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2010

I. O documento apresenta três questões de matemática sobre conjuntos, equações e funções. II. A questão 1 trata de afirmações sobre operações com conjuntos e identifica quais são falsas. A questão 2 define conjuntos A, B e C e calcula suas interseções e uniões. A questão 3 resolve uma equação complexa e analisa propriedades da solução. III. A questão 4 não é resumida pois o enunciado não é fornecido.
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I. O documento apresenta três questões de matemática sobre conjuntos, equações e funções. II. A questão 1 trata de afirmações sobre operações com conjuntos e identifica quais são falsas. A questão 2 define conjuntos A, B e C e calcula suas interseções e uniões. A questão 3 resolve uma equação complexa e analisa propriedades da solução. III. A questão 4 não é resumida pois o enunciado não é fornecido.
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br
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2010 - MATEMÁTICA

MATEMÁTICA x−π − + +

π
VEJA AS NOTAÇÕES ADOTADAS AO FINAL DA PROVA.
5−x + + −

QUESTÃO 01 5
x−π
Considere as afirmações abaixo relativas a conjuntos A , B e C 5−x − + −

quaisquer:
x−π x−π
I. A negação de x ∈ A ∩ B é: x ∉ A ou x ∉ B . A função só está definida se ≥ 0 , ou seja, quando x
5−x 5−x
II. A ∩ (B ∪ C ) = ( A ∩ B ) ∪ ( A ∩ C ) .
está no intervalo [ π;5[ . Assim, B ∩ C = [ π;5[ . Desse modo, temos
III. ( A \ B ) ∪ (B \ A) = ( A ∪ B ) \ ( A ∩ B ) .
então C = ( A ∩ C ) ∪ (B ∩ C ) = [2;4] ∪ [ π;5[ ⇒ C = [2;5[
Destas, é (são) falsa(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
Apenas como verificação, note que a função ln( x − π ) só está
d) apenas I e III. e) nenhuma.
Resolução Alternativa E definida se x − π > 0 ⇔ x > π . Assim, A ∪ B = [ π; +∞[ . Observe
Analisando cada uma das afirmações:
que o intervalo C = [2;5[ está contido no intervalo [ π; +∞[ , de modo
I) Verdadeira. De fato, negar a afirmação x ∈ (A ∩ B) significa afirmar
que o exercício não apresenta inconsistência.
que x ∉ (A ∩ B) , o que ocorre se e somente se x ∉ A ou x ∉ B .
QUESTÃO 03
II) Verdadeira. De fato, construindo os diagramas de Venn Se z é uma solução da equação em ,
correspondentes a cada um dos conjuntos temos: 12
⎡ ⎛ 2 −1 2 + 1⎞⎤
A ∩ (B ∪ C) : ( A ∩ B) ∪ ( A ∩ C ) : 2
z − z + z = −⎢
⎢⎣
( 2+i ⎜)
⎜ 3
−i ⎟⎥ ,
3 ⎟⎠ ⎥⎦

pode-se afirmar que


a) i ( z − z ) < 0 . b) i ( z − z ) > 0 . c) z ∈ [5,6] .
1
d) z ∈ [ 6,7] . e) z + >8.
z
Como os diagramas são iguais, segue que Resolução Alternativa E
Desenvolvendo o segundo membro da igualdade, temos:
A ∩ (B ∪ C ) = ( A ∩ B ) ∪ ( A ∩ C ) . 12 12
⎡ ⎛ 2 −1 2 + 1⎞⎤ ⎡⎛ 2 − 2 2 + 1⎞ ⎛ 2 − 1 2 + 2 ⎞⎤
III) Verdadeira. Procedendo da mesma maneira que na afirmação (
−⎢ 2 + i ) ⎜⎜
3
−i
3
⎟⎟⎥ = − ⎢⎜⎜
3
+ ⎟+i⎜
3 ⎟⎠ ⎜⎝ 3
− ⎟⎥ =
3 ⎟⎠⎦⎥
anterior, os diagramas são: ⎣⎢ ⎝ ⎠⎦⎥ ⎢⎣⎝
= −[1− i ] = −( −2i ) = 64.
12 6
( A \ B ) ∪ (B \ A) : ( A ∪ B) \ ( A ∩ B) :
A B A B 2
Assim, a equação fica z − z + z = 64.
Chamando z = a + bi, temos:
2
z − z + z = 64 ⇔ a + bi − (a − bi ) + a 2 + b 2 = 64 ⇔
⎪⎧a + b = 64
2 2
a 2 + b 2 + 2bi = 64 ⇔ ⎨ ⇔ b = 0 e a = ± 8.
Novamente, os diagramas são iguais, de modo que ⎪⎩ 2b = 0
( A \ B ) ∪ (B \ A) = ( A ∪ B ) \ ( A ∩ B ) . Assim, todas as afirmações são 1 1 65
Logo, z = ± 8. Assim, z + = 8 + = = 8,125 > 8.
verdadeiras. z 8 8

QUESTÃO 02 QUESTÃO 04
Considere conjuntos A, B ⊂ IR e C ⊂ ( A ∪ B ) . Se A ∪ B , A ∩ C e Os argumentos das soluções da equação em z
B ∩ C são os domínios das funções reais definidas por ln( x − π ) , iz + 3z + ( z + z )2 − i = 0,
x−π pertencem a
−x 2 + 6x − 8 e , respectivamente, pode-se afirmar que
5−x
⎤ π 3π ⎡ ⎤ 3π 5π ⎡ ⎡ 5π 3 π ⎡
a) ⎥ , ⎢ . b) ⎥ , ⎢ . c) ⎢ , ⎢ .
b) C = [2, π] . c) C = [2,5[ . ⎦4 4 ⎣ ⎦ 4 4 ⎣ ⎣4 2 ⎣
a) C =] π,5[ .
⎤ π π ⎡ ⎤ 3π 7π ⎡ ⎤ π ⎡ ⎤ 7π ⎡
d) C = [ π,4] . e) C não é intervalo. d) ⎥ , ⎢ ∪ ⎥ , ⎢ . e) ⎥ 0, ⎢ ∪ ⎥ ,2π ⎢ .
⎦4 2⎣ ⎦ 2 4 ⎣ ⎦ 4⎣ ⎦ 4 ⎣
Resolução Alternativa C
Admitindo-se que os domínios das funções reais do enunciado são os Resolução Alternativa C
maiores possíveis, temos: Fazendo z = x + i.y, com x e y reais, temos:
Como C ⊂ ( A ∪ B ) , temos que C = ( A ∩ C ) ∪ (B ∩ C ) . Assim, para iz + 3z + ( z + z )2 − i = 0 ⇒
determinarmos C basta determinarmos os domínios de −x 2 + 6x − 8 ⇒ i ⋅ ( x + i ⋅ y ) + 3 ⋅ ( x − i ⋅ y ) + ( x + i ⋅ y + x − i ⋅ y )2 − i = 0 ⇒
x−π ⇒ x ⋅ i − y + 3 x − 3 y ⋅ i + (2 x )2 − i = 0 ⇒
e , respectivamente.
5−x ⇒ (4 x 2 + 3 x − y ) + i ⋅ ( x − 3 y − 1) = 0
Como o número complexo do lado esquerdo deve ser nulo, temos
A função −x 2 + 6x − 8 só está definida se
então que sua parte real e sua parte imaginária são nulas. Assim:
− x + 6 x − 8 ≥ 0 ⇔ 2 ≤ x ≤ 4 . Assim, A ∩ C = [2;4] .
2
⎧⎪ x − 3 y − 1 = 0
x−π ⎨ 2
Considere a razão . Estudando o sinal dessa função, temos: ⎪⎩4 x + 3 x − y = 0
5−x

1
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Fazendo y = 4 x 2 + 3 x e substituindo na primeira equação do sistema, Resolução Alternativa D


temos: Como f é par, temos f ( − x ) = f ( x ) , para ∀x ∈ .
x − 3 ⋅ (4x 2 + 3x) − 1 = 0 ⇒ 12x 2 + 8x + 1 = 0 Como g é ímpar, temos g ( − x ) = −g ( x ) , para ∀x ∈ .
Assim, julgando cada afirmação:
−8 ± 16 −8 ± 4 1 1
Assim, temos x = = ⇒ x = − ou x = − .
24 24 2 6 (I) Verdadeira. Para ∀x ∈ :
1 ⎛ 1⎞
2
⎛ 1⎞ 1 (f ⋅ g )( − x ) = f ( − x ) ⋅ g ( − x ) = f ( x ) ⋅ [ −g ( x )] = −(f ⋅ g )( x )
1) Se x = − , temos y = 4 ⋅ ⎜ − ⎟ + 3 ⋅ ⎜ − ⎟ ⇒ y = − .
2 ⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠ 2 (II) Verdadeira. Para ∀x ∈ :
1 1 2 ⎛ 5π ⎞ (f g )( − x ) = f (g ( − x )) = f ( −g ( x )) = f (g ( x )) = f g ( x )
Assim, a primeira solução é z = − − ⋅i = cis ⎜ ⎟ , cujo
2 2 2 ⎝ 4 ⎠
(III) Falsa. Tomemos f : → tal que f ( x ) = x 2 , de modo que f é

argumento principal é igual a . Em particular observe que esse par, e também g : → tal que g ( x ) = x , de modo que g é ímpar.
4
complexo pertence ao terceiro quadrante. Temos g f ( x ) = g ( x ) = x , que é uma função par, mas não ímpar.
2 2

1 ⎛ 1⎞
2
⎛ 1⎞ 7 ⎧⎪g f ( −1) = ( −1)2 = 1
2) Se x = − , temos y = 4. ⎜ − ⎟ + 3. ⎜ − ⎟ ⇒ y = − . Por exemplo: ⎨ ⇒ g f ( −1) ≠ −g f (1)
⎪⎩−g f (1) = −1 = −1
2
6 ⎝ 6⎠ ⎝ 6⎠ 18
1 7 58
Assim, a segunda solução é z = − − ⋅i = cis θ2 . Observe que QUESTÃO 07
6 18 18 A equação em x
esse ponto também pertence ao terceiro quadrante, pois ⎛ ex ⎞ π
− 7 18 −1 6 arctg (e x + 2) − arc cot g ⎜ 2 x ⎟ = ,x ∈ \ {0} ,
sen θ2 = < 0 e cos θ2 = <0. ⎝ e − 1⎠ 4
58 18 58 18 a) admite infinitas soluções, todas positivas.
5π b) admite uma única solução, e esta é positiva.
Além disso, a tangente do ângulo θ2 é maior que a do ângulo .
4 ⎤ 5 3⎡
c) admite três soluções que se encontram no intervalo ⎥ − , ⎢ .
− 7 18 7 5π ⎦ 2 2⎣
Isso fica evidente pois: tg θ2 = = > 1 = tg
−1 6 3 4 d) admite apenas soluções negativas.
Assim, os argumentos das duas soluções da equação pertencem ao e) não admite solução.
Resolução Alternativa B
⎡ 5π 3 π ⎡
intervalo ⎢ , ⎢ . ⎧α = arctg ( e x + 2 ) ⇒ tg(α ) = e x + 2
⎣4 2 ⎣ ⎪⎪
Seja ⎨ ⎛ ex ⎞ e2x − 1
QUESTÃO 05 ⎪β = arc cotg ⎜ 2 x ⎟ ⇒ tg(β) =
⎪⎩ ⎝ e − 1⎠ ex
Considere a progressão aritmética (a1, a2 ,..., a50 ) de razão d . Se
10 50 Reescrevendo a equação inicial utilizando as substituições acima,
∑a n = 10 + 25d e ∑a n = 4550 , então d − a1 é igual a π
n =1 n =1 temos: α − β = .
4
a) 3. b) 6. c) 9. d) 11. e) 14. Aplicando tangente em ambos os lados:
Resolução Alternativa D ⎛π⎞ tg(α ) − tg(β)
A soma dos k primeiros termos de uma progressão aritmética é dada tg(α − β) = tg ⎜ ⎟ ⇒ =1 (I)
por: 4
⎝ ⎠ 1 + tg(α ) ⋅ tg(β)
k
(a + ak ) ⋅ k Substituindo os valores de tg(α ) e tg( β ) em (I):

n =1
an = 1
2
⎛ e2x − 1⎞
Para k = 10 , temos: (e + 2) − ⎜
x
x ⎟
⎝ e ⎠ = 1 ⇒ e3 x + 2 ⋅ e2 x − 2 ⋅ e x − 3 = 0
10
(a + a ) ⋅ 10 (II)

n =1
an = 1 10
2
⇔ 10 + 25 ⋅ d = 5 ⋅ (a1 + (a1 + 9 ⋅ d )) ⇔ a1 + 2 ⋅ d = 1 ⎛ e − 1⎞
1 + (e x + 2) ⋅ ⎜
2x

x ⎟
⎝ e ⎠
Para k = 50 , temos: Fazendo a substituição de variável y = e x e substituindo em (II):
50
(a + a50 ) ⋅ 50 y3 + 2 ⋅ y2 − 2 ⋅ y − 3 = 0

n =1
an = 1
2
⇔ 4550 = 25 ⋅ (a1 + (a1 + 49 ⋅ d )) ⇔
Por inspeção y = −1 é uma raiz da equação acima, aplicando Briot-
2 ⋅ a1 + 49 ⋅ d = 182 Ruffini:
-1 1 2 -2 -3
Resolvendo o sistema:
1 1 -3 0
⎧⎪a1 + 2 ⋅ d = 1 ⎧a = −7
⎨ ⇔⎨ 1 A equação resultante é: y 2 + y − 3 = 0
⎩⎪2 ⋅ a1 + 49 ⋅ d = 182 ⎩d = 4
−1 + 13 −1 − 13
Resolvendo por Bhaskara: y = ou y = .
Assim: d − a1 = 4 − ( −7) ⇔ d − a1 = 11 2 2

QUESTÃO 06 Desta forma, as soluções da equação polinomial em y são


Sejam f , g : → tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes −1 + 13 −1 − 13
−1, , .
afirmações: 2 2
No entanto, como y = e x , temos que y > 0 , e, portanto, a única
I. f ⋅ g é ímpar,
solução para o problema do enunciado é:
II. f g é par,
III. g f é ímpar, ⎛ −1 + 13 ⎞
−1 + 13 −1 + 13
y = ex = ⇒ x = ln ⎜ ⎟⎟ > 0 , pois >1.
é (são) verdadeiras 2 ⎜ 2 2
⎝ ⎠
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. Como só existe uma solução e ela é positiva, a alternativa correta é a
d) apenas I e II. e) todas. B.

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QUESTÃO 08 Resolução Alternativa E


Sabe-se que o polinômio p( x ) = x 5 − ax 3 + ax 2 − 1 , a ∈ IR , admite a A partir da relação de recorrência que define os coeficientes do
raiz – i. Considere as seguintes afirmações sobre as raízes de p: polinômio, temos:
I. Quatro raízes são imaginárias puras a0 = −1
II. Uma das raízes tem multiplicidade dois a1 = 1 + i ⋅ a0 = 1 − i
III. Apenas uma das raízes é real.
a2 = 1 + i ⋅ a1 = 1 + i ⋅ (1 − i ) = 2 + i
Destas, é (são) verdadeira (s) apenas
a) I b) II c) III d) I e III e) II e III a3 = 1 + i ⋅ a2 = 1 + i ⋅ ( 2 + i ) = 2 ⋅ i
a4 = 1 + i ⋅ a3 = 1 + i ⋅ ( 2i ) = −1 = a0
Resolução Alternativa C
Do enunciado temos que –i é raiz do polinômio p(x). Como todos os
seus coeficientes de p(x) são reais, temos pelo teorema das raízes Assim, a partir desse coeficiente temos uma repetição que nos leva a:
complexas que i também é uma raiz do polinômio. Assim: a0 = a4 = a8 = a12 ; a1 = a5 = a9 = a13 ; a2 = a6 = a10 = a14 ; a3 = a7 = a9 = a15
p(i ) = 0 ⇔ i 5 − a ⋅ i 3 + a ⋅ i 2 − 1 = 0 ⇔ −(a + 1) + (a + 1) ⋅ i = 0 ⇔ a = −1 Assim,
Desse modo, temos p(x) = x 5 + x 3 − x 2 − 1 . Fatorando p(x): p ( x ) = a0 ⋅ (1 + x 4 + x 8 + x12 ) + a1 ⋅ ( x + x 5 + x 9 + x13 ) +
p(x) = x5 + x 3 − x 2 − 1 = x 3 ⋅ (x 2 + 1) − 1⋅ (x 2 + 1) ⇒ p(x) = (x 2 + 1).(x 3 − 1) + a2 ⋅ ( x 2 + x 6 + x10 + x14 ) + a3 ⋅ ( x 3 + x 7 + x11 + x15 )
Observe que p(x) = 0 p(x) = 0 ⇔ x 2 + 1 = 0 ou x 3 − 1 = 0 . Logo, temos:
As raízes de x2 + 1 = 0 são justamente i e –i, que já foram I) FALSA:
determinadas. Para resolver a equação x 3 − 1 = 0 , podemos utilizar a p ( −1) = a0 ⋅ ( 4 ) + a1 ⋅ ( −4 ) + a2 ⋅ ( 4 ) + a3 ⋅ ( −4 ) =
fatoração a3 − b3 = (a − b).(a2 + ab + b2 ) para a = x e b = 1: = 4 ⋅ ⎡⎣( −1) + ( −1 + i ) + ( 2 + i ) + ( −2i ) ⎤⎦ = 0
x 3 − 1 = 0 ⇔ (x − 1).(x 2 + x + 1) = 0 que é um número real.
−1 ± i 3 II) VERDADEIRA:
Assim, x − 1 = 0 ou x + x + 1 = 0 ⇔ x = 1 ou x =
2
.
2 p ( x ) = a0 ⋅ (1 + x 4 + x 8 + x12 ) + a1 ⋅ ( x + x 5 + x 9 + x13 ) +
Analisando agora cada uma das afirmações temos:
I) Falsa. Apenas i e –i são imaginárias puras. ( )
+ a2 ⋅ x 2 + x 6 + x10 + x14 + a3 ⋅ x 3 + x 7 + x11 + x15 ( )
II) Falsa. Todas as raízes têm multiplicidade 1.
III) Verdadeira. Apenas x = 1 é uma raiz real. p ( x ) = a0 ⋅ (1 + x + x + x) + a ⋅(x + x + x + x ) +
4 8 12
1
5 9 13

QUESTÃO 09 +a ⋅ ( x + x + x + x ) + a ⋅ ( x + x + x + x )
2
2 6 10 14
3
3 7 11 15

p ( x ) ≤ a ⋅ (1 + x + x + x ) + a ⋅ ( x + x + x + x ) +
5
Um polinômio real p( x ) = ∑ an x n , com a5 = 4 , tem três raízes reais
4 8 12 5 9 13
0 1
n =0

distintas, a , b e c , que satisfazem o sistema + a ⋅(x + x + x + x ) + a ⋅(x + x + x + x )


2
2 6 10 14
3
3 7 11 15

⎧ a + 2b + 5c = 0 Como x está entre – 1 e 1, cada soma de expoentes é menor ou igual


⎪ do que 4.
⎨ a + 4b + 2c = 6
⎪2a + 2b + 2c = 5 ⎧ 1 + x 4 + x 8 + x12 ≤ 4
⎩ ⎪
Sabendo que a maior das raízes é simples e as demais têm ⎪ x + x 5 + x 9 + x13 ≤ 4

multiplicidade dois, pode-se afirmar que p(1) é igual a ⎨ 2 ⇒ p( x ) ≤ 4. ( a0 + a1 + a2 + a3 ) Sabendo que:
⎪x +x +x +x ≤4
6 10 14
a) –4. b) –2. c) 2. d) 4. e) 6. ⎪ 3
⎪⎩ x + x + x + x ≤ 4
7 11 15
Resolução Alternativa A
Resolvendo o sistema nas variáveis a, b e c, temos:
⎧a = 2 Como a0 = 1, a1 = 2, a2 = 5 e a3 = 2 , temos:
⎧ a + 2b + 5c = 0 ⎪
⎪ ⎪
⎨ a + 4b + 2c = 6 ⇔ ⎨b =
3
2
(
p(x) ≤ 4 ⋅ 1+ 2 + 5 + 2 = 4 3 + 2 + 5 ) ( )
⎪2a + 2b + 2c = 5 ⎪
⎩ ⎪⎩c = −1 III) VERDADEIRA: Pela repetição da relação de recorrência, temos
que a4 = a8 .
3
Assim, a maior raiz é a = 2 , que será a raiz simples, enquanto b =
2 QUESTÃO 11
e c = −1 serão ambas raízes de multiplicidade 2. Pela fatoração do A expressão (2 3 + 5 )5 − (2 3 − 5 )5 é igual a
polinômio de grau 5 em termos de suas raízes, temos:
⎛ 3⎞
2 a) 2630 5 . b) 2690 5 . c) 2712 5 .
p( x ) = a5 ⋅ ( x − a ) ⋅ ( x − b )2 ⋅ ( x − c )2 = 4 ⋅ ( x − 2) ⋅ ⎜ x − ⎟ ⋅ ( x − ( −1))
2

⎝ 2⎠ d) 1584 15 . e) 1604 15 .
Resolução Alternativa B
2 Temos que:
⎛ 3⎞
Portanto: p(1) = 4 ⋅ (1 − 2) ⋅ ⎜ 1 − ⎟ ⋅ (1 + 1) ⇔ p(1) = −4
2
⎧ ⎛5⎞
( ) ( )
5 5−k
⎪(2 3 + 5) = ∑ ⎜ ⎟ 2 3
k
5
⎝ 2⎠ 5
⎪ k =0 ⎝ k ⎠

⎪(2 3 − 5 )5 = ⎛ 5 ⎞ 2 3 5 − k − 5 k
( ) ( )
5
QUESTÃO 10
15 ⎪ ∑ ⎜ ⎟
k =0 ⎝ k ⎠
Considere o polinômio p( x ) = ∑ an x n com coeficientes a0 = −1 e ⎩
n =0 Observe que ao subtrairmos a primeira identidade da segunda,
an = 1 + ian −1 , n = 1,2,...,15 . Das afirmações: membro a membro, os termos em k = 0 , k = 2 e k = 4 , sendo iguais
nas duas, vão se cancelar, sobrando os termos em k = 1 , k = 3 e
I. p( −1) ∉ IR , k = 5 , que tendo sinais opostos, aparecerão em dobro:
II. p( x ) ≤ 4(3 + 2 + 5 ), ∀x ∈ [ −1,1] , (2 3 + 5)5 − (2 3 − 5 )5 =
⎡⎛ 5 ⎞ ⎤
III. a8 = a4 ,
( ) ( 5 ) + ⎛⎜⎝ 53 ⎞⎟⎠ ( 2 3 ) ( 5 ) ⎛5⎞
( ) ( 5 ) ⎥⎦ =
5 −1 1 5 −3 3 5−5 5
2 ⋅ ⎢⎜ ⎟ 2 3 +⎜ ⎟ 2 3
é (são) verdadeira(s) apenas ⎣⎝ 1 ⎠ ⎝5⎠
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 2 ⋅ ⎡⎣5 ⋅ 144 ⋅ 5 + 10 ⋅ 12 ⋅ 5 5 + 1⋅ 1⋅ 25 5 ⎤⎦ = 2690 5

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QUESTÃO 12 QUESTÃO 14
Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num certo instante de um Sobre os elementos da matriz
espetáculo moderno os refletores são acionados aleatoriamente de ⎡ x1 x2 x3 x4 ⎤
2 ⎢y y y y ⎥
modo que, para cada um dos refletores, seja de a probabilidade de A=⎢ 1 2 3 4⎥
∈ M4 x 4 ( )
3 ⎢0 0 0 1 ⎥
ser aceso. Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 ⎢ ⎥
refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a ⎣1 0 0 0⎦
sabe-se que (x1, x2, x3, x4) e (y1, y2, y3, y4) são duas progressões
16 49 151 479 24 25 geométricas de razão 3 e 4 e de soma 80 e 225, respectivamente.
a) . b) . c) . d) . +
Então det ( A −1 ) e o elemento ( A −1 )
e) .
27 81 243 729 3 4 35 valem, respectivamente,
23

1
Resolução Alternativa A a) e 12.
72
2
Se a probabilidade de um refletor estar aceso é , a probabilidade de 1
3 b) − e -12.
72
2 1
um refletor estar apagado é dada por 1 − = . 1
3 3 c) − e 12.
Temos dois casos para analisar: ou apenas 4 refletores serão acesos 72
ou apenas 5 refletores serão acesos. 1 1
d) − e .
Se apenas 4 refletores forem acesos, temos então que escolher 4 72 12
dentre os 6 refletores para acender. Assim, aplicando a lei binomial da 1 1
probabilidade, temos: e) e .
4 6−4
72 12
⎛6⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ 1⎞ 16 1 Resolução Alternativa C
p(4 refletores) = ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⇒ p(4 refletores) = 15 ⋅ ⋅
4
⎝ ⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎝3⎠ 81 9 Trabalhando com as duas progressões geométricas, e sabendo que a
refletores refletores
a ⋅ (q n − 1)
acesos apagados
soma de uma PG de razão q e n termos é Sn = 1 :
80 q −1
⇒ p(4 refletores) =
243 i) (x1, x2, x3, x4) é uma PG de razão 3 e soma 80. Logo:
Se apenas 5 refletores forem acesos, temos então que escolher 5
dentre os 6 refletores para acender. Assim, aplicando novamente a lei 80 =
(
x1 ⋅ 34 − 1)
= x1 ⋅ 40 ⇔ x1 = 2
binomial da probabilidade, temos: 3 −1
5 6 −1 Assim, a PG é: (2, 6, 18, 54).
⎛6⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ 1⎞ 32 1
p(5 refletores) = ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ ⇒ p(5 refletores) = 6 ⋅ ⋅ ii) (y1, y2, y3, y4) é uma PG de razão 4 e soma 255. Logo:
⎝5⎠ ⎝ 3 ⎠ ⎝3⎠
( ) = y ⋅ 85 ⇔ y
243 3
refletores refletores y1 ⋅ 44 − 1
acesos apagados 255 = 1 1=3
64
4 −1
⇒ p(5 refletores) = Assim, a PG é: (3, 12, 48, 192).
243
Como os casos “4 refletores” ou “5 refletores” são mutuamente Portanto, a matriz A é:
exclusivos, temos que a probabilidade de termos apenas 4 ou apenas
80 64 144 16 ⎡ x1 x2 x 4 ⎤ ⎡ 2 6 18 54 ⎤
5 refletores acesos é dada por + = = . x3
243 243 243 27 ⎢y y y3 y 4 ⎥⎥ ⎢⎢3 12 48 192 ⎥⎥
A=⎢ 1 2
=
⎢0 0 0 1 ⎥ ⎢0 0 0 1 ⎥
QUESTÃO 13 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Considere a matriz ⎣1 0 0 0 ⎦ ⎣1 0 0 0 ⎦
⎡a1 a2 a3 ⎤
A = ⎢⎢ 0 a4 a5 ⎥⎥ ∈ M3 x 3 ( ) , Calculando o determinante de A por Laplace na 4ª linha, temos:
⎢⎣ 0 0 a6 ⎥⎦ 6 18 54
em que a4 = 10 , det A = −1000 e a1, a2 , a3 , a4 , a5 e a6 formam, nesta det(A) = 1⋅ ( −1)4 +1 ⋅ 12 48 192 = −72 .
ordem, uma progressão aritmética de razão d > 0 . Pode-se afirmar 0 0 1
a 1 1
que 1 é igual a Portanto, det(A −1) = =− .
d det(A) 72
a) −4 . b) −3 . c) −2 . d) −1 . e) 1 .
Podemos obter um elemento qualquer da inversa de A, sabendo que a
Resolução Alternativa D
1
Sendo a4 = 10 , pelo termo geral da progressão aritmética, temos: esta é dada por A −1 = ⋅ Aadj , onde Aadj é a matriz adjunta de
det( A)
⎪⎧a4 = a1 + 3 ⋅ d ⎪⎧a = 10 − 3 ⋅ d

⎪⎩a6 = a4 + 2 ⋅ d
⇔⎨ 1
⎪⎩a6 = 10 + 2 ⋅ d A (transposta da matriz cofatora). Logo, A −1 ( )
C32
det A
23
=
, onde C32 é o
cofator da linha 3 e coluna 2 da matriz A. Assim, temos:
Sendo A uma matriz triangular superior, seu determinante é dado pelo
produto dos elementos da diagonal principal:
2 18 54
det A = a1 ⋅ a4 ⋅ a6 ⇒ −1000 = (10 − 3 ⋅ d ) ⋅ 10 ⋅ (10 + 2 ⋅ d ) ⇔
C32 = ( −1)3 + 2. 3 48 192 = −(3456 − 2592) = −864
20
3d 2 + 5d − 100 = 0 ⇔ d = 5 ou d = − 1 0 0
3
E, finalmente:
Como d > 0 , ficamos com d = 5 .
Portanto: a1 = 10 − 3 ⋅ d = 10 − 3 ⋅ 5 = −5 (A )
−1
23
=
C32
det A
=
−864
−72
⇒ (A )
−1
23
= 12
Assim:
a1 −5 a
= ⇔ 1 = −1
d 5 d
4
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QUESTÃO 15 QUESTÃO 17
⎛ 2α ⎞ 6
⎛α⎞ Considere as circunferências C1 : ( x − 4)2 + ( y − 3)2 = 4 e
O valor da soma ∑ sen ⎜ n ⎟ sen ⎜ n ⎟ , para todo α ∈ , é igual a
n =1 ⎝3 ⎠ ⎝3 ⎠ C2 : ( x − 10) + ( y − 11) = 9 . Seja r uma reta tangente interna a C1 e
2 2

1⎡ ⎛ α ⎞ ⎤ 1⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤ C2 , isto é, r tangencia C1 e C2 e intercepta o segmento de reta


a) ⎢cos ⎜
2⎣ ⎟ − cos α ⎥ . b) ⎢sen ⎜ ⎟ − sen ⎜ 729 ⎟ ⎥ .
⎝ 729 ⎠ ⎦ 2⎣ ⎝ 243 ⎠ ⎝ ⎠⎦
O1O2 definido pelos centros O1 de C1 e O2 de C2 . Os pontos de
⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞ 1⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤ tangência definem um segmento sobre r que mede
c) cos ⎜
243 ⎟ − cos ⎜ 729 ⎟ . d) ⎢cos ⎜ ⎟ − cos ⎜ 243 ⎟ ⎥ .
⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 2⎣ ⎝ 729 ⎠ ⎝ ⎠⎦
25
⎛ α ⎞ a) 5 3 . b) 4 5 . c) 3 6 . d) . e) 9.
e) cos ⎜ ⎟ − cos α . 3
⎝ 729 ⎠
Resolução Alternativa A
Resolução Alternativa A Observe a representação da situação no plano cartesiano:
Lembrando a transformação de soma em produto:
1
sen x ⋅ sen y = ⋅ [ − cos( x + y ) + cos( x − y )]
2

2α α
Fazendo x = e y = n , vem que:
3n 3
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 1 ⎡ ⎛ 2α α ⎞ ⎛ 2α α ⎞ ⎤
sen ⎜ n ⎟ ⋅ sen ⎜ n ⎟ = ⋅ ⎢ − cos ⎜ n + n ⎟ + cos ⎜ n − n ⎟ ⎥ =
⎝3 ⎠ ⎝3 ⎠ 2 ⎣ ⎝3 3 ⎠ ⎝3 3 ⎠⎦
1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤
⋅ ⎢ − cos ⎜ n −1 ⎟ + cos ⎜ n ⎟ ⎥
2 ⎣ ⎝3 ⎠ ⎝ 3 ⎠⎦

Assim, temos:
6
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 6 1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤
∑ sen ⎜⎝ 3
n =1
n ⎟

sen ⎜ n ⎟ = ∑ ⋅ ⎢ − cos ⎜ n −1 ⎟ + cos ⎜ n ⎟ ⎥
⎝ 3 ⎠ n =1 2 ⎣ ⎝3 ⎠ ⎝ 3 ⎠⎦

Observe que se trata de uma soma telescópica, de modo que:


Calculando a distância dos centros das circunferências (4,3) e (10,11),
6
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎛ α ⎞⎤
∑ sen ⎜ n ⎟ sen ⎜ n ⎟ = ⋅ ⎢ − cos ⎜ 1−1 ⎟ + cos ⎜ 6 ⎟ ⎥ ⇔
⎝3 ⎠ ⎝3 ⎠ 2 ⎣ ⎝3 ⎠ ⎝ 3 ⎠⎦
temos:
(10 − 4 ) + (11 − 3 ) = 62 + 82 = 10
n =1 2 2
O1O2 =
6
⎛ 2α ⎞ ⎛α⎞ 1 ⎡ ⎛ α ⎞ ⎤
∑ sen ⎜⎝ 3 n ⎟

sen ⎜ n ⎟ = ⋅ ⎢cos ⎜
⎝3 ⎠ 2 ⎣
⎟ − cos α ⎥
⎝ 729 ⎠
Considerando a figura acima, temos que ΔO1PT
1 é semelhante à
n =1 ⎦ ΔO2P2T . Como o raio das circunferências C1 e C2 são,
respectivamente, 2 e 3, temos:
QUESTÃO 16
O1P1 O2P2 2 3
4π = ⇒ = ⇒ OT =4
Se os números reais α e β , com α + β = , 0 ≤ α ≤ β , maximizam a O1T O2T O1T 10 − O1T
1
3
soma sen α + sen β , então α é igual a Consequentemente, O2T = 10 − 4 = 6
π 3 2π 3π 5π 7π Aplicando o teorema de Pitágoras em ΔO1PT
1 , temos:
a) . b) . c) . d) . e) .
3 3 5 8 12 O1T 2 = PT + O1P12 ⇒ PT = 16 − 4 ⇒ PT
1 = 2 3
2 2
1 1

Resolução Alternativa B Aplicando o teorema de Pitágoras em ΔO2P2T , temos:


Aplicando a transformação da soma em produto, temos:
O2T 2 = P2T 2 + O2P22 ⇒ P2T 2 = 36 − 9 ⇒ P2T = 3 3
⎛α +β⎞ ⎛α −β⎞
sen α + sen β = 2 ⋅ sen ⎜ ⎟ ⋅ cos ⎜ 2 ⎟ =
⎝ 2 ⎠ ⎝ ⎠ 1 + P2T = 2 3 + 3 3 = 5 3
A distância desejada é: PT
⎛ 1 4 π ⎞ ⎛ α − β ⎞ ⎛ ⎞
2 π ⎛α −β⎞
2 ⋅ sen ⎜ ⋅ ⎟ ⋅ cos ⎜ 2 ⎟ = 2 ⋅ sen ⎜ 3 ⎟ ⋅ cos ⎜ 2 ⎟ =
⎝ 2 3 ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ QUESTÃO 18
6
3 ⎛α −β⎞ ⎛α −β⎞ Um cilindro reto de altura cm está inscrito num tetraedro regular e
2⋅ ⋅ cos ⎜ ⎟ = 3 ⋅ cos ⎜ ⎟ 3
2 ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
tem sua base em uma das faces do tetraedro. Se as arestas do
Para que tenhamos soma máxima, devemos impor que o cosseno seja tetraedro medem 3 cm, o volume do cilindro, em cm3 , é igual a
máximo, ou seja, fazemos: π 3 π 3 π 6 π 6 π
a) . b) . c) . d) . e) .
⎛α −β⎞ 4 6 6 9 3
cos ⎜ ⎟ = 1 ⇒ α − β = 2 ⋅ k ⋅ π, com k ∈ Resolução Alternativa D
⎝ 2 ⎠
Considere a seguinte ilustração:
D
Assim:
⎧ 2π
⎧ 4π α= −k ⋅π
⎪α + β = ⎪⎪ 3
⎨ 3 ⇔⎨
⎪ ⎪β = 2π + k ⋅ π
⎩α − β = 2 ⋅ k ⋅ π C
⎩⎪ 3 R
⎧k ≥ 0
2π 2π ⎪ A
Como 0 ≤ α ≤ β , temos 0 ≤ −k ⋅π ≤ + k ⋅π ⇒ ⎨ 2 e assim, G
3 3 ⎪k ≤ 3
⎩ M

sabendo que k ∈ chega-se a k = 0 e α = β =
3 B

5
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Seja H a altura do tetraedro e r o raio do cilindro. Dado que suas Observe a ilustração acima. Por ela podemos ver que há duas
arestas medem 3 cm, temos que sua altura é dada por: possibilidades onde o ponto A pode estar situado, para que o triângulo
a⋅ 6 3⋅ 6 ABC seja equilátero. No triângulo ABC, sabemos que a reta suporte da
H= ⇒H = ⇒ H = 6 cm
3 3 altura relativa à base BC , passa pelo ponto médio de BC (ponto M
Como o cilindro está inscrito no tetraedro, a altura de cada face lateral na figura) já que o triângulo é equilátero, e é perpendicular a este
do tetraedro é tangente à base superior do cilindro. Fazendo então um mesmo segmento. Sendo assim, calculemos a equação desta reta,
corte transversal no tetraedro contendo a altura da base e um desses AM .
pontos de tangência, podemos montar a seguinte figura, onde G é o 5 −1 4
baricentro da face inferior do tetraedro: Sendo o coeficiente angular de BC mBC = = , o valor do
D 5−2 3
1 3
coeficiente angular de AM é mAM = − =− .
mBC 4
3 3
⎛ 5 + 2 5 + 1⎞ ⎛ 7 ⎞
2
3
Como ponto médio de BC , M é dado por M = ⎜ , ⎟ = ⎜ ,3 ⎟ ,
r r ⎝ 2 2 ⎠ ⎝2 ⎠
R
P
de modo que a equação da reta AM é dada por:
3 7 3 45
6 y − y M = mAM ( x − xM ) ⇔ y − 3 = − ( x − ) ⇔ y = − x +
3 4 2 4 8
Agora analisemos as afirmações dadas.
M A (I) Falsa. As duas possibilidades para o ponto A se encontram sobre a
3 G 2 3
3 45
2 2 reta y = − x + , como demonstramos acima.
Observe que o raio da base do cilindro PR = r e a altura do tetraedro 4 8
(II) Verdadeira. A equação da circunferência dada (λ1 na figura
é DG = 6 . Além disso, o ponto G é o baricentro da base, de modo
abaixo) se refere a uma circunferência que tem centro em B = (2,1) e
que:
raio igual a 5. Como os lados do triângulo equilátero ABC são iguais a
1 3 3 3
MG = ⋅ ⇒ MG = cm BC = (5 − 2)2 + (5 − 1)2 = 5 , podemos dizer que o ponto A está
3 2 2
Pela figura, temos: situado sobre essa circunferência. Além disso, como já demonstrado
6 2 6 3 45
DP = DG − PG = 6 − ⇒ DP = cm acima, ele também pertence à reta de equação y = − x + .
3 3 4 8
Os triângulos DGM e DPR são semelhantes. Assim:
3
DG GM 6 2 3
= ⇒ = ⇒r = cm
DP PR 2 6 r 3
3
Assim, o volume do cilindro é dado por
2
⎛ 3⎞ 6 π 6
V = π⋅r2 ⋅h ⇒V = π⋅⎜ ⋅ ⇒V = cm3
⎜ 3 ⎟⎟ 3 9
⎝ ⎠
QUESTÃO 19
Um triangulo equilátero tem os vértices nos pontos A , B e C do
plano xOy , sendo B = (2,1) e C = (5,5) . Das seguintes afirmações:
3 11 (III) Verdadeira. A primeira equação de circunferência dada neste item
I. A se encontra sobre a reta y = − x + ,
4 2 (λ2 na figura) se refere a uma circunferência que tem centro em
3 45 C = (5,5) e raio 5. Como já vimos que o lado do triângulo mede 5,
II. A está na intersecção da reta y = − x + com a circunferência
4 8 podemos afirmar que o ponto A está situado sobre esta circunferência.
( x − 2)2 + ( y − 1)2 = 25 , A segunda equação de circunferência dada (λ3 na figura) se refere a
⎛7 ⎞ 75 5 3
III. A pertence às circunferências ( x − 5)2 + ( y − 5)2 = 25 e uma circunferência que tem centro em M = ⎜ ,3 ⎟ e raio = ,
2 ⎝2 ⎠ 4 2
⎛ 7⎞ 75 que é exatamente a medida da altura do triângulo eqüilátero ABC.
⎜ x − 2 ⎟ + ( y − 3) = 4 ,
2

⎝ ⎠ Sendo assim o ponto A pertence a essa circunferência também.


é (são) verdadeira(s) apenas QUESTÃO 20
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. Sejam A , B , C e D os vértices de um tetraedro regular cujas
Resolução Alternativa E
arestas medem 1 cm. Se M é o ponto médio do segmento AB e N
é o ponto médio do segmento CD , então a área do triângulo MND,
em cm2, é igual a
2
a) .
6
2
b) .
8
3
c) .
6
3
d) .
8
3
e) .
9

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Resolução Alternativa B QUESTÃO 22


Pelo enunciado, podemos construir o seguinte tetraedro: A progressão geométrica infinita (a1, a2 , ..., an , ...) tem razão r < 0 .
D
Sabe-se que a progressão infinita (a1, a6 , ..., a5 n +1, ...) tem soma 8 e a
N progressão infinita (a5 , a10 , ..., a5 n , ...) tem soma 2. Determine a soma
da progressão infinita (a1, a2 , ..., an , ...) .
C Resolução
a6 a10
Sendo = = r 5 , observe que as progressões geométricas
A a1 a5
G (a1, a6 , ..., a5 n +1, ...) e (a5 , a10 , ..., a5 n , ...) têm ambas razão q = r 5 .
M
Por outro lado, o limite da soma dos n primeiros termos de uma
B progressão geométrica de razão q, quando n tende para infinito, para
O segmento MN é perpendicular ao segmento CD . De fato, −1 < q < 1 , é dado por:
considere o triângulo MCD. Como o segmento DM é altura do a1
S = lim Sn =
triângulo equilátero ABD e o segmento CM é altura do triângulo n →+∞ 1− q
equilátero ABC, esses segmentos terão a mesma medida, uma vez Assim, para a PG (a1, a6 , ..., a5 n +1, ...) , fazemos:
que os triângulos ABC e ABD são congruentes com lados de
comprimento 1 cm. Assim: a1 a
S1 = ⇔ 8 = 1 5 ⇔ a1 = 8 ⋅ (1 − r 5 )
1. 3 3 1− q 1− r
DM = ⇒ DM = CM = cm
2 2 Já para a PG (a5 , a10 , ..., a5 n , ...) , fazemos:
M a5 a
S2 = ⇔ 2 = 5 5 ⇔ a5 = 2 ⋅ (1 − r 5 )
1− q 1− r
Sendo a5 = a1 ⋅ r 4 , temos:
1 2
2 ⋅ (1 − r 5 ) = 8 ⋅ (1 − r 5 ) ⋅ r 4 ⇔ r 4 = ⇔r =− , pois r < 0
4 2
Portanto:
⎛ ⎛ 2 ⎞ ⎞⎟
5

D N C a1 = 8 ⋅ (1 − r 5 ) = 8 ⋅ ⎜ 1 − ⎜ − ⎟ =8+ 2
Desse modo, o triângulo MCD é isósceles, com base CD. Assim, o ⎜ ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ⎟
⎝ ⎠
segmento MN é tanto uma altura quanto uma mediana do triângulo Assim, para a PG (a1, a2 , ..., an , ...) , temos:
MDC, sendo, portanto, perpendicular ao segmento CD . Além disso,
a1 8+ 2 2 ⋅ (8 + 2) ⎡ 2 − 2 ⎤
como o triângulo MND é retângulo, temos, pelo teorema de Pitágoras: lim Sn = = = ⋅⎢ ⎥⇔
2
n →+∞ 1− r ⎛ 2⎞ 2+ 2 ⎢⎣ 2 − 2 ⎥⎦
⎛ 3 ⎞ ⎛ 1 ⎞2 1 2 1 − ⎜⎜ − ⎟⎟
MD 2 = DN 2 + MN 2 ⇔ ⎜ = + MN 2 ⇔ MN 2 = ⇔ MN =
⎜ 2 ⎟⎟ ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ⎝ 2 ⎠
cm
⎝ ⎠ 2 2
Assim, a área do triângulo retângulo MND é dada por: lim Sn = 14 − 6 2
n →+∞

2 1
.
MN × DN 2 QUESTÃO 23
SMND = = 2 2 ⇔ SMND = cm2
2 2 8 3 x − 3− x
Analise se a função f : → , f (x) =
é bijetora e, em caso
QUESTÃO 21 2
Sejam A, B e C conjuntos tais que C⊂B, afirmativo, determine a função inversa f −1 .
n(B \ C ) = 3n(B ∩ C ) = 6n( A ∩ B ) , n( A ∪ B ) = 22 e (n(C ), n( A), n(B )) é
Resolução
uma progressão geométrica de razão r > 0 . Uma função f(x) é bijetora se, e somente se, é sobrejetora e injetora
a) Determine n(C ) . simultaneamente. Assim, vamos verificar essas propriedades para
b) Determine n(P (B \ C )) . 3 x − 3− x
f (x) = .
Resolução 2
a) Como C ⊂ B , temos que B ∩ C = C ⇒ n ( B ∩ C ) = n (C ) . Inicialmente, vamos verificar se a função f é injetora. Sejam a, b ∈
Além disso, temos que n ( B \ C ) = 3 ⋅ n ( B ∩ C ) = 3 ⋅ n (C ) tais que f (a ) = f (b ) . Devemos mostrar que a = b .
Para tanto:
Assim, sabendo que n ( B \ C ) = n ( B ) − n (C ) , já que C ⊂ B temos:
3a − 3 − a 3 b − 3 − b 1 1
n ( B ) − n ( C ) = 3 ⋅ n ( C ) ⇔ n ( B ) = 4n ( C ) f (a ) = f ( b ) ⇔ = ⇔ 3a − a = 3 b − b
2 2 3 3
Também, como (n(C ), n( A), n(B )) estão em PG, podemos dizer que: Fazendo 3a = α e 3b = β , temos:
⎣⎡ n ( A ) ⎦⎤ = n (C ) ⋅ n ( B ) = 4 ⋅ ⎣⎡n (C ) ⎦⎤ ⇔ n ( A ) = 2 ⋅ n (C )
2 2
1 1 1 1 ( α − β)
α− = β− ⇔ α −β = − ⇔ α −β = − ⇔ α = β ou α ⋅ β = −1
(pois n ( A ) e n (C ) são ambos positivos) α β α β α ⋅β
Também temos: Caso α ⋅ β = −1 , teríamos 3a ⋅ 3b = −1 ⇔ 3a + b = −1 , o que é impossível,
n (C ) uma vez que a função exponencial y = 3 x sempre é positiva. Assim,
3n(B ∩ C ) = 6n( A ∩ B ) ⇔ n (C ) = 2n ( A ∩ B ) ⇒ n ( A ∩ B ) =
2 resta apenas o caso α = β ⇔ 3a = 3b ⇔ a = b , que é o que queríamos
E, como n( A ∪ B ) = n ( A ) + n ( B ) − n ( A ∩ B ) = 22 , chegamos em: demonstrar. Assim, f é injetora.
n (C )
2n (C ) + 4n (C ) − = 22 ⇔ n (C ) = 4 Vamos verificar se a função f é sobrejetora. Seja y ∈ . Devemos
2
mostrar que existe pelo menos um x ∈ tal que f ( x ) = y . Para tanto,
b) Do item anterior, n(B \ C ) = 3n (C ) = 12 .
fazendo 3 x = z :
n (B \C )
Assim, temos que n(P (B \ C )) = 2 = 212 ⇔ n(P (B \ C )) = 4096

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3 x − 3− x 1 ⎛ 1⎞ z2 − 1 QUESTÃO 26
y = f (x) = = ⋅ ⎜ z − ⎟ ⇔ 2y = ⇔ z2 − 2 ⋅ y ⋅ z − 1 = 0 Uma urna de sorteio contém 90 bolas numeradas de 1 a 90, sendo
2 2 ⎝ z⎠ z
que a retirada de uma bola é equiprovável à retirada de cada uma das
Tratando a variável y como um número conhecido, temos que o demais.
discriminante dessa equação é Δ = ( −2y )2 − 4 ⋅ 1⋅ ( −1) = 4 ⋅ ( y 2 + 1) . a) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna. Calcule a
Assim probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou 6.
b) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna e, sem repô-
2y ± 4 ⋅ ( y 2 + 1) la, retira-se uma segunda bola. Calcule a probabilidade de o número
z= ⇔ z = y ± y 2 + 1 ⇔ 3x = y ± y 2 + 1
2 ⋅1 da segunda bola retirada não ser múltiplo de 6.
Como y − y 2 + 1 < 0 , para ∀y ∈ , descartamos essa possibilidade, Resolução
a) Sendo n o número de bolas com número múltiplo de 5 ou 6 e P a
já que 3 > 0 , para ∀x ∈
x
. Por outro lado, como y + y 2 + 1 > 0 , n
probabilidade desejada, temos que P = . Sendo n5 o número de
para ∀y ∈ , fazemos: 90

( )
múltiplos de 5 entre 1 e 90, n6 o número de múltiplos de 6 entre 1 e 90
3 x = y + y 2 + 1 ⇔ x = log3 y + y 2 + 1 e n30 o número de múltiplos de 30 entre 1 e 90, podemos dizer que
Ou seja, para cada y ∈ , existe pelo menos um x ∈ tal que n = n5 + n6 − n30
f ( x ) = y , o que mostra que a função f é sobrejetora.
Para calcularmos n5, basta vermos que ele é igual ao número de
Sendo injetora e sobrejetora ao mesmo tempo, f é bijetora, admitindo
termos da PA (5, 10, 15, ..., 90). Como a1 = 5, an = 90 e r = 5, temos
assim uma inversa f −1 : → tal que, para cada x ∈ , tem-se que
f ( x ) = y ⇔ x = f −1( y ) . Observe que pelo desenvolvimento acima, an = a1 + (n5 − 1) ⋅ r ⇔ 90 = 5 + (n5 − 1) ⋅ 5 ⇔ n5 = 18 .
utilizado para mostrar que f é sobrejetora, temos que: De maneira análoga podemos ver que n6 é igual ao número de termos
y=
3 x − 3− x
2
( −1
)
⇔ x = log3 y + y 2 + 1 ⇔ f ( y ) = log3 y + y + 1
2
( ) da PA (6, 12, 18, ..., 90). Nesse caso, a1 = 6, an = 90 e r = 6 e,
portanto,
an = a1 + (n6 − 1) ⋅ r ⇔ 90 = 6 + (n6 − 1) ⋅ 6 ⇔ n6 = 15 .
QUESTÃO 24
O valor de n30 é igual ao número de termos da PA (30, 60, 90) que é 3.
Seja f : → bijetora e ímpar. Mostre que a função inversa Portanto, a probabilidade pedida é
f −1 : → também é ímpar. n n5 + n6 − n30 18 + 15 − 3 30 1
Resolução P= = = = ⇒ P=
90 90 90 90 3
Sendo f : → bijetora, ela admite uma inversa f −1 : → tal que
f −1 f ( x ) = x , para ∀x ∈ . b) Sendo P1 a probabilidade de se retirar uma bola com número
Além disso, sendo f também ímpar, temos ainda, para ∀x ∈ , que múltiplo de 6 e, sem repô-la, depois retirar-se uma bola de número não
f ( − x ) = −f ( x ) . múltiplo de 6 e P2 a probabilidade de se retirar uma bola com número
não múltiplo de 6 e, sem repô-la, depois retirar-se uma bola de número
Queremos mostrar que, para ∀y ∈ , f −1( − y ) = −f −1( y ) . não múltiplo de 6 novamente, temos que a probabilidade, P, pedida é
Para tanto, lembramos que se f é bijetora, para cada y ∈ , existe um igual à soma de P1 com P2. Sendo assim,
−1
e somente um x ∈ tal que f ( x ) = y , ou ainda, x = f ( y ) . Assim: 15 75 75 74 75 ⋅ (15 + 74) 75 5
P = P1 + P2 = ⋅ + ⋅ = = ⇒ P=
f −1( − y ) = f −1( −f ( x )) = f −1(f ( − x )) = − x = −f −1( y ) 90 89 90 89 90 ⋅ 89 90 6
Ou seja, f −1 : → também é ímpar.
QUESTÃO 27
QUESTÃO 25 Considere as matrizes A e A ∈ M 4 x 4 ( ) e X, B ∈ M 4 x1( ) :
6
Considere o polinômio p( x ) = ∑ an x n , com coeficientes reais sendo ⎡a 1 b 1⎤ ⎡x⎤ ⎡ b1 ⎤
n =0 ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢b ⎥
b 1 a 0⎥ y
a0 ≠ 0 e a6 = 1 . Sabe-se que se r é raiz de p, -r também é raiz de p. A=⎢ ; X = ⎢ ⎥ e B = ⎢ 2⎥ .
⎢0 2 0 0⎥ ⎢z⎥ ⎢ b3 ⎥
Analise a veracidade ou falsidade das afirmações. ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢ −a 2 b 1⎦⎥ ⎣⎢ ⎦⎥
w ⎣⎢ b4 ⎦⎥
I. Se r1 e r2, r1 ≠ r2 , são raízes reais e r3 é raiz não real de p, então r3
a) Encontre todos os valores de a e b tais que a equação matricial
é imaginário puro. AX = B tenha solução única.
II. Se r é raiz dupla de p, então r é real ou imaginário puro.
b) Se a 2 − b 2 = 0 , a ≠ 0 e B = [1 1 2 4 ] , encontre X tal que
t
III. a0 < 0 .
Resolução AX = B .
Por hipótese, o conjunto solução da equação p(x) = 0 é: Resolução
S = {r1, – r1, r2, – r2, r3, – r3}.
Para que AX = B tenha solução única, det A ≠ 0
Analisando cada afirmação, temos:
I. VERDADEIRA: Se r1 e r2 são raízes reais, então – r1 e – r2 também
são raízes reais e a soma dessas quatro raízes é nula. Como r3 é uma Por Laplace na linha 3, temos:
raiz não real de p, r3 = a + bi, com b ≠ 0. Pelo teorema das raízes a 1 b 1
a b 1
complexas, como os coeficientes são reais, r3 = a − bi também é raiz. b 1 a 0
= ( −1) ⋅ 2 ⋅ b a 0 = −2 ⋅ ( a 2 + b 2 + a 2 − b 2 ) = −4a 2
3+2

Como, por hipótese, – r3 = – a – bi é a sexta raiz, temos que: 0 2 0 0


−a b 1
−r3 = r3 ⇔ – a – bi = a – bi ⇔ 2a = 0 ⇔ a = 0 −a 2 b 1
Portanto, r3 é da forma b.i, que é um imaginário puro. Assim, AX = B tem solução única se e somente se:
II. FALSA: Como um contra-exemplo, observe que poderíamos ter o −4a 2 ≠ 0 ⇔ a ≠ 0
conjunto solução {2 + i, 2 + i, 2 – i, 2 – i, -2 + i, -2 – i}, formado por
números complexos que não são nem reais nem imaginários puros.
b) O sistema em questão é:
Note que as condições r e –r como raízes continuam válidas, além da
validade do teorema das raízes complexas. Observe que o exercício ⎧ ax + y + bz + w = 1

não afirma que r e –r devem ter a mesma multiplicidade. ⎪ bx + y + az =1
III) FALSA: Seja S o conjunto solução de p: {r1, – r1, r2, – r2, r3, – r3}. ⎨
⎪ 2y =2
Por Girard, (r1)(–r1)(r2)(–r2)(r3)(–r3) = ao ⇔ ao = –(r1r2r3)2.
Como as raízes são complexas, tome por exemplo, r1 = i, r2 = – i e r3 = ⎩⎪−ax + 2y + bz + w = 4
1, e assim, temos: ao = –(r1r2r3)2 = – (i. – i.1)2 = 1, que é positivo. Se a 2 − b 2 = 0 ⇒ a = ± b , e lembrando que a ≠ 0 ⇒ b ≠ 0 .
8
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2010 - MATEMÁTICA

Caso 1: a = b QUESTÃO 29
Determine uma equação da circunferência inscrita no triângulo cujos
⎧ ax + y + az + w = 1
⎪ ⎧ ax + az + w = 0 vétices são A= (1,1), B = (1,7) e C= (5,4) no plano xOy .
⎪ ax + y + az =1 ⎪
⎨ ⇒ y = 1 ⇒ ⎨ ax + az =0 ⇒ w =0 ⇒
⎪ 2y =2 ⎪−ax + az + w = 2 Resolução
⎪⎩−ax + 2y + az + w = 4 ⎩
Considere a seguinte figura, que representa a situação:
⎧ 1
⎪z=
⎧ ax + az = 0 ⎪ a
⇒⎨ ⇒⎨
⎩−ax + az = 2 ⎪ 1
⎪ x = −a

Caso 2: a = −b
⎧ ax + y − az + w = 1
⎪ ⎧ ax − az + w = 0
⎪−ax + y + az =1 ⎪
⎨ ⇒ y = 1 ⇒ ⎨−ax + az =0 ⇒ w =0 ⇒
⎪ 2y =2 ⎪−ax − az + w = 2
⎪⎩−ax + 2y − az + w = 4 ⎩

⎧ 1
⎪z=−
⎧ ax − az = 0 ⎪ a
⇒⎨ ⇒⎨
⎩−ax − az = 2 ⎪ 1
⎪ x = −a Podemos ver facilmente que o triângulo ABC é isósceles de base AB ,
⎩ já que a altura relativa a esse segmento passa pelo ponto médio dele.
Assim, temos:
t
⎡ 1 1 ⎤ Além disso, temos que AC = (5 − 1)2 + (4 − 1)2 = 5 = BC e que
Caso a = b , X = ⎢ − 1 0 ⎥ , com a ∈ ℜ \ {0} .
⎣ a a ⎦ AB = 7 − 1 = 6 .
⎡ 1 1 ⎤
t Para calcularmos o raio da circunferência inscrita a esse triângulo,
Caso a = −b , X = ⎢ − 1 − 0 ⎥ , com a ∈ ℜ \ {0} . lembremos que a área de um triângulo pode ser dada por
⎣ a a ⎦
A = p( p − a )( p − b )( p − c ) , sendo a, b e c os lados do triângulo e p o
QUESTÃO 28 seu semi-perímetro, e também por A = p ⋅ r , sendo r o raio da
⎛ x⎞ x
circunferência inscrita.
Considere a equação (3 − 2cos2 x ) ⎜ 1 + tg2 ⎟ − 6 tg = 0 .
⎝ 2⎠ 2
a) Determine todas as soluções x no intervalo [0 , π[ . Sendo assim, observando que no triângulo ABC temos
b) Para as soluções encontradas em a), determine cotg x . 5+5+6
p= = 8 , podemos fazer:
Resolução 2
x p( p − a )( p − b )( p − c ) = p ⋅ r
a) Partindo da igualdade do enunciado, sendo 1 + tg2 > 0 , ∀x ∈ :
2
3
x 8 ⋅ (8 − 5)(8 − 5)(8 − 6) = 8 ⋅ r ⇔ 12 = 8r ⇔ r =
2 tg2 2
⎛ 2 x ⎞
( 3 − 2cos x ) ⎜⎝1 + tg 2 ⎟⎠ − 6 tg 2 = 0 ⇒ ( 3 − 2cos x ) = 3 ⋅ ⎛ 2 x ⎞
2 2 x 2 2
Pela simetria do triângulo isósceles, podemos ver que o centro da
⎜ 1 + tg ⎟ circunferência se encontra sobre a reta suporte da altura relativa a
⎝ 2⎠
x AB , ou seja, y = 4 . Além disso, podemos ver que a distância entre o
2 ⋅ tg
Mas, temos que sen x = 2 (∗ ) segmento AB e o centro da circunferência é igual a r, ou seja, a
x 3 5
1 + tg2 abscissa do centro vale 1 + = .
2 2 2
Logo:
( 3 − 2cos x ) = 3sen x ⇔ 1 − 2sen
2 2
x = 3 sen x ⇔ 2sen2 x − 3sen x + 1 = 0 Logo, sobre a circunferência inscrita, podemos afirmar que o seu
⎛5 ⎞ 3
Resolvendo a equação, no intervalo [0 , π[ : centro é o ponto ⎜ ,4 ⎟ e seu raio mede e sua equação é:
⎝ 2 ⎠ 2
⎧ π
⎪⎪sen x = 1 ⇒ x = 2
2 2
⎛ 5⎞ ⎛3⎞
⎜ x − ⎟ + ( y − 4) = ⎜ ⎟
2
⎨ 2⎠
⎪sen x = 1 ⇒ x = π ou x = 5π ⎝ ⎝2⎠
⎪⎩ 2 6 6
QUESTÃO 30
Assim, o conjunto verdade da equação é:
As superfícies de duas esferas se interceptam ortogonalmente (isto é,
⎧ π π 5π ⎫ em cada ponto da intersecção os respectivos planos tangentes são
V =⎨ , , ⎬
⎩2 6 6 ⎭ perpendiculares). Sabendo que os raios destas esferas medem 2 cm e
b) Calculando a cotangente para cada uma das soluções obtidas no 3
cm, respectivamente, calcule
item (a), chega-se a: 2
⎛π⎞ ⎛π⎞ ⎛ 5π ⎞
cotg ⎜ ⎟ = 0; cotg ⎜ ⎟ = 3; cotg ⎜ ⎟ = − 3
⎝2⎠ ⎝6⎠ ⎝ 6 ⎠ a) a distância entre os centros das duas esferas.
b) a área da superfície do sólido obtido pela intersecção das duas
esferas.
Observação (demonstração da identidade ( ∗ )):
x x
2 ⋅ tg 2 ⋅ tg
x x x 2 x 2 2
( ∗ ) sen x = 2 ⋅ sen ⋅ cos = 2 ⋅ tg ⋅ cos = =
2 2 2 2 sec 2 x 1 + tg2 x
2 2

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Resolução
Podemos visualizar o seguinte esquema:
C1
T

3
cm
2 2 cm

O1 α
O1 • β
• 3 O2
2
cm x1 P x2

• T
h2 P •

••

h1
2 cm
d


O2

C2
2
⎛3⎞ 25 5
a) Para o cálculo de d temos: d 2 = ⎜ ⎟ + 22 ⇒ d = ⇒ d=
⎝2⎠ 4 2
b) A área desejada é a soma de duas calotas esféricas cujas alturas
estão indicadas por h1 e h2 .
Do triângulo acima, temos que: ( x1 + x2 ) = d .
Utilizando as relações de triângulo retângulo, temos:
Turmas super-reduzidas: só no ELITE.
( )
2
3
r2 9 r2 22 8
x1 = 1 ⇒ x1 = 2 ⇒ x1 = e x2 = 2 ⇒ x2 = ⇒ x2 = .
d 5 10 d 5 5
2 2
Assim:
3 9 3 8 2
h1 = r1 − x1 ⇒ h1 = − ⇒ h1 = ; h2 = r2 − x2 ⇒ h2 = 2 − ⇒ h2 = Acompanhamento individualizado e
2 10 5 5 5
projeto personalizado para a
Uma vez que a área da superfície de uma calota é dada por
A = 2 ⋅ π ⋅ r ⋅ h . Onde r é o raio da esfera e h a altura da calota, a aprovação de cada aluno: só no
⎛3 3 2 ⎞ 17π
área desejada é: A = 2πr1h1 + 2πr2h2 = A = 2 ⋅ π ⎜ ⋅ + 2 ⋅ ⎟ =
ELITE.
⎝2 5 5⎠ 5
NOTAÇÕES
= {1,2,3,…}
: conjunto dos números reais
[a, b ] = {x ∈ ; a ≤ x ≤ b} Aprovação no ITA e no IME na região
[a, b[ = {x ∈ ; a ≤ x < b} de Campinas: só no ELITE.
]a, b[ = {x ∈ ; a < x < b}
A \ B = { x; x ∈ A e x ∉ B} Quer entrar no ITA?
k

∑a n = a1 + a2 + ... + ak , k ∈
n =1
k
Faça ELITE.
∑ an x n = a0 + a1x + ... + ak x k , k ∈
n =0

: conjunto dos números complexos


i : unidade imaginária: i 2 = −1
z : modulo do número z ∈
z : conjugado do número z ∈
Mm×n ( ) : conjunto das matrizes reais m × n
det A : determinante da matriz A
A t
: transposta da matriz A
A −1 : inversa da matriz inversível A
P ( A) : conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A
n( A ) : número de elementos do conjunto finito A
Arg z : argumento principal de z ∈ \ {0}, Arg z ∈ [0,2π[
f g : função composta das funções f e g
f ⋅g : produto das funções f e g
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são
cartesianos retangulares.

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