazões com tempo de retorno
característicos. Para estas últimas, os valores encontrados, após a realização
da simulação, estão na tabela seguinte.
A curva-chave foi definida para a Seção 5 pois é a seção que
coincide com o canal de fuga da usina.
2 64 1.030,27
5 101 1.030,81
10 129 1.031,14
25 166 1.031,53
50 194 1.031,80
100 222 1.032,05
500 287 1.032,58
1.000 315 1.032,78
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 146
Gráfico 6.1.16. Curva-Chave para a Seção 5
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 147
A curva fornece informações pertinentes para a definição do nível de
proteção das estruturas e da crista da barragem, uma vez que através dela é
possível identificar a elevação do reservatório para vazões excepcionais, como
é o caso do presente projeto, o qual considerou para efeito de proteção uma
vazão máxima correspondente a 315,00 m³/s, associada a um tempo de
recorrência de 1.000 anos.
6.1.4 Geologia
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 148
magmática formada por derrames e intrusivas do Cretáceo, com
aproximadamente 133 Ma segundo Renne et al. (1992) que recobrem parte
dos sedimentos da Bacia do Paraná, abrangendo grande porção da região
centro-sul do Brasil, estendendo-se para o Paraguai, Uruguai e Argentina. Esta
unidade é constituída predominantemente por basaltos e subordinadamente
por basalto-andesitos, ambos de filiação toleiítica, os quais contrastam com
raros riolitos e riodacitos, formando uma associação litológica bimodal (Wildner,
2004). A atividade ígnea intrusiva associada é representada por sills e diques.
Essas rochas encontram-se em contato concordante e abrupto com os arenitos
eólicos subjacentes da Formação Botucatu.
Os basaltos apresentam preferencialmente texturas afaníticas e
microcristalinas com estruturas maciças ou vesículo-amigdalodais, com
decomposição esferoidal nos afloramentos em processo avançado de
intemperismo.
Acumulados nos sopés de taludes íngremes ou escarpas rochosas
são comuns os depósitos coluvionares, compostos por blocos e/ou grãos de
qualquer dimensão transportados por gravidade até esses locais.
Do ponto de vista estrutural, a Formação Serra Geral apresenta-se
em sucessivos derrames com sistemas de faturamentos relacionados aos
esforços tectônicos, gerando fraturas sub-verticais associadas à
descontinuidades sub-horizontais formadas no processo de resfriamento da
lava basáltica.
As fraturas tectônicas posteriores ao evento magmático
interconectam-se, por todo o derrame Esta estruturas são importantes pois
conectam os níveis de porosidade potencial dentro da sequência como as
zonas vesiculares, brechadas e intertraps arenosos.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 149
nível freático. Já as sondagens rotativas são utilizadas para a investigação de
maciços rochosos e solos impenetráveis nos outros métodos citados.
Para este trabalho foram executadas três sondagens à percussão,
SPT-1, SPT-2 e SPT-4, totalizando 18,75 metros perfurados. Foi também
realizado um único furo de sondagem à trado manual, ST-3, com 4 metros de
profundidade.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 150
5,90 - 6,90m: argila arenosa de coloração marrom claro;
6,90 - 7,90m: argila arenosa de coloração marrom claro;
7,90 - 8,70m: argila arenosa de coloração marrom claro;
A partir de 8,70m: impenetrável.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 151
Figura 6.1.5. Material mineral da sondagem de reconhecimento rotativa
SR-01.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 152
Figura 6.1.6. Material mineral da sondagem de reconhecimento rotativa
SR-02
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 153
Figura 6.1.7. Material mineral da sondagem de reconhecimento rotativa
SR-03
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 154
Figura 6.1.8. Material mineral da sondagem de reconhecimento rotativa
SR-04
6.1.4.3 Geomorfologia
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 155
uma área de 450,87 km². As classes de declividades predominantes são
menores que 6% em uma área de 604,76 km², e de 12-30% em uma área total
de 1.465,63 km2. Possui um gradiente de 600 metros, com altitudes variando
entre 720 e 1.320 m. As formas predominantes são topos aplainados com
residuais de aplanação, vertentes convexas, convexocôncavas e vales em “V”,
modelados em rochas da Formação Serra Geral.
Já a sub-unidade morfoescultural denominada Planalto de
Palmas/Guarapuava, situada no Terceiro Planalto Paranaense, apresenta
dissecação baixa e ocupa uma área de 3.373,71 km². A classe de declividade
predominante é menor que 6% em uma área de 2.008,26 km². Em relação ao
relevo, apresenta um gradiente de 660 metros com altitudes variando entre 700
a 1.360 m. As formas predominantes são topos aplainados, vertentes retilíneas
e convexas e vales em “U”, modelados em rochas da Formação Serra Geral.
6.1.4.4 Solos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 156
mais rasos apresentam forte suscetibilidade aos processos erosivos,
necessitando o uso de práticas conservacionistas. Os neossolos são terras
indicadas para preservação da flora e da fauna ou para reflorestamentos.
Já os nitossolos, são constituídos por material mineral, não
hidromórfico, definido pelo SiBCS (Embrapa, 2006) pela presença de horizonte
diagnóstico subsuperficial B nítico em sequência a qualquer tipo de horizonte
A. Este horizonte diagnóstico é caracterizado pelo desenvolvimento de
cerosidade, pois apresentam textura argilosa ou muito argilosa, com teores de
argila maiores que 350g/kg de solo.
Esta classe de solo está mais relacionada ao material de origem,
provindo principalmente de rochas básicas, como o basalto, amplamente
presente na região. São profundos, bem drenados e de coloração
avermelhada. Estes solos são identificados em diversos ambientes climáticos,
estando associados desde as áreas de relevos suavemente ondulados à
fortemente ondulados. Em áreas mais declivosas há a necessidade das
práticas conservacionistas devido a maior suscetibilidade aos processos
erosivos, porém menor que nos neossolos descritos anteriormente. Os
nitossolos são terras com aptidão restrita para lavoura, com a necessidade do
uso de corretivos e fertilizantes.
Os cambissolos, de expressão menor na área de estudo, são pouco
desenvolvidos e apresentam características do material originário, a rocha
mãe, evidenciado pela presença de minerais primários. São definidos pela
ocorrência de horizonte B incipiente, pouco desenvolvimento estruturalmente,
podendo ser em blocos, granular ou prismática. Já sua textura é franco-
arenosa ou mais argilosa. Variam de solos pouco profundos a profundos,
normalmente com baixa permeabilidade.
São identificados em diversos ambientes, mas normalmente
associados a áreas de relevos ondulados a montanhosos podendo, no entanto,
ocorrer em áreas planas fora da influência do lençol freático. Nestas áreas mais
planas, os cambissolos apresentam potencial para o uso agrícola. Já em
ambientes de relevos mais declivosos em encostas, os cambissolos mais rasos
apresentam limitações para o uso agrícola relacionadas à mecanização e à alta
suscetibilidade aos processos erosivos.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 157
Os cambissolos são terras com aptidão restrita para lavoura, com a
necessidade do uso de corretivos e fertilizantes e práticas conservacionistas,
indicados para pastagens e reflorestamentos.
A Figura 6.1.9 seguir especializa os solos registrados na bacia do
Rio Iratim.
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Figura 6.1.9. Mapa de solos presente na bacia do Rio Iratim
Fonte: Index Ambiental, 2015. Base cartográfica modificada do Instituto de Terras, Cartografia
e Geociências - ITCG.
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Os solos das imagens a seguir são originados dos basaltos que
compõe a geologia da região. A Figura 6.1.20 mostra um solo pouco
desenvolvido em meio a rocha fonte. Já a figura seguinte mostra um solo sem
os fragmentos líticos observados no solo anterior, formando ravinas.
Figura 6.1.10. Solo em meio à rocha fonte. Figura 6.1.11. Solo formando
ravinas
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 160
Figura 6.1.12. Mapa de uso e ocupação do solo da área de influência
direta da CGH São Bento.
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6.1.4.6 Avaliação da Erodibilidade das Terras
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 162
Para elaboração do mapa de suscetibilidade a processos erosivos
foram utilizadas bases temáticas do tipo do solo, declividade e coleções
hídricas fornecidos pelo Instituto de Terras, Cartografia e Geociências - ITCG.
Para cada uma das bases temáticas foi atribuído um valor referente à
suscetibilidade para a identificação dos locais de maior risco ambiental à
erosão. Todo processo foi executado em ambiente SIG através de álgebra de
mapas como o uso do software ArcGis 10.2.1.
Na área de influência direta da CGH foram identificados três tipos de
solos, em ordem de aumento da fragilidade ambiental: nitossolos, cambissolos
e neossolos. Já as declividades registradas são de até 45%; não ocorrendo
declividades superiores a este valor nem mesmo nas imediações da AID.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 163
Figura 6.1.13. Mapa de suscetibil i d a d e à e r o s ã o n a A I D d a
C H G S ão Bento.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 164
Pode-se observar pelo mapa que a região imediatamente ao redor
da represa em questão possui baixa suscetibilidade à erosão, pois apresenta
um relevo com declividades suaves associado a solos não friáveis. As regiões
de maior fragilidade ambiental, registradas em vermelho, estão exclusivamente
associadas às áreas em torno de rios, as APPs (áreas de preservação
permanente).
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 165
6.1.5.2 Quantificação da Produção de Sedimentos
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Cota Q Área Molhada Largura Vel. Média C
Nº Data (cm) (m³/s) (m²) (m) (m/s) (ppm)
15 04/03/1986 68 14,40 53,30 62,00 0,270 19,050
16 02/05/1986 61 7,87 47,70 63,30 0,165 16,410
17 17/06/1986 68 10,00 48,40 61,80 0,207 12,590
18 03/09/1986 50 4,68 43,30 62,00 0,108 17,560
19 31/10/1986 62 11,80 50,20 62,00 0,235 22,600
20 21/02/1987 111 63,90 79,90 64,00 0,800 54,750
21 30/04/1987 50 5,70 42,10 61,00 0,135 21,970
22 26/08/1987 64 13,40 50,40 62,00 0,810 11,850
23 28/04/1988 94 37,10 66,60 62,40 0,549 9,800
24 05/09/1988 0 6,26 36,30 61,70 0,172 16,670
25 04/04/1989 74 17,60 57,00 60,00 0,309 13,600
26 27/05/1989 65 11,30 49,60 60,00 0,227 23,800
27 24/07/1989 54 5,40 42,00 60,00 0,128 21,600
28 28/09/1989 90 32,40 65,00 65,00 0,498 10,400
29 27/08/1990 143 115,00 96,20 74,00 1,198 26,200
30 06/11/1990 95 38,20 68,20 64,00 0,560 23,400
31 03/12/1990 88 30,40 65,70 61,70 0,463 40,200
32 23/07/1991 93 40,50 66,40 61,50 0,610 28,680
33 15/04/1992 76 19,60 53,80 61,50 0,364 15,200
34 20/05/1992 70 15,10 50,50 59,70 0,299 22,200
35 23/06/1993 77 22,70 61,30 61,70 0,370 9,994
36 12/08/1993 67 14,60 54,90 61,40 0,265 27,923
37 14/09/1993 55 6,91 46,90 62,00 0,147 7,754
38 19/11/1993 68 14,30 51,40 61,00 0,278 20,418
39 17/04/1994 52 5,83 45,60 59,50 0,128 28,675
40 05/05/1994 63 11,90 53,10 62,00 0,224 24,275
41 31/05/1994 80 27,20 62,00 63,10 0,438 15,903
42 28/07/1994 107 61,10 79,10 62,00 0,773 73,894
43 01/09/1994 59 9,35 49,90 62,15 0,187 28,043
44 06/04/1995 61 9,92 48,10 61,40 0,206 26,488
45 10/05/1995 54 7,08 44,80 62,50 0,158 19,224
46 27/07/1995 56 8,17 46,10 62,50 0,177 21,531
47 24/10/1995 71 18,60 53,40 61,50 0,349 9,694
48 27/04/1996 65 13,90 51,00 62,00 0,272 26,443
49 29/05/1996 54 7,02 48,00 61,00 0,146 13,790
50 18/08/1996 88 35,60 60,00 61,80 0,593 34,563
51 14/03/1997 93 41,30 68,90 61,20 0,600 31,459
52 23/05/1997 86 31,00 61,10 60,30 0,507 18,778
53 30/06/1997 100 52,50 71,00 63,00 0,739 26,994
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Cota Q Área Molhada Largura Vel. Média C
Nº Data (cm) (m³/s) (m²) (m) (m/s) (ppm)
54 24/07/1997 103 52,90 79,90 60,60 0,662 29,442
55 23/09/1997 66 13,20 49,80 60,08 0,265 15,484
56 16/11/1997 122 82,10 85,90 61,50 0,955 24,170
57 13/03/1998 111 56,70 71,40 60,05 0,794 65,442
58 20/04/1998 108 52,40 73,50 60,00 0,713 17,396
59 25/06/1998 73 17,60 52,60 57,30 0,334 26,632
60 27/08/1998 114 58,30 77,00 60,10 0,757 19,167
61 19/10/1998 109 53,50 73,20 60,20 0,730 20,681
62 01/12/1998 67 13,80 50,00 58,30 0,858 17,336
63 04/05/1999 55 7,90 43,00 60,00 0,184 23,507
64 01/07/1999 72 26,20 54,50 61,00 0,480 30,898
65 25/08/1999 49 5,67 39,70 57,80 0,143 38,744
66 26/10/1999 89 38,90 66,20 61,40 0,587 24,621
67 10/03/2000 78 22,70 59,40 58,50 0,381 24,277
68 27/04/2000 57 7,69 43,80 57,00 0,178 34,175
69 13/07/2000 95 60,30 70,60 59,00 0,855 18,640
70 16/08/2000 84 29,60 63,80 60,00 0,464 78,288
71 24/10/2000 102 54,50 73,90 60,00 0,737 33,606
72 06/06/2001 77 29,90 55,90 57,50 0,535 27,438
73 11/09/2001 71 22,40 53,70 60,00 0,417 42,337
74 14/08/2002 64 12,20 48,80 55,50 0,251 34,034
75 23/10/2002 93 47,50 65,00 56,00 0,731 26,865
Fonte: RDR Consultores Associados, 2016.
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Gráfico 6.1.18. Curva-Chave de Sedimentos CGH São Bento
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Gráfico 6.1.19. Curva de Brune
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 170
nesse rio, assim como de seus principais afluentes, os rios Lajeado Grande e
Foz do Estrela, principalmente.
As características potamográficas e o pequeno porte do rio
conduziram à identificação de aproveitamentos hidrelétricos vinculados aos
saltos e corredeiras formadores de quedas naturais, associadas às
conformações sinuosas do rio. Por ser vista como “aproveitamento hidrelétrico”
a bacia hidrográfica do rio Iratim, têm sido alvo de um alagamento de
Pequenas Centrais Hidreléricas – PCHs, sendo que apenas para a Bacia do
Iratim dos empreendimentos previstos alguns encontram-se em processo de
licenciamento pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP. Na Tabela 6.1.26 são
apresentados os empreendimentos previstos e instalados na Bacia do Iratim
bem como algumas de suas características quanto a potência, área do
reservatório dentre outras.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 171
Figura 6.1.14. Aproveitamentos Hidrelétricos na Bacia do Rio Iratim
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 172
6.1.6 Topografia
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 173
Para o transporte de coordenadas, utilizaram-se como referência de
origem planialtimétrica três estações geodésicas do IBGE:
Estações Geodésicas de Origem:
Estação SCCH (Chapecó) – Código 94026.
Estação SCLA (Lages) – Código 94025.
Estação UFPR (Curitiba) – Código 93970.
A seguir tem-se uma tabela com as informações geográficas dos marcos
do IBGE utilizados.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 174
6.1.6.1 Seções topobatimétricas
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 175
e) Operação no modo 3D, com no mínimo 6 satélites rastreados
simultaneamente para a inicialização e manutenção de um mínimo e 5 durante a
execução do levantamento;
f) Intervalo de gravação dos dados: 5s.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 176
6.2 Meio Biótico
6.2.1 Flora
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 177
melhores estágios de conservação não passam de 0,7% da área original, sendo a
situação desse importante bioma crítica, já que seus remanescentes são pequenos
ou médios e estão dispersos na paisagem (Castella & Britez 2004). Apesar disso, a
pressão sobre ele continua por meio da extração ilegal de essências florestais e da
sua substituição por outros usos da terra, como a pecuária e as florestas plantadas
(Castella & Britez 2004).
Essas áreas sofreram as primeiras alterações em sua composição em
meados da década de 50 do século passado, com a retirada de espécies
madeiráveis, notadamente araucária (A. angustifolia) e imbuia (Ocotea porosa).
Logo após, grandes extensões florestais foram substituídas por plantios comerciais
de espécies exóticas, principalmente do gênero Pinus. Assim, atualmente, tem-se
um mosaico complexo de plantios florestais e florestas nativas em diversos estádios
sucessionais e em diferentes graus de conservação. Em menor escala, são
observadas porções de pastagens e agricultura.
6.2.1.2.1 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 178
Figura 6.2.1. Aspectos fitogeográficos onde a fazenda São Bento está inserida
(área destacada)
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 179
Figura 6.2.2. Localização da fazenda São Bento
Figura 6.2.3. Localização das duas áreas avaliadas na área de influência direta
da CGH São Bento
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 180
Figura 6.2.4. Diferentes fisionomias encontradas na área de influencia direta da
PCH São Bento.
6.2.1.2.3 Amostragem
6.2.1.2.3.1 Nomeclatura
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 181
Figura 6.2.5. Etapas da amostragem. Onde: A) Medição das parcelas; B
marcação dos vértices da parcela; C e D) tomada de dados de perímetro e
plaqueteamento.
6.2.1.2.4.1 Riqueza
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 182
Tabela 6.2.2. Lista de espécies arbóreas e respectivas abundâncias nos dois sítios de Floresta com Araucária na
Fazenda São Bento
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 183
Sapium glandulosum 10 1,1 20.0 02/05/2016 0.0 0.1 01/03/2016 0.6 03/08/2016 01/03/2016
Gymnanthes klotzschiana 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.3 01/04/2016 2.0 1.0 03/02/2016 01/01/2016
Drymis brasiliensis 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.1 0.6 01/02/2016 0.6 02/04/2016 0.8
Allophylus edulis 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.0 0.1 0.7 0.3 01/09/2016 0.6
Ilex theezans 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.0 0.1 0.6 0.3 01/09/2016 0.6
Miconia cineracens 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.0 0.1 0.6 0.3 01/09/2016 0.6
Myrtaceae 01 5 0.6 10.0 01/03/2016 0.0 0.1 0.6 0.3 01/09/2016 0.6
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 184
6.2.1.2.4.2 Estrutura
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 185
Tabela 6.2.3. Quadro resumo das características estruturais de Floresta com
Araucária na Fazenda São Bento
Parâmetros Área A Área B
N° indivíduos avaliados 177 256
Densidade ind*há 885 1280
Riqueza 24 30
Área basal 20,7 26,1
Diversidade de Shannon 2,66 2,33
Equitabilidade de pielou 0,84 0,69
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 186
decandra), miguel-pintado (Matayba elaegnoides), são espécies típicas de florestas
primárias ou em estagio avançado de sucessão (IFFSC, 2009; Longhi et al., 2005).
6.2.1.3.1 Metodologia
6.2.1.3.2 Resultados
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 187
e ocupação atual, determinando desta forma as APPs no entorno do
empreendimento que necessitam de desenvolvimento de Programas de
Recuperação de Áreas Degradadas - PRADs.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 188
Âmbito Federal
APP (m) - APP (m) - Zona
Número Descrição
Zona Rural Urbana
Permanente.
Define orientações técnicas e jurídicas para os
Portaria IAP nº procedimentos do IAP, a serem adotados,
30-100 15-30
97 de 2014 considerando o início da operação do Sistema de
Cadastro Ambiental Rural - SICAR, no Paraná.
Dispõe sobre a metodologia de cálculo da
Portaria IAP nº extensão das Áreas de Preservação Permanente
30-100 15-30
69 de 2015 no entorno de reservatório artificiais em áreas
urbanas e rurais no Estado do Paraná.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 189
O diploma legal utilizado como base para a avaliação de conformidade do
reservatório em questão foi a Portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nº 69
de 28 de Abril de 2015, a qual dispõe sobre a metodologia que deverá ser adotada
para o cálculo da extensão das áreas de preservação permanente no entorno de
reservatório artificiais em áreas urbanas e rurais no Estado do Paraná, conforme
disposto a seguir:
Art. 1º. Adotar e exigir a metodologia desenvolvida por Dias (2001)
apresentada no anexo desta Portaria para definição da metragem da área de
preservação permanente para os empreendimentos de geração de energia elétrica.
Art. 2º. O empreendedor deverá apresentar o resultado da aplicação da
metodologia quando da solicitação da Licença Prévia, bem como a fórmula e o
desenvolvimento da aplicação.
Se faz necessário destacar que, em novembro de 2010, o Instituto
Ambiental do Paraná tornou público os Termos de Referência para Licenciamento
Ambiental de CGHs e PCHs (até 10 MW) e em 19 de abril de 2011 emitiu a Portaria
IAP nº 79, que desvincula a emissão de licenças ambientais de atividades
potencialmente poluidoras da prévia averbação de Reserva Legal no imóvel, desde
que não haja prejuízos para as demais normas legais exigíveis no processo.
6.2.1.4.1 Metodologia
Com base nos resultados obtidos nas análises realizadas nos itens 4.1 e
4.2, foi elaborado mapa temático das áreas de APP identificadas na área de
abrangência do empreendimento, tanto pela existência do reservatório artificial,
quanto de cursos d’água.
Após localizadas e delimitadas as APPs, essa informação foi validada
com os dados do levantamento de campo, cujo objetivo foi caracterizar tais áreas.
O levantamento de campo foi realizado de forma qualitativa. Com base na
área delimitada e observação de imagens de satélite disponíveis, pontos foram pré-
alocados para a realização da coleta de dados, de forma a abranger toda a área de
preservação permanente existente e as diferentes fitofisionomias envolvidas.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 190
Para caracterização da vegetação existente nas APPs, em cada ponto
pré-estabelecido foram avaliadas e identificadas as espécies de maior ocorrência, a
estrutura da vegetação presente, e seu estado de conservação. Nos casos em que
não foi possível a identificação direta em campo, o material foi coletado para
montagem de exsicatas e posterior identificação com base em comparações com
bibliografia e material do Museu Botânico Municipal de Curitiba (MBM).
Após a coleta realizada em campo, os dados foram compilados, gerando
a caracterização para as áreas de preservação permanente, considerando
principalmente a comparação com os critérios estabelecidos na resolução CONAMA
nº 02/1994.
6.2.1.4.2 Resultados
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 191
A metodologia proposta por Dias (2001) indica a delimitação das APPs de
reservatórios de usinas hidrelétricas com base nos limites estabelecidos para o leito
natural do rio (artigo 3º da Resolução CONAMA nº 303/2002 e artigo 4º do Novo
Código Florestal). Esta metodologia considera que, para definição da largura de APP
no entorno de reservatórios, deve-se ter como base a área de APPs dos leitos
naturais dos corpos hídricos afetados (como definido no Código Florestal). Efetuam-
se cálculos de proporção para que a largura de APP mantida para os reservatórios
seja aquela necessária para manutenção da área de APP do leito natural do rio.
Desta forma, o cálculo de APP do reservatório fica individualizado para a
especificidade de cada aproveitamento hidrelétrico (AHE) considerado, de forma
que, quanto maior o impacto do reservatório em APPs naturais, maior será a APP
requerida. Se faz importante ressaltar que, considerando a delimitação atual do
CONAMA, as APPs de lagos pequenos acabam mantendo uma APP maior do que a
do leito natural do rio em que se inserem. Quando de APPs de lagos maiores,
contrariamente, acabam ficando menores do que a dos próprios leitos naturais dos
rios, as quais deveriam, no mínimo, ser mantidas para todos os empreendimentos
hidrelétricos.
Para delimitação da APP do reservatório com base em Dias (2001), foram
utilizados dados de SIG da área afetada (delimitação do leito do rio e do
reservatório). Primeiramente, foi necessária a determinação da área de preservação
ciliar do Rio Iratim e dos afluentes em seus leitos naturais no trecho influenciado. A
delimitação da APP natural foi fundamentada em uma pesquisa por bases
institucionais com informações sobre a hidrografia da bacia do Rio Iratim.
Foi encontrada a hidrografia em escala 1:1.000.000, a qual foi fornecida
pela Agência Nacional de Águas - ANA. Após isto, verificou-se que para atender à
necessidade deste projeto algumas alterações seriam necessárias para que o nível
de detalhe se adequasse à metodologia proposta por Dias (2001), sendo assim, foi
realizada a vetorização em escala 1:5.000 com auxílio de imagem orbital
disponibilizada pelo servidor Bing, bem como a carta topográfica MI-2864-4,
fornecida pela Diretoria do Serviço Geográfico (DSG) do Exército Brasileiro. Essa
vetorização buscou seguir o mesmo sentido e orientação disposta na hidrografia
fornecida pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 192
Foram então estabelecidos os entornos de APPs de 30, 50 e 100 metros
correspondentes a largura do Rio Iratim nos trechos com largura inferior a 10 metros,
entre 10 a 50 metros, e entre 50 a 200 metros, respectivamente. Para os afluentes,
foram delimitadas APPs de 30 metros estendidas até o remanso do futuro lago da
represa. As áreas agrupadas definem a APP do leito natural do rio.
Para determinação do comprimento dos trechos do rio principal, foi
vetorizada uma linha de centro entre as margens do Rio Iratim e seus afluentes
desde a barragem até o final do reservatório da CGH São Bento.
Em seguida, foi delimitada a APP ciliar do lago da represa (considerada
como o contorno do lago em uma distância 100 metros) tomando como referencial a
linha de cota máxima de inundação do reservatório existente. Da mesma forma,
determinou-se a área da região de preservação permanente ciliar do lago (100
metros).
Para a transferência dos parâmetros preconizados pelo Código Florestal
para os reservatórios, o estudo de Dias (2001) propõe o cálculo da largura da faixa
de manutenção de área de preservação permanente ciliar no entorno de
reservatórios (FMAP), através da seguinte fórmula:
Onde:
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 193
Quadro 6.2.1. Detalhes sobre o cálculo da FMAP para a CGH São Bento
Parâmetros Valores
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 194
Figura 6.2.6. Determinação da delimitação de APP do reservatório pela metodologia de Dias, 2001
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 195
6.2.1.4.2.2 Caracterização das áreas de preservação permanente
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 196
Figura 6.2.7. Localização dos pontos amostrais de vistoria in loco da APP do empreendimento
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 197
No Quadro 6.2.2, podem ser encontradas informações sobre os pontos
visitados durante a vistoria de campo, os quais serão melhor descritos a seguir:
Quadro 6.2.2. Descrição dos pontos amostrais observados na caracterização
das APPs
Ponto Coord. X Coord. Y Descrição
01 445650 7076559 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
02 446746 7075643 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
03 446747 7074614 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
04 447024 7072744 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
05 447024 7074427 FOM Aluvial em estágio sucessional inicial
06 447409 7075079 FOM Aluvial em estágio sucessional inicial
07 447237 7074050 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
08 447379 7074240 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
09 447477 7073965 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
10 448453 7075715 Pastagem Antrópica
11 448408 7075901 FOM Aluvial em estágio sucessional médio
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 198
Figura 6.2.8. Indivíduo de Zanthoxylum rhoifolium (mamica-de-cadela)
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 199
Figura 6.2.10. Indivíduos de Merostachys sp. (taquara-lixa), presente no ponto
01
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 200
Figura 6.2.11. Indivíduo de Myrcianthes gigantea (araçá-do-mato)
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 201
Ponto Amostral P03
Este ponto amostral está situado na porção oeste do reservatório,
representa um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Aluvial em estágio sucessional
médio e uma porção de campo úmido. Neste fragmento florestal estão presentes
dois estratos arbóreos definidos, com 17 e 8 metros de altura, respectivamente. No
primeiro estrato estão presentes predominantemente indivíduos de Araucaria
angustifolia (araucária), Pinus sp. (pinus) e Vernonia discolor (vassourão-preto),
enquanto que no segundo, Butia eriospatha (butiá), Sebastiania commersoniana
(branquilho) e Lithraea brasiliensis (bugreiro). Os indivíduos desta área apresentam
CAPs entre 30-40 cm.
Nas áreas de campo úmido foi possível encontrar indivíduos de Salix
humboldtiana (salgueiro) Bromelia sp. (caraguatá) e Eichhornia sp. (aguapé). Foram
encontradas edificações na área de preservação permanente que, de acordo com
informações fornecidas pelos funcionários da propriedade, no passado eram
utilizadas durante as atividades de pesca e/ou caça nas margens reservatório.
Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas figuras Figura
6.2.13Figura 6.2.14 Figura 6.2.15.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 202
Figura 6.2.14. Indivíduo de Salix humboldtiana (salgueiro) em área de campo
úmido
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 203
bravo), Drymis brasilienesis (cataia), Clethra scabra Pers. Voucher (carne-de-vaca),
Quillaja brasiliensis (saboneteira), Roupala brasiliensis (carvalho-brasileiro) e Ilex
theezans (caúna).
Os indivíduos deste ponto apresentam CAPs entre 30-40 cm. Foi
evidenciada a presença de indivíduos de Merostachys sp. (taquara-lixa) em baixa
densidade. Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas figuras
Figura 6.2.16Figura 6.2.17 Figura 6.2.18.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 204
Figura 6.2.17. Acesso ao reservatório criado para atividades de pesca
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 205
sangrias), Butia eriospatha (butiá), Allophylus edulis (vacum), Matayba elaeagnoides
(miguel-pintado), Myrsine ferruginea (capororoca), Lithraea brasiliensis (bugreiro).
Os indivíduos encontrados nesta área apresentaram CAPs entre 20 e 40 cm
aproximadamente. Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas
figuras Figura 6.2.19 Figura 6.2.20.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 206
Este ponto amostral está situado na porção leste do reservatório,
representa um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Aluvial em estágio sucessional
inicial. Foi observado que a vegetação desta área encontra-se com elevado grau de
antropização. Neste ponto foi evidenciada a presença de povoamento de Eucalyptus
spp. (eucalipto), além de regeneração natural de campos úmidos. Na regeneração
natural foi possível observar um estrato arbóreo-arbustivo com 2 metros de altura,
onde foi evidenciado a presença de Schinus terebinthifolius (aroeira), Pinus taeda
(pinus), Piptocarpha axillaris (vassourão), Baccharis uncinella (vassourinha),
Baccharis dracunculifolia (alecrim do campo) e Myrciaria delicatula (cambuí
amarelo).
Os indivíduos desta área apresentam CAPs entre 10 e 20 cm
aproximadamente. Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas
figurasFigura 6.2.21Figura 6.2.22 Figura 6.2.23.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 207
Figura 6.2.22. Vista do reservatório com regeneração natural ao fundo, ponto
06
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 208
evidenciada a presença de dois estratos arbóreos definidos, com 12 e 5 metros de
altura. No primeiro estrato estão presentes Araucaria angustifolia (araucária), Styrax
leprosus (pau de remo), Prunus persica (pessegueiro) e Drymis brasilienesis
(cataia). No segundo estrato arbóreo foram observados indivíduos de Maytenus
aquifolium (espinheira santa), Allophylus edulis (vacum), Myrsine coriacea
(capororoca) Quillaja brasiliensis (pau de sabão), Matayba elaeagnoides (miguel-
pintado), Lithraea brasiliensis (bugreiro), Podocarpus lambertii (pinheiro bravo),
Symplocos uniflora (sete sangrias) e Citronella gongonha (congonha).
Os indivíduos desta área apresentam CAPs entre 50 e 70 cm
aproximadamente. Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas
figurasFigura 6.2.24Figura 6.2.25, Figura 6.2.26 Figura 6.2.27.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 209
Figura 6.2.25. Indivíduo de Maytenus aquifolium (espinheira-santa), presente
no ponto 07
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Figura 6.2.27. Acesso ao reservatório criado para atividades de pesca
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 211
Figura 6.2.28. Regeneração de fragmento de Floresta Ombrófila mista no ponto
08
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Figura 6.2.30. Acesso ao reservatório criado para atividades de pesca
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 213
Figura 6.2.32. Limite entre o povoamento de Pinus taeda e a APP do
reservatório
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 214
Figura 6.2.33. Floresta Ombrófila Mista Aluvial em estágio sucessional médio
na margem do Lageado da Goiabeira (tributário)
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 215
Figura 6.2.35. Indivíduo de Salix humboldtiana (salgueiro)
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 216
Figura 6.2.36. Pastagem com presença de indivíduos de Araucaria angustifolia
e Butia sp
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 217
Neste ponto foi evidenciada a presença de dois estratos arbóreos,
apresentam 6 e 20 metros de altura respectivamente. No primeiro estrato estão
presentes indivíduos de Araucaria angustifolia (Araucária), Podocarpus lambertii
(Pinheiro Bravo), Ocotea pulchella (canela lageana), enquanto que no segundo
estrato foram identificados indivíduos de Baccharis dracunculifolia (Alecrim do
Campo), Myrsine ferruginea (capororoca), Dicksonia sellowiana (xaxim) e Symplocos
uniflora (sete sangrias).
Os indivíduos desta área apresentaram CAPs entre 110 e 120 cm
aproximadamente. Detalhes sobre o ponto visitado podem ser observados nas
figurasFigura 6.2.38Figura 6.2.39 Figura 6.2.40.
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Figura 6.2.39. Floresta Ombrófila Mista Aluvial em estágio sucessional média
coim presença de Araucaria angustifolia na estrato superior
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Quadro 6.2.3. Classificação de Floresta Ombrófila Mista, segundo a Resolução
CONAMA 02/1994
Inicial Até 10 5 a 15 1 a 10
Médio 8 a 17 10 a 40 5 a 30
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 220
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações
humanas;”
Desta forma, em uma área de preservação permanente é indicada a
presença de espécies nativas da flora local. A retirada de espécies exóticas em área
de interesse a biodiversidade é ressaltada no artigo 3º da Lei Federal 12.651/2012
que declara:
“IX - interesse social:
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação
nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão,
erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;”
Segundo o artigo 7o do Novo Código Florestal a APP deve ser mantida e,
tendo ocorrido supressão de vegetação, recomposta:
Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá
ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título,
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de
Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer
título é obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos
autorizados previstos nesta Lei.
Através da análise da projeção de 100 (cem) metros definidos a partir do
leito superior do reservatório, foi possível constatar que a área total com uso
irregular na APP do reservatório é 34,17 ha. Os principais usos irregulares
encontrados na análise foram a presença de plantios com essências florestais
(24,74 ha com pinus e 5,07 ha com eucalipto), campos antrópicos (4,17 ha) e
estradas (0,19 ha), conforme apresentado na Figura 6.2.41 e descrito na Tabela
6.2.6.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 221
Figura 6.2.41. Uso do solo na APP do reservatório da CGH São Bento
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Tabela 6.2.6. Detalhes sobre o uso do solo na APP do reservatório
Área (App 100 m) Área (App 71,93 m)
Uso
ha % ha %
Campo Antrópico 4,17 3,34 2,72 2,98
Campo Natural 14,12 11,34 12,25 13,43
Estrada 0,19 0,15 0,10 0,11
Eucalipto 5,07 4,07 2,47 2,71
Floresta Nativa 76,26 61,23 61,34 67,27
Pinus 24,74 19,87 12,31 13,50
TOTAL 124,55 100,00 91,19 100,00
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Figura 6.2.42. Unidades de Conservação do reservatório da CGH São Bento
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6.2.1.5.1 Áreas de importância ambiental em zonas de influência do
empreendimento
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79/99. Esta área de conservação abrange um total de 115 hectares e é pertencente
as Indústrias Pedro N. Pizzatto.
O Parque Estadual de Palmas é uma unidade de conservação de
proteção integral, situada no município de Palmas, estado do Paraná.
O parque estadual foi estabelecido através do decreto nº 1.530, em 02 de
outubro de 2007, abrangendo uma área total de 180,12 hectares. De acordo com o
plano de manejo (1988), esta UC apresenta como objetivo:
Conservar em estado natural uma amostra significativa de campos e
matas de araucária, vegetação típica da região;
Proteger as espécies faunísticas raras como a gralha azul e branca e
outras, tais como: bugio, veado, capivara, etc.;
Fomentar atividades de pesquisa cientifica e monitoramento ambiental.
Estudo da mata ciliar do rio Lageado da Cidade, onde foi encontrada a espécie Acer
sp., exótica, porém plenamente adaptada a situação local;
Possibilitar atividades de recreio e turismo diretamente relacionadas e
compatíveis com os recursos naturais da área e com os demais objetivos de manejo.
6.2.2 Fauna
6.2.2.1 Mastofauna
6.2.2.1.1 Introdução
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mais tolerantes, enquanto outras mais exigentes são fortemente impactadas pela
ação antrópica.
As atividades humanas que mais comprometem a existência das espécies
com maior requerimento ecológico são: fragmentação, descaracterização da floresta
nativa e a caça. De maneira geral os mamíferos de médio e grande porte são os
mais afetados, pois possuem baixas taxas reprodutivas e necessitam de grandes
áreas de vida para obtenção dos recursos necessários a sua sobrevivência.
Os ambientes profundamente impactados podem ter os seus processos
ecológicos comprometidos, pois muitas espécies de mamíferos possuem papéis
importantes para a integridade e funcionalidade dos ecossistemas, atuando nos
processos de polinização, dispersão e predação de sementes e frutos.
6.2.2.1.2 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 227
Figura 6.2.43. Busca ativa por vestígios: fezes, pegadas, abrigos, etc.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 228
noturna e tem hábitos predominantemente solitários. A sociabilidade pode ser
verificada em alguns grupos como primatas, porcos-do-mato, capivaras e quatis.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 229
Procyon cancrivorous mão-pelada NE On/Fr
Família Mustelidae
Eira Barbara irara VU Ca
Galictis cuja furão DD Ca
Lontra longicaudis lontra VU Ca
Família Felidae
Puma concolor suçuarana VU Ca
Puma yaguarondi gato-mourisco VU Ca
Leopardus pardalis jaguatirica VU Ca
Leopardus guttulus gato-do-mato-pequeno VU Ca
Leopardus wiedii gato-maracajá VU Ca
Ordem Artiodactyla
Família Tayassuidae
Tayassu pecari queixada LC Fr/He
Pecari tajacu cateto VU Fr/He
Família Cervidae
Mazama americana veado-mateiro DD Fr/He
Mazama gouazoubira veado-catingueiro LC Fr/He
Mazama nana veado-bororó Fr/He
Ordem Perissodactyla
Família Tapiridae
Tapirus terrestris anta VU Fr/He
Ordem Lagomorpha
Família Leporidae
Lepus europaeus lebre DD He/Gr
Sylvilagus brasiliensis tapeti VU He/On
Ordem Chiroptera
Família Phyllostomidae
Chrotopterus auritus morcego-bombachudo VU Ca
Anoura caudifer morcego-beija-flor Fr/Pi
Artibeus lituratus morcego-cara-branca Fr/Pi
Carollia perspicillata morcegos Fr/Pi
Sturnira lilium morcego-fruteiro Fr/Pi
Pygoderma bilabiatum morcego Fr/Pi
Desmodus rotundus morcego-vampiro Hm
Glossophaga soricina morcego-beija-flor Fr/Pi
FamíliaVespertilionide
Eptesicus brasiliensis morcego In
Eptesicus furinalis morcego In
Histiotus velatus morcego-orelhudo In
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Histious montanus morcego-orelhudo In
Lasiurus blossevilli morcego-vermelho In
Lasiurus ciENreus morcego In
Myotis ruber morcego-borboleta DD In
Myotis nigricans morcego-borboleta-preto In
Myotis levis morcego-borboleta In
Família Molossidae
Tadarida brasiliensis morcego-das-casas In
Ordem Rodentia
Família Cavidae
Cavia aperea preá EN Fr/Gr
Hydrochaeris hydrochaeris capivara EN He
Família Myocastoridae
Myocastor coypus ratão do banhado EN He
Família Dasyproctidae
Dasyprocta azarae cutia DD Fr/Gr
Família Cuniculide
Cuniculus paca paca EN Fr/He
Família Erythizontidae
Coendou sp. ouriço EN Fr/He
Família Cricetidae
Akodon sp. rato-do-mato In
Bolomyslasiurus rato-do-mato In
Oligoryzomys sp. rato-do-mato He
Nectomys squamipes rato-d´água On
Família Echimyidae
Kannabateomys amblyonyx rato-da-taquara He
Família Sciuridae
Guerlinguetus ingrami serelepe He
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amostrada. Os felinos são os únicos mamíferos predadores de grande porte da
região Neotropical (Emmons, 1987). Como Citado anteriormente estes exercem
importantes funções ecológicas, influenciando na abundância da população das
suas espécies de presas e também na dinâmica e diversidade da comunidade
animal e vegetal (Emmons, 1987; Terborgh, 1988; Fonseca & Robinson, 1990;
Terborgh et al., 2001; Miller et al., 2001; Mangini et al., 2006).
De maneira geral os mamíferos de médio e grande porte, com hábitos
terrestres, serão parcialmente impactados, pois o lago já esta formado não
necessitando a retirada de vegetação. Possivelmente o maior impacto para a
mastofauna será devido a maior movimentação de veículos durante a reforma da
barragem o que pode resultar em afugentamento das espécies mais sensíveis, ou
maior risco de atropelamento das espécies mais tolerantes a presença humana.
Deste modo orienta-se que sejam tomadas medidas preventivas como, por exemplo,
a orientação do trafego em velocidade modera/baixa, bem como a sinalização
indicando a presença de animais.
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Outra espécie de interesse registrada no local e que será afetada é a
Lontra longicaudis, categorizada como vulnerável segundo a avaliação Rodrigues et
al (2013) e no livro vermelho da fauna ameaçada do Estado do Paraná. As Lontras
apresentam grande dependência de cursos d’água e matas ciliares que atualmente
encontram se intensamente degradadas.
Ainda de acordo com Rodrigues et al (2013) além do declínio
populacional em detrimento do ambiente como a fragmentação de habitat, poluição
da água, a espécie é ameaçada também pela construção de usinas hidrelétricas e
PCHs, caça por retaliação de conflitos com piscicultores, redução do estoque das
suas presas por pesca predatória e por atropelamentos. Dentre as 66 espécies
registradas certamente esta terá sua populações impactada pela reativação do
empreendimento, pois foi constatada a presença de vestígios (toca e fezes) no canal
adutor que possivelmente terá sua profundidade alterada. Levando em conta o
comportamento territorialista em que as mesmas demarcam seus territórios
utilizando fezes e produção de muco odorífero o/os indivíduos que ocupam este
canal terão de se ajustar e disputar um novo território.
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Durante as amostragens foi verificado a presença de espécies exóticas/
como é o caso da lebre (Lepus europaeus) que compete com a espécie nativa, o
tapeti (Sylvilagus brasiliensis) que se encontra ameaçado.
Os vestígios de cão doméstico (Canis familiaris), foram verificados em
grande parte da área. Esta é a espécie de carnívoro mais abundante no mundo
(Daniels & Bekoff, 1989a; Green & Gipson, 1994), no Brasil o cão foi introduzido
pelos europeus em meados do século XVI e era empregada principalmente para
caça (Dean, 1996; Miranda, 2004), prática esta que persiste até os dias atuais
(Chiarello, 2000; Cullen et al., 2000). A presença de cães pode interferir em vários
aspectos referentes à dinâmica das comunidades biológicas (Kay, 1998). Apesar
dos cães serem considerados predadores ineficientes (Van’t Woudt, 1990; Oliveira &
Cavalcanti, 2002), estes predam animais de pequeno e médio porte (Campos et al
2007; Galetti & Sazima, 2006) e quando formam matilhas, podem predar animais de
grande porte, como foi observado no Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo
onde foram encontrados três catetos (Pecari tajacu) uma paca (Agouti paca) mortos
por cachorros domésticos (G.V. Bianconi, in litt. 2005).
Durante o estudo foi observado a presença de três indivíduos de grande
porte a ladrar, instantes depois constatou-se que os mesmos estavam em
perseguição a um cervo.( fato este verificado por meio das pegadas). Em um estudo
realizado por Galetti & Sazima (2006) na Reserva de Santa Genebra verificou-se
que os mamíferos eram predados com maior frequência. Segundo estes autores o
alto impacto dos cães ferais em alguns de mamíferos é provavelmente a principal
causa da extinção local de diversas espécies como a paca (Agouti paca), veados e a
cutia (Dasyprocta azarae). Ainda segundo eles os efeitos da extinção desses
frugívoros-herbívoros na podem comprometer seriamente a herbivoria e a dispersão
de sementes da flora local.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 234
Figura 6.2.47. Vestígios de Mazama sp. observado em estrada próxima ao lago
da CGH São Bento
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 235
Figura 6.2.48. Vestígios da presença humana nas áreas dos arredores do lago
da CGH São Bento
6.2.2.2 Herpetofauna
6.2.2.2.1 Anfíbios
6.2.2.2.1.1 Introdução
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 236
TRUEB, 1986). No Brasil, atualmente são descritas 946 espécies de anfíbios, das
quais 913 são da ordem Anura (SEGALLA et al., 2012).
Devido aos anfíbios apresentarem várias particularidades ecológicas,
fisiológicas e comportamentais, como ovos e larvas de dependentes de água ou de
ambientes extremamente úmidos, pele permeável, respiração cutânea, sua
ocorrência esta intimamente relacionada a diversos fatores ambientais, tornando
estes organismos extremamente sensíveis às mudanças ambientais.
Muitas mudanças resultantes da destruição ou alteração da cobertura
vegetal original e fragmentação de seu habitat que é geralmente acompanhada de
alteração microclimática como mudança de temperatura e umidade, causando
enorme impacto sobre as populações locais (LIPS, 1999; BOSCH, 2003,
CUSHMAN, 2006). O presente estudo teve como objetivo inventariar as espécies de
anfíbios potencialmente ocorrentes nas áres de inluencia direta e indireta da CGH
São Bento, localizada no município de General Carneiro.
Os inventários de fauna permitem a identificação das espécies que
ocorrem em um ecossistema e constituem o ponto de partida para os demais
estudos científicos, além de que as informações geradas servem de subsídios na
orientação e formulação de estratégias de conservação (MILANO et al.,1986; DAY et
al., 1987, LOPES, 2000).
6.2.2.2.1.2 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 237
6.2.2.2.1.2.2 Coleta de dados
A fim de caracterizar a anurofauna da área de estudo foram realizadas
atividades De buscas por dados secundários provenientes de duas fontes fontes
bibliográficas: 1 - Avaliação Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica do rio Iratim
(dados compilados por IGPlan - Inteligência Geográfica Ltda), 2 - Relatório de
Anurofauna da Fazenda Morro do Inglês-Palmas, executado pela Remasa
Reflorestadora Ltda, 2013 e 3 – Tese de doutorado de Carlos Eduardo Conte,
especificamente a ára de estudos IPP – Industrias Pedro N. Pizzatto em General
Carneiro. Além de informações disponíveis em artigos científicos, teses,
dissertações (e.g. Gonçalves & Conte, 2010; MMA).
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 238
Tabela 6.2.8. Lista de espécies de anfíbios em caráter regional com provável
ocorrência na AID da CGH São Bento; Forma de registro: 1 – Avaliação
Ambiental Integrada da Bacia Hidrográfica do rio Iratim e 2 – Avaliação da
Anurofauna da Fazenda Morro do Inglês-Palmas; 3 – Tese de Doutorado de
Carlos Eduardo Conte, especificamente a Fazenda Indístrias Pedro N. Pizzato
em General Carneiro. Substratos: Te, superfície da terra/criptozóico; Sa, sub-
arborícola /arborícola. Fisionomias: Ab, formações abertas de campos,
banhados, brejos, poças e açudes; Mg, Matas de Galeria; Fl, outras formações
de caráter florestal. Substratos e fisionomias de acordo com Haddad et al.
(2008) e IUCN (2006).
Forma de
Taxa Nome vulgar Substrato Fisionomias
registro
Família Brachycephalidae
Ischnocnema henselii Rã-de-folhiço 1;2;3 Te Fl
Família Bufonidae
Melanophryniscus tumifrons Sapinho 1;2 Te Ab
Rhinella icterica Sapo-cururu 1;2;3 Te Ab, Mg, Fl
Rhinella henseli 2;3
Rhinella schneideri Sapo 1 Te Mg
Família Centrolinidae
Vitreorana uranoscopa Ra-de-vidro 1;2;3 Sa Mg
Família Cyclorhamphidae
Limnomedusa macroglossa 1 Te Ab
Odontophrynus americanus Sapo-escavador 1;2;3 Te Ab
Proceratophrys brauni 2;3
Família Hylidae
Aplastodiscus perviridis Perereca-verde 1,2;3 Sa Ab, Mg, Fl
Dendropsophus minutus Pererequinha-do-brejo 1,2;3 Sa Ab
Dendropsophus nanus Pererequinha 1 Sa Ab
Dendropsophus nahdereri 2;3
Dendropsophus sanborni Pererequinha 1,2;3 Sa Ab
Hypsiboas albopunctatus Perereca-cabrita 1 Sa Ab
Hypsiboas bischoffi Perereca 1,2;3 Sa Mg, Fl
Hypsiboas caingua Perereca 1 Sa Mg, Fl
Hypsiboas faber Sapo-martelo 1,2;3 Sa Ab, Mg, Fl
Hypsiboas leptolineatus Perereca 1,2;3 Sa Ab
Hypsiboas prasinus Perereca 1,2;3 Sa Fl
Hypsiboas semiguttatus Perereca 1 Sa Mg
Phyllomedusa tetraploidea Perereca-de-folhagem 1 Sa Fl
Pseudis cardosoi 2
Scinax aromothyella 2;3
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Forma de
Taxa Nome vulgar Substrato Fisionomias
registro
Scinax berthae Pererequinha 1 Sa Ab
Scinax fuscovarius Perereca-de-banheiro 1,2;3 Sa Ab
Scinax granulatus 2;3
Scinax perereca Perereca-de-banheiro 1,2;3 Sa Ab
Scinax squalirostris Pererequinha 1,2;3 Sa Ab
Scinax uruguayus Pererequinha 1,2;3 Sa Ab
Sphaenorhynchus surdus 2;3
Trachycephalus dibermardoi Perereca-grudenta 1 Sa Mg, Fl
Trachycephalus typhonius Perereca-grudenta 1 Sa Mg, Fl
Família Leiuperidae
Physalaemus cuvieri Ra-cachorro 1;3 Te Ab
Physalaemus gracilis Razinha 1;2;3 Te Ab
Família Leptodactylidae
Leptodactylus araucaria 2;3
Leptodactylus fuscus Ra-assobiadora 1 Te Ab
Leptodactylus gracilis Ra-listrada 1 Te Ab
Leptodactylus latrans Ra-manteiga 1;2;3 Te Ab
Leptodactylus mystacinus Ra-assobiadora 1 Te Ab
Leptodactylus plaumanni 2;3
Microhylidae
Elachistocleis bicolor Sapo-guarda 1,2;3 Te Fl
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algum determinado fator ambiental (WELLS, 2007). Sabe-se, por exemplo, que a
ocorrência e distribuição dos anfíbios é fortemente influenciada pela presença de
água, muita vezes apenas na forma de chuva (Duellman & Trueb, 1986). Vários são
os estudos que tem sido demonstrada a importância da chuva na ocorrência e na
abundância das espécies de anfíbios anuros (Santos et al., 2007).
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 241
algumas delas se adaptam bem a ambientes alterados (e.g.: Physalaemus cuvieri,
Dendropsophus minutus).
6.2.2.2.2 Répteis
6.2.2.2.2.1 Introdução
6.2.2.2.2.2 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 242
presentes em um sistema de mosaico entre estas formações naturais e áreas
ocupadas por atividades agro-silvo-pastoris.
6.2.2.2.2.2.2 Coleta de dados
Foi realizada uma campanha de campo, entre os dias 23 a 25 de agosto
de 2015. Nessa companha foram feitas buscas diretas in loco, onde foram
percorridas a pé, estradas e trilhas no entorno do lago. A fim de caracterizar a
anurofauna da área de estudo foram realizadas atividades de buscas por dados
secundários provenientes de duas fontes bibliográficas: 1 - Avaliação Ambiental
Integrada da Bacia Hidrográfica do rio Iratim (dados compilados por IGPlan -
Inteligência Geográfica Ltda), 2 - Relatório de Impacto Ambiental da PCH Faxinal
dos Santos (dados compilados por IGPlan - Inteligência Geográfica Ltda), proposta
para o mesmo rio Iratim distante cerca de 10 quilometros da CGH São Bento.
Tabela 6.2.9. Relação das espécies de Répteis esperadas para a área da bacia
do rio Iratim e região, estado do Paraná, Sendo: 1 - AEI Iratim, 2 - PCH Faxinal –
EIA/RIMA. Ambientes: Fl: Florestal; Rp: Sistemas ripários; Cp: Campos e
demais formações abertas; Bn: Banhados; R: Rios; Substratos: Aq: Aquático;
Ter: Terrestre; Ar: Arbustivo ou Arborícola; St: Subterrâneo.
Taxa Nome Vulgar Fonte Ambiente Substrato
Família Amphisbaenidae
Amphisbaena prunicolor Cobra-de-duas-cabeças 1
Amphisbaena trachura Cobra-de-duas-cabeças 1
Amphisbaena daewinii Cobra-de-duas-cabeças 2 Cp, Fl St
Leposternon microcephalum Cobra-de-duas-cabeças 1
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Taxa Nome Vulgar Fonte Ambiente Substrato
Família Anguidae
Ophiodes fragilis Cobra-de-vidro 1;2 Fl, Bn, Rp Ter
Família Anomalepididae
Liotyphlops beui Cobra-cega 1;2 Cp; Fl St
Família Chelidae
Acanthochelys spixii Cágado-preto 1
Hydromedusa tectifera Cágado-pescoço-de-cobra 1;2 Bn; R Aq
Phrynopswilliamsi Cágado-grande 1
Família Colubridae
Chironius bicarinatus Cobra-cipó 1;2 Fl Ter, Ar
Spilotes pullatus Caninana 1
Tantilla melanocephala Cobra-da-terra 1;2 Cp; Fl Ter, St
Família Dipsadidae
Atractus reticulatus Cobra-da-terra 1;2 Cp Ter, St
Boiruna maculata Muçurana 1;2 Fl Ter
Calamodontophis ronaldoi s.n.v.
Clelia hussami Muçurana
Clelia plumbea Muçurana 1
Clelia rustica Muçurana-parda 1;2 Fl, Cp Ter
Echinanthera cyanopleura Cobra-lisa 1;2 Fl Ter
Gomesophis brasiliensis Cobra-espada 1
Helicops infrataeniatus Cobra-d’ água 1;2 Bn, R Aq
Liophis jaegeri Cobra-verde 1;2 Cp Ter
Liophis miliaris Cobra-d’água 1;2 Bn, Fl, Rp, Cp, Ter, Aq
R
Liophis poecilogyrus Cobra-lisa 1;2 Bn, Rp, Cp Ter
Liophis reginae Cobra-d’água 1
Oxyrhopus clathratus Falsa-coral 1;2 Fl Ter
Oxyrhopus rhombifer Falsa-coral 1;2 Cp Ter
Philodryas aestivus Cobra-verde 1;2 Cp; Rp Ter, Ar
Philodryas olfersii Cobra-verde 1;2 Cp; Fl, Rp Ter, Ar
Philodryas patagoniensis Papa-pinto 1;2 Cp Ter, Ar
Pseudoboa haasi Muçurana 1;2 Fl Ter
Sibynomorphus ventrimaculatus Dormideira 1
Taeniophallus affinis Cobra-lisa 1
Thamnodynastes hypoconia Jararaca-do-brejo 1;2 Fl, Bn, Rp Ter, Ar
Thamnodynastes nattereri Cobra-espada 1
Thamnodynastes strigatus Jararaca-do-brejo 1;2 Fl, Bn, Rp Ter, Ar
Tomodon dorsatus Cobra-espada 1;2 Fl, Rp Ter
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Taxa Nome Vulgar Fonte Ambiente Substrato
Xenodon guentheri Boipevinha 1;2 Fl Ter
Xenodon merremii Boipeva 1
Xenodon neuwiedii Boipevinha 1;2 Fl Ter
Família Elapidae
Micrurus altirostris Coral-verdadeira 1;2 Fl, Rp, Cp Ter, St
Família Gekkonidae
Hemidactylus mabouia Lagartixa 1
Família Gymnophtalmidae
Cercosaura schreibersii Lagartinho 1;2 Cp Ter
Família Leiosauridae
Anisolepis grilli Calango 1;2 Fl Ter, Ar
Enyalius iheringii Calango-verde 1
Urostrophus vautieri Calango
Família Scincidae
Mabuya dorsivittata Lagartinho 1;2 Cp Ter
Família Teiidae
Tupinambis merianae Teiú 1;2 Fl, Rp, Cp Ter
Família Tropiduridae
Tropidurus torquatus Lagartinho 1
Família Viperidae
Bothrops jararacuçu Jararacuçu 1
Bothrops jararaca Jararaca 1;2 Fl, Rp Ter
Bothrops neuwiedi Jararaca-pintada 1;2 Fl Ter
Bothrops alternatus Urutu 1;2 Cp Ter
Bothrops cotiara Cotiara 1;2 Fl Ter
Crotalus durissus Cascavel 1;2 Cp, Rp Ter
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6.2.2.2.2.4 Considerações Finais
6.2.2.3 Avifauna
6.2.2.3.1 Introdução
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 246
GARCIA, 2005; RIBEIRO et al., 2011), sendo incluída dentre os 25 hotspots de
diversidade do planeta (MYERS et al., 2000) e, provavelmente, o ecossistema mais
devastado (GALINDO-LEAL & CÂMARA, 2005).
Dentre as regiões da Mata Atlântica prioritárias para a conservação de
aves ameaçadas, destacam-se os planaltos do sul (MARINI & GARCIA, 2005). O
estado do Paraná conta com 744 espécies de aves (SCHERER-NETO et al, 2011),
totalizando 40% do total registrado para o país, esta alta riqueza de espécies, é
possível graças a variedade de fitofisionomias florestais, formações abertas, sua
rede fluvial e costa marítima.
A Floresta Ombrófila Mista (FOM) é uma das tipologias vegetacionais
inseridas no Bioma Mata Atlântica, é caracterizada pela inconfundível presença da
araucária (Araucaria angustifolias (Bertol.) O. Kuntze), (KLEIN, 1960, IBGE, 1992).
Muitas aves estão fortemente relacionadas à FOM, destacando-se Leptasthenura
setaria (grimpeiro), o qual é estritamente relacionado com o pinheiro (BELTON,
1994; SICK, 1997).
Apesar de sua grande riqueza e diversidade de espécies, o país enfrenta
sérios problemas com a perda e fragmentação de habitats, caça predatória,
contrabando de animais silvestres, invasão de espécies exóticas, perturbações
antrópicas entre outras (MARINI & GARCIA, 2005).
As aves são prontamente afetadas pela destruição e fragmentação de
habitas, em especial, aquelas que necessitam de ambientes florestados para
alimentação e nidificação. O grupo das aves apresenta variadas adaptações nos
hábitos alimentares, exercendo papel fundamental no equilíbrio ecológico, atuando
como dispersoras de sementes (FRANCISCO & GALETTI, 2002), polinizadoras ou
até mesmo reguladoras de populações (NATURLINK, 2007).
As espécies frugívoras são sensíveis â degradação de habitats, pois para
a manutenção de populações viáveis destas aves, são necessárias áreas grandes e
preservadas de florestas (RIBON; SIMON; MATTOS, 2003; UEZU; METZGER;
VIELLIARD, 2005). Outro grupo bastante afetado é o dos carnívoros florestais, a
exemplo de algumas espécies de rapinantes, as quais necessitam de grandes áreas
de vida, e muitas vezes estes animais acabam se tornando susceptíveis à caça em
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 247
locais antropizados, comprometendo a estrutura trófica das comunidades (BLAKE,
1983; WILLIS, 1979).
As aves, além de formarem o grupo com maior numero de espécies
afetadas pelas ações antrópicas, também são consideradas bioindicadores da
qualidade do ambiente, podendo subsidiar programas de conservação e manejo de
ecossistemas (LINDENMAYER; MARGULES; BOTKIN, 2000; MARTINS 2007).
6.2.2.3.2 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 248
A amostragem da avifauna foi realizada através de técnicas tradicionais
em estudos ornitológicos, tais como reconhecimento específico “in loco” por contatos
visuais e auditivos, gravação de vocalizações, e corroboração com literatura
especializada. Reconhecimento visual in situ, através fotografias de câmera
semiprofissional, com auxílio de binóculos e guias de campo (NAROSKY &
YZURIETA 1993; SIGRIST, 2014). Além do inventário rápido, o presente relatório foi
fundamentado, principalmente, no trabalho de Dal’masso (2008), pois trata-se da
mesma região com vegetação semelhante, exceto pelas áreas de campos.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 249
Tabela 6.2.10. Espécies registradas no entorno da CGH São Bento, município de General Carneiro e Palmas, PR. Onde:
LE=levantamento rápido realizado, DA=espécies de ocorrência esperada para a área de acordo com Dal’Maso (2008),
IUCN=espécies consideradas ameaçadas em escala mundial, PR=ameaçadas no estado do Paraná (MIKICH & BÉRNILS
2004), categorias de ameaça, EM=em perigo; NT=quase ameaçada; DD=dados insuficientes; LC= Pouco preocupante.
Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Tinamiformes
Tinamidae
Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) Inhambuguaçu LC X X
Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) Perdiz LC X
Anseriformes
Anatidae
Cairina moschata (Linnaeus, 1758) Pato-do-mato LC X X
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) Pé-vermelho X X
Anas versicolor (Vieillot, 1816) Marreca-cricri LC LC X
Galliformes
Cracidae
Penelope obscura (Temminck, 1815) Jacuaçu LC LC X X
Odontophoridae
Odontophorus capueira (Spix, 1825) Uru LC LC X
Podicipediformes
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) Mergulhão pequeno LC LC X X
Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) Mergulhão caçador LC LC X
Pelecaniformes
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) Biguá X X
Ciconiiformes
Ardeidae
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) Savacu LC LC X
Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho LC LC X
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) Garça vaqueira LC LC X X
Ardea cocoi (Linnaeus, 1766) Garça moura LC LC X
Ardea alba (Linnaeus, 1758) Garça-branca-grande LC LC X X
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) Maria faceira LC LC X X
Egretta thula (Molina, 1782) Garça-branca-pequena LC LC X X
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Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) Coro-coró LC LC X
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) Curucaca LC LC X X
Ciconiidae
Ciconia maguari (Gmelin, 1789) Maguari X
Cathartiformes
Cathartidae
Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Urubu-de-cabeça-vermelha LC LC X X
Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta LC LC X X
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) Urubu rei LC LC X
Accipitriformes
Accipitridae
Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) Gavião tesoura LC LC X
Elanus leucurus (Vieillot, 1818) Gavião peneira LC LC X
Harpagus diodon (Temminck, 1823) Gavião bombacinha LC LC X
Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) Sovi LC LC X X
Pseudastur polionotus (Kaup, 1847) Gavião-pombo-grande NT NT X
Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) Gavião preto LC LC X
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) Gavião caboclo LC LC X X
Parabuteo leucorrhous (Quoy & Gaimard, 1824) Gavião-de-sobre-branco LC DD X
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião carijó LC LC X X
Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) Gavião-de-rabo-branco LC LC X
Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) Gavião-de-penacho LC EN X
Falconiformes
Falconidae
Caracara plancus (Miller, 1777) Caracará LC LC X X
Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Carrapateiro X X
Milvago chimango (Vieillot, 1816) Chimango LC LC X
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) Acauã LC LC X
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) Falcão caburé LC LC X
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) Falcão relógio LC LC X
Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Quiri quiri LC LC X X
Falco rufigularis (Daudin, 1800) Cauré LC LC X
Gruiformes
Rallidae
Aramides saracura (Spix, 1825) Saracura-do-mato LC LC X X
Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) Saracura-sanã LC LC X
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 251
Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Gallinula galeata ((Lichtenstei, 1818) Frango-d’água-comum LC LC X
Charadriiformes
Charadriidae
Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero quero LC LC X X
Jacanidae
Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã LC LC X X
Columbiformes
Columbidae
Columbina talpacoti (Temminck, 1811) Rolinha roxa LC LC X X
Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Pombão LC LC X X
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) Pomba amargosa LC LC X X
Leptotila verreauxi (Bonaparte, 1855) Juruti pupu LC LC X X
Columbina squammata (Lesson, 1831) Fogo apagou LC LC X X
Psittaciformes
Psittacidae
Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) Tirriba-de-testa-vermelha LC LC X X
Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769) Cuiu-cuiu LC LC X
Pionus maximiliani (Kuhl, 1820) Maitaca verde LC LC X X
Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) Papagaio verdadeiro LC LC X
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) Papagaio-de-peito-roxo EN NT X
Cuculiformes
Cuculidae
Piaya cayana (Linnaeus, 1766) Alma de gato LC LC X X
Guira guira (Gmelin, 1788) Anu branco LC LC X X
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci LC LC X
Strigiformes
Tytonidae
Tyto alba (Scopoli, 1769) Coruja de Igreja LC LC
Strigidae
Megascops choliba (Vieillot, 1817) Corujinha-do-mato LC LC X
Strix hylophila (Temminck, 1825) Coruja-listrada LC NT X
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé LC LC X
Athene cunicularia (Molina, 1782) Coruja buraqueira LC LC X X
Asio stygius (Wagler, 1832) Mocho-diabo LC DD X
Caprimulgiformes
Nyctibiidae
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) Mãe-da-lua LC LC X
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Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Caprimulgidae
Hydropsalis albicollis (Gmelin, 1789) Bacurau LC LC X
Hydropsalis forcipata (Nitzsch, 1840) Bacurau-tesoura-gigante LC LC X
Apodiformes
Apodidae
Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) Taperuçu-de-coleira-branca LC LC X
Trochilidae
Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-topete LC LC X
Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) Besourinho-de-bico-vermelho LC LC X X
Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) Beija-flor-de-papo-branco LC LC X X
Trogoniformes
Trogonidae
Trogon surrucura (Vieillot, 1817) Surucuá-variado LC LC X X
Trogon rufus (Gmelin, 1788) Surucuá-de-barriga-amarela LC LC X
Coraciiformes
Alcedinidae
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) Martim-pescador-grande LC LC X X
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) Martim-pescador -pequeno LC LC X X
Galbuliformes
Bucconidae
Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) João bobo LC LC X X
Piciformes
Ramphastidae
Ramphastos dicolorus (Linnaeus, 1766) Tucano-de-bico-verde LC LC X X
Picidae
Picumnus temminckii (Lafresnaye, 1845) Pica-pau-anão-de-coleira LC LC X X
Picumnus nebulosus (Sundevall, 1866) Pica-pau-anão-carijó NT LC X
Melanerpes candidus (Otto, 1796) Pica-pau-branco LC LC X
Melanerpes flavifrons (Vieillot, 1818) Benedito-de-testa-amarela LC LC X X
Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) Picapauzinho-verde-carijó LC LC X X
Piculus aurulentus (Temminck, 1821) Pica-pau-dourado NT LC X
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) Pica-pau-verde-barrado LC LC X
Colaptes campestris (Vieillot, 1818) Pica-pau-do-campo LC LC X X
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) Pica-pau-de-banda-branca LC LC X
Campephilus robustus (Lichtenstein, 1818) Pica-pau-rei LC LC X
Passeriformes
Thamnophilidae
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 253
Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Batara cinerea (Vieillot, 1819) Matracão LC LC X
Mackenziaena leachii (Such, 1825) Borralhara assobiadora LC LC X
Mackenziaena severa (Lichtenstein, 1823) Borralhara LC LC X X
Thamnophilus caerulescens (Vieillot, 1816) Choca da mata LC LC X X
Thamnophilus ruficapillus (Vieillot, 1816) Choca-de-chapéu-vermelho LC LC X X
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) Choquinha lisa LC LC X X
Drymophila rubricollis (Bertoni, 1901) Trovoada-de-bertoni LC LC X X
Drymophila malura (Temminck, 1825) Choquinha carijó LC LC X X
Conopophagidae
Conopophaga lineata (Wied, 1831) Chupa dente LC LC X X
Rhinocryptidae
Scytalopus iraiensis (Bornschein, Reinert& Macuquinho-da-várzea EN EN X
Pichorim,1998)
Scytalopus speluncae (Ménétriès, 1835) Tapaculo preto LC LC X X
Formicariidae
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) Tovaca campainha LC LC X
Chamaeza ruficauda (Cabanis & Heine, 1859) Tovaca-de-rabo-vermelho LC LC X
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) Arapaçu verde LC LC X X
Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818) Arapaçu-de-garganta-branca LC LC X
Dendrocolaptes platyrostris (Spix, 1825) Arapaçu grande LC LC X
Lepidocolaptes squamatus (Lichtenstein, 1822) Arapaçu escamado LC LC X
Campylorhamphus falcularius (Vieillot, 1822) Arapaçu-de-bico-torto LC LC X
Furnariidae
Furnarius rufus (Gmelin, 1788) João-de-barro LC LC X X
Leptasthenura striolata (Pelzeln, 1856) Grimpeirinho LC DD X
Leptasthenura setaria (Temminck, 1824) Grimpeiro NT LC X X
Synallaxis ruficapilla (Vieillot, 1819) Pichororé LC LC X X
Synallaxis cinerascens (Temminck, 1823) Pi-puí LC LC X X
Synallaxis spixi (Sclater, 1856) João teneném LC LC X X
Cranioleuca obsoleta (Reichenbach, 1853) Arredio oliváceo LC LC X
Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859) Cisqueiro NT LC X X
Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) Trepador quiete LC LC X
Philydor rufum (Vieillot, 1818) Limpa-folha-de-testa-baia LC LC X
Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823 João porca LC LC X
Heliobletus contaminatus (Berlepsch, 1885) Trepadorzinho LC LC x
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Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Tyrannidae
Mionectes rufiventris (Cabanis, 1846) Abre-asas-de-cabeça-cinza LC LC X
Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye, 1846) Tororó LC LC X X
Phyllomyias fasciatus (Thunberg, 1822) Piolhinho LC LC X
Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Guaracava-de-barriga-amarela LC LC X
Elaenia parvirostris (Pelzeln, 1868) Guaracava-de-bico-curto LC LC X X
Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) Tuque LC LC X X
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) Risadinha LC LC X x
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) Alegrinho LC LC X X
Phylloscartes ventralis (Temminck, 1824) Borboletinha do mato LC LC X X
Myiornis auricularis (Vieillot, 1818) Miudinho LC LC X
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) Bico-chato-de-orelha-preta LC LC X
Platyrinchus mystaceus (Vieillot, 1818) Patinho LC LC X
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) Filipe LC LC X
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) Enferrujado LC LC X
Contopus cinereus (Spix, 1825) Papa-moscas-cinzento LC LC X
Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) Maria-preta-de-bico-azulado LC LC X
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) Suiriri pequeno LC LC X
Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) Primavera LC LC X X
Muscipipra vetula (Lichtenstein, 1823) Tesoura cinzenta LC LC X X
Colonia colonus (Vieillot, 1818) Viuvinha LC LC X
Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) Suiriri cavaleiro LC LC X X
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem te vi LC LC X X
Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) Bem-te-vi-rajado LC LC X
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) Neinei LC LC X X
Empidonomus varius (Vieillot, 1818) Peitica LC LC X
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Suiriri LC LC X X
Tyrannus savana (Vieillot, 1808) Tesourinha LC LC X
Myiarchus swainsoni (Cabanis & Heine, 1859) Iré LC LC X X
Cotingidae
Pyroderus scutatus (Shaw, 1792) Pavó - NT X
Pipridae
Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) Tangará LC LC X
Tityridae
Schiffornis virescens (Lafresnaye, 1838) Flautim LC LC X
Tityra cayana (Linnaeus, 1766) Anambé-branco-de-rabo-preto LC LC X
Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby, 1827 Caneleiro X
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Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Pitiguari LC LC X X
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) Juruviara LC LC X
Hylophilus poicilotis (Temminck, 1822) Verdinho-coroado LC LC X
Corvidae
Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) Gralha-azul NT - X X
Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) Gralha-picaça LC LC X X
Hirundinidae
Progne chalybea (Gmelin, 1789) Andorinha-doméstica-grande LC LC X X
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) Andorinha-pequena-de-casa LC LC X X
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) Andorinha serradora LC LC X
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) Androinha do rio LC LC X
Troglodytidae
Troglodytes musculus (Naumann, 1823) Curruíra LC LC X X
Turdidae
Turdus rufiventris (Vieillot, 1818) Sabiá laranjeira LC LC X X
Turdus leucomelas (Vieillot, 1818) Sabiá barranco LC LC X
Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850) Sabiá poca LC LC X X
Turdus subalaris (Seebohm, 1887) Sabiá ferreiro LC LC X
Turdus albicollis (Vieillot, 1818) Sabiá coleira LC LC X
Mimidae
Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) Sabiá do campo LC LC X X
Thraupidae
Cissopis leverianus (Gmelin, 1788) Tietinga LC LC X
Pyrrhocoma ruficeps (Strickland, 1844) Cabecinha castanha LC LC X X
Piranga flava (Vieillot, 1822) Sanhaçu-de-fogo - NT X
Tachyphonus coronatus (Vieillot, 1822) Tiê preto LC LC X X
Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) Sanhaçu cinzento LC LC X X
Pipraeidea bonariensis (Gmelin, 1789) Sanhaçu-papa-laranja LC LC X
Stephanophorus diadematus (Temminck, 1823) Sanhaçu frade LC LC X X
Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) Saíra viúva LC LC X
Tangara preciosa (Cabanis, 1850) Saíra preciosa LC LC X
Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) Saíra de papo preto LC LC X X
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) Figuinha-de-rabo-castanho LC LC X
Poospiza cabanisi (Bonaparte, 1850) Tico-tico-da-taquara LC LC X
Poospiza thoracica (Nordmann, 1835) Peito-pinhão - NT
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 256
Grupo taxonômico Nome popular IUNC PR LE DA
Haplospiza unicolor (Cabanis, 1851) Cigarra bambu LC LC X
Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) Canário-da-terra-verdadeiro LC LC X
Embernagra platensis (Gmelin, 1789) Sabiá-do-banhado LC LC X X
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu LC LC X X
Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) Coleirinho LC LC X
Saltator similis (d'Orbigny & Lafresnaye, 1837) Trinca-ferro-verdadeiro LC LC X X
Saltator maxillosus (Cabanis, 1851) Bico grosso LC LC X
Passerellidae
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) Tico tico LC LC X X
Cardinalidae
Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853) Negrinho-do-mato NT - X
Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Azulão LC LC X
Parulidae
Setophaga pitiayumi (Vieillot, 1817) Mariquita LC LC X X
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) Pia cobra LC LC X X
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) Pula pula LC LC X X
Icteridae
Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) Tecelão LC LC X X
Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) Guaxê LC LC X X
Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) Graúna LC LC X X
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Vira bosta LC LC X X
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) Chopim-do-brejo LC LC X X
Fringillidae
Sporagra magellanica (Vieillot, 1805) Pintassilgo LC LC X X
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 257
Figura 6.2.52. Exemplos de aves registradas no entorno das áreas da represa
da CGH São Bento, município de General Carneiro, PR. A= Chimango (Milvago
chimango), B=Gavião caboclo (Heterospizias meridionalis), C=Marreca-cricri
(Anas versicolor), D= Sabiá-do-banhado (Embernagra platensis), E=Chopim-
obrejo (Pseudoleistes guirahuro), F=Maitaca-verde (Pionus maximiliani).
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 258
Apesar de ter sido um inventário rápido, obteve-se um número
considerado de registros, com destaque a algumas espécies que não foram
registradas no trabalho de Dal’masso (2008). Dentre estas estão: Mesembrinibis
cayennensis (Gmelin, 1789), Milvago chimango (Vieillot, 1816), Tachycineta
albiventer (Boddaert, 1783), Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819), Poospiza
cabanisi (Bonaparte, 1850) Amazona vinacea (Kuhl, 1820), Scytalopus iraiensis
(Bornschein, Reinert & Pichorim, 1998), com destaque as duas ultimas espécies,
citadas no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (MIKICH &
BÉRNILS 2004), e a nível Mundial (IUCN, 2012).
As maiores ameaçadas para Amazona vinacea (Papagaio-do-peito-roxo)
são a caça de contrabando e destruição do habitat. A espécie constrói seus ninhos
em ocos de árvores, desta forma necessita de matas preservadas que possibilitem
sua reprodução e alimentação.
Já Scytalopus iraiensis, conhecido popularmente como Macuquinho-da-
várzea, é uma espécie endêmica que habita tipicamente áreas de várzeas ao longo
de rios, onde a vegetação forma uma trama densa e fechada com cerca de 60-180
cm, é estritamente dependente destes locais para sobrevivencia. A espécie é
considerada ameaçada de extinção a nível global e nacional, “Em perigo” nos
estados do Paraná e Santa Catarina, e “Vulnerável” para o estado de Minas Gerais
(MAURICIO et al., 2013).
Figura 6.2.53. Áreas de várzea no entorno das áreas da represa da CGH São
Bento, município de General Carneiro, PR.
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 259
Outra espécie prioritária para conservação, registrada na área de estudo,
é Lepthasthenura setaria (Grimpeiro), considerada como “quase ameaçada” de
extinção pela IUCN (2012), principalmente devido à destruição da FOM,
consequentemente da araucária, da qual a espécie é estritamente relacionada e
dependente, tanto para alimentação quanto para reprodução (SICK, 1997, MOHR,
2012).
6.2.2.4 Ictiofauna
6.2.2.4.1 Introdução
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 260
represamentos e formação de reservatórios tem aumentado de forma significativa
nos últimos anos, provocando respostas ambientais diversas, como a sucessão de
comunidades e a extinção de espécies (CECILIO et al., 1997). Os represamentos
produzem, como consequências inevitáveis, alterações na composição específica e
na estrutura das comunidades de peixes nativos (AGOSTINHO et al., 1992). De fato,
novos ambientes são formados, passando de ambientes lóticos para lênticos.
Dentro desse contexto de represamentos, temos a bacia do rio Iguacu,
que compreende uma cerca de 1000 a 1.200 quilômetros e uma área de 70.800 km²,
indo da capital (nascente), é formado a partir da união dos rios Atuba e Iraí, na
região leste do município de Curitiba, até a Foz do Iguaçu (foz), quando desemboca
no rio Paraná.
O rio Iratim contribui com essa importante bacia desaguando na margem
esquerda na altura do município de Coronel Domingos Soares. O rio Iratim nasce no
município de General Carneiro, na localidade denominada de “Nascente do Iratim”
onde ocorre a união dos rios ribeirão Iratim e o córrego Campo Novo e percorre
cerca de 150 km até a sua foz.
O rio Iratim possui algumas cachoeiras ao longo do seu desnível, o que
pode contribuir para as características de riqueza encontrada. A ictiofauna da bacia
do rio Iguaçu é caracterizada pelo pequeno número de espécies, se comparada a
outros rios da bacia do Paraná, pelo elevado grau de endemismo e pela ausência de
grandes migradores, sendo característica das espécies desses ambientes
encachoeirados a realização de pequenas migrações e desova parcelada (Garavello
et al., 1997).
Apresente grande numero de espécies endêmicas, havendo ainda uma
relevante quantidade de formas sob estudos taxonômicos que deverão aumentar o
número de espécies para esses rios.
6.2.2.4.2 Metodologia
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 261
Iratim, trata-se de um barramento já existente, construído a cerca de 40 anos (Figura
6.2.54).
Euclides Bandeira, 1635 - Centro Cívico - Curitiba - PR - 80530-020 - 41- 3015-4525 262
6.2.2.4.3 Resultados e Discussão
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ERYTHRINIDAE
Hoplias malabaricus(Bloch, 1794) Traira
GYMNOTIDAE
Gymnotus carapoLinnaeus, 1758 Tuvira
PIMELODIDAE
Heptapterus stewartiHaseman, 1911 Bagre
Rhamdia branneri(Haseman, 1911) Bagre
Rhamdia voulezi(Haseman, 1911) bagre
TRICHOMYCTERIDAE
Trichomycterus castroiPinna, 1992 Cambeva
Trichomycterussp. A
Trichomycterussp. B
Trichomycterussp. C
Trichomycterussp. D
Trichomycterussp. E
CALLICHTHYIDAE
Corydoras paleatus(Gill, 1858) Coridora
LORICARIIDAE
Hypostomus commersoniValenciennes, 1836 Cascudo
JENINSIIDAE
Jeninsya eigenmanni(Haseman,1911)
CYPRINIDAE
Cyprinus carpio(Linnaeus, 1758) Carpa*
CICHLIDAE
Crenicichla iguassuensisHaseman,1911 Joaninha
Geophagus brasiliensis(Quoy & Gaimard, 1824) Acará
Tilapia rendalli(Boulenger, 1898) Tilapia*
ATHERINIDAE
Odonthestes bonariensisValenciennes, 1835 Peixe-rei*
* espécie exótica.
As letras designativas para o gênero Astyanax foram convencionadas por
Sampaio (1988). Para o gênero Trichomycterus foram utilizadas letras designativas
segundo Wosiacki (1997).
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extremamente crípticos, sua determinação e real estado de conservação ainda não
estão esclarecidos. Nesse sentido, todo esse grupo de espécies apresenta grande
valor em termos taxonômicos e de conservação.
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Em função de sua economia basicamente rural, o município de Palmas
realiza diversos eventos agropecuários ao longo do ano. São feiras de bezerros, de
cordeiros, de ovinos e de bovinos, sempre animadas por shows e rodeios. Outros
eventos realizados no município é a festa de aniversário da cidade e a festa do
Padroeiro Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos.
Entre os pontos turísticos na cidade de Palmas estão o Teatro CEPEA, a
Praça Bom Jesus e Catedral do Senhor Bom Jesus, e os citados no Quadro 6.3.2 a
seguir.
Quadro 6.3.2. Aspectos e/ou pontos turísticos em Palmas/PR
DENOMINAÇÃO CATEGORIA DESCRIÇÃO
O Museu, localizado no centro da cidade, retrata a
realidade histórica do fim do séc. XIX início do séc.
XX, através de sua arquitetura características da
Museu Histórico
época (1910) e pelo significativo acervo, composto por
Municipal de Museu
aproximadamente 2.000 (duas mil) peças, a mais
Palmas
antiga data de 1747, que são vestígios da cultura
material produzida e experenciada pelos tropeiros e
indígenas povoaram a cidade.
Obra localizada às margens da PRC 280 no trevo da
entrada da cidade. A cidade de Palmas foi
Monumento de Poty
Monumento contemplada com o monumento por ocasião da
Lazzarotto
construção e inauguração da PRT 280 em 14 de abril
de 1978.
O parque eólico, construído em 1999, foi o primeiro
instalado na região sul do país. Cinco geradores
Parque Usina pertencem ao Paraná e cada uma tem potência de
Eólica de Água Parques 500 kW, totalizando 2,5 MW. A energia abastece a
Doce cidade de Palmas. Outras 23 torres estão no município
de Água Doce, Santa Catarina. Além da beleza,
alguns turistas estão interessados na tecnologia.
A área abriga um pequeno cânion, formando uma
cachoeira e conta com infraestrutura para
Parque da Gruta Parques acampamento, quadras esportivas e churrasqueiras. O
nome da reserva se dá por conta da gruta onde foi
colocada uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 271
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Nome: PA-11
Coordenadas: 22J - 0445682 / 7080851
Altitude: 1.046,00 m
Potencialidade: Média
Município: Palmas
Descrição: Ponto localizado na margem direita do rio Iratim, em área de
elevada altitude, com relevo ondulado. O solo predominante é composto
pelo latossolo vermelho de textura argilosoarenosa. A vegetação de
Floresta Ombrófila Mista, original da região, praticamente foi substituída
pelo reflorestamento de pinus. Caminhamento pela área não revelou
nenhum vestígio arqueológico em superfície. Porém, essa condicionante
não descarta a existência de sítios arqueológicos em profundidade. Dessa
forma, se algum empreendimento ocorrer, o local e o seu entorno deverão
passar por monitoramento. Sugere-se ainda, antes de qualquer atividade,
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terra indígena registrada nas proximidades das fazendas podem ser encontrados no
Quadro 6.3.5 e Anexo I (Análise de Proximidade).
Quadro 6.3.5. Terras Indígenas
Terra Superfície Fase do
Etnia Município/UF Modalidade
indígena (ha) procedimento
Palmas (PR),
Tradicionalmente
Palmas Kaingang Abelardo Luz 3.800,8794 Regularizada
ocupada
(SC)
Fonte: FUNAI - Fundação Nacional do Índio.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 277
Gráfico 6.3.1. Pessoas residentes em terras indígenas, por sexo e grupos de idade.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 278
Gráfico 6.3.2. Pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em terras indígenas, por
classes de rendimento nominal mensal
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 279
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 280
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 281
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 282
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 283
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 284
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 285
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 286
6.3.4 Demografia
Crescimento Demográfico (1970‐2015)
50000 47674
45000 42888
40000
35262 34819
35000
30867
30000 25811
25000
20000
13889 13669 14039
15000 11287
8976
10000 6810
5000
0
1970 1980 1991 2000 2010 2015*
General Carneiro Palmas
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 287
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 288
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 289
Em Palmas, a faixa de 5 a 9 anos revela-se ainda mais expressiva que aquela entre
15 a 19; o mesmo acontece em General Carneiro, em se tratando de homens. Por
outro lado, nota-se a ínfima quantidade de pessoas acima de 90 anos nos dois
municípios.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 290
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 291
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 292
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 293
IDHM ‐ Palmas
2010
2000
1991
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 294
IDHM ‐ General Carneiro
2010
2000
1991
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 295
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 296
6.3.5.3 Economia
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 297
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 298
6.3.6.1 Educação
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 299
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 300
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 301
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 302
Nº escolas
Rede escolar - 2012
General Carneiro Palmas
TOTAL 34 49
Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP -
Censo Educacional 2012.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 303
Com base nos dados acima referenciados, em 2012 haviam 3.271 alunos
matriculados no município de General Carneiro. A maior parte destes no ensino
fundamental (2.546) e no ensino médio (552), com 173 no ensino pré-escolar. Para
atender a este contingente atuam na rede de ensino da cidade 184 docentes, que
proporcionalmente estão me maioria no ensino fundamental (126), e no ensino
médio (48).
Palmas registrou a matrícula de 10.595 alunos, seguindo a mesma
distribuição do município anterior, a saber, ensino fundamental (8.144), ensino
médio (1.737), e ensino pré-escolar (714).
6.3.6.2 Saúde
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 304
Hospital Especializado - - 2 2
Hospital Geral - - - -
Posto de Saúde 4 - - 4
Sub Total 6 1 14 21
Consultório Isolado - - 32 32
TOTAL 6 1 46 53
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 305
Hospital Especializado - - - -
Hospital Geral 1 - - 1
Posto de Saúde 1 - - 1
Sub Total 5 - 1 6
Consultório Isolado - - - -
TOTAL 5 - 1 6
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 306
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 307
Tabela 6.3.17. Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária
Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 (por local
de residência) - 2009
General
Capítulo CID Palmas
Carneiro
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,6 6,0
II. Neoplasias (tumores) 4,9 4,8
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 1,1 0,5
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 0,9 2,1
V. Transtornos mentais e comportamentais 0,5 2,4
VI. Doenças do sistema nervoso 1,6 2,5
VII. Doenças do olho e anexos 0,2 0,7
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0,0 0,2
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 308
Distribuição Percentual das Internações por Grupo de Causas e Faixa Etária - CID10 (por local
de residência) - 2009
General
Capítulo CID Palmas
Carneiro
IX. Doenças do aparelho circulatório 10,3 13,1
X. Doenças do aparelho respiratório 29,7 16,7
XI. Doenças do aparelho digestivo 6,2 7,3
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0,6 1,0
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 2,0 1,5
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 3,6 8,1
XV. Gravidez parto e puerpério 16,9 22,6
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 1,4 1,9
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 0,5 0,2
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 0,8 0,7
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 9,0 5,5
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 0,0 0,1
XXI. Contatos com serviços de saúde 3,1 2,2
Total 100,0 100,0
Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em 03/05/2010.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 309
6.3.6.3 Segurança
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 310
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 311
6.3.6.4 Transporte
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 312
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 313
QUANTIDADE
TIPO DE VEÍCULO
GENERAL CARNEIRO PALMAS
Triciclo 0 5
Utilitário 11 130
TOTAL 5803 19850
Fonte: DENATRAN, 2015.
2
Fonte: http://www.rbj.com.br/sem‐categoria/anac‐autoriza‐funcionamento‐aeroporto‐de‐palmaspr‐
1431.html, acesso em 27/10/2015.
3
Fonte: http://erp.pmp.pr.gov.br/index.php?action=noticia&id=2282, acesso em 27/10/2015.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 314
Proporção de moradores com acesso a microcomputador e internet (2010)
40,0%
35,0% 33,4%
30,4%
30,0%
25,1%
25,0%
20,0%
16,5%
15,0%
11,2% 10,1%
10,0%
Microcomputador Microcomputador (com acesso a internet)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 315
88,7%; no meio rural, 77,9%. Em Palmas o acesso a telefone celular é menor, sendo
registrado 85,2% no meio urbano e 53,2% no meio rural (ODM, 2010).
O correio é considerado um dos mais antigos meios de comunicação e,
logicamente, não ficaram indiferentes às mudanças, passando a remodelar sua
estrutura e também atualizar a sua capacidade técnica de atender à necessidade de
comunicação. Em General Carneiro existem atualmente duas agências de correio,
um própria e outra comunitária, enquanto que em Palmas apenas uma própria,
conforme Tabela 6.3.23.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 316
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 317
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 318
4
http://www.generalcarneiro.pr.gov.br/53/Noticias/GeneralCarneiroJaContaComCercaDe50DaRedeDe
Esgoto_94966/, acesso em 29/10/2015.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 319
Número de
Município Esgoto Fossa Céu aberto
famílias
6.3.7.2.2 Resíduos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 320
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 321
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 322
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 323
Setor secundário
6.207 89 39.906 175
(Indústria)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 324
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 325
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 326
Figura 6.3.10. Mapa de uso e ocupação do solo da área de influência direta da CGH São Bento
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 327
5
NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das
Unidades Territoriais com menos de três informantes estão desindentificados com o caracter 'x'.
Dados revisados e alterados após divulgação da 2ª Apuração do Censo Agropecuário 2006, em
outubro de 2012.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 328
117.00
TOTAL 640 58.508 723
5
Fonte: IBGE, 2006 – Censo Agropecuário. Extraído de IPARDES, 2015.
6.3.8.2 Produção
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 329
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura temporária produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Alho
1 3 3.000 12
Amendoim (em casca)
3 3 1.000 6
Arroz (em casca)
100 198 1.980 127
Batata-doce
20 220 11.000 165
Cebola
2 24 12.000 19
Feijão (em grão)
200 260 1.300 518
Mandioca
10 170 17.000 125
Melancia
6 114 19.000 56
Milho (em grão)
1.800 10.800 6.000 3.676
Soja (em grão)
800 1.920 2.400 1.719
Tomate
1 45 45.000 90
Trigo (em grão)
50 50 2.000 68
TOTAL
2.993 13.807 121.680 6.581
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 330
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura permanente produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Caqui 1 9 9.000 10
Figo 1 6 6.000 12
Laranja 1 5 5.000 5
Limão 1 8 8.000 6
Pera 1 9 9.000 13
Pêssego 2 12 6.000 14
Tangerina 1 7 7.000 7
Uva 16 80 5.000 80
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 331
Pecuária (2014) ‐ General Carneiro
Codornas 0
Galinhas 15.960
Galináceos 26.960
Ovino 2.098
Caprino 350
Suíno (matrizes) 215
Suíno (total) 1.680
Bubalino 55
Equino 715
Bovino 12.800
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2014. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura temporária produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 332
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura temporária produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Cebola 2 16 8.000 13
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura permanente produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Caqui 3 21 7.000 21
Limão 1 7 7.000 5
Uva 2 20 10.000 56
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 333
Rendimento
Quantidade Valor da
Área colhida médio da
Lavoura permanente produzida produção (mil
(hectares) produção
(toneladas) reais)
(kg/hectare)
Pecuária (2014) ‐ Palmas
Codornas 88
Galinhas 4.400
Galináceos 75.200
Ovino 5.100
Caprino 590
Suíno (matrizes) 300
Suíno (total) 1.300
Bubalino 110
Equino 1.150
Bovino 25.759
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2014. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 334
Valor (reais)
Rendimento nominal
General
Palmas
Carneiro
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos
262,50 186,67
domicílios particulares permanentes - Rural
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos
350,00 420,00
domicílios particulares permanentes - Urbana
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios
particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação 1.240,32 902,69
do domicílio - Rural
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios
particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação 1.615,66 2.157,61
do domicílio - Urbana
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 335
Extração de minerais - - 1 -
Indústria mecânica 6 13 1 2
Indústria de calçados - - 1 16
Indústria de produtos
alimentícios, de bebida e álcool 24 704 8 75
etílico
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 336
Ensino 16 285 1 5
6.3.8.3.1 Comunidades/Assentamentos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 337
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 338
b) PA Recanto Bonito
A área foi ocupada em 1999, sendo iniciado seu processo de
regularização quatro meses mais tarde. Inicialmente a ocupação foi feita por 43
famílias provenientes do norte do Paraná. Entretanto, houve negociação com o
poder público para que os lotes também fossem concedidos para famílias do
município de General Carneiro. No final, dos 70 lotes do Assentamento, 35 foram
destinados a parte dos ocupantes originais e 35 a famílias de agricultores do
município.
A escola do assentamento atende até a quarta série. Os alunos que
frequentam as séries subsequentes são encaminhados para a comunidade do
Iratim. O atendimento à saúde é realizado inicialmente num posto improvisado. Mas
grande parte dos que necessitam de cuidados médicos vai para a sede de General
Carneiro.A economia do assentamento gira em torno da produção de carvão
vegetal, leite e grãos. A produção de leite é armazenada inicialmente em
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 339
a) Assentamento 27 de Outubro
O Assentamento Vinte e Sete de Outubro foi instalado no local em 1989.
Ao todo são 84 famílias residentes. A exemplo do Assentamento Santa Bárbara, as
propriedades do Assentamento Vinte e Sete de Outubro possuem energia elétrica e
o abastecimento de água é realizado por nascentes.
Os entrevistados afirmaram que o carvão e a erva mate são as principais
fontes de renda e que, para o pequeno agricultor poder sobreviver, é necessário
diversificar a produção. Dessa forma, o carvão ainda é importante para a economia.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 340
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 341
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 342
7 Prognóstico Ambiental
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 343
caso de estudo, ou criar sua própria lista de ações e aplicar o mesmo procedimento
para os componentes ambientais. Leopold e seus colaboradores aplicaram seu
método à análise dos impactos de uma mina de fosfato, e para isto selecionaram
nove ações e treze componentes ambientais. Das 117 interações possíveis, os
autores consideraram que somente quarenta eram pertinentes ao projeto.
Depois de selecionadas as ações e os componentes ambientais
pertinentes, o analista deve identificar todas as interações possíveis, marcando a
célula correspondente. De acordo com a proposta original, a matriz de Leopold
também pode ser utilizada para outras finalidades além da identificação dos
impactos, principalmente para a comunicação dos resultados. Os números inseridos
em cada célula correspondem a uma pontuação de magnitude e importância da
interação, em escala arbitrária de 1 a 10 (se a magnitude for zero não há interação e
a célula não é marcada). A magnitude é apontada no canto superior esquerdo da
célula, ao passo que a importância é apontada no canto inferior direito.
Os autores explicam que seu procedimento emprega uma “matriz que é
suficientemente geral para ser usada como uma lista de verificação de referência ou
como uma recordação do amplo espectro de ações e impactos ambientais que
podem estar relacionados às ações propostas”. A matriz também teria função de
comunicação, pois serviria como “um resumo do texto da avaliação ambiental” e
possibilitaria que os vários leitores de estudos de impacto determinem rapidamente
quais são os impactos considerados significativos e qual a sua importância relativa
(LEOPOLD et al, 1971).
Atualmente, existem inúmeras variações da matriz de Leopold, que na
verdade pouco tem a ver com a original a não ser pela forma de apresentação e de
organização das linhas e colunas.
Para a prognose dos impactos resultantes das obras do empreendimento,
foi desenvolvida uma adaptação da matriz de Leopold. Na coluna da esquerda da
matriz quantitativa estão os impactos separados por meio físico, biótico e antrópico,
cada um possuindo suas respectivas subdivisões: meio físico – ar, água, solos,
outros; meio biótico – resíduos; meio antrópico – emprego, economia, infraestrutura,
social, sistema viário. O RAS identifica e descreve os prováveis impactos
ambientais, conforme as etapas do empreendimento, em positivos e negativos;
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 344
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 345
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 346
7.2.1.2.2 Abrangência
7.2.1.2.3 Natureza
7.2.1.2.5 Importância
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 347
7.2.1.2.6 Efeito
Todo impacto tem sua causa e consequentemente seu efeito que ocorrerá
no meio, estes são classificados em sinérgico, cumulativo ou cíclico:
i. Sinérgico: resultante da presença simultânea de um ou mais fatores,
inclusive de outros empreendimentos, cuja associação não apenas potencializa a
sua ação, como também produz um efeito distinto;
ii. Cumulativo: quando o impacto deriva da soma de outros impactos ou
de cadeias de impacto que se somam, porém contíguo, num mesmo sistema
ambiental. É o impacto no meio ambiente resultante do impacto incremental da ação
quando adicionada a outras ações;
iii. Cíclico: Quando o efeito esperado apresenta uma sazonalidade de
ocorrência, ou seja, o efeito pode ser interrompido em determinada ocasião, mas
volta a ocorrer ao longo do tempo.
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 348
7.2.2.1 Valoração
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 349
Probabilidade
Incerta +1 Provável +3 Certa +5 1
de ocorrência
Tempo de
Imediato +1 Médio prazo +3 Longo prazo +5 1
ocorrência
Alta 23 a 33
Média 15 a 22
Baixa 7 a 14
Nula 0
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Total 100%
Elevada 70%
Moderada 50%
Baixa 30%
Nula 0%
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 351
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 352
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 353
7.3.1.5 Assoreamento
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 354
7.3.2.1 Fauna
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 355
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 356
Ainda que não haja alteração do ambiente, as obras na CGH irão gerar
diversas alterações no habitat aquático, o que reduzirá e alterara temporariamente
parte do ambiente aquático. Este impacto poderá ser identificado apenas na fase de
construção, provável, de natureza negativa, sendo um impacto de importância média
e tempo de ocorrência imediato.
A área do impacto será a AID, de efeito cumulativo, temporário, podendo
ser mitigado em oitenta por cento. Foi listado uma medida mitigadora a este impacto.
7.3.2.3 Flora
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 357
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 358
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 359
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 360
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 361
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 362
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 363
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 364
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 365
8 Programas Ambientais
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 366
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 367
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 368
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 369
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 370
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 371
C. Objetivos
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 372
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 373
B. Escopo
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 374
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 375
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 376
D. Objetivos
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 377
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 378
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 379
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 380
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 381
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 382
B. Escopo
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 383
B. Escopo
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 384
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 385
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 386
B. Escopo
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 387
Em virtude das alterações a serem causadas pelas obras nos aspectos dos
meios físico e biótico, devem ser efetivadas medidas preventivas e corretivas para a
recuperação das áreas degradadas em todos os locais diretamente atingidos pelas
atividades de implantação do empreendimento e também o restabelecimento das
áreas de proteção permanentes previamente suprimidas.
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 388
D. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 389
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 390
C. Objetivos
B. Escopo
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 391
C. Objetivos
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 392
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 393
9 CONCLUSÃO
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 394
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 395
Euclides Bandeira, 1635 ‐ Centro Cívico ‐ Curitiba ‐ PR ‐ 80530‐020 ‐ 41‐ 3015‐4525 396
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LOCALIZAÇÃO
420000 450000
7110000
7110000
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7076300
7076300
7080000
7080000
General Carneiro
Palmas
420000 450000
LEGENDA
APP Metodogia de Dias, 2001.
7075600
7075600
APP de 100 metros do Reservatório
Campo Antrópico
Campo Natural
Estrada
Floresta Nativa
Eucalipto
Pinus
Corpo D'água
Ilha
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
µ
7074900
7074900
USO DO SOLO NA APP DE 100 M.
Tema Área Ha Área %
Campo Antrópico 4,17 3,34%
Campo Natural 14,12 11,34%
Estrada 0,19 0,15% Sistema de Projeção UTM
Eucalipto 5,07 4,07% Datum Horizontal WGS1984
Floresta Nativa 76,26 61,23% Fuso 22
Pinus 24,74 19,87% Imagem Orbital: Agosto de 2013.
TOTAL 124,55 100,00% Fonte: Bing, 2015.
7074200
Eucalipto 2,47 2,71%
Floresta Nativa 61,34 67,27%
Pinus 12,31 13,50%
TOTAL 91,19 100,00%
Data: 28/10/2015.
445600 446400 447200 448000
LOCALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO IRATIM
-54 -52 -50 -48 400000 420000 440000 460000
-22
-22
MS
SP
7120000
7120000
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7100000
7100000
PR
-25
-25
Curitiba
7080000
7080000
General Carneiro
Palmas
SC
7060000
7060000
RS
-54 -52 -50 -48 400000 420000 440000 460000
7120000
7105000
7105000
7090000
7090000
Reservatório
7075000
7075000
LEGENDA
Hidrografia
Bacia do Rio Iratim ±
Reservatório CGH - Joaquim Fernandes Luiz
ESCALA 1:400.000
0 2,5 5 10 15 20
7060000
7060000
Km
LOCALIZAÇÃO
420000 450000
7110000
7110000
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7076300
7076300
7080000
7080000
General Carneiro
Palmas
420000 450000
LEGENDA
7075600
APP de 100 metros do Reservatório
Corpo D'água
Ilha
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
µ
7074900
7074900
Sistema de Projeção UTM
Datum Horizontal WGS1984
Fuso 22
ESCALA 1:16.000
0 75 150 300 450 600
Metros
Execução
7074200
7074200
Data: 28/10/2015.
445600 446400 447200 448000
APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE DIAS (2001) PARA DELIMITAÇÃO DE ÁREA DE APP
445600 446400 447200 448000
LOCALIZAÇÃO
420000 450000
7110000
7110000
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7076300
7076300
7080000
7080000
General Carneiro
Palmas
420000 450000
LEGENDA
APP Metologia de Dias, 2001.
7075600
7075600
APP de 100 metros do Reservatório
Corpo D'água
Ilha
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
7074900
7074900
µ
Sistema de Projeção UTM
Datum Horizontal WGS1984
Fuso 22
Imagem Orbital: Agosto de 2013.
Fonte: Bing, 2015.
ESCALA 1:16.000
0 75 150 300 450 600
Metros
Execução
7074200
7074200
Data: 28/10/2015.
445600 446400 447200 448000
PONTOS DE VISTORIA DE CAMPO
445600 446400 447200 448000 448800
LOCALIZAÇÃO
420000 450000
001
!
(
7110000
7110000
7076300
7076300
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7080000
7080000
General Carneiro
011 Palmas
!
(
!
(
LEGENDA
7075600
7075600
!
( Pontos de Visita em Campo
Limite do Resrevatório
002
!
( Ilhas
006
!
(
Vistoria de Campo:
01 e 02 de Outubro, 2015.
7074900
7074900
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
003
!
( µ
Sistema de Projeção UTM
Datum Horizontal WGS1984
005 Fuso 22
!
( Imagem Orbital: Agosto de 2013.
Fonte: Bing, 2015.
ESCALA 1:16.000
008
0 80 160 320 480 640
7074200
7074200
!
( Metros
Execução
007
004 !
(
!
(
009
!
(
Data: 28/10/2015.
445600 446400 447200 448000 448800
PONTOS DE VISTORIA DE CAMPO
445600 446400 447200 448000 448800
LOCALIZAÇÃO
420000 450000
001
!
(
7110000
7110000
7076300
7076300
Coronel Domingos Bituruna
Soares
7080000
7080000
General Carneiro
011 Palmas
!
(
!
(
LEGENDA
7075600
7075600
!
( Pontos de Visita em Campo
Limite do Resrevatório
002
!
( Ilhas
006
!
(
Vistoria de Campo:
01 e 02 de Outubro, 2015.
7074900
7074900
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
003
!
( µ
Sistema de Projeção UTM
Datum Horizontal WGS1984
005 Fuso 22
!
( Imagem Orbital: Agosto de 2013.
Fonte: Bing, 2015.
ESCALA 1:16.000
008
0 80 160 320 480 640
7074200
7074200
!
( Metros
Execução
007
004 !
(
!
(
009
!
(
Data: 28/10/2015.
445600 446400 447200 448000 448800
ANEXO IV - ANÁLISE DE PROXIMIDADE
75°0'0"W 60°0'0"W 45°0'0"W
RR AP
2
%
440000
0°0'0"
0°0'0"
2
%
2
%
Mallet
2
%
AM PA
2
%
ESEC MA CE RN
2
%
2
%
PB
2
%
RO
Pinhão TO SE
2
% 2
%
BA %2
2
%
PR00813 PR00814
PR00815 MT
15°0'0"S
15°0'0"S
PR00816
GO%2 DF
2
% 2
%
MG
PR00818 RVS do APA da Serra ES
MS
Pinhão
2
%
2
%
da Esperança
2
%
SP RJ
Cruz Machado PR
2
%
2
%
PR00817 2
%
SC%2
RS
Oceano Atlântico
30°0'0"S
30°0'0"S
2
%
µ
7120000
7120000
PA - 33 PA - 34
75°0'0"W 60°0'0"W 45°0'0"W
PA - 37
PA - 43 PA - 44
PA - 35
PA - 42
Caverna dos MS
Opiliões SP
PA - 38
PA - 31 União da Vitória
PA - 16
PA - 17
PA - 18 PR
Paula Freitas
PA - 19 PA - 23 Bituruna
Honório Serpa
PA - 20
26°0'0"S
26°0'0"S
PCH Catanduava
PA - 53
PA - 54 PA - 40 SC
PA - 55
PA - 30
PA - 24
Porto Vitoria
RS
52°0'0"W
µ
48°0'0"W
LEGENDA
PA - 29
PA - 13
PCH Paiol Grande
PA - 05
Pontos de Amostragem
Quilombos Certificados
µ
General Carneiro
PR VI 2 RVS dos
Campos de Palmas
ESEC da
Mata Preta PALMAS PR VI 3
7060000
7060000
Escala 1:200.000
Maria Rosa
Taipa HQ
Metros
0 2.500 5.000 10.000 15.000 20.000
DATA: 12/04/2016
SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM
FUSO - 21/22
DATUM HORIZONTAL - WGS84
DATUM VERTICAL - IMBITUBA-SC
PN das COORDENADOR
Araucárias Bianca Rebolho - Engª Ambiental e Sanitarista
Floresta Nacional
de Caçador
COORDENADOR GIS
Maciel Batista Paulino - Eng. Florestal
440000
LOCALIZAÇÃO DA CGH SÃO BENTO
-52
Coronel
Domingos Soares
Bituruna
PR
General
Carneiro
Palmas
SC
-52
LEGENDA
Bacia Hidrográfica do Rio Iratim
Área Diretamente Afetada - ADA
Reservatório CGH - São Bento
Campo
Edificação
Estrada
±
Reflorestamento
7076500
7076500
Vegetação Nativa
ESCALA 1:2.000
0 0,0125
0,025 0,05 0,075 0,1
Km
LOCALIZAÇÃO DA CGH SÃO BENTO
-54 -52 -50 -48 400000 420000 440000 460000
-22
-22
MS
SP
7120000
7120000
7100000
7100000
PR
-25
-25
Curitiba
7080000
7080000
SC
7060000
7060000
RS
-54 -52 -50 -48 400000 420000 440000 460000
447000 448500
7076500
7076500
7075000
7075000
±
LEGENDA
Reservatório CGH - São Bento
ESCALA 1:17.000
0 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8
Km
447000 448500
Anexo II - Projeto Básico
INFORMAÇÃO DE ACESSO
Acessante de
Geração CGH São Bento
Chopim Empreendimentos
Solicitante:
Florestais S.A. TIPO: IAC
Responsável VAGD: Emerson/ Kátia/ Maycon/ Zeni
NÚMERO: IAC 088-2015
3
2
1
0 01.10.2015 Emissão Inicial
Rev. Data Situação Observações
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 3
3.2. CONEXÃO ATRAVÉS DE CIRCUITO EXPRESSO A PARTIR DA SUBESTAÇÃO GENERAL CARNEIRO .......... 4
5.1. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE ENGENHARIA ASSOCIADOS AOS ATIVOS DE CONEXÃO ............................. 6
6 PERDAS..................................................................................................................................................... 6
7 OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................... 7
8 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................... 8
9 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO
O senhor Derli Koefender diretor da empresa Chopim Empreendimentos Florestais S.A., CNPJ
09.596.310/0001-95, formulou consulta de acesso à COPEL para a CGH São Bento localizada no
município de Coronel Domingos Soares, estado do Paraná.
Este parecer pretende avaliar a possibilidade de conexão da CGH no sistema elétrico da COPEL
Distribuição.
2.2. DO SOLICITANTE
2.3. DO CONTATO/CORRESPONDÊNCIA
3 ALTERNATIVAS ANALISADAS
A obra necessária para que o despacho de 1,0 MW possa ocorrer envolve a troca de cabo de 28 km
de linha do alimentador General Carneiro para cabo 336 CA a um custo estimado de R$1.537.424,00.
Não estão computados aqui os custos de desligamento e o prazo que deverá ser maior para
execução. Dessa forma, a conexão em derivação do alimentador (pingo) torna-se inviável.
Dada a inviabilidade técnica de conexão por derivação de linha, é recomendada a construção de uma
linha expressa. A conexão deverá ser feita na barra não regulada de 34,5kV da SE General Carneiro.
O acessante deverá construir aproximadamente 28 km de linha com cabo 2/0 CAA e estará 65km a
jusante da fonte, SE União da Vitória.
Uma vez que a conexão será na barra não regulada da SE General Carneiro, a tensão ali é estimada
em 92,5% em carga leve, o que é um valor baixo e que pode trazer problemas para a partida das
(*) Barra não regulada da SE Gal. Carneiro: valor médio regulado pelo banco reg. tensão
Outras adequações adicionais às previstas nesta análise poderão ser exigidas quando da emissão do
Parecer de Acesso, quando o interessado deverá apresentar os projetos básicos do empreendimento.
Neste documento serão anexadas as informações das áreas de estudos de proteção da Copel,
contendo uma avaliação dos sistemas e equipamentos a serem instalados e/ou alterados, em função
da conexão do acessante de geração. Para está análise serão considerados os critérios da NTC
anteriormente mencionada.
Construção de saída em 34,5kV com RA, na barra não regulada da SE General Carneiro
Trecho novo, 28 km, cabo 2/0 CA, tensão 34,5kV, isolador tipo pilar, para interligação da CGH
1
à rede ( )
Materiais, Equipamentos e Mão-de-Obra R$ 1.216.289,20
2
Total1 R$ 1.933.983,00
Total2 R$ 49.000,00
6 PERDAS
O cálculo de fluxo de potência mostra que as perdas na LD Gal. Carneiro/CGH são menores que a
resolução do programa que as calcula – 0,1 MW. Isto ocorre devido ao baixo montante de geração e
implica em inexatidão considerável para cálculos econômicos. Por esta razão, não serão calculadas
as perdas.
1
Se em área urbana, poderá ser indicada rede compacta
2
Estes custos são meramente orientativos e não devem ser utilizados para fins contratuais
O acessante deverá contratar uma empresa especializada para execução dos projetos de
coordenação e seletividade da proteção das instalações internas, com ART devidamente assinada
pelo responsável técnico, e apresentá-los à COPEL para aprovação.
O acessante deverá contratar uma empresa especializada para elaboração do projeto do sistema de
medição de faturamento da instalação e apresentá-lo à COPEL para aprovação prévia. A aprovação
definitiva será efetuada pelo ONS.
O acessante será responsável por contratar uma empresa especializada para execução dos projetos
da linha, se for o caso. Os serviços de topografia para o projeto da linha também deverão ser
contratados com empresas especializadas.
Os serviços realizados pela COPEL deverão ser formalizados através de um Contrato de Prestação
de Serviços de Engenharia. Tais serviços se justificam pelo fato de que a conexão de qualquer novo
agente requer garantias de que a confiabilidade do sistema elétrico e a qualidade da energia
fornecida aos outros agentes já conectados não serão prejudicados.
A COPEL Distribuição está obrigada a fornecer a seus consumidores tensões em níveis adequados,
conforme módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST). A central geradora não deverá
provocar violação dos limites de tensão estipulados pela ANEEL, portanto suas máquinas deverão ter
condições de gerar os reativos necessários para o controle da tensão.
Portanto, o acessante fica obrigado a assumir o compromisso de que suas unidades geradoras não
provocarão tensões fora destes critérios, o que implica que suas unidades geradoras deverão possuir
sistemas de controle de tensão por variação de reativo e operação com fator de potência compatível
para regulação local da tensão dentro dos níveis considerados adequados pela COPEL.
Nas barras de carga das subestações, as tensões devem estar nas faixas de valores da tabela a
seguir:
O acessante deve garantir que não seja violado o valor de referência para a distorção harmônica total
e individual no ponto de conexão: para tensão entre 13,8 kV e 69 kV, DHT de 6,0%.
Os custos das obras são modulares e estimativos, com base em custos de referência da COPEL.
Servem apenas como referência de custo para a construção dos ativos de conexão. Não foram
considerados os custos das obras das instalações internas do acessante.
A conexão deverá estar em conformidade com as normas e todos os requisitos técnicos da COPEL,
assumindo a responsabilidade por eventuais adequações necessárias na instalação.
8 RECOMENDAÇÕES
projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico,
diagramas e, quando couber, Sistema de Medição para Faturamento - SMF, conforme a
seção 3.3 do módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição;
estudos de fluxo de potência, curto-circuito e superação de equipamentos na área de
influência das centrais geradoras;
estudos operacionais, de estabilidade e comportamento dinâmico das unidades geradoras;
demais informações aplicáveis relacionadas no item 4.3 da seção 6.2 do Procedimentos de
Distribuição;
licença ambiental emitida pelo órgão competente.
Todo e qualquer contato sobre esta Informação de Acesso deve ser tratado com:
Nome: __________________________________________________
Assinatura: _______________________________________________
Aumento da turbidez e de PARCIALMENTE Definir locais já degradados para estabelecimento do Minimização e monitoramento das atividades de supressão de Recomposição das Áreas de Preservação Permanente
Supressão de Vegetação CONSTRUÇÃO NEGATIVA -1 PROVÁVEL 3 IMEDIATO 1 MEDIA 3 AID 3 CÍCLICO 1 3 TEMPORÁRIA 1 -15 MÉDIA 70% -4.5 BAIXA -
sedimentos no corpo hídrico REVERSÍVEL canteiro de obras; vegetação. (APP) e Reserva Legal;
efluentes sólidos e líquidos REVERSÍVEL da correta gestão dos resíduos sólidos na área de domésticos (ou adoção de banheiros químicos).
instalação do empreendimento;
Consumo de Combustível Poluição sonora e atmosférica CONSTRUÇÃO NEGATIVA -1 CERTA 5 IMEDIATO 1 GRANDE 5 AID 3 CÍCLICO 1 3 TEMPORÁRIA 1 -19 MÉDIA 70% -5.7 BAIXA - - -
REVERSÍVEL sobre as emissões gasosas e de ruídos, visando com isso à
redução da poluição sonora e atmosférica.
atropelamentos de animais.
Meio Biótico
Definir locais já degradados para estabelecimento do Minimização e monitoramento das atividades de supressão de Permanente (APP) e Reserva Legal;
Supressão de Vegetação Redução de espécies nativas CONSTRUÇÃO NEGATIVA -1 INCERTA 1 IMEDIATO 1 MEDIA 3 ADA 1 CÍCLICO 1 REVERSÍVEL 1 TEMPORÁRIA 1 -9 BAIXA 80% -1.8 BAIXA -
canteiro de obras. vegetação. 2. Programa de conservação, resgate e aproveitamento
científico da flora;
Utilização de mão de obra Geração de empregos e renda OPERAÇÃO POSITIVA 1 CERTA 5 MÉDIO 3 MEDIA 3 AID 3 SINÉRGICO 3 REVERSÍVEL 1 PERMANENTE 3 21 MÉDIA 50% 31.5 ALTA - - - beneficiando assim a microeconomia dos
municípios
municípios
Economia (Consumo de Bens
Geração de Energia Elétrica Estrutura Produtiva OPERAÇÃO POSITIVA 1 CERTA 5 LONGO 5 GRANDE 5 AII 5 SINÉRGICO 3 REVERSÍVEL 1 PERMANENTE 3 27 ALTA 0% 27 ALTA - - - -
e Serviços)
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART N°: 073091/16
CONTRATADO
Nome: FERNANDO MATSUNO RAMOS Registro CRBio: 41051/07D
CPF: 03134332914 Tel: 30154525
Email: renata.lobato@indexgrupo.com.br
Endereço: R. EUCLIDES BANDEIRA, 1635
Cidade: CURITIBA Bairro: CENTRO CIVICO
CEP: 80530020 UF: PR
CONTRATANTE
Nome: IRATIM ENERGÉTICA RENOVÁVEL SPE S.A.
Registro profissional: CPF/CGC/CNPJ: 23.808.523/000164
Endereço: Estrada Fazenda São Bento REMASA s/n
Cidade: GENERAL CARNEIRO Bairro:
CEP: 84660970 UF: PR
Site:
DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL
Natureza: Prestação de Serviços 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.7, 1.8, 1.9
Identificação: RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS)
Município do trabalho: Curitiba Município da sede: CURITIBA UF: PR, PR
Forma de participação: Equipe Perfil da equipe: MULTIDISCIPLINAR
Área do conhecimento:Ecologia Campo de atuação: Meio ambiente
Descrição sumária da atividade: ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO
(RAS) DA CENTRAL HIDRELÉTRICA GERADORA (CGH) SÃO BENTO DO SUL, LOCALIZADOS NO ESTADO
DO PARANÁ. (CARACTERIZAÇÃO DE VEGETAÇÃO, APPS).
Valor: R$ 20000,00 Total de horas: 40
Início: 29/03/2016 Término:
ASSINATURAS
Para verificar a
Declaro serem verdadeiras as informações acima autenticidade desta
ART acesse o CRBio7
Data: / / Data: / /
24 horas em nosso
site e depois o serviço
Conferência de ART
Assinatura do profissional Assinatura e carimbo do contratante
Solicitação de baixa por distrato Solicitação de baixa por conclusão
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão
pela qual solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos desse CRBio.
Data: / /
Data: / / Assinatura do profissional
Assinatura do profissional
Data: / / Data: / / Assinatura e carimbo do contratante
Assinatura e carimbo do contratante
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Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
6567661 10/05/2016 10/05/2016 10/08/2016
Dados básicos:
CPF: 070.632.389-06
Nome: ADRIANA JURASZEK PAITER
Endereço:
logradouro: RUA BAHIA
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Bairro: CENTRO Município: IRINEOPOLIS
CEP: 89440-000 UF: SC
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O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação 123EXCVLBIWATUAT
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação U41ZQSGXHPVLCVHP
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa jurídica, de observância dos padrões técnicos normativos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO e pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente -
CONAMA.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
jurídica inscrita.
Chave de autenticação MQDIXSPCHUI95VLI
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação DQCKPWBBI816PI51
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação L56QBDZKJC9X9PGI
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação 9RU9KIRHUMZGKVTA
A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.
O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo
Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação 4LSYD7LREFSDVA7Y