Circea 100 57
Circea 100 57
COMANDO DA AERONÁUTICA
TRÁFEGO AÉREO
CIRCEA 100-57
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
TRÁFEGO AÉREO
CIRCEA 100-57
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUMÁRIO
PREFÁCIO ............................................................................................................................... 7
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 9
1.2 ÂMBITO.............................................................................................................................. 9
1.3 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................... 9
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 12
3 MODELO OPERACIONAL ............................................................................................. 13
4 MANUAL DO ÓRGÃO ATC............................................................................................ 15
5 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 17
Anexo A - Estrutura do Modelo Operacional do Órgão ATC ...................................... 19
Anexo B - Estrutura do Manual do Órgão ATC ............................................................ 22
Anexo C – Instruções para elaboração do Modelo Operacional do Órgão ATC ........ 23
Anexo D – Instruções para elaboração do Manual do Órgão ATC .............................. 39
Anexo E – Modelo de Capa do Modelo Operacional ..................................................... 42
Anexo F – Modelo de Capa do Manual do Órgão ATC ................................................. 43
Anexo G – Checklist de Passagem de Serviço do Controlador ...................................... 44
Anexo H – Checklist de Passagem de Serviço do Coordenador .................................... 45
Anexo I – Checklist de Passagem de Serviço do Supervisor .......................................... 46
Anexo J – Checklist de Passagem de Serviço do Chefe de Equipe ................................ 47
Anexo K – Modelo de Livro de Registro de Ocorrências (LRO) .................................. 48
CIRCEA 100-57/2021
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 DEFINIÇÕES
1.3.1 ACEITAÇÃO
1.3.2 APROVAÇÃO
NOTA: O Manual possui ações e informações de caráter técnico e/ou administrativo, a serem
observadas pelas equipes de serviço no órgão ATC.
1.4 ABREVIATURAS
2 INTRODUÇÃO
2.2 Esses documentos têm uma importância fundamental, haja vista que apresentam o que e
como o controlador de tráfego aéreo deve desempenhar suas atividades no órgão. O Modelo e
o Manual se complementam, ou seja, devem ser tratados de maneira conjunta e receber a mesma
prioridade. Além disso, possibilitam aos controladores de tráfego aéreo a obtenção das
informações detalhadas e organizadas sobre o modo de operação do órgão ATC, com vistas a
padronizar conhecimentos e ações necessários à operação desses profissionais.
3.1 Todo órgão ATC deve possuir um MOp, conforme os Anexos desta Circular.
3.2 O MOp do órgão ATC deve conter a estrutura e os assuntos aplicáveis, dispostos no Anexo
A desta Circular, com vistas à padronização desse documento nos órgãos ATC do SISCEAB.
3.3 A numeração dos itens dos Anexo A e C deve ser sempre mantida. Caso não haja
enquadramento do órgão em um deles, incluir a expressão “não aplicável” no item ou subitem
correspondente.
3.4 O MOp deverá ser atualizado em periodicidade não superior a 2 anos ou sempre que houver
alteração em algum de seus itens, com o objetivo de aperfeiçoar e padronizar a execução dos
procedimentos adotados no órgão ATC, não devendo prever desvios das normas de tráfego
aéreo ou permitir a aplicação de atitudes operacionais diferentes entre as equipes do mesmo
órgão.
3.7 O Chefe do órgão ATC deve orientar e coordenar a elaboração e a atualização do MOp do
órgão ATC de sua responsabilidade, aprovar e submetê-lo à aceitação do Comandante do
CRCEA/CINDACTA.
NOTA 1: As delegações de aceitação mencionadas neste item devem ser realizadas por meio
de Portaria da organização regional e divulgadas formalmente para todos os
envolvidos.
NOTA 2: Tais delegações de aceitação não alteram o procedimento de publicidade interna,
tanto pela INTRAER como, se for o caso, por outros meios similares da entidade
externa ao Comando da Aeronáutica.
NOTA 3: No caso de delegação de aceitação, o responsável pelo órgão local (TWR) deverá
encaminhar, prontamente, à organização regional de jurisdição, o MOp devidamente
aprovado e aceito, para controle e divulgação na INTRAER.
3.8 O MOp somente deverá ser aplicado após a confirmação de sua aceitação e correspondente
publicidade interna.
3.9 A elaboração textual do MOp deverá seguir os padrões estabelecidos pela NSCA 5-1
“Confecção, Controle e Numeração de Publicações”, do CENDOC. Alternativamente, o MOp
dos Órgãos ATC não administrados pelo COMAER poderá atender aos critérios de formatação
da ABNT, obedecidas as disposições sobre os conteúdos estabelecidas nesta publicação. Não
obstante, tanto na capa como no cabeçalho do MOp, deverá constar o ano dessa publicação,
acompanhado do número da versão atualizada do documento (Exemplos: Na capa - 2018/03;
no cabeçalho – MODELO TWR ZZ/2018/03).
3.11 Não deverá constar no MOp a simples compilação de textos já constantes nas normas de
tráfego aéreo vigentes.
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4.1 Todo órgão ATC deve possuir um Manual do Órgão ATC, conforme os Anexos desta
Circular.
4.2 O Manual do Órgão ATC deve conter a estrutura e os assuntos dispostos no Anexo B desta
Circular, com vistas à padronização desse documento nos órgãos ATC do SISCEAB.
4.3 A numeração dos itens dos Anexos B e D deve, sempre que possível, ser mantida. Caso não
haja enquadramento do órgão em um deles, incluir a expressão “não aplicável” no item ou
subitem correspondente.
4.4 O Manual do Órgão ATC deve complementar os assuntos dispostos no MOp pela descrição
detalhada dos recursos técnicos e operacionais necessários à prestação do ATS, da estrutura
organizacional e funcional e, adicionalmente, das orientações da gerência local.
4.5 A elaboração textual do Manual do Órgão ATC deverá seguir os padrões estabelecidos pela
NSCA 5-1 “Confecção, Controle e Numeração de Publicações”, do CENDOC.
Alternativamente, os Manuais de Órgãos ATC civis poderão atender a critérios pertinentes da
ABNT, obedecidas as disposições sobre os conteúdos estabelecidas nesta publicação. Não
obstante, tanto na capa como no cabeçalho do Manual, deverá constar o ano dessa publicação,
acompanhado do número da versão atualizada do documento (Exemplos: Na capa - 2018/03;
no cabeçalho – MANUAL TWR ZZ/2018/01).
4.6 O Chefe do órgão ATC deve orientar a elaboração, aprovar e submeter ao responsável por
esse órgão local (autoridade a quem imediatamente se subordina o chefe do órgão ATC) o
Manual do Órgão ATC para a aceitação.
4.7 O responsável pelo órgão local deverá providenciar os processos necessários para assegurar
a publicidade do Manual do Órgão ATC aos controladores envolvidos com a aplicação desse
documento, além do arquivamento em meio digital pelo escaneamento da versão devidamente
assinada.
4.8 O Manual do Órgão ATC deverá ser atualizado com periodicidade não superior a 2 anos ou
sempre que houver alteração em algum de seus itens.
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.3 Todo órgão ATC deverá dispor de um Livro de Registro de Ocorrências (LRO), estruturado
conforme Anexo K, no qual serão relatadas as ocorrências de cada turno de serviço.
NOTA: Este Livro poderá ser eletrônico desde que o sistema utilizado seja devidamente
autorizado pelo DECEA.
5.4 As disposições existentes em 3.1, 4.1 e 5.3, sobre a necessidade de cada órgão possuir Mop,
Manual e LRO, devem ser observadas ainda que haja o compartilhamento de um mesmo
ambiente físico por dois ou mais órgãos ATC.
5.5 Até 31 de agosto de 2021, os Modelos Operacionais deverão ser revisados e reeditados para
contemplar os valores prescritivos de fadiga aplicados nos órgãos ATC, nos termos da CIRCEA
100-89, “Limites Prescritivos para o Gerenciamento da Fadiga no ATC”.
5.6 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
acessando o link específico da publicação, por intermédio dos endereços eletrônicos
http://publicacoes.decea.intraer/ ou http://publicacoes.decea.gov.br/.
5.7 Os casos não previstos nesta Circular serão submetidos ao Sr. Diretor-Geral do DECEA.
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REFERÊNCIAS
(a) CAPA
(b) SUMÁRIO
(c) PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.2 FINALIDADE
1.3 ÂMBITO
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
2.1 DEFINIÇÕES
2.2 ABREVIATURAS
5 CAPACIDADE ATC
7 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
7.12 AVOEM/AVOMD/AVANAC
7.13 OVNI
8 PLANO DE DEGRADAÇÃO
10 GERENCIAMENTO DA FADIGA
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10.4 DESCANSO
11 DISPOSIÇÕES FINAIS
12 ASSINATURAS
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(a) CAPA
(b) SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.2 FINALIDADE
1.3 ÂMBITO
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
4 ÁREA DE JURISDIÇÃO
8 CONFIGURAÇÕES E FACILIDADES
9 COORDENAÇÕES NECESSÁRIAS
14 ACORDOS OPERACIONAIS
16 DISPOSIÇÕES FINAIS
17 ASSINATURAS
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Deverá ser iniciado com o seguinte texto, sem numeração do item: “As
disposições contidas neste Modelo Operacional atendem na íntegra às provisões contidas na
CIRCEA 100-57 (Modelo Operacional e Manual do Órgão ATC), aprovada pela Portaria do
DECEA nº ____ de _____ e publicada em Boletim do Comando da Aeronáutica nº ____ de
_____.”.
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Este item deve conter uma descrição das posições operacionais existentes no
órgão ATC.
Deve dispor sobre as responsabilidades operacionais dos componentes da equipe
de serviço, dentro de cada função, com a aplicação específica no órgão.
5 CAPACIDADE ATC
Este item deve apresentar, o número de aeronaves às quais poderá ser prestado
o serviço de controle de tráfego aéreo, simultaneamente, de forma a não exceder aquele que
pode ser controlado com segurança, nas circunstâncias predominantes, conforme tenha sido
declarado pelo CGNA, ou, na ausência de tal declaração, pelo próprio órgão ATC, baseado em
sua experiência operacional e de forma fundamentada, levando-se em conta:
a) a complexidade estrutural da área de controle ou setor concernente;
b) as funções a serem empregadas dentro da área de controle ou do setor
concernente;
c) a avaliação da carga de trabalho do controlador, tomando-se em conta as
diferentes performances das aeronaves e capacidade do setor; e
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6.1.1 BRIEFING
Este item deve estabelecer os mínimos de separação que devem ser aplicados
por cada órgão operacional, em conformidade com as provisões das normas do DECEA,
abrangendo, adicionalmente, os seguintes casos:
- um nível ou níveis para os quais esse método não pode ser aplicado em
relação a auxílios à navegação especificados; ou
- uma distância da localização radar além da qual esse método não pode ser
aplicado.
7 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Neste item devem ser descritos os procedimentos específicos do órgão ATC para
o atendimento à aeronave transportando enfermo grave, assim como nos casos de suspeita ou
confirmação de doença transmissível a bordo.
7.2.4 QBRN
7.12 AVOEM/AVOMD/AVANAC
7.13 OVNI
10 GERENCIAMENTO DA FADIGA
a) limites máximos:
− número máximo de horas do período de trabalho;
− número máximo de dias consecutivos de trabalho;
− número máximo de horas de trabalho no mês; e
− tempo máximo na posição operacional;
b) limites mínimos:
− período mínimo de não trabalho;
− número mínimo de dias de não trabalho no mês; e
− intervalo mínimo entre períodos de ocupação de posição
operacional;
Este item deve conter uma previsão de distribuição de pessoal dentro das equipes
de serviço, considerando a estimativa de demanda de tráfego aéreo ao longo de cada turno de
serviço.
10.4 DESCANSO
Este item deve abordar a rotina destinada ao descanso dos controladores durante
os turnos de serviço, citando os momentos e duração prevista para os períodos de descanso.
Deverá ser indicada a forma de emprego pelo órgão, caso haja, do regime de
sobreaviso para os ATCO, indicando, pelo menos:
c) a carga horária em regime de sobreaviso; e
d) a forma de divulgação e de acionamento dos ATCO.
11 DISPOSIÇÕES FINAIS
12 ASSINATURAS
Aprovado por:
____________________________ __________
Fulano de Tal
DATA
Cargo ou Função na Organização
Aceito por:
________________________ ____________
Sicrano de Tal
DATA
Cargo ou Função na Organização
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
2 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
4 ÁREA DE JURISDIÇÃO
Horário de funcionamento.
8 CONFIGURAÇÕES E FACILIDADES
9 COORDENAÇÕES NECESSÁRIAS
NOTA: Poderá ser indicado sistema específico, desde que autorizado pelo DECEA, por meio
do qual tais informações (ou parte delas), possam ser acessadas.
14 ACORDOS OPERACIONAIS
NOTA: Poderá ser estabelecido neste item um endereço ou arquivo eletrônico, onde tal
relação esteja efetivamente disponível e atualizada para o efetivo operacional do
órgão, ou ainda a indicação de sistema específico, desde que autorizado pelo DECEA,
em que tal documentação possa ser acessada.
16 DISPOSIÇÕES FINAIS
CIRCEA 100-57/2021 41/48
17 ASSINATURAS
Aprovado por:
____________________________
__________
Fulano de Tal
DATA
Cargo ou Função na Organização
Aceito por:
________________________ ____________
Sicrano de Tal DATA
Cargo ou Função na Organização
42/48 CIRCEA 100-57/2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
TERCEIRO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
TRÁFEGO AÉREO
2021/01
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TERCEIRO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
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44/48 CIRCEA 100-57/2021
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COMANDO DA AERONÁUTICA
SEGUNDO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA
E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
III – DIVISÃO DO TURNO: Preencher a tabela abaixo com o indicativo operacional do ATCO.
SETOR
HORA
IV – OCORRÊNCIAS: Relato claro e conciso de qualquer fato que julgar relevante ao serviço
com relação à parte operacional, equipamentos, administrativos e instalação. O operador não
deverá fazer pré-julgamento ou emitir opinião sobre qualquer ocorrência. Indicar cada assunto
com numeração romana.
______________,___/___/____
Local e data
___________________________________
Graduação e nome completo / Assinatura
NOTA: O preenchimento do LRO deverá ser feito com caneta de tinta preta ou azul e os
horários deverão ser referenciados em UTC.