ADAMA Trop FISPQ
ADAMA Trop FISPQ
DE PRODUTOS QUÍMICOS
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1. IDENTIFICAÇÃO
Telefone de emergência: 0800 200 2345 – Adama Brasil S/A/Toxiclin Serviços Médicos Ltda.
0800 722 6001 - RENACIAT (Rede Nacional de Centros de
Informação e Assistência Toxicológica)
0800 400 7070 - SUATRANS COTEC
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: o produto pode ser nocivo ao homem e ao meio ambiente se não
utilizado conforme as recomendações.
Efeitos do Produto:
Efeitos adversos à saúde humana: o produto pode ser nocivo se ingerido, em contato com a
pele e é nocivo se inalado.
Perigos físicos e químicos: não são conhecidos os perigos físicos e químicos em decorrência
da utilização indicada do produto.
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de exposição respiratória pode ocorrer aumento da frequência respiratória, broncoespasmo e
congestão vascular pulmonar.
Pictograma
Palavra de
Atenção
advertência
Frases de perigo:
Frases de precaução:
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P271 – Utilize apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P304 + P340 – EM CASO DE INALAÇÃO: remova a pessoa para local ventilado e a mantenha
em repouso numa posição que não dificulte a respiração.
P312 – Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO
TOXICOLÓGICA/médico.
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Toxicidade aguda -
Oral:
Categoria 5.
Toxicidade aguda -
Inalação:
Categoria 4.
Corrosão/irritação
N- Equivalente
à pele:
(fosfonometil) 1071-83-6 355,67 g/L C3H8NO5P ácido de
Categoria 3.
glicina glifosato
Lesões oculares
graves/irritação
ocular:
Categoria 2A.
Perigoso ao
ambiente aquático –
Agudo: Categoria 2.
Toxicidade aguda -
Oral:
Categoria 3.
Toxicidade aguda -
Dérmica:
Categoria 3.
Corrosão/irritação
Base à pele:
ND 130 – 140 g/L ND ND
neutralizante Categoria 1C.
Lesões oculares
graves/irritação
ocular:
Categoria 1.
Líquidos
inflamáveis:
Categoria 1.
Toxicidade aguda -
Oral:
Categoria 4.
Lesões oculares
graves/irritação
Surfactante ND 110 – 130 g/L ND ND
ocular:
Categoria 1.
Perigoso ao
ambiente aquático –
Agudo: Categoria 2.
Sistema de classificação de perigo de acordo com o Sistema Globalmente Harmonizado para a
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos. Norma ABNT-NBR 14725 – Parte 2.
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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Medidas de primeiros socorros: levar o acidentado para um local arejado. Retirar as roupas
contaminadas. Lavar as partes do corpo atingidas com água em abundância e sabão. Se o
acidentado estiver inconsciente e não respirar mais, praticar oxigenação ou respiração
artificial. Encaminhar ao serviço médico mais próximo levando esta ficha.
Inalação: remover a pessoa para local arejado. Se respirar com dificuldade, realizar
oxigenação e consultar um médico imediatamente. Se não estiver respirando, faça respiração
artificial. Utilizar um intermediário ou dispositivo para ventilação manual (tipo Ambu ®) para
realizar o procedimento.
Contato com a pele: lavar imediatamente a área afetada com água em abundância e sabão.
Remover e lavar roupas contaminadas antes de reutilizá-las e descartar os sapatos
contaminados. Ocorrendo efeitos/sintomas, consultar um médico.
Contato com os olhos: lavá-los imediatamente com água em abundância durante 15 minutos.
Manter as pálpebras abertas de modo a garantir enxágue adequado dos olhos. Se for possível
retirar lentes de contato. Consultar um oftalmologista caso se desenvolva irritação.
Ingestão: imediatamente lavar a boca com água em abundância. Não provocar vômito,
entretanto é possível que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o
paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Procurar um médico imediatamente.
ATENÇÃO: nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente.
Quais ações devem ser evitadas: não aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha
ingerido o produto. Utilizar um intermediário ou dispositivo para ventilação manual (tipo
Ambu®) para realizar o procedimento.
Proteção para os prestadores de primeiros socorros: evitar ingestão, inalação, contado com
pele e olhos com o produto durante o processo.
Notas para o médico: Não há antídoto específico. Em caso de ingestão recente de grandes
quantidades, procedimentos de esvaziamento gástrico tais como lavagem gástrica,
administração de carvão ativado e laxantes salinos poderão ser utilizados devido a provável
adsorção do princípio ativo pelo carvão ativado. O tratamento sintomático deverá
compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos e
metabólicos, além de assistência respiratória. Monitoramento das funções hepática e renal
deverá ser mantido. Em caso de contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e
encaminhamento para avaliação oftalmológica.
Meios de extinção apropriados: utilizar espuma, CO2, pó químico e água em último caso.
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Meios de extinção não recomendados: evitar o uso de jatos de água diretamente sobre o
produto.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: utilizar roupas e acessórios
descritos acima, no Item Precauções Pessoais.
Precauções para o meio ambiente: evitar a contaminação dos cursos d’água vedando a
entrada de galerias de águas pluviais (boca de lobo). Evitar que resíduos do produto
derramado atinjam coleções de água.
Métodos para limpeza: Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o
produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: Piso
Pavimentado: absorva o material com areia ou serragem, recolha-o com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá
mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no
rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: Retirar as camadas de terra contaminada
até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado
e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos
d`água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a
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serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico
em questão e da quantidade do produto envolvido.
Prevenção de perigos secundários: evitar que o produto contamine riachos, lagos, fontes de
água, poços, esgotos pluviais e efluentes.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio:
Prevenção da exposição do trabalhador: utilizar EPI conforme descrito no Item 8. Não comer,
beber ou fumar durante o manuseio do produto. Ao abrir a embalagem fazê-lo de modo a
evitar vazamento. Não manipular e/ou carregar embalagens danificadas.
Orientações para manuseio seguro: utilizar EPI conforme descrito no Item 8. Manusear o
produto com exaustão local apropriada ou em área bem ventilada, se em ambientes abertos
manuseá-lo a favor de vento. No caso de sintomas de intoxicação, interromper imediatamente
o trabalho e proceder conforme descrito no Item 4 desta ficha.
Medidas de higiene:
Apropriadas: tomar banho e trocar de roupa após o uso do produto. Lavar as roupas
contaminadas separadamente, evitando contato com outros utensílios de uso pessoal.
Armazenamento
Medidas técnicas:
Apropriadas: manter o produto em seu recipiente original. Manter as eventuais sobras dos
produtos em suas embalagens originais adequadamente fechadas.
Inapropriadas: evitar manter o produto próximo de fontes de calor e contato direto com a luz
solar.
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Condições de armazenamento
Adequadas: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve
ser exclusivo para produtos tóxicos e deve ser isolado de alimentos, bebidas, alimentos para
animais ou outros materiais. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque um sinal de aviso com a seguinte indicação: CUIDADO VENENO. Tranque o local,
impedindo o acesso não autorizado, principalmente crianças. Sempre deve haver embalagens
adequadas disponíveis para embalar embalagens quebradas ou coletar produtos vazados. No
caso de armazéns, as instruções contidas na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT devem ser seguidas. Observe as disposições da lei estadual e local.
Produtos e materiais incompatíveis: não armazenar junto com alimentos, bebidas, inclusive os
destinados para animais.
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Nome comum Limite de Exposição Tipo Efeito Referências
Sal de TLV-TWA ACGIH 2020
isopropilamina de Não estabelecido REL-TWA --- NIOSH
glifosato PEL-TWA OSHA
TLV-TWA ACGIH 2020
Equivalente ácido
Não estabelecido REL-TWA --- NIOSH
de glifosato
PEL-TWA OSHA
5 ppm TLV-TWA Irr TRS; dano aos
ACGIH 2020
10 ppm TLV-STEL olhos
5 ppm REL-TWA Irritação nos olhos,
pele, nariz,
Base
garganta; NIOSH
neutralizante 10 ppm REL-STEL
distúrbios visuais,
dermatite
5 ppm (12 mg/m³) PEL-TWA
--- OSHA
10 ppm (24 mg/m³) PEL-STEL
TLV-TWA ACGIH 2020
Surfactante Não estabelecido REL-TWA --- NIOSH
PEL-TWA OSHA
Indicadores biológicos:
Horário da
Nome comum Limite Biológico Tipo Notas Referências
coleta
Sal de
isopropilamina Não estabelecido BEI --- --- ACGIH 2020
de glifosato
Equivalente
Não estabelecido BEI --- --- ACGIH 2020
ácido de glifosato
Base
Não estabelecido BEI --- --- ACGIH 2020
neutralizante
Surfactante Não estabelecido BEI --- --- ACGIH 2020
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Precauções Especiais: manter os EPI’s devidamente limpos e em condições adequadas de
uso, realizando periodicamente inspeções e possíveis manutenções e/ou substituições de
equipamentos danificados.
Estabilidade química: o produto é considerado estável após exposição a 55 + 2°C por 14 dias.
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Produtos perigosos de decomposição: a decomposição térmica do produto pode gerar gases
tóxicos e irritantes como monóxido de carbono e dióxido de carbono.
Toxicidade aguda:
Efeitos Locais:
Irritabilidade dérmica: o produto aplicado na pele dos coelhos não causou nenhuma irritação
cutânea. Alterações comportamentais ou clínicas relacionadas ao tratamento não foram
notadas durante o período de observação.
Irritabilidade ocular: o produto aplicado no olho dos coelhos causou leves alterações nas
conjuntivas: hiperemia grau 1, na leitura de 1 hora em 3/3 dos olhos testados e secreção grau
1, na leitura em 1 hora em 2/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao
normal em 24 horas após o tratamento. Nenhuma alteração comportamental ou clínica
relacionada ao tratamento foi notada durante o período de observação.
Toxicidade crônica:
Carcinogenicidade:
Sal de isopropilamina de glifosato: dado não disponível.
Equivalente ácido de glifosato: em testes com ratos, via oral, pelo período de 2 anos, a
substância não mostrou potencial carcinogênico.
Base neutralizante: dado não disponível.
Surfactante: dado não disponível.
Toxicidade à reprodução:
Sal de isopropilamina de glifosato: não é conhecido por ter efeitos na reprodução e no
desenvolvimento.
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Equivalente ácido de glifosato: em testes realizados via oral com ratos, não houve
evidências do potencial teratogênico.
Base neutralizante: dado não disponível.
Surfactante: dado não disponível.
Persistência/Degradabilidade:
Sal de isopropilamina de glifosato: dado não disponível.
Equivalente ácido de glifosato: não se degrada por fotólise direta. As meias-vidas de
biodegradação no solo de 1,85 a 7 dias em condições aeróbias indicam que a biodegradação
é um importante processo de destino ambiental no solo.
Base neutralizante: em fase vapor será degradada na atmosfera pela reação com radicais
hidroxila produzidos fotoquimicamente; a meia-vida para essa reação no ar é estimada em 3,3
horas. 70-80% do DBO teórico foi alcançado em 4 semanas, indicando que a biodegradação é
um importante processo de destino ambiental no solo e na água.
Surfactante: dado não disponível.
Ecotoxicidade:
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Toxicidade aguda para microcrustáceos (Daphnia magna): os valores de CE50 de 24 e
48 horas não foram determinados, pois a maior concentração testada (1000 mg/L)
causou somente 45% de imobilidade aos organismos.
Toxicidade aguda para peixes (Danio rerio): CL50 (96h): >100 mg/L.
Toxicidade aguda para abelhas (Apis mellifera): DL50 >100 µg i.a./abelha.
Toxicidade para aves (Coturnix coturnix japonica): DL50 >2000 mg/kg.
Toxicidade para organismos do solo (Eisenia foetida): CL50 não foi determinada
porque a maior concentração testada 1000 mg de Kg-1 de solo artificial não causou
mortalidade aos organismos teste.
Toxicidade para microrganismos do solo: o produto não apresentou efeitos tóxicos nos
microrganismos de solo.
Potencial bioacumulativo:
Sal de isopropilamina de glifosato: dado não disponível.
Equivalente ácido de glifosato: um valor BCF estimado em 0,5 sugere baixo potencial
bioacumulativo em organismos aquáticos.
Base neutralizante: um BCF estimado de 3,2 calculado em peixes e usando um log Kow de
0,26 sugere que o potencial bioacumulativo em organismos aquáticos é baixo.
Surfactante: dado não disponível.
Mobilidade no solo:
Sal de isopropilamina de glifosato: dado não disponível.
Equivalente ácido de glifosato: se liberado no solo, espera-se que tenha uma leve
mobilidade, com base na faixa de Koc de 2.600 a 4.900.
Base neutralizante: se liberada no solo, espera-se que tenha uma mobilidade muito alta com
base em um Koc estimado de 11.
Surfactante: dado não disponível.
Produto: Desativar o produto através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com Câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
competente.
Restos de produtos: Manter as eventuais sobras dos produtos e ou com validade vencida em
suas embalagens originais adequadamente fechadas. O local deve ser exclusivo para
produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. O local deve
ser seguro (coberto, ventilado e com piso impermeável).
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queime, nem enterre ou reutilize as embalagens. Observe a legislação Estadual e Municipal
específicas. Consulte o Órgão Estadual e Municipal específicos. Consulte o Órgão Estadual ou
Municipal de Meio Ambiente.
Regulamentações:
"Esta FISPQ foi elaborada por TOXICLIN® Serviços Médicos, a partir de dados fornecidos pela
Empresa registrante. As informações desta FISPQ representam os dados atuais e refletem
com exatidão o nosso melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto de
acordo com as especificações constantes no rótulo e bula. Quaisquer outros usos do produto
que não os recomendados, serão de responsabilidade do usuário".
Siglas:
TROP
IMGD – International Maritime Dangerous Goods Code
IMO –Internacional Maritime Organization
Kow – Coeficiente de partição n-octanol-água
Log Kow – Logarítimo do coeficiente de partição n-octanol-água
NBR – Norma Brasileira
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health
OSHA – Occupational Safety & Health Administration
PEL – Permissible Exposure Limit
REL – Recommended Exposure Limit
TLV – Threshold Limit Value
TWA – Time Weighted Average
UN – United Nations
Legendas:
Bibliografia:
ACGIH (Estados Unidos). TLVs E BEIs: Limites de Exposição Ocupacional e Índices Biológicos
de Exposição. São Paulo: Abho, 2020. 304 p.
IMO. IMDG CODE: International maritme dangerous goods code. Londres: International
Maritme Organization, 2017.
TROP
THE CHEMICAL DATABASE. Disponível em: http://ull.chemistry.uakron.edu/erd/. Acesso em:
18 de dezembro de 2020.