Capitulo 4
Capitulo 4
.FID.Q0 .a x
F u. y ( x).a e ( sen x cos x ) (4.1)
2
82
Onde:
F: Força resultante que atua em um dormente, cujo centro de carga encontra-se
a “x” metros do ponto de aplicação de carga [kN];
u: Módulo de via [kPa];
y(x): Deflexão vertical do eixo do trilho à distância x do ponto de aplicação da
carga [m];
a: Espaçamento entre dormentes [m];
β: Variável obtida pela raiz quarta do quociente da divisão do módulo de via por
4 vezes o módulo de elasticidade do trilho multiplicado pelo momento de inércia
do trilho, como mostra a Equação 2.8 [m-1];
FID: Fator de incremento dinâmico;
Q0: Carga vertical concentrada [kN]; e
x: Eixo de referência do trilho que se inicia no ponto de aplicação de carga [m].
Para
a o valor de
e referência do espa
açamento entre
e dorm
mentes adotou-se 0,6m que
corre
esponde a um valo
or usual se
egundo os
s estudos bibliográfiicos de Alves e
Sina
ay (2005) que
q indicam
m que, em vias com bitola métrica ou norrmal (1,435
5m), o
espa
açamento varia entrre 55 a 58
8 cm, e pa
ara vias com
c bitola larga (1,6
6m), o
espa
açamento varia
v entre
e 58 e 60 cm.
c
O módulo
m de via
v de 40 MPa
M foi ad
dotado com
mo o valorr de referência a parrtir dos
estudos de Crrawford, Murray,
M Pow
well (2001), Ebersöh
hn, Selig (1985) e Stewart
S
(198
85). Nestess estudos os
o valores de módulo
os obtidos variaram d
de 14 a 66
6 MPa,
o qu
ue sugeriu
u a utilização do va
alor médio
o como va
alor de re
eferência. Esses
estudos serão discutidoss em maiorres detalhe
es no item 4.1.3.
A ca
arga por eixo de refe
erência foii adotada consideran
ndo os vag
gões de minério
m
com 32,5 ton
neladas po
or eixo, peso
p comu
umente trransportado nas ferrrovias
brassileiras, com
m exceção
o da ferrovvia de Cara
ajás. O fato
or de incre
emento din
nâmico
unitá
ário corressponde à inexistênccia de cargas dinâmicas que
e indica a uma
situa
ação em que a via
a e os va
agões enc
contram-se
e em perrfeito estado. O
84
A carga por eixo (Q) é o fator mais simples de ser estudado. Pela Equação 4.1
observa-se que sua relação com a resultante (F) é linear. Ou seja, um aumento
de 30% na carga por eixo provocará um aumento de 30% nas resultantes
transmitidas aos dormentes. A Figura 4.2 mostra as cargas resultantes,
calculadas para 26, 32 e 38 toneladas por eixo, em 7 dormentes consecutivos
sendo que o de número 0 encontra-se no eixo de aplicação de carga e o de
número 6 é o mais distante. Pela Figura 4.2 observa-se que com o aumento de
carga por eixo de 32 para 38 toneladas (~19%), as forças resultantes e,
consequentemente, as tensões atuantes, em qualquer um dos dormentes serão
19% superiores. Por exemplo, para o dormente “0”, a resultante inicial de 59,3kN
(decorrentes de um eixo de 32 toneladas) aumenta para 70,5kN, o que
corresponde a 1,19 vezes a resultante inicial. A mesma linearidade é observada
para todos os dormentes e todos os acréscimos de carregamento.
20
Dormente: 0 1 2 3 4 5 6
2,0 2,9 1,6 2,4 0,7 1,0
0
Cargas resultante de uma
2,5 0,8
roda nos dormentes (kN)
Figura 4.2 - Cargas resultantes nos dormentes para cargas por eixo de 26, 32 e 38 toneladas
também pode ser observada (Figura 4.3 e na Equação 4.1). Para um fator de
incremento dinâmico de carga igual a 1,6, as tensões resultantes em cada um
dos dormentes são 60% superiores às resultantes obtidas pelo fator de
amplificação igual a 1. Essa linearidade é observada para as outras variações de
carregamento propostas.
Dormente
20 : 0 1 2 3 4 5 6
4,0 2,5 3,2 2,0 1,4 0,8
0
Cargas resultante nos
20 14,6
23,3 19,0
40 FID = 1,6
39,9
60 51,9 FID = 1,3
59,3 63,9
80 FID = 1
77,1
100 94,9
Figura 4.3 - Cargas resultantes nos dormentes para fatores de incremento dinâmico FID de 1,
1,3 e 1,6
1
WINKLER, E. Der Eisenbahn‐Oberbau. Terceira Edição, Verlag von H. Dominicus, Prag, 1875 (em alemão).
87
20
Tensão distribuida no trilho 0
0 1 2 3 4 5 6
20
a=0,4 m
40
60 a=0,6 m
80
a=0,8 m
100
120
0,5
Disttância do Pon
nto de Aplicação de cargga (m)
)
Deflexão (mm)
0,0
0 1 2 3 4 5 6
(
0,5
1,0 a=0,4 m
1,5
a=0,6 m
2,0
2,5
a=0,8 m
3,0
exões dos triilhos para esspaçamento entre dorme
Figura 4.5 - Defle entes conseccutivos de 0,4
4, 0,6 e
0,8m
A influência do
o espaçam
mento nas tensões nos
n dorme
entes pode
e ser obse
ervada
nas Figura 4.6
6 e Figura 4.7. Elas mostram que quanto menor o espaçam
mento,
men
nor será a força que
e atuará em
m cada um
m dos dormentes mais próxim
mos do
pontto de apliicação de
e carga. Esse
E fato é intuitivo
o, pois pa
ara um mesmo
m
comprimento de trilho,, espaçam
mentos menores
m im
mplicam e
em uma maior
quan
ntidade de
e dormente
es, ou seja
a, o carregamento é distribuído
o para um maior
núm
mero de apo
oios.
O fe
enômeno de
d subpresssão é um
m problema
a maior para vias co
om espaçamento
maio
ores, pois forças com
m o sentid
do contrário ao carre
egamento do trem, apesar
a
de ocorrerem
o em distâ
âncias sem
melhantes ao ponto
o de apliccação de carga,
apre
esentam va
alores supe
eriores. Co
omo ilustra
ação, para um espaççamento de
e 0,8m
a su nte 3 (a 2,4 m do eixxo de apliccação de carga)
ubpressão ocorreria no dormen
com uma inten
nsidade de
e força de 2,3kN,
2 enq
quanto que
e para um e
espaçamento de
88
Dormente: 0 1 2 3 4 5 6
10 3,3 2,5 0,52,0 0,4 1,7
0
0,8 0,1
Carga resultante em cada
1,2 2,1
10 5,7 2,9
20 9,7
14,6
dormente (kN)
30 20,4
a=0,4 m
40 32,7
39,6 39,9 40,8
50 a=0,6 m
60
70 59,3 a=0,8 m
80 79,1
Figura 4.6 – Cargas resultantes em cada dormente devido a uma carga de 16t por roda
Dormente: 0 1 2 3 4 5 6
10 2,1 1,5 0,31,3 0,3 1,0
0
0,5 0,1
% da carga de uma roda
9,1
20 12,7
20,4
30 24,7 25,0 25,5 a=0,4 m
40
37,1
50 a=0,6 m
60 49,4
70 a=0,8 m
80
Deve-se notar que as tensões ficam mais bem distribuídas para menores
espaçamentos de dormentes. Esse fato é comprovado pela Figura 4.8 que
mostra as resultantes nos dormentes em função da distância do ponto de
aplicação de carga. Por esta figura, observa-se que as forças resultantes não se
alteram espacialmente a partir de uma distância de 2 metros do ponto de
aplicação de carga para diferentes espaçamentos entre dormentes.
Espaçamentos menores reduzem as forças resultantes nos dormentes e,
consequentemente as tensões que atuam nas camadas de lastro e subleito,
89
0
10 0 1 2 3 4 5
dormente (kN)
20
30 a=0,4 m
40
50 a=0,6 m
60
a=0,8 m
70
80
O módulo de via varia até mesmo na extensão de uma mesma ferrovia, pois
depende de propriedades das fixações, dos dormentes, do lastro, sublastro e
dos solos abaixo do lastro. Ele pode ser determinado por meio de cálculos
indiretos que utilizam resultados, de deflexão (dm) ou de bacias de deflexão
(Abd), obtidos para um carregamento conhecido (P) em vias permanentes (Selig;
Waters, 1994). No entanto, como o módulo de via depende de todos os materiais
e componentes utilizados, seu valor depende do trecho no qual o ensaio foi
realizado, e não representa um valor determinístico para toda a extensão da
ferrovia estudada. Os três principais métodos para sua determinação encontram-
se na Tabela 4.2.
90
Veículos de u
P i
m
Cargas múltiplas a y i
i 1
u: módulo de via;
m: número de dormentes.
Além desses métodos usuais, outras técnicas estão sendo investigadas para a
determinação do módulo de via. Uma delas é o radar de penetração no solo
(Ground Penetrating Radar - GPR), considerada por Narayanan et al. (2004)
como promissora para obtenção do módulo de via. Nesta técnica, pulsos
eletromagnéticos são emitidos em diferentes frequências em direção à superfície
da ferrovia. Quando as ondas eletromagnéticas atingem fronteiras entre
materiais com constantes dielétricas diferentes, a antena receptora registra
variações na resposta do sinal. Ou seja, cada um dos materiais constituintes das
camadas da ferrovia refletirá esses pulsos indicando as interfaces entre as
camadas e possíveis anomalias. Regressões nas imagens permitem determinar
91
Ainda pela análise da Tabela 4.3 é possível observar que, nos estudos
considerados, as vias com dormente de madeira apresentavam módulos de vias
inferiores a vias com dormentes de concreto. No entanto, como os dados de vias
com dormentes de madeira não são numerosos e considerando-se que o
módulo de via depende de todos os componentes da estrutura e suas
espessuras, não se pode afirmar que em todos os casos a utilização de
dormentes de madeira implica em baixos módulos de via. Comparando-se os
resultados, mostrados antes e após a socaria, nota-se que não existe uma regra
para o comportamento do módulo de via após a manutenção, em alguns casos,
ele aumenta e em outros casos ele diminui. Na maioria dos casos, no entanto, o
valor do módulo de via não se altera drasticamente. O que sugere que a socaria
do lastro está relacionada à manutenção do nivelamento e não a adequação das
propriedades mecânicas da via.
O programa GEOTRACK permite que o módulo de via seja estimado sem a
realização de ensaios em campo. Em um estudo paramétrico com o programa
GEOTRACK aliado a observações em campo, Li (1994) verificou que o fator que
mais influencia o módulo de via é o módulo de resiliência do subleito e a
espessura desta camada (Figura 4.9). A autora menciona a espessura do
subleito com o intuito de se considerar o caso em que existe uma fronteira rígida,
como um maciço rochoso, abaixo da camada de solo, essa camada é, no
entanto, geralmente assumida como sendo um semi-espaço infinito.
Para a análise paramétrica desta dissertação foram adotados valores de módulo
de via baseados nos valores, mostrados acima, encontrados na bibliografia. Um
módulo de 15 MPa indica uma via de desempenho baixo a médio, enquanto o de
40 MPa representa uma via de desempenho bom, já o módulo de 80 MPa
caracteriza uma via rígida, que pode ser a situação de uma via sobre laje ou vias
congeladas durante o inverno em países de clima temperado frio ou, até mesmo,
vias severamente colmatadas com finos que enrijecem o conjunto.
93
Figu
ura 4.9 - Variação do mód
dulo de via em
e função de
e propriedade
es dos comp
ponentes (Li, 1994)
A inffluência do
o módulo de
d via nass tensões e nas defle
exões dos trilhos pod
de ser
obse
ervada na Figura 4.1
10 e na Fig
gura 4.11. Ao mesm
mo tempo e
em que mó
ódulos
de via
v mais ele
evados ressultam em maiores te
ensões no
os trilhos nas proximiidades
do ponto
p de ap
plicação de carga, eles também provoca
am menore
es deflexõe
es nos
trilho
os. No enttanto, a eq
quação teó
órica não considera a deflexã
ão causada
a pela
defo
ormação pe
ermanente
e, que oco
orre devido
o à degrad
dação maiss acelerad
da dos
componentes quando
q su
ubmetidos a carregam
mentos ma
ais elevado
os.
Por outro lado, para módulos
m p
pouco elev
vados, as tensões nos trilho
os são
nores, mas as deflexõ
men ões são maiores. Iss
so mostra que
q existe uma faixa
a ótima
para
a o módulo
o de via, na qual não
n ocorre
em grande
es deflexõ
ões ou ele
evadas
tensões. A exiistência de
esta faixa ótima
ó está
á em acord
do com os estudos de
d Ahlf
75), Raym
(197 mond (1985
5) e Redd
den, Selig
g, Zaremb
bski (2002
2), mencio
onados
ante
eriormente..
94
‐60
‐80 u=40MPa
‐100 u=80MPa
‐120
‐140
Figura 4.10 - Tensões nos trilhos em função do módulo de via
1
Distância do Ponto de Aplicação de carga (m)
Deflexão (mm)
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
1
2
u=15 MPa
3
u=40MPa
4
u=80MPa
5
Dormente: 0 1 2 3 4 5 6
Carga resultante em cada 10 2,0 2,5 1,9 2,0 1,1 1,8 0,1
0
10 1,2 0,2 2,7 0,8
9,5 6,6
dormente (kN)
20 14,6
19,1
30 u=15 MPa
40 36,0
50 46,4 39,9 41,1
u=40 MPa
60
70 59,3 u=80 MPa
80 70,6
Para verificar a influência do momento de inércia dos trilhos nas tensões que
atuam nos componentes da via foram adotados 3 perfis da ASCE, cujas
informações foram obtidas de Esveld (2001). O primeiro é o perfil ASCE 60 (I =
0,61.10-5 m4) e representa o limite inferior do momento de inércia de trilhos, o
segundo, o ASCE 100 (I = 2,04.10-5 m4), representa um valor intermediário e o
último, o ASCE 136 (I = 3,95.10-5 m4), representa um valor elevado.
Os resultados, mostrados nas Figura 4.13 e Figura 4.14, destacam que o trilho
utilizado tem uma importante influência nas tensões que atuarão na camada de
lastro. Perfis com maiores momentos de inércia deformam menos e distribuem
melhor as tensões nos dormentes. Além disso, as elevadas oscilações que
ocorrem em vias com trilhos de menor momento de inércia podem acelerar os
mecanismos de bombeamento de finos. No entanto, para Kerr (1975), a opção
por trocar o trilho para um mais robusto é duas vezes mais caro do realizar
operações de manutenção ou substituição de lastros, de dormentes e de
drenagem da via. Em alguns casos, o aumento da rigidez da via pode também
aumentar o módulo de via, o que provoca maiores tensões nos componentes e,
conseqüentemente, a degradação da via pode ser mais acelerada.
96
Dormente: 0 1 2 3 4 5 6
3,4 2,0 0,9 0,3 2,2 0,1 1,6
0
2,5 2,0 0,8
Carga resultante em cada
5,2 1,24,9
20 14,6
18,0
dormente (kN)
40 ASCE 60
40,6 37,5
60 50,3 39,9
59,3 ASCE 100
80
80,4 ASCE 136
100
Figura 4.14 – Cargas resultantes nos dormentes para diferentes perfis de trilho
alguns dos quais são difíceis de serem estimados. Para evitar as numerosas
combinações de tensões, os resultados serão expressos em porcentagem
sempre que possível. Para a determinação dessas porcentagens, as tensões
resultantes em cada profundidade serão divididas pela tensão uniforme inicial
entre dormente e lastro.
Figu
ura 4.15 - Tensão obtida abaixo da árrea carregad
da e no centrro do dormen
nte para os valores
v
de re
eferência e para
p uma carga distribuíd
da em apenaas 2/3 do dorrmente
A so
olução de Newmarkk também foi utiliza
ada para estudar
e um
m carregamento
unifo
ormemente do em um dormente com 2m de comprimento e 0,24
e distribuíd 0 m
de la
argura. A porcentage
p em de tenssões, difere
entemente
e dos outro
os dois mé
étodos,
foi obtida
o para o eixo de simetria do
d dormentte e não pa
ara o eixo de aplicaç
ção de
carg
ga. Isso foi
f feito, pois nestta solução
o o carre
egamento é consid
derado
unifo
ormemente
e distribuíd
do em tod
do o dorm
mente, o que
q resulta
ará em maiores
m
tensões no eixxo de simettria.
Observa-se pe
ela Figura 4.16 que os três métodos ressultam em
m soluções muito
diferrentes. A solução
s de
e Newmarrk apresen
nta resulta
ados inferio
ores de te
ensões
que as demaiss para a re
egião do la
astro, mas apresenta resultadoss parecido
os com
os de Bousssinesq para camad
das mais profundass. As trê
ês soluçõe
es se
apro
oximam para maioress profundid
dades.
99
Tensão (%)
0
0 20 40 60 80 100 120
‐0,5
Profundidade (m)
Newmark
‐1
Boussinesq
‐1,5
Love
‐2
Tensão (%)
0
0 20 40 60 80 100 120
‐0,5
Profundidade (m)
Talbot, 1920
‐1
JNR, 1961
‐1,5 Newmark
‐2
Figura 4.17 - Soluções empíricas e semi-empíricas para as tensões nas camadas granulares
Tensão (kPa)
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0
0,0
Profundidade (m)
0,5
Talbot ‐ 5 Dormentes
2,0
Figura 4.18 - Comparação entre o método de Talbot que considera um ou 5 dormentes
As dimensõess do con
ntorno fora
am determ
minadas procurando
p o-se atenuar a
influência das hipóteses de apoio na
n respostta do conju
unto. Para as condiçõ
ões de
conttorno essenciais, resstringiu-se o deslocam
mento verttical e horizontal da aresta
DE, e os deslo
ocamentoss horizonta
ais das are
estas AD e EF, mosttradas na Figura
4.19
9. Para as condiçõess de conto
orno natura
ais, um ca
arregamentto distribuíído de
225 kPa (valorr obtido uttilizando-se
e os parâm
metros de referência no dorme
ente 0)
foi aplicado
a em
m toda a extensão
e d dormen
do nte, que multiplicado pela largu
ura do
dorm
mente resu
ultará em 54
5 kN/m pa
ara o proble
ema plano
o.
Apóss a definiçção da geo
ometria e condições
c de contorn
no do mod
delo matem
mático,
prop
pôs-se para
a a análise
e do proble
ema a reallização de modelos h
hierárquico
os que
aum
mentam de
e complexxidade a cada esttágio. Os dois modelos utiliizados
enco
ontram-se na Tabela
a 4.4. No primeiro,
p de
enominado
o R1, conssiderou-se que a
ferro
ovia estive
esse apoia
ada diretamente no subleito, ou seja, este mod
delo é
m material. Os parâm
consstituído de apenas um metros desste materia
al foram va
ariados
de maneira
m a representa
r ar um mate
erial conve
encional, da
ado pelo m
modelo R1a com
E=0,7.105 kPa
a, um mate
erial muito deformáv
vel, mostra
ado pelo m
modelo R1b
b com
E=0,25.105 kPa, e um ma
aterial pou
uco deform
mável, mode
elo R1c co 05 kPa.
om E=1.10
No segundo modelo,
m d
denominad o de R2, a ferrovia
a foi com
mposta em duas
camadas: subleito e lastro. O mód
dulo de elasticidade
e do subleiito foi fixad
do em
105 kPa que
0,7.1 q corressponde ao
o material convencional utilizad
do nos mo
odelos
R1, e o módu
ulo de elassticidade do
o material do lastro foi
f variado
o. O modello R2a
104
Subleito
delo
Mod E (kPa) ν
R1 5
R1
1a 0,7.10 0,4
4
R1
1b 0,25.105 0,4
4
5
R1
1c 1.10 0,4
4
2 Camadas:
Subleito
E = 0,7.105 kPa
a
Lastro
R2
Modelo
M E (kPa) ν
5
R2a 2.10 0,3
R2b 1,5.105 0,3
R2c 3.105 0,3
A Fig
gura 4.20 mostra as caracteríssticas comu
uns entre todas
t as m
malhas ado
otadas.
Proccurou-se re
efinar a malha
m nos pontos de maior inte
eresse para a anális
se, ou
seja, nos ponto
os de maio
ores tensõe
es e nas in
nterfaces entre
e materriais.
Com
mo o métod
do dos ele
ementos fin
nitos é um
m método numérico,
n é essencial que
os re
esultados obtidos se
ejam valida
ados. Nes
ste estudo,, eles serã
ão balizado
os por
meio
o da sua comparação
o com o modelo
m emp
pírico de Talbot
T para
a um dormente e
com o modelo
o analítico fornecido pelas tab
belas de Jurgenson, como mo
ostra a
105
0 Tensões (%)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
‐0,5
Profundidade (m)
‐1
Talbot, 1920
‐1,5
R1
Jurgenson, 1934
‐2
Figura 4.21 - Resultados para meios isotrópicos homogêneos
Tensões (%)
(
0
‐0,2 0 20 40 60
0 80
0 100 1
120
‐0,4
r1a
P f did d ((m))
‐0,6
r2a
Profundidade
‐0,8
‐1 r2b
‐1,2 r2c
‐1,4
‐1,6
‐1,8
‐2
Fig
gura 4.22 - Distribuição
D d tensões em
de m função da profundidadde dos mode
elos r1 e r2 para o
estud
do do estado
o plano de um
ma via permanente
R1 R2
Figu
ura 4.23 - Tensões princip
pais representada em es
spectro de co as para os modelos
ores e obtida
estudados
s
4.3. DISCUS
SSÃO