2010
2010
br
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2010 - MATEMÁTICA
MATEMÁTICA x−π − + +
π
VEJA AS NOTAÇÕES ADOTADAS AO FINAL DA PROVA.
5−x + + −
QUESTÃO 01 5
x−π
Considere as afirmações abaixo relativas a conjuntos A , B e C 5−x − + −
quaisquer:
x−π x−π
I. A negação de x ∈ A ∩ B é: x ∉ A ou x ∉ B . A função só está definida se ≥ 0 , ou seja, quando x
5−x 5−x
II. A ∩ (B ∪ C ) = ( A ∩ B ) ∪ ( A ∩ C ) .
está no intervalo [ π;5[ . Assim, B ∩ C = [ π;5[ . Desse modo, temos
III. ( A \ B ) ∪ (B \ A) = ( A ∪ B ) \ ( A ∩ B ) .
então C = ( A ∩ C ) ∪ (B ∩ C ) = [2;4] ∪ [ π;5[ ⇒ C = [2;5[
Destas, é (são) falsa(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
Apenas como verificação, note que a função ln( x − π ) só está
d) apenas I e III. e) nenhuma.
Resolução Alternativa E definida se x − π > 0 ⇔ x > π . Assim, A ∪ B = [ π; +∞[ . Observe
Analisando cada uma das afirmações:
que o intervalo C = [2;5[ está contido no intervalo [ π; +∞[ , de modo
I) Verdadeira. De fato, negar a afirmação x ∈ (A ∩ B) significa afirmar
que o exercício não apresenta inconsistência.
que x ∉ (A ∩ B) , o que ocorre se e somente se x ∉ A ou x ∉ B .
QUESTÃO 03
II) Verdadeira. De fato, construindo os diagramas de Venn Se z é uma solução da equação em ,
correspondentes a cada um dos conjuntos temos: 12
⎡ ⎛ 2 −1 2 + 1⎞⎤
A ∩ (B ∪ C) : ( A ∩ B) ∪ ( A ∩ C ) : 2
z − z + z = −⎢
⎢⎣
( 2+i ⎜)
⎜ 3
−i ⎟⎥ ,
3 ⎟⎠ ⎥⎦
⎝
QUESTÃO 02 QUESTÃO 04
Considere conjuntos A, B ⊂ IR e C ⊂ ( A ∪ B ) . Se A ∪ B , A ∩ C e Os argumentos das soluções da equação em z
B ∩ C são os domínios das funções reais definidas por ln( x − π ) , iz + 3z + ( z + z )2 − i = 0,
x−π pertencem a
−x 2 + 6x − 8 e , respectivamente, pode-se afirmar que
5−x
⎤ π 3π ⎡ ⎤ 3π 5π ⎡ ⎡ 5π 3 π ⎡
a) ⎥ , ⎢ . b) ⎥ , ⎢ . c) ⎢ , ⎢ .
b) C = [2, π] . c) C = [2,5[ . ⎦4 4 ⎣ ⎦ 4 4 ⎣ ⎣4 2 ⎣
a) C =] π,5[ .
⎤ π π ⎡ ⎤ 3π 7π ⎡ ⎤ π ⎡ ⎤ 7π ⎡
d) C = [ π,4] . e) C não é intervalo. d) ⎥ , ⎢ ∪ ⎥ , ⎢ . e) ⎥ 0, ⎢ ∪ ⎥ ,2π ⎢ .
⎦4 2⎣ ⎦ 2 4 ⎣ ⎦ 4⎣ ⎦ 4 ⎣
Resolução Alternativa C
Admitindo-se que os domínios das funções reais do enunciado são os Resolução Alternativa C
maiores possíveis, temos: Fazendo z = x + i.y, com x e y reais, temos:
Como C ⊂ ( A ∪ B ) , temos que C = ( A ∩ C ) ∪ (B ∩ C ) . Assim, para iz + 3z + ( z + z )2 − i = 0 ⇒
determinarmos C basta determinarmos os domínios de −x 2 + 6x − 8 ⇒ i ⋅ ( x + i ⋅ y ) + 3 ⋅ ( x − i ⋅ y ) + ( x + i ⋅ y + x − i ⋅ y )2 − i = 0 ⇒
x−π ⇒ x ⋅ i − y + 3 x − 3 y ⋅ i + (2 x )2 − i = 0 ⇒
e , respectivamente.
5−x ⇒ (4 x 2 + 3 x − y ) + i ⋅ ( x − 3 y − 1) = 0
Como o número complexo do lado esquerdo deve ser nulo, temos
A função −x 2 + 6x − 8 só está definida se
então que sua parte real e sua parte imaginária são nulas. Assim:
− x + 6 x − 8 ≥ 0 ⇔ 2 ≤ x ≤ 4 . Assim, A ∩ C = [2;4] .
2
⎧⎪ x − 3 y − 1 = 0
x−π ⎨ 2
Considere a razão . Estudando o sinal dessa função, temos: ⎪⎩4 x + 3 x − y = 0
5−x
1
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1 ⎛ 1⎞
2
⎛ 1⎞ 7 ⎧⎪g f ( −1) = ( −1)2 = 1
2) Se x = − , temos y = 4. ⎜ − ⎟ + 3. ⎜ − ⎟ ⇒ y = − . Por exemplo: ⎨ ⇒ g f ( −1) ≠ −g f (1)
⎪⎩−g f (1) = −1 = −1
2
6 ⎝ 6⎠ ⎝ 6⎠ 18
1 7 58
Assim, a segunda solução é z = − − ⋅i = cis θ2 . Observe que QUESTÃO 07
6 18 18 A equação em x
esse ponto também pertence ao terceiro quadrante, pois ⎛ ex ⎞ π
− 7 18 −1 6 arctg (e x + 2) − arc cot g ⎜ 2 x ⎟ = ,x ∈ \ {0} ,
sen θ2 = < 0 e cos θ2 = <0. ⎝ e − 1⎠ 4
58 18 58 18 a) admite infinitas soluções, todas positivas.
5π b) admite uma única solução, e esta é positiva.
Além disso, a tangente do ângulo θ2 é maior que a do ângulo .
4 ⎤ 5 3⎡
c) admite três soluções que se encontram no intervalo ⎥ − , ⎢ .
− 7 18 7 5π ⎦ 2 2⎣
Isso fica evidente pois: tg θ2 = = > 1 = tg
−1 6 3 4 d) admite apenas soluções negativas.
Assim, os argumentos das duas soluções da equação pertencem ao e) não admite solução.
Resolução Alternativa B
⎡ 5π 3 π ⎡
intervalo ⎢ , ⎢ . ⎧α = arctg ( e x + 2 ) ⇒ tg(α ) = e x + 2
⎣4 2 ⎣ ⎪⎪
Seja ⎨ ⎛ ex ⎞ e2x − 1
QUESTÃO 05 ⎪β = arc cotg ⎜ 2 x ⎟ ⇒ tg(β) =
⎪⎩ ⎝ e − 1⎠ ex
Considere a progressão aritmética (a1, a2 ,..., a50 ) de razão d . Se
10 50 Reescrevendo a equação inicial utilizando as substituições acima,
∑a n = 10 + 25d e ∑a n = 4550 , então d − a1 é igual a π
n =1 n =1 temos: α − β = .
4
a) 3. b) 6. c) 9. d) 11. e) 14. Aplicando tangente em ambos os lados:
Resolução Alternativa D ⎛π⎞ tg(α ) − tg(β)
A soma dos k primeiros termos de uma progressão aritmética é dada tg(α − β) = tg ⎜ ⎟ ⇒ =1 (I)
por: 4
⎝ ⎠ 1 + tg(α ) ⋅ tg(β)
k
(a + ak ) ⋅ k Substituindo os valores de tg(α ) e tg( β ) em (I):
∑
n =1
an = 1
2
⎛ e2x − 1⎞
Para k = 10 , temos: (e + 2) − ⎜
x
x ⎟
⎝ e ⎠ = 1 ⇒ e3 x + 2 ⋅ e2 x − 2 ⋅ e x − 3 = 0
10
(a + a ) ⋅ 10 (II)
∑
n =1
an = 1 10
2
⇔ 10 + 25 ⋅ d = 5 ⋅ (a1 + (a1 + 9 ⋅ d )) ⇔ a1 + 2 ⋅ d = 1 ⎛ e − 1⎞
1 + (e x + 2) ⋅ ⎜
2x
x ⎟
⎝ e ⎠
Para k = 50 , temos: Fazendo a substituição de variável y = e x e substituindo em (II):
50
(a + a50 ) ⋅ 50 y3 + 2 ⋅ y2 − 2 ⋅ y − 3 = 0
∑
n =1
an = 1
2
⇔ 4550 = 25 ⋅ (a1 + (a1 + 49 ⋅ d )) ⇔
Por inspeção y = −1 é uma raiz da equação acima, aplicando Briot-
2 ⋅ a1 + 49 ⋅ d = 182 Ruffini:
-1 1 2 -2 -3
Resolvendo o sistema:
1 1 -3 0
⎧⎪a1 + 2 ⋅ d = 1 ⎧a = −7
⎨ ⇔⎨ 1 A equação resultante é: y 2 + y − 3 = 0
⎩⎪2 ⋅ a1 + 49 ⋅ d = 182 ⎩d = 4
−1 + 13 −1 − 13
Resolvendo por Bhaskara: y = ou y = .
Assim: d − a1 = 4 − ( −7) ⇔ d − a1 = 11 2 2
2
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QUESTÃO 09 +a ⋅ ( x + x + x + x ) + a ⋅ ( x + x + x + x )
2
2 6 10 14
3
3 7 11 15
p ( x ) ≤ a ⋅ (1 + x + x + x ) + a ⋅ ( x + x + x + x ) +
5
Um polinômio real p( x ) = ∑ an x n , com a5 = 4 , tem três raízes reais
4 8 12 5 9 13
0 1
n =0
⎝ 2⎠ d) 1584 15 . e) 1604 15 .
Resolução Alternativa B
2 Temos que:
⎛ 3⎞
Portanto: p(1) = 4 ⋅ (1 − 2) ⋅ ⎜ 1 − ⎟ ⋅ (1 + 1) ⇔ p(1) = −4
2
⎧ ⎛5⎞
( ) ( )
5 5−k
⎪(2 3 + 5) = ∑ ⎜ ⎟ 2 3
k
5
⎝ 2⎠ 5
⎪ k =0 ⎝ k ⎠
⎨
⎪(2 3 − 5 )5 = ⎛ 5 ⎞ 2 3 5 − k − 5 k
( ) ( )
5
QUESTÃO 10
15 ⎪ ∑ ⎜ ⎟
k =0 ⎝ k ⎠
Considere o polinômio p( x ) = ∑ an x n com coeficientes a0 = −1 e ⎩
n =0 Observe que ao subtrairmos a primeira identidade da segunda,
an = 1 + ian −1 , n = 1,2,...,15 . Das afirmações: membro a membro, os termos em k = 0 , k = 2 e k = 4 , sendo iguais
nas duas, vão se cancelar, sobrando os termos em k = 1 , k = 3 e
I. p( −1) ∉ IR , k = 5 , que tendo sinais opostos, aparecerão em dobro:
II. p( x ) ≤ 4(3 + 2 + 5 ), ∀x ∈ [ −1,1] , (2 3 + 5)5 − (2 3 − 5 )5 =
⎡⎛ 5 ⎞ ⎤
III. a8 = a4 ,
( ) ( 5 ) + ⎛⎜⎝ 53 ⎞⎟⎠ ( 2 3 ) ( 5 ) ⎛5⎞
( ) ( 5 ) ⎥⎦ =
5 −1 1 5 −3 3 5−5 5
2 ⋅ ⎢⎜ ⎟ 2 3 +⎜ ⎟ 2 3
é (são) verdadeira(s) apenas ⎣⎝ 1 ⎠ ⎝5⎠
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 2 ⋅ ⎡⎣5 ⋅ 144 ⋅ 5 + 10 ⋅ 12 ⋅ 5 5 + 1⋅ 1⋅ 25 5 ⎤⎦ = 2690 5
3
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QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num certo instante de um Sobre os elementos da matriz
espetáculo moderno os refletores são acionados aleatoriamente de ⎡ x1 x2 x3 x4 ⎤
2 ⎢y y y y ⎥
modo que, para cada um dos refletores, seja de a probabilidade de A=⎢ 1 2 3 4⎥
∈ M4 x 4 ( )
3 ⎢0 0 0 1 ⎥
ser aceso. Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 ⎢ ⎥
refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a ⎣1 0 0 0⎦
sabe-se que (x1, x2, x3, x4) e (y1, y2, y3, y4) são duas progressões
16 49 151 479 24 25 geométricas de razão 3 e 4 e de soma 80 e 225, respectivamente.
a) . b) . c) . d) . +
Então det ( A −1 ) e o elemento ( A −1 )
e) .
27 81 243 729 3 4 35 valem, respectivamente,
23
1
Resolução Alternativa A a) e 12.
72
2
Se a probabilidade de um refletor estar aceso é , a probabilidade de 1
3 b) − e -12.
72
2 1
um refletor estar apagado é dada por 1 − = . 1
3 3 c) − e 12.
Temos dois casos para analisar: ou apenas 4 refletores serão acesos 72
ou apenas 5 refletores serão acesos. 1 1
d) − e .
Se apenas 4 refletores forem acesos, temos então que escolher 4 72 12
dentre os 6 refletores para acender. Assim, aplicando a lei binomial da 1 1
probabilidade, temos: e) e .
4 6−4
72 12
⎛6⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ 1⎞ 16 1 Resolução Alternativa C
p(4 refletores) = ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⇒ p(4 refletores) = 15 ⋅ ⋅
4
⎝ ⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎝3⎠ 81 9 Trabalhando com as duas progressões geométricas, e sabendo que a
refletores refletores
a ⋅ (q n − 1)
acesos apagados
soma de uma PG de razão q e n termos é Sn = 1 :
80 q −1
⇒ p(4 refletores) =
243 i) (x1, x2, x3, x4) é uma PG de razão 3 e soma 80. Logo:
Se apenas 5 refletores forem acesos, temos então que escolher 5
dentre os 6 refletores para acender. Assim, aplicando novamente a lei 80 =
(
x1 ⋅ 34 − 1)
= x1 ⋅ 40 ⇔ x1 = 2
binomial da probabilidade, temos: 3 −1
5 6 −1 Assim, a PG é: (2, 6, 18, 54).
⎛6⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ 1⎞ 32 1
p(5 refletores) = ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⇒ p(5 refletores) = 6 ⋅ ⋅ ii) (y1, y2, y3, y4) é uma PG de razão 4 e soma 255. Logo:
⎝5⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎝3⎠
( ) = y ⋅ 85 ⇔ y
243 3
refletores refletores y1 ⋅ 44 − 1
acesos apagados 255 = 1 1=3
64
4 −1
⇒ p(5 refletores) = Assim, a PG é: (3, 12, 48, 192).
243
Como os casos “4 refletores” ou “5 refletores” são mutuamente Portanto, a matriz A é:
exclusivos, temos que a probabilidade de termos apenas 4 ou apenas
80 64 144 16 ⎡ x1 x2 x 4 ⎤ ⎡ 2 6 18 54 ⎤
5 refletores acesos é dada por + = = . x3
243 243 243 27 ⎢y y y3 y 4 ⎥⎥ ⎢⎢3 12 48 192 ⎥⎥
A=⎢ 1 2
=
⎢0 0 0 1 ⎥ ⎢0 0 0 1 ⎥
QUESTÃO 13 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Considere a matriz ⎣1 0 0 0 ⎦ ⎣1 0 0 0 ⎦
⎡a1 a2 a3 ⎤
A = ⎢⎢ 0 a4 a5 ⎥⎥ ∈ M3 x 3 ( ) , Calculando o determinante de A por Laplace na 4ª linha, temos:
⎢⎣ 0 0 a6 ⎥⎦ 6 18 54
em que a4 = 10 , det A = −1000 e a1, a2 , a3 , a4 , a5 e a6 formam, nesta det(A) = 1⋅ ( −1)4 +1 ⋅ 12 48 192 = −72 .
ordem, uma progressão aritmética de razão d > 0 . Pode-se afirmar 0 0 1
a 1 1
que 1 é igual a Portanto, det(A −1) = =− .
d det(A) 72
a) −4 . b) −3 . c) −2 . d) −1 . e) 1 .
Podemos obter um elemento qualquer da inversa de A, sabendo que a
Resolução Alternativa D
1
Sendo a4 = 10 , pelo termo geral da progressão aritmética, temos: esta é dada por A −1 = ⋅ Aadj , onde Aadj é a matriz adjunta de
det( A)
⎪⎧a4 = a1 + 3 ⋅ d ⎪⎧a = 10 − 3 ⋅ d
⎨
⎪⎩a6 = a4 + 2 ⋅ d
⇔⎨ 1
⎪⎩a6 = 10 + 2 ⋅ d A (transposta da matriz cofatora). Logo, A −1 ( )
C32
det A
23
=
, onde C32 é o
cofator da linha 3 e coluna 2 da matriz A. Assim, temos:
Sendo A uma matriz triangular superior, seu determinante é dado pelo
produto dos elementos da diagonal principal:
2 18 54
det A = a1 ⋅ a4 ⋅ a6 ⇒ −1000 = (10 − 3 ⋅ d ) ⋅ 10 ⋅ (10 + 2 ⋅ d ) ⇔
C32 = ( −1)3 + 2. 3 48 192 = −(3456 − 2592) = −864
20
3d 2 + 5d − 100 = 0 ⇔ d = 5 ou d = − 1 0 0
3
E, finalmente:
Como d > 0 , ficamos com d = 5 .
Portanto: a1 = 10 − 3 ⋅ d = 10 − 3 ⋅ 5 = −5 (A )
−1
23
=
C32
det A
=
−864
−72
⇒ (A )
−1
23
= 12
Assim:
a1 −5 a
= ⇔ 1 = −1
d 5 d
4
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QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
⎛ 2α ⎞ 6
⎛α⎞ Considere as circunferências C1 : ( x − 4)2 + ( y − 3)2 = 4 e
O valor da soma ∑ sen ⎜ n ⎟ sen ⎜ n ⎟ , para todo α ∈ , é igual a
n =1 ⎝3 ⎠ ⎝3 ⎠ C2 : ( x − 10) + ( y − 11) = 9 . Seja r uma reta tangente interna a C1 e
2 2
2α α
Fazendo x = e y = n , vem que:
3n 3
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 1 ⎡ ⎛ 2α α ⎞ ⎛ 2α α ⎞ ⎤
sen ⎜ n ⎟ ⋅ sen ⎜ n ⎟ = ⋅ ⎢ − cos ⎜ n + n ⎟ + cos ⎜ n − n ⎟ ⎥ =
⎝3 ⎠ ⎝3 ⎠ 2 ⎣ ⎝3 3 ⎠ ⎝3 3 ⎠⎦
1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤
⋅ ⎢ − cos ⎜ n −1 ⎟ + cos ⎜ n ⎟ ⎥
2 ⎣ ⎝3 ⎠ ⎝ 3 ⎠⎦
Assim, temos:
6
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 6 1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤
∑ sen ⎜⎝ 3
n =1
n ⎟
⎠
sen ⎜ n ⎟ = ∑ ⋅ ⎢ − cos ⎜ n −1 ⎟ + cos ⎜ n ⎟ ⎥
⎝ 3 ⎠ n =1 2 ⎣ ⎝3 ⎠ ⎝ 3 ⎠⎦
5
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Seja H a altura do tetraedro e r o raio do cilindro. Dado que suas Observe a ilustração acima. Por ela podemos ver que há duas
arestas medem 3 cm, temos que sua altura é dada por: possibilidades onde o ponto A pode estar situado, para que o triângulo
a⋅ 6 3⋅ 6 ABC seja equilátero. No triângulo ABC, sabemos que a reta suporte da
H= ⇒H = ⇒ H = 6 cm
3 3 altura relativa à base BC , passa pelo ponto médio de BC (ponto M
Como o cilindro está inscrito no tetraedro, a altura de cada face lateral na figura) já que o triângulo é equilátero, e é perpendicular a este
do tetraedro é tangente à base superior do cilindro. Fazendo então um mesmo segmento. Sendo assim, calculemos a equação desta reta,
corte transversal no tetraedro contendo a altura da base e um desses AM .
pontos de tangência, podemos montar a seguinte figura, onde G é o 5 −1 4
baricentro da face inferior do tetraedro: Sendo o coeficiente angular de BC mBC = = , o valor do
D 5−2 3
1 3
coeficiente angular de AM é mAM = − =− .
mBC 4
3 3
⎛ 5 + 2 5 + 1⎞ ⎛ 7 ⎞
2
3
Como ponto médio de BC , M é dado por M = ⎜ , ⎟ = ⎜ ,3 ⎟ ,
r r ⎝ 2 2 ⎠ ⎝2 ⎠
R
P
de modo que a equação da reta AM é dada por:
3 7 3 45
6 y − y M = mAM ( x − xM ) ⇔ y − 3 = − ( x − ) ⇔ y = − x +
3 4 2 4 8
Agora analisemos as afirmações dadas.
M A (I) Falsa. As duas possibilidades para o ponto A se encontram sobre a
3 G 2 3
3 45
2 2 reta y = − x + , como demonstramos acima.
Observe que o raio da base do cilindro PR = r e a altura do tetraedro 4 8
(II) Verdadeira. A equação da circunferência dada (λ1 na figura
é DG = 6 . Além disso, o ponto G é o baricentro da base, de modo
abaixo) se refere a uma circunferência que tem centro em B = (2,1) e
que:
raio igual a 5. Como os lados do triângulo equilátero ABC são iguais a
1 3 3 3
MG = ⋅ ⇒ MG = cm BC = (5 − 2)2 + (5 − 1)2 = 5 , podemos dizer que o ponto A está
3 2 2
Pela figura, temos: situado sobre essa circunferência. Além disso, como já demonstrado
6 2 6 3 45
DP = DG − PG = 6 − ⇒ DP = cm acima, ele também pertence à reta de equação y = − x + .
3 3 4 8
Os triângulos DGM e DPR são semelhantes. Assim:
3
DG GM 6 2 3
= ⇒ = ⇒r = cm
DP PR 2 6 r 3
3
Assim, o volume do cilindro é dado por
2
⎛ 3⎞ 6 π 6
V = π⋅r2 ⋅h ⇒V = π⋅⎜ ⋅ ⇒V = cm3
⎜ 3 ⎟⎟ 3 9
⎝ ⎠
QUESTÃO 19
Um triangulo equilátero tem os vértices nos pontos A , B e C do
plano xOy , sendo B = (2,1) e C = (5,5) . Das seguintes afirmações:
3 11 (III) Verdadeira. A primeira equação de circunferência dada neste item
I. A se encontra sobre a reta y = − x + ,
4 2 (λ2 na figura) se refere a uma circunferência que tem centro em
3 45 C = (5,5) e raio 5. Como já vimos que o lado do triângulo mede 5,
II. A está na intersecção da reta y = − x + com a circunferência
4 8 podemos afirmar que o ponto A está situado sobre esta circunferência.
( x − 2)2 + ( y − 1)2 = 25 , A segunda equação de circunferência dada (λ3 na figura) se refere a
⎛7 ⎞ 75 5 3
III. A pertence às circunferências ( x − 5)2 + ( y − 5)2 = 25 e uma circunferência que tem centro em M = ⎜ ,3 ⎟ e raio = ,
2 ⎝2 ⎠ 4 2
⎛ 7⎞ 75 que é exatamente a medida da altura do triângulo eqüilátero ABC.
⎜ x − 2 ⎟ + ( y − 3) = 4 ,
2
6
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D N C a1 = 8 ⋅ (1 − r 5 ) = 8 ⋅ ⎜ 1 − ⎜ − ⎟ =8+ 2
Desse modo, o triângulo MCD é isósceles, com base CD. Assim, o ⎜ ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ⎟
⎝ ⎠
segmento MN é tanto uma altura quanto uma mediana do triângulo Assim, para a PG (a1, a2 , ..., an , ...) , temos:
MDC, sendo, portanto, perpendicular ao segmento CD . Além disso,
a1 8+ 2 2 ⋅ (8 + 2) ⎡ 2 − 2 ⎤
como o triângulo MND é retângulo, temos, pelo teorema de Pitágoras: lim Sn = = = ⋅⎢ ⎥⇔
2
n →+∞ 1− r ⎛ 2⎞ 2+ 2 ⎢⎣ 2 − 2 ⎥⎦
⎛ 3 ⎞ ⎛ 1 ⎞2 1 2 1 − ⎜⎜ − ⎟⎟
MD 2 = DN 2 + MN 2 ⇔ ⎜ = + MN 2 ⇔ MN 2 = ⇔ MN =
⎜ 2 ⎟⎟ ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ⎝ 2 ⎠
cm
⎝ ⎠ 2 2
Assim, a área do triângulo retângulo MND é dada por: lim Sn = 14 − 6 2
n →+∞
2 1
.
MN × DN 2 QUESTÃO 23
SMND = = 2 2 ⇔ SMND = cm2
2 2 8 3 x − 3− x
Analise se a função f : → , f (x) =
é bijetora e, em caso
QUESTÃO 21 2
Sejam A, B e C conjuntos tais que C⊂B, afirmativo, determine a função inversa f −1 .
n(B \ C ) = 3n(B ∩ C ) = 6n( A ∩ B ) , n( A ∪ B ) = 22 e (n(C ), n( A), n(B )) é
Resolução
uma progressão geométrica de razão r > 0 . Uma função f(x) é bijetora se, e somente se, é sobrejetora e injetora
a) Determine n(C ) . simultaneamente. Assim, vamos verificar essas propriedades para
b) Determine n(P (B \ C )) . 3 x − 3− x
f (x) = .
Resolução 2
a) Como C ⊂ B , temos que B ∩ C = C ⇒ n ( B ∩ C ) = n (C ) . Inicialmente, vamos verificar se a função f é injetora. Sejam a, b ∈
Além disso, temos que n ( B \ C ) = 3 ⋅ n ( B ∩ C ) = 3 ⋅ n (C ) tais que f (a ) = f (b ) . Devemos mostrar que a = b .
Para tanto:
Assim, sabendo que n ( B \ C ) = n ( B ) − n (C ) , já que C ⊂ B temos:
3a − 3 − a 3 b − 3 − b 1 1
n ( B ) − n ( C ) = 3 ⋅ n ( C ) ⇔ n ( B ) = 4n ( C ) f (a ) = f ( b ) ⇔ = ⇔ 3a − a = 3 b − b
2 2 3 3
Também, como (n(C ), n( A), n(B )) estão em PG, podemos dizer que: Fazendo 3a = α e 3b = β , temos:
⎣⎡ n ( A ) ⎦⎤ = n (C ) ⋅ n ( B ) = 4 ⋅ ⎣⎡n (C ) ⎦⎤ ⇔ n ( A ) = 2 ⋅ n (C )
2 2
1 1 1 1 ( α − β)
α− = β− ⇔ α −β = − ⇔ α −β = − ⇔ α = β ou α ⋅ β = −1
(pois n ( A ) e n (C ) são ambos positivos) α β α β α ⋅β
Também temos: Caso α ⋅ β = −1 , teríamos 3a ⋅ 3b = −1 ⇔ 3a + b = −1 , o que é impossível,
n (C ) uma vez que a função exponencial y = 3 x sempre é positiva. Assim,
3n(B ∩ C ) = 6n( A ∩ B ) ⇔ n (C ) = 2n ( A ∩ B ) ⇒ n ( A ∩ B ) =
2 resta apenas o caso α = β ⇔ 3a = 3b ⇔ a = b , que é o que queríamos
E, como n( A ∪ B ) = n ( A ) + n ( B ) − n ( A ∩ B ) = 22 , chegamos em: demonstrar. Assim, f é injetora.
n (C )
2n (C ) + 4n (C ) − = 22 ⇔ n (C ) = 4 Vamos verificar se a função f é sobrejetora. Seja y ∈ . Devemos
2
mostrar que existe pelo menos um x ∈ tal que f ( x ) = y . Para tanto,
b) Do item anterior, n(B \ C ) = 3n (C ) = 12 .
fazendo 3 x = z :
n (B \C )
Assim, temos que n(P (B \ C )) = 2 = 212 ⇔ n(P (B \ C )) = 4096
7
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2010 - MATEMÁTICA
3 x − 3− x 1 ⎛ 1⎞ z2 − 1 QUESTÃO 26
y = f (x) = = ⋅ ⎜ z − ⎟ ⇔ 2y = ⇔ z2 − 2 ⋅ y ⋅ z − 1 = 0 Uma urna de sorteio contém 90 bolas numeradas de 1 a 90, sendo
2 2 ⎝ z⎠ z
que a retirada de uma bola é equiprovável à retirada de cada uma das
Tratando a variável y como um número conhecido, temos que o demais.
discriminante dessa equação é Δ = ( −2y )2 − 4 ⋅ 1⋅ ( −1) = 4 ⋅ ( y 2 + 1) . a) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna. Calcule a
Assim probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou 6.
b) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna e, sem repô-
2y ± 4 ⋅ ( y 2 + 1) la, retira-se uma segunda bola. Calcule a probabilidade de o número
z= ⇔ z = y ± y 2 + 1 ⇔ 3x = y ± y 2 + 1
2 ⋅1 da segunda bola retirada não ser múltiplo de 6.
Como y − y 2 + 1 < 0 , para ∀y ∈ , descartamos essa possibilidade, Resolução
a) Sendo n o número de bolas com número múltiplo de 5 ou 6 e P a
já que 3 > 0 , para ∀x ∈
x
. Por outro lado, como y + y 2 + 1 > 0 , n
probabilidade desejada, temos que P = . Sendo n5 o número de
para ∀y ∈ , fazemos: 90
( )
múltiplos de 5 entre 1 e 90, n6 o número de múltiplos de 6 entre 1 e 90
3 x = y + y 2 + 1 ⇔ x = log3 y + y 2 + 1 e n30 o número de múltiplos de 30 entre 1 e 90, podemos dizer que
Ou seja, para cada y ∈ , existe pelo menos um x ∈ tal que n = n5 + n6 − n30
f ( x ) = y , o que mostra que a função f é sobrejetora.
Para calcularmos n5, basta vermos que ele é igual ao número de
Sendo injetora e sobrejetora ao mesmo tempo, f é bijetora, admitindo
termos da PA (5, 10, 15, ..., 90). Como a1 = 5, an = 90 e r = 5, temos
assim uma inversa f −1 : → tal que, para cada x ∈ , tem-se que
f ( x ) = y ⇔ x = f −1( y ) . Observe que pelo desenvolvimento acima, an = a1 + (n5 − 1) ⋅ r ⇔ 90 = 5 + (n5 − 1) ⋅ 5 ⇔ n5 = 18 .
utilizado para mostrar que f é sobrejetora, temos que: De maneira análoga podemos ver que n6 é igual ao número de termos
y=
3 x − 3− x
2
( −1
)
⇔ x = log3 y + y 2 + 1 ⇔ f ( y ) = log3 y + y + 1
2
( ) da PA (6, 12, 18, ..., 90). Nesse caso, a1 = 6, an = 90 e r = 6 e,
portanto,
an = a1 + (n6 − 1) ⋅ r ⇔ 90 = 6 + (n6 − 1) ⋅ 6 ⇔ n6 = 15 .
QUESTÃO 24
O valor de n30 é igual ao número de termos da PA (30, 60, 90) que é 3.
Seja f : → bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa Portanto, a probabilidade pedida é
f −1 : → também é ímpar. n n5 + n6 − n30 18 + 15 − 3 30 1
Resolução P= = = = ⇒ P=
90 90 90 90 3
Sendo f : → bijetora, ela admite uma inversa f −1 : → tal que
f −1 f ( x ) = x , para ∀x ∈ . b) Sendo P1 a probabilidade de se retirar uma bola com número
Além disso, sendo f também ímpar, temos ainda, para ∀x ∈ , que múltiplo de 6 e, sem repô-la, depois retirar-se uma bola de número não
f ( − x ) = −f ( x ) . múltiplo de 6 e P2 a probabilidade de se retirar uma bola com número
não múltiplo de 6 e, sem repô-la, depois retirar-se uma bola de número
Queremos mostrar que, para ∀y ∈ , f −1( − y ) = −f −1( y ) . não múltiplo de 6 novamente, temos que a probabilidade, P, pedida é
Para tanto, lembramos que se f é bijetora, para cada y ∈ , existe um igual à soma de P1 com P2. Sendo assim,
−1
e somente um x ∈ tal que f ( x ) = y , ou ainda, x = f ( y ) . Assim: 15 75 75 74 75 ⋅ (15 + 74) 75 5
P = P1 + P2 = ⋅ + ⋅ = = ⇒ P=
f −1( − y ) = f −1( −f ( x )) = f −1(f ( − x )) = − x = −f −1( y ) 90 89 90 89 90 ⋅ 89 90 6
Ou seja, f −1 : → também é ímpar.
QUESTÃO 27
QUESTÃO 25 Considere as matrizes A e A ∈ M 4 x 4 ( ) e X, B ∈ M 4 x1( ) :
6
Considere o polinômio p( x ) = ∑ an x n , com coeficientes reais sendo ⎡a 1 b 1⎤ ⎡x⎤ ⎡ b1 ⎤
n =0 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢b ⎥
b 1 a 0⎥ y
a0 ≠ 0 e a6 = 1 . Sabe-se que se r é raiz de p, -r também é raiz de p. A=⎢ ; X = ⎢ ⎥ e B = ⎢ 2⎥ .
⎢0 2 0 0⎥ ⎢z⎥ ⎢ b3 ⎥
Analise a veracidade ou falsidade das afirmações. ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢ −a 2 b 1⎦⎥ ⎣⎢ ⎦⎥
w ⎣⎢ b4 ⎦⎥
I. Se r1 e r2, r1 ≠ r2 , são raízes reais e r3 é raiz não real de p, então r3
a) Encontre todos os valores de a e b tais que a equação matricial
é imaginário puro. AX = B tenha solução única.
II. Se r é raiz dupla de p, então r é real ou imaginário puro.
b) Se a 2 − b 2 = 0 , a ≠ 0 e B = [1 1 2 4 ] , encontre X tal que
t
III. a0 < 0 .
Resolução AX = B .
Por hipótese, o conjunto solução da equação p(x) = 0 é: Resolução
S = {r1, – r1, r2, – r2, r3, – r3}.
Para que AX = B tenha solução única, det A ≠ 0
Analisando cada afirmação, temos:
I. VERDADEIRA: Se r1 e r2 são raízes reais, então – r1 e – r2 também
são raízes reais e a soma dessas quatro raízes é nula. Como r3 é uma Por Laplace na linha 3, temos:
raiz não real de p, r3 = a + bi, com b ≠ 0. Pelo teorema das raízes a 1 b 1
a b 1
complexas, como os coeficientes são reais, r3 = a − bi também é raiz. b 1 a 0
= ( −1) ⋅ 2 ⋅ b a 0 = −2 ⋅ ( a 2 + b 2 + a 2 − b 2 ) = −4a 2
3+2
Caso 1: a = b QUESTÃO 29
Determine uma equação da circunferência inscrita no triângulo cujos
⎧ ax + y + az + w = 1
⎪ ⎧ ax + az + w = 0 vétices são A= (1,1), B = (1,7) e C= (5,4) no plano xOy .
⎪ ax + y + az =1 ⎪
⎨ ⇒ y = 1 ⇒ ⎨ ax + az =0 ⇒ w =0 ⇒
⎪ 2y =2 ⎪−ax + az + w = 2 Resolução
⎪⎩−ax + 2y + az + w = 4 ⎩
Considere a seguinte figura, que representa a situação:
⎧ 1
⎪z=
⎧ ax + az = 0 ⎪ a
⇒⎨ ⇒⎨
⎩−ax + az = 2 ⎪ 1
⎪ x = −a
⎩
Caso 2: a = −b
⎧ ax + y − az + w = 1
⎪ ⎧ ax − az + w = 0
⎪−ax + y + az =1 ⎪
⎨ ⇒ y = 1 ⇒ ⎨−ax + az =0 ⇒ w =0 ⇒
⎪ 2y =2 ⎪−ax − az + w = 2
⎪⎩−ax + 2y − az + w = 4 ⎩
⎧ 1
⎪z=−
⎧ ax − az = 0 ⎪ a
⇒⎨ ⇒⎨
⎩−ax − az = 2 ⎪ 1
⎪ x = −a Podemos ver facilmente que o triângulo ABC é isósceles de base AB ,
⎩ já que a altura relativa a esse segmento passa pelo ponto médio dele.
Assim, temos:
t
⎡ 1 1 ⎤ Além disso, temos que AC = (5 − 1)2 + (4 − 1)2 = 5 = BC e que
Caso a = b , X = ⎢ − 1 0 ⎥ , com a ∈ ℜ \ {0} .
⎣ a a ⎦ AB = 7 − 1 = 6 .
⎡ 1 1 ⎤
t Para calcularmos o raio da circunferência inscrita a esse triângulo,
Caso a = −b , X = ⎢ − 1 − 0 ⎥ , com a ∈ ℜ \ {0} . lembremos que a área de um triângulo pode ser dada por
⎣ a a ⎦
A = p( p − a )( p − b )( p − c ) , sendo a, b e c os lados do triângulo e p o
QUESTÃO 28 seu semi-perímetro, e também por A = p ⋅ r , sendo r o raio da
⎛ x⎞ x
circunferência inscrita.
Considere a equação (3 − 2cos2 x ) ⎜ 1 + tg2 ⎟ − 6 tg = 0 .
⎝ 2⎠ 2
a) Determine todas as soluções x no intervalo [0 , π[ . Sendo assim, observando que no triângulo ABC temos
b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x . 5+5+6
p= = 8 , podemos fazer:
Resolução 2
x p( p − a )( p − b )( p − c ) = p ⋅ r
a) Partindo da igualdade do enunciado, sendo 1 + tg2 > 0 , ∀x ∈ :
2
3
x 8 ⋅ (8 − 5)(8 − 5)(8 − 6) = 8 ⋅ r ⇔ 12 = 8r ⇔ r =
2 tg2 2
⎛ 2 x ⎞
( 3 − 2cos x ) ⎜⎝1 + tg 2 ⎟⎠ − 6 tg 2 = 0 ⇒ ( 3 − 2cos x ) = 3 ⋅ ⎛ 2 x ⎞
2 2 x 2 2
Pela simetria do triângulo isósceles, podemos ver que o centro da
⎜ 1 + tg ⎟ circunferência se encontra sobre a reta suporte da altura relativa a
⎝ 2⎠
x AB , ou seja, y = 4 . Além disso, podemos ver que a distância entre o
2 ⋅ tg
Mas, temos que sen x = 2 (∗ ) segmento AB e o centro da circunferência é igual a r, ou seja, a
x 3 5
1 + tg2 abscissa do centro vale 1 + = .
2 2 2
Logo:
( 3 − 2cos x ) = 3sen x ⇔ 1 − 2sen
2 2
x = 3 sen x ⇔ 2sen2 x − 3sen x + 1 = 0 Logo, sobre a circunferência inscrita, podemos afirmar que o seu
⎛5 ⎞ 3
Resolvendo a equação, no intervalo [0 , π[ : centro é o ponto ⎜ ,4 ⎟ e seu raio mede e sua equação é:
⎝ 2 ⎠ 2
⎧ π
⎪⎪sen x = 1 ⇒ x = 2
2 2
⎛ 5⎞ ⎛3⎞
⎜ x − ⎟ + ( y − 4) = ⎜ ⎟
2
⎨ 2⎠
⎪sen x = 1 ⇒ x = π ou x = 5π ⎝ ⎝2⎠
⎪⎩ 2 6 6
QUESTÃO 30
Assim, o conjunto verdade da equação é:
As superfícies de duas esferas se interceptam ortogonalmente (isto é,
⎧ π π 5π ⎫ em cada ponto da intersecção os respectivos planos tangentes são
V =⎨ , , ⎬
⎩2 6 6 ⎭ perpendiculares). Sabendo que os raios destas esferas medem 2 cm e
b) Calculando a cotangente para cada uma das soluções obtidas no 3
cm, respectivamente, calcule
item (a), chega-se a: 2
⎛π⎞ ⎛π⎞ ⎛ 5π ⎞
cotg ⎜ ⎟ = 0; cotg ⎜ ⎟ = 3; cotg ⎜ ⎟ = − 3
⎝2⎠ ⎝6⎠ ⎝ 6 ⎠ a) a distância entre os centros das duas esferas.
b) a área da superfície do sólido obtido pela intersecção das duas
esferas.
Observação (demonstração da identidade ( ∗ )):
x x
2 ⋅ tg 2 ⋅ tg
x x x 2 x 2 2
( ∗ ) sen x = 2 ⋅ sen ⋅ cos = 2 ⋅ tg ⋅ cos = =
2 2 2 2 sec 2 x 1 + tg2 x
2 2
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2010 - MATEMÁTICA
Resolução
Podemos visualizar o seguinte esquema:
C1
T
•
3
cm
2 2 cm
O1 α
O1 • β
• 3 O2
2
cm x1 P x2
• T
h2 P •
••
h1
2 cm
d
•
O2
C2
2
⎛3⎞ 25 5
a) Para o cálculo de d temos: d 2 = ⎜ ⎟ + 22 ⇒ d = ⇒ d=
⎝2⎠ 4 2
b) A área desejada é a soma de duas calotas esféricas cujas alturas
estão indicadas por h1 e h2 .
Do triângulo acima, temos que: ( x1 + x2 ) = d .
Utilizando as relações de triângulo retângulo, temos:
Turmas super-reduzidas: só no ELITE.
( )
2
3
r2 9 r2 22 8
x1 = 1 ⇒ x1 = 2 ⇒ x1 = e x2 = 2 ⇒ x2 = ⇒ x2 = .
d 5 10 d 5 5
2 2
Assim:
3 9 3 8 2
h1 = r1 − x1 ⇒ h1 = − ⇒ h1 = ; h2 = r2 − x2 ⇒ h2 = 2 − ⇒ h2 = Acompanhamento individualizado e
2 10 5 5 5
projeto personalizado para a
Uma vez que a área da superfície de uma calota é dada por
A = 2 ⋅ π ⋅ r ⋅ h . Onde r é o raio da esfera e h a altura da calota, a aprovação de cada aluno: só no
⎛3 3 2 ⎞ 17π
área desejada é: A = 2πr1h1 + 2πr2h2 = A = 2 ⋅ π ⎜ ⋅ + 2 ⋅ ⎟ =
ELITE.
⎝2 5 5⎠ 5
NOTAÇÕES
= {1,2,3,…}
: conjunto dos números reais
[a, b ] = {x ∈ ; a ≤ x ≤ b} Aprovação no ITA e no IME na região
[a, b[ = {x ∈ ; a ≤ x < b} de Campinas: só no ELITE.
]a, b[ = {x ∈ ; a < x < b}
A \ B = { x; x ∈ A e x ∉ B} Quer entrar no ITA?
k
∑a n = a1 + a2 + ... + ak , k ∈
n =1
k
Faça ELITE.
∑ an x n = a0 + a1x + ... + ak x k , k ∈
n =0
10