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Dimensionamento de Lastro

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14 ESTRADAS DE FERRO 4) Resistencia 4 abrasio — Enssio Los Angeles Para verificar se a brita tem suficiente resisténcia & abrasfo, procede-st 0 ensaio nna méquina de Los Angeles, como se descrove 4 seguir: Tema-se uma amostia representativa, de 5 kg, ‘na maquina, juntamente com 12 bolas de ago pes aproximadamente. A volocidade do tambor deverd se Diose 500 revolupdes, ApOs isto, passé-se 4 amosira na peneira nilmero 12 (1,58 mim) e pesa-se a quanti dade retida wv indo Jeve ser limpa e seca e eolocase ada uma de 390 a 445 pramas le 30 a 33 rotagdes por minuto (c.p.m.). Sendo P= peso da amostra (5 ks) Pr = peso do material retido na pencira A porcentagem de desgeste em relaedo ao peso inicial da amostia ou “‘coeficiente de des- aaste Los Angelos”, seré PP cia 2_Pr y 100 P Para a peilra de lastro, esse cooficiente devord ser no miximo de 35% 3.23 Altura do Lastro sob os Dormentes D Caleato da altura do lastro sob os dormentes requer a aplicagao de dois eonesitos fundamentais Como se distribuem ro lastro as pressées irancenitidas pelos dormentes: Qual a pressfo admissfvel ov taxa de trabalho do solo (sublastro), Quante 2 distribuiggo de presses no lastzo, varios esiudos j4 foram feilos no sen: tido de se aplicar as tzorias da ‘‘mecénica dos solos” referentes ¢ distribuigdo de pressGes (Boussinesq, Steinbrenner, Newmark etc.), adaptendo-se ao caso de lastro de pedra britada, Limitar-nosemes & citar o trabalho de Arthur N. Talbot, que tem tido grande apli cee no cilculo da altura do lastro, com aproximacdo suficiente para os fins praticos A Fig. 4 nos mostra o diagrams de distribuiggo das presses no lastro ou “bulbo” de disiribuigdo de pressbes, segundo os estudes de Talbot, As percentagens se referer & ressdo média na face inferior do dormente em contato com o lastro, isto é, chamandose de p, 4 pressdo média na fice inferior dos dormentes, as curvas dio os valores de 2 x 100 Ps k% Vorifica.se que as presses nfo se distribuem vniformemente, pois at pressdes no centro do dormente so superiores as press6es nas ex uemidades. Segundo os trabalhos de Talbot, divulgados pela AREA (American Railway Engine- ring Association), a curva da variagio das presses méximas ro lastro (abaixe do centro dos dormentes), em Fungo da altura ¢o lasteo, é dada pela seguinte equago: CURVAS DE"TALBOT PRESSAO SOB DORMENTES NA BITOLA DE 1,00m Cotas em nilimetros Escola 1:6 Bg ww 009 « S3LN3NHOA $00 $39535 30 OULNID Y OMLNID 39 VIO} visio a Enea A SEND = woo'l 30 viowe YN S2IN3MYOO gos oySs3ud .1087VL,30 SVANND 16 ~ ESTRADAS DE FERRO 15,8 Py = rae Po Sendo p, = pressfo & profundidade “h” R, Je = altura do lastro em polegadas. pressfo na face inferior do dormente Tiansformando para unidades métricas teremos: 168 _ 168 x2, TES Po Chem 16.8 x 3,205 3 nae Po ou, finalmente 33,87 Pho nas Py CY Nesta expresso / serd obtido em centimetros, colocando.se p, ¢ p, om ke! p, temo seguinte valor Po be Sendo P a carga @ ser considerada sobre 0 dormente, b a largura do Gormente e ¢ a distancia de apoio no sentido longitudinal do cormente A dimensio c poderia ser considerada igual 4 metade do dormente; entratanto, como a socaris (entende-se por sccaris a vibrago enérgica do lastro sob o dormente) & feita com mais intensidade sob cada trlho, numa faixe de aproximadamente 80 a 90 em para a bitola de 1,60 me 70 80cm paraa bitola de 1 m, adota.se para c 0s valores acima mencionados (Fig. 5) bo €+0,70 0 090m Figs Os io pode ha dist sendo: Pr Fs Se AAR (A ticos no Conside mente a 14, chaman¢ A doae ps em fung e organi O valor de P, nao devera ser 0 peso descartegado pela toda mais pesada, como de int- cio pederia parecer, j& que, em virtade da rigides do trilho e deformapdio eldstica da linka, hi distribuigzo de carga para os dormentes vizinhos, A AREA recomends tomar sendo: Pr = peso da roda mais pesada te dindiico em virtude das cargas serem dindmicas ¢ entre eixos do verculo, ros dos dormentes Existem diversas formulas que exprimem o valor do coeficlente dinamico, Ume formula citada pela “AREA” ¢ V a velocidade em krnjh. Este f6rmula, entretanto, di valores muito baixo: para 0 coefisiente do impacto, Segundo o professor Ireland, da Universidade de Illinois, experiéncias feitas pela AAR (American Association Railway) por volta de 1950, mostraram que os esforgos est ticos no solo aumentam, em cerca de 509%, para locomotivas diesel, devido a0 impacto. Considerando-se a possibilidade de deftito na via férrea, os impactos fica consideravel mente aumentados, dai consideramos baixos os valores da formula acimma citada, O valor 14, para 0 coeficiente de impacto, nos parece razodvel, si (© valor p,, da formula (1), cu seja, pressao a profundidade h, devera ser competive com a capacidade de suporte da pletaforma (sublastro), ou se chamando-se de B a presto admissivel no sublestro, cujo valor discutiremos mais adiante A determinsedo da altura do astro poderia ser obtida graficamente, determi dose pola formule (1) ou retirando-se do diagrama de pressbes de Talbot, os valores de i ¢ organizando o grifico da Fig. 6 18 - ESTRADAS DE FERRO Fis 6 Valor da pressfo admisstvel na plaiaforma (sublastt0) Conforme vimos, deveremos ter Pa < B (oressfo admissivel) btida diretamente por © valor de F, pressfo admissivel no terreno, poderd ser of “qneciniica dos solos”. prowas de g-gn ou através da tSnicas moderns exposts pela Sabemos que sendo. Fr a preasio de naptura do solo (caracterzada por revalques incossantes) sem aumento da de seguranga que varia entre 2 € 3. de p (pressfo admisstvel ow “taxa cocexso seguinte, plenamente satisfa pressto aplicada e 7: um coeficiente "Na falta de dados mals precisos sobre 0 valor do trabalho” no subjastro), poderiamos utilizar © Pr 1Orio para os fins préticos. Pome o valor £0 CBR (indice de Suporte Califéria) do sublastro € conhesido, Pols foi determinado para aescolha e construgo do sublastro, temos CAR _ 70x CBR Togo p= ay Adotarem pad Um cinamicos tributipao sas de 6gu Fxe bin Peso p Dimen Coefic Paina ~ Distan — Numer CAR Sol dyn = oF. OP, = Op - De= P= LasTao ~ 19 Adotaremos: F =-2. sendom um coefisiente de sepurana, que neste cso, deverd se oma entre Um alto cosficiente de seguranga é necessirio tendo em vista tratar-se de esforgos dingmicos repetidos e para evitar-se que os recalques diferencias (devido a desigual dis- tribuigo de presses na plataforma) venha a produzir depressGes e as conseqiientes “ol- ses de gua” abaixo do astro, Exemplo numérico Dimensionar @ altura do lastro, com 0s seguintes dados; — Peso por eixo - 20 toncladas Dimensbes do dormente ~ 2,00 x 0,20 x 0,16 Cosficiente de impacto — 1A (coeficiente dinémico) Faixa de socaria — 70 em (c) Distancia entre eixos da locomotive 2,20 m (d) Niimero de dormentes por km — 1750 BR do sublasteo ~ 20% 1000 _ “ 057 1750 ~ ° JODO KE 4 = 3627kg 3617 _ 9 69 2 srg = 2591 keen’ 20x70 Te = 1a ker 255 keslom? 20 - ESTRADAS DE FERRO donde eae, = 4em ou seja, ou, giafleamente: 1h) ¥% No gr h= 25 em, Admisindosse a mesma lei de distibuigso de pressOes através do sublastro (o que ¢ suflciente para os fins préticos)e um altura de 20 cm para este, verfiquemos qual apres sio na base do sublastro (ito), Temos h= 25 + 20= 45 em _ 53.93 P= pian” Po 393, Py = gguae * 2591 donde pp, ~ 1,2kslem?, © que ¢ rezodvel, considerando.se a plataforma compactada @ 00%. 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