Questionário Unidade Ii - Estudos Disciplinares Ii
Questionário Unidade Ii - Estudos Disciplinares Ii
(ENEM 2003-Adaptada). A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espécies, ecossistemas, como as funções, e
coloca problemas de gestão muito diferenciados. É carregada de normas de valor. Proteger a biodiversidade pode
signi car: a eliminação da ação humana, como é a proposta da ecologia radical; a proteção das populações cujos
sistemas de produção e cultura repousam num dado ecossistema; a defesa dos interesses comerciais de rmas
que utilizam a biodiversidade como matéria-prima, para produzir mercadorias. (Adaptado de GARAY, I. & DIAS, B.
“Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais”)
http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2009/12/
Resposta d.
Selecionada: O enfoque ecológico é mais importante do que o social, pois as necessidades das populações não
devem constituir preocupação para ninguém.
Respostas: a.
O desa o é conhecer todos os problemas dos ecossistemas, para conseguir protegê-los da ação
humana.
b.
Os direitos e os interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos, independentemente
do equilíbrio ecológico.
c.
Deve-se valorizar o equilíbrio do meio ambiente, ignorando-se os con itos gerados pelo uso da
terra e seus recursos.
d.
O enfoque ecológico é mais importante do que o social, pois as necessidades das populações não
devem constituir preocupação para ninguém.
e.
Há diferentes visões em jogo, tanto as que só consideram aspectos ecológicos, quanto as que
levam em conta aspectos sociais e econômicos.
Pergunta 2 0,5 em 0,5 pontos
A noção de gêneros textuais é apoiada em práticas sociais e em saberes socioculturais, porém podem sofrer
variações, na medida em que, um texto representativo de um gênero pode incorporar outras características. Desse
modo, considerando a charge, comente a exempli cação de:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/index-20111208.shtml
Respostas: a. Sustentabilidade.
b. Informatividade.
c. Intertextualidade.
d. Solidariedade.
e. Aplicabilidade.
Feedback da Alternativa: C
resposta: Comentário: a charge faz intertextualidade entre a paz com a natureza e a pomba como
representação da paz.
Ao designar o mundo, utilizamos termos de um mesmo campo de sentido em que se relacionam a uma espécie,
como propostas de sentidos. O texto produzido pressupõe uma organização discursivo-textual adequada à
situação de comunicação. Desse modo, identi que qual a predominância do tipo de texto que constitui o
fragmento da música:
De bar em bar, de mesa em mesa
(Aviões do Forró)
“De bar em bar, de mesa em mesa
Bebendo cachaça, tomando cerveja.
De bar em bar, de mesa em mesa
Bebendo cachaça, tomando cerveja.
(...)”
Respostas: a. Descritivo.
b. Narrativo.
c. Argumentativo.
d. Enunciativo.
e. Dissertativo.
Feedback da Alternativa: B
resposta: Comentário: o fragmento de texto da música apresenta uma sequência de ações, dando a ideia
de progressão e continuidade.
Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos
Com o advento das novas tecnologias, a questão da escolha pro ssional e das estratégias utilizadas para sua
melhor aplicação técnica vem sendo discutida com mais frequência entre os especialistas. O contexto escolar exige
cada vez mais o maior número de fontes de informações possíveis, além do quadro negro e do giz. Desse modo,
podemos pensar na prática didático-pedagógica cotidiana para estabelecer ações dinâmicas que tornam mais
acessíveis os conteúdos na relação de aprendizagem. Assim, indique a alternativa que demonstra uma atitude
dinâmica do trabalho docente:
Feedback da Alternativa: C
resposta: Comentário: as novas tecnologias podem dinamizar e implementar as ações pedagógicas de
modo mais e ciente.
http://www.blogdajoice.com/2012/06/charge-182/
Resposta a. Os partidos políticos são formados por pessoas que não têm dinheiro, mas têm ideais.
Selecionada:
Respostas: a. Os partidos políticos são formados por pessoas que não têm dinheiro, mas têm ideais.
b.
Os partidos políticos são formados por pessoas que têm boas condições nanceiras e
grandes ideais.
d.
Os partidos políticos são sempre formados por pessoas que têm apenas boas intenções.
e.
Os partidos políticos são formados por pessoas que defendem ideais que representam o
grupo social.
Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos
De modo geral, o saber cientí co decorre do saber popular, assim, discutir o papel da ciência na sua articulação
com o senso comum é fundamental para compreender as necessidades de cada comunidade e as intervenções
que contribuem para o seu desenvolvimento. A partir do texto “O problema é do sistema”, indique a alternativa
que re ete as novas tecnologias e a divulgação de conhecimento:
O PROBLEMA É DO SISTEMA
POR LEANDRO VALIATI | PROFESSOR, PESQUISADOR E CONSULTOR EM ECONOMIA DA CULTURA
“Com uma velocidade típica de nossa era, imprensa, tuiteiros de plantão, classe cultural e sociedade civil
ocuparam-se, nos últimos dias, de um assunto: o blog ‘O Mundo Precisa de Poesia’, projeto de Maria Bethânia. A
pauta, porém, não foi a poesia, tampouco a música, mas sim o valor do orçamento do blog. Foi aprovada para
captação, no sistema da Lei Rouanet, a quantia de R$ 1,3 milhão. Certo? Errado? Desperdício? Caro? Barato diante
da carreira da artista e de seu valor cultural? Peço a paciência de vocês, leitores, para, ao invés de clicar no botão
tweet, publicando opinião calorosa sobre o assunto, trazer a discussão para um contexto mais amplo e
estruturante.
Para início de debate, devemos considerar que políticas públicas estruturadas para a cultura no Brasil são muito
jovens. O Ministério da Cultura foi criado apenas em 1985, tendo o economista Celso Furtado como ministro (ah,
se já pensássemos sobre a economia da cultura naquela época…). Somente no início da década de 1990, período
das ‘trevas’ do governo Collor, quando o orçamento para a cultura diminui drasticamente e há o rebaixamento do
ministério à condição de Secretaria Nacional, é que o Estado brasileiro lança mão de um instrumento de política
cultural por renúncia scal, a m de captar recursos no mercado privado para o nanciamento de atividades e
bens culturais. Sérgio Rouanet, o então secretário nacional de Cultura, implanta um modelo de incentivo scal que,
com poucas alterações pontuais ao longo do tempo, está em vigor até os dias de hoje: a Lei Rouanet.
O mecanismo parece simples e mágico: o governo federal confere poder aos representantes da sociedade civil
para que escolham projetos que notadamente têm valor cultural e que receberão a permissão pública para captar
recursos no mercado, sendo permitido que estes sejam deduzidos do imposto a ser pago pela empresa
investidora. Após essa distinção conferida a alguns projetos, um ‘selo’ que reconhece o valor cultural, o proponente
pode, então, colocar seu projeto embaixo do braço e bater à porta do empresariado para angariar fundos a m de
viabilizá-lo. Parece uma equação exata: diminuem-se os custos da burocracia, evita-se a ingerência política do
Estado, antecipam-se recursos, dividem-se custos com a iniciativa privada na parcela de projetos que requerem
alguma contrapartida e mobiliza-se a sociedade empresarial em torno do ‘fazer cultural’.
Contudo, a equação é errática. Esse modelo tem imperfeições que o tornam ine ciente como instrumento e
carente de lógica pública como conceito. Em um plano conceitual, estamos conferindo ao empresariado poder
para de nir uma grande parte do investimento público em cultura. Imposto não pago é dinheiro público, e a
decisão seletiva em última instância sobre o investimento em cultura é do empresário (ou melhor, do seu gerente
de marketing). Esse agente econômico tem poder de in uenciar o mercado e o tipo de bens culturais disponíveis
para a sociedade, se teremos como cultura Autrans, Gilbertos, Glaubers ou Ivetes, Bondes ou Zicos&Zecas. Não é
um julgamento estético. Pelo contrário, é em prol da diversidade e da multiplicidade de bens que não é
recomendável transferir essa decisão para um grupo especí co. Na parte instrumental, a Lei Rouanet não tem
servido para dinamizar a Economia da Cultura e dar pluralidade ao mercado: gera concentração e não in uencia
positivamente a estruturação da cadeia produtiva. Além disso, a maioria avassaladora das empresas recolhe seu
imposto por lucro presumido, e as únicas que podem participar da Lei Rouanet são as tributadas por lucro real.
Esse é o quadro geral que nos mostra problemas estruturais da Lei Rouanet. A questão, no entanto, é ainda pior:
esse instrumento corresponde hoje a uma fatia muito grande dos nossos esforços em termos de investimento
para a cultura. O instrumento quase se confunde com a própria política cultural. Nesse contexto, tem-se uma
grande quantidade de bens culturais que são aprovados nos conselhos para a captação e pouquíssimos bens
culturais que realmente chegam a captar de fato – e estes o fazem de forma reiterada. Concentração é a palavra
de ordem.
Então, meus caros, onde entra o blog da Bethânia nisso tudo? Garanto para vocês que ele faz parte do seleto
grupo de projetos que conseguem captar recursos. Logo, a chancela obtida para a captação é quase uma garantia
de que recursos públicos serão utilizados, em detrimento de diversos outros projetos incipientes, que poderiam
ser nanciados se tivessem poder de marketing ou algum mecanismo público que os contemplasse. Da mesma
forma que ecoa por aí a tese de que ‘não podemos discriminar os famosos’, é justo do ponto de vista da equidade
da política pública que também não discriminemos quem não tem poder de alcançar a captação, seja por falta de
capital social ou poder de divulgação a oferecer para as empresas.
Devemos responsabilizar, então, os grandes artistas ou as empresas que operam no sistema? Não seria justo. Não
fazem nada de ilegal. Leis e instituições são expressões de acordos sociais, e o projeto cultural de grande artista
que se utiliza do sistema vigente da Rouanet opera dentro do que é permitido, e seria um contrassenso não fazê-
lo. Até porque, até mesmo para esses, o mercado não oferece meios para um voo solo consistente. O problema
não é um artista ou um projeto especí co: é sistêmico. Temos que amadurecer como sociedade, pautando
políticas culturais que incorporem proteção e apoio estruturante ao que não tem mercado, cumuladas com um
amplo programa de incentivos ao empreendedorismo individual daqueles que têm mercado. Faço fé de que essa
pauta seja tão tuitada e retuitada quanto o blog da Maria Bethânia e que disso brote conscientização da sociedade
brasileira quanto à necessidade de novos parâmetros estruturantes de economia da cultura em sentido estrito e
de políticas culturais em sentido amplo.”
Feedback Alternativa: D
da Comentário: as descobertas cientí cas estão a serviço das pessoas que, ao utilizarem em seu
resposta: cotidiano, transformam o conhecimento cientí co em senso comum de modo recursivo.
De modo geral, todos os textos revelam os valores e as crenças de um grupo social e algumas vezes ocorrem
con itos intergrupais. A argumentação é a arte de convencer e persuadir. E decorre do posicionamento do
enunciador. Sendo assim, é correto a rmar que:
Resposta b.
Selecionada: A argumentação pode ser compreendida como uma estratégia utilizada pelo autor do texto com o
objetivo de levar o leitor a dar adesão às ideias defendidas pelo texto.
b.
A argumentação pode ser compreendida como uma estratégia utilizada pelo autor do texto com o
objetivo de levar o leitor a dar adesão às ideias defendidas pelo texto.
c. Para convencer, é necessário que o texto apresente opiniões contrárias as do seu leitor.
d.
Usar ideias racionais é indispensável para estabelecer uma relação lógica entre os segmentos do
texto.
Feedback da Alternativa: B
resposta: Comentário: a argumentação ocorre a partir das informações baseadas nos conhecimentos
prévios do leitor.
Nos textos de modo geral, a orientação argumentativa pode realizar-se pelo uso de termos ou expressões com o
objetivo de caracterizar uma situação de determinada maneira. Desse modo, identi que como foi construído o
sentido no texto de Fernando Pessoa:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”
(Fernando Pessoa)
b. Sentido categórico.
c. Sentido metodológico.
e. Sentido metafórico.
Feedback Alternativa: E
da Comentário: o autor constrói uma relação de comparação entre a grandeza do indivíduo e a lua, por
resposta: meio de metáfora que faz comparação entre dois seres diferentes e estabelece um traço de
semelhança entre eles.
O discurso de e ciência da empresa Chevron não se comprovou e teve repercussão na mídia mundial.
Considerando a charge, podemos a rmar que a “violência” nos mares do Rio de Janeiro ao se referir às UPPs:
http://blogdotarso.com/2011/11/page/2/
Feedback da Alternativa: D
resposta: Comentário: o escândalo provocado pela empresa Chevron e as ações de paci cação nas favelas
do Rio são considerados casos a serem resolvidos pela polícia.
Para Bauman (2006), a individualização se tornou o destino de todo habitante de uma grande cidade
contemporânea, não uma opção. A sociedade estimula os indivíduos a agirem em função dos problemas e dos
medos que surgem diariamente. E, ao tentar fazer com que as vidas tenham sentido, os homens tendem a culpar
suas próprias falhas e fraquezas pelos desconfortos e derrotas que enfrentam. Segundo Bauman, a reação só leva
a mais isolamento. Desse modo, considerando a tirinha e a visão de Bauman, podemos a rmar que a noção de
comunidade ideal:
http://mafalda-portugues.blogspot.com.br/2010/03/analise-da-charge-no-tocante-ao.html
Feedback Alternativa: A
da Comentário: para Bauman, a noção de comunidade é construída pelas ideias em comum. Assim, na
resposta: tirinha temos dois posicionamentos que re etem ideias diferentes. Cada personagem pertence a uma
comunidade e dentro do grupo suas ideias são compartilhadas de modo natural. A tirinha apresenta
um con ito entre grupos sociais.