Trilhos IME
Trilhos IME
Dormentes de Madeira
Dormentes de Madeira
Dormentes de eucalipto, classificados pela Norma NBR 7511, tanto para ferrovias
como metrovias.
As dimensões são especificadas pelo projetista, observando os limites
estabelecidos na Norma:
Dormentes de Concreto
Locomotiva Cooper 80
Trilhos
cos x sen x
PL L L 4 E I
M onde : L4
4 x
C b
e L
x = distância da seção ao ponto de aplicação da carga.
E = módulo de elasticidade da viga
I = momento de inércia da viga ( cm4 )
kgf
C = coeficiente de recalque da base, ( kgf/cm =
3 cm2 )
cm
b. = largura da viga ( cm)
Momento Fletor
x/L=1,57
Trilho contínuo
M=- 0,208
-0.3
(PL/4)
-0.2 P
-0.1
0
0.1
0.2
Momento M
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9 M= + 1,000
1 (PL/4)
1.1
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(x/L)
Ver L adiante .
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Momento Fletor
Extremidade do Trilho
-1.4
P x/L=0.785
-1.2
-1.289(PL/4)
-1
-0.8
Momento M
-0.6
-0.4
-0.2
0.2
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(x/L)
O momento fletor no trilho para uma carga P atuando na extremidade do trilho vale:
x
sen
L PL
M 4
x 4
e L
PL
O momento máximo vale : Mmáx. 1,289
4
Ver L adiante .
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Momento Fletor
Trilho com rótula
-0.8
x/L= 0.785
M=- 0.645PL/4
-0.6
Momento M
-0.4
-0.2
0
rótula
0.2
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(x/L)
O momento fletor no trilho para uma carga P atuando na extremidade do trilho vale:
x
sen
M
2
L P L
x 4
e L
PL
O momento máximo vale : Mmáx. 0,645
4
Ver L adiante .
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Resumo
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8 contínuo
1
1.2
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
(x/L)
Ver L adiante .
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b
4 4EI dormente 2 Bdormente
L
equivalente
com b
Cb S
equivalente
dormente
S dormente
Sapatas equivalentes de Sapata de apoio
mesma área do dormente
A=bdorm.×2Bdorm.
A=b equivalente × Sdormente
B dormente
b equivalente
B dormente
B dormente
b equivalente
B dormente
S dormente b dormente
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2 B b S
dormente
b
dormente equivalene dormente
b 2 B
b dormente dormente
equivalent e s
dormente
4 4 E I 4 E I
L 4
C b b
equivalente dormente 2 Bdormente
C
s
dormente
kgf cm2
C= coeficiente de recalque da base , ( kgf / cm ) =
3
cm
Com base em ensaios e medições feitos nas ferrovias européias, pode-se estimar o
valor do coeficiente de recalque C :
kgf cm 2
Valores do coeficiente de recalque C= ,
cm
segundo Robert Hanker, em “Eisenbahnoberbau”.
Faixa de valores 5 a 10 10 a 20 20 a 50
Lastro com
5 15 25
Valor brita
proposto Lastro com
5 10 15
Seixo rolado
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Coeficiente de recalque
kgf cm 2
Valores do coeficiente de recalque , segundo Terzaghi.
cm
ensaio CBR, conforme indicado pelo relatório 330R-92 do Comitê ACI 330
“Guide for Design and Construction of Concrete Pavements”. – editado por
Richard O. Albright - 1992.
C
Qualidade kgf cm 2
Tipo de solo
CBR
do Suporte
cm
Exemplo :
kgf cm2
Com C= 5
cm
2 B
24cm 2 60cm 52,4cm
b
b dormente dormente
equivalent e s 55cm
kgf
4 2100000 3949cm
4
4 E J 4 2
L4 cm 106cm
C b kgf
equivalent e 5 52,4cm
2
cm
Limite externo do trecho de influência = 3,75×L = 4,0 m
Ponto de momento fletor máximo negativo = 1,57×L =1,66m
Ver a posição dos eixos na figura adiante. As cargas mostradas são as cargas de
cada eixo. Para cálculo do trilho, dividir a carga do eixo por dois, para termos as
cargas em cada roda.
a2=3,0m
a1=1,5m
_ _
M M
+
M
16/108
x
μ cos sen e L
x x
L L
x
x
μ1 cos sen e L
x
L L
PL
M μ0 μ1 μ2
4
M
18,1t 1,06m
1,00 0,20187 0,07538 3,47 tm
4
C L M(+)
(kgf/cm2)/cm (cm) (t.m)
5 106 3,47
25 71 2,66
k v 1
V (km/h)2
30000
50 2
Para V = 50 km/h ; k v 1 1,08
30000
M 1,08 3,47 tm 3,75 tm
a2=3,0m
a1=1,5m
_ _
M M
+
M
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Carga P0= ( 36,2/2) t = 18,1t / roda x/L = 150cm / 106cm = 1,41
x
x
x
L
μ0 cos sen e
L L
μ0 cos1,41 sen1,41 e 1,41
radianos radianos
μ0 0,1601 0,9871 0,2441 0, 20187
_
PL
M( ) μ0 = ( 18,1 t ×1,06m /4) ×(– 0,20187 ) = – 0,968 tm
4
k v 1
V (km/h)2
30000
50 2
Para V = 50 km/m ; k v 1 1,08
30000
M 1,08 0,968 tm 1,045 tm
1,045 1000 100 kgf .cm kgf
boleto 267 tração
391,6cm3 2
cm
(1,045 ) 1000 100 kgf.cm kgf
σ patim 225 compressão
463,8cm3 2
cm
M
18,1t 1,06m
1,00 0,20187 0,07538 3,47 tm
4
957 (267)
Tensão média m 345kgf / cm2
2
20/108
345 kgf / cm 2
σm
af σf 1 2
4520 kgf / cm 1
4339 kgf / cm 2
σR kgf / cm 2
8600
max m af 345 4339 4684kgf / cm2
Coeficiente de segurança =2,0
SEGUE
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Diagrama de Goodman ( sem escala )
+++
24/108
Hoje são usados também trilhos com aço
bainítico.
Fracture can occur from relatively minor stress-concentrating features inside the rail, or on the
surface, as a result of manufacture or subsequent handling damage.
At least one European railway network suffers almost 4000 rail fractures every year.
These are rarely dangerous, as modern track signalling systems and routine inspections will find
most.
They do however have a high replacement cost and can be very disruptive to the network.
Pearlitic rails have been developed almost to their limit and British Steel as a major supplier to
the world market therefore asked itself, "What other structures are available?
"Steel" is an extremely versatile material. If a suitable series of small alloying additions are made,
or the correct heat treatment chosen, then other types of structures can be produced.
Propriedade do aço do
trilho
Símbolo Aço Perlita Aço Bainita
Tensão de ruptura
por tração
Strength requirements are 1000 MPa a 1100 MPa
now 710 N mm-2 for the fu 1500 MPa
"Normal" grade and 880 N
( mínimo 880 MPa )
mm-2 for the so called
"Wear Resistant" grade.
Tensão de escoamento fy 480 MPa a 600 MPa 1000 MPa a 1200 MPa
Fósforo Ph % 0,04%
Níquel Ni % 0 a 4,0 %
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DESCARBONATAÇÃO DA SUPERFÍCIE DO TRILHO.
“Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns”
Autor : Hubertus Colpaert - Editora Edgar Blucher.
IPT / SP
TRILHO RETO
TRILHO CURVO
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ACIDENTE CAUSADO
POR
FADIGA NOS BOLETOS DOS
TRILHOS CURVOS
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17 / OUTUBRO / 2000
RELATÓRIO FINAL
https://www.railwaysarchive.co.uk/docsummary.php?docID=465
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.-
35/108
ENSAIOS DE FADIGA
https://www.jstage.jst.go.jp/article/rtriqr/45/4/45_4_203/_pdf/-char/en
42/108
/ / /
https://www.jstage.jst.go.jp/article/rtriqr/45/4/45_4_203/_pdf/-char/en
43/108
44/108
45/108
46/108
.
47/108
Usa-se como
limite 150 MPa
48/108
49/108
50/108
https://www.youtube.com/watch?v=uwqZ6lQcy-k
///
52/108
ENSAIOS DE FADIGA
Richard C. Rice
Shell and Detail Fracture Formation in Railroad Rails.
" Case Studies for Fatigue Education, ASTM STP 1250, Ralph I.
Stephens, Ed, American Society for Testing and Materials,
Philadelphia, 1994, pp. 109-138. "
https://www.astm.org/stp1250-eb.html
55/108
"…
A dramatic example of a detail fracture is shown in Fig. 1.
This detail fracture, labeled AT-5, shows the typically observed oval
shape that expands with increasing rail traffic across the head of the
rail, while remaining contained within the head of the rail until quite
large.
Examples of other detail fractures are shown in Figs. 2 through 5. Although each
detail fracture has unique features, there are obvious similarities between
them.
All of the transverse cracks emanated from a shell crack beneath the gage
corner of the rail head, and they all propagated downward and across the head
of the rail, largely contained by the gage face and the running surface of the rail.
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MONITORAMENTO PERMANENTE
DOS TRILHOS
NOS BOLETOS
Rails are inspected for cracks by means of a car equipped with ultrasonic and magnetic
inspection devices running along the rail.
Cracks in different directions may initiate at various locations in the rail head; these are
internal flaws of quasi-elliptical shape.
Some are in a longitudinal plane, either vertical or horizontal, some in a transverse plane
(commonly called detail cracks).
An example of the latter is shown in Figure 14.21
Os trilhos são inspecionados quanto a trincas por meio de um carro equipado com
dispositivos de inspeção ultra-sônica e magnética que passa ao longo do trilho.
Trincas em direções diferentes podem iniciar em vários locais na cabeça do trilho; são
falhas internas de formato quase elíptico.
Algumas estão em um plano longitudinal, tanto vertical como horizontal, algumas em um
plano transversal (comumente chamadas de fissuras de detalhes).
Um exemplo desta última é mostrado na Figura 14.21
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Inspeção Visual
CRACK GROWTH
ANALYSIS
STRESSES
RESIDUAL STRESSES
Energodiagnostika
Metal Magnetic Memory Method - Diagnostics of rails, wheel pairs,
locomotive parts and other products used in the railway transport
http://www.energodiagnostika.com/app-mmm-rels.html
PATINADO
Fratura TR68 boleto - Acidente trem C153 - Ferrovia Centro Atlântica - 27/11/11.
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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSPORTE DE CARGA FERROVIÁRIO
PATRICK GUEDES PEDRONI
ANÁLISE DE FALHAS DAS FRATURAS DE TRILHOS:
O CASO DA FERROVIA DO AÇO
Rio de Janeiro 2008
http://transportes.ime.eb.br/etfc/monografias/MON034.pdf
Contato
da roda
Boleto
do trilho A = fissura em “concha”
1 carro 1 truque
1 truque 1 roda
1 roda
K1 MPa m
Leito rígido
Leito soft
Milhões de toneladas
Anos
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Compressão Tração
Hubertus Colpaert
1942 - IPT -Exame Micrográfico de uma Fratura de Trilho
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Fig. 98 – Seção transversal de trilho apresentando Fig. 103 – Exemplo da influência perniciosa de uma forte
intensa descarbonatação junto à superfície.( faixas concentração de impurezas no boleto. O trilho rompeu em
claras) . serviço. Nota-se como a fratura acompanhou o contorno da
zona segregada
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Fig. 105 – Trilho rico em bolhas preenchidas com Fig. 107 – Exemplo da influência nefasta da
material mais impuro segregação sobre a resistência de um trilho.
A fissura acompanha a região onde as impurezas
se gruparam. Fora dessas zonas o material
apresenta razoável homogeneidade.
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Hubertus Colpaert : Livro “ Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns “ – 2ª edição - IPT / SP 1959
Hubertus Colpaert : Livro “ Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns “ – 2ª edição - IPT / SP 1959
A C
Cauda de B
andorinha
Fig 131 – Trilho com segregação terminada em Fig.139 – Vista em perspectiva da superfície de rolamento
“cauda de andorinha” e da seção transversal do boleto de um trilho.
No ponto A notam-se vestígios de uma rodada em falso,
cujo aquecimento local foi suficiente para provocar a
têmpera na camada subjacente, indicada em claro por B.
Na região C observam-se numerosas pequenas fissuras
advindas do uso
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Hubertus Colpaert : Livro “ Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns “ – 2ª edição - IPT / SP 1959
Fig. 142 – Aspecto da seção transversal de um Fig. 144 – Detalhe do boleto do trilho, apresentado na
trilho que fissurou paulatinamente em serviço, Fig. 142 . Notam-se numerosas fissuras e também
pelo aparecimento de trincas de fadiga, cujo grande quantidade de concentrações de impurezas que
desenvolvimento pode ser apreciado melhor na favorecem a formação de trincas e facilitam seu
Fig. 144 desenvolvimento.
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FERROESTE / PR
VIAJANDO NO TREM
https://www.youtube.com/watch?v=U4GECh5uh8M
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S
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1994 - FERROVIA DO OESTE = FERROESTE
CORTE NA ROCHA
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2016 - FERROESTE - MEU PARANÁ = Trilhos entre Cascavel e Guarapuava
https://www.youtube.com/watch?v=U4GECh5uh8M
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2016 - FERROESTE - MEU PARANÁ = Trilhos entre Cascavel e Guarapuava
https://www.youtube.com/watch?v=U4GECh5uh8M
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FERROESTE - Viaduto Laranjeiras do Sul no link
https://lh5.googleusercontent.com/p/AF1QipOkkjrRAI22a_lvGduhRg4RhVScJCmtbcMAI3xJ=h1440
ste
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COMENTÁRIOS
Um grande desafio é a avaliação da durabilidade de trilhos ferroviarios.
3 - Tensões residuais devidas a cargas acima do limite elástico dos aços.( página
67 )
9 - e por isso os acidentes, em geral , ocorrem nas curvas das ferrovias, pois aí a
fadiga dos boletos é maior. ( página 30) “ High-speed derailment at Hatfield on the
main NE line in October 2000…
https://www.railwaysarchive.co.uk/docsummary.php?docID=465
11 - Evitar o aumento da carga nos vagões colocando alteamento das bordas dos
vagões de carga para aumentar a capacidade de transporte dos mesmos. Isso
sobrecarrega os boletos dos trilhos, aumentando o risco de uma ruptura por fadiga.
+++