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05 - Do Crime

O documento discute conceitos fundamentais do direito penal brasileiro como relação de causalidade, tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz e crime impossível. Ele define esses termos e cita os artigos correspondentes do Código Penal que tratam de cada um.

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Ricardo Andrade
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O documento discute conceitos fundamentais do direito penal brasileiro como relação de causalidade, tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz e crime impossível. Ele define esses termos e cita os artigos correspondentes do Código Penal que tratam de cada um.

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SUMÁRIO
DO CRIME .................................................................................................................................................... 2
1 - RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ................................................................................................................. 2
1.1 PENA DE TENTATIVA....................................................................................................................... 2
2 - DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ ..................................................................... 2
3 - CRIME IMPOSSÍVEL ............................................................................................................................. 2
CORRESPONDÊNCIA LEGISLATIVA ................................................................................................................ 2

MUDE SUA VIDA!


1
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DO CRIME
1 - RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
O resultado de que depende a existência do crime somente é imputável a quem lhe deu
causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido.

A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si


só, produziu o resultado. Os fatos anteriores, imputam-se, entretanto, a quem os praticou.
A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado.
O dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou
vigilância; a quem, de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; e a
quem, com seu comportamento anterior, criou o risco de sua superveniência.
Diz-se o crime:
 Crime consumado
Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
 Tentativa
Tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.

1.1 PENA DE TENTATIVA


Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços,
podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.

2 - DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ


O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o
resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

3 - CRIME IMPOSSÍVEL
Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por absoluta impropriedade do
objeto, é impossível consumar-se o crime, nenhuma pena é aplicável.

CORRESPONDÊNCIA LEGISLATIVA
TÍTULO II
DO CRIME
Relação de causalidade

MUDE SUA VIDA!


2
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Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime somente é


imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a
imputação quando, por si só, produziu o resultado. Os fatos
anteriores, imputam-se, entretanto, a quem os praticou.
§ 2º A omissão é relevante como causa quando o omitente devia e
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem
tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; a quem,
de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
e a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco de sua
superveniência.
Art. 30. Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua
definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao
crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso de
excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 31. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na
execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos
atos já praticados.
Crime impossível
Art. 32. Quando, por ineficácia absoluta do meio empregado ou por
absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime,
nenhuma pena é aplicável.

MUDE SUA VIDA!


3

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