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Rastrea 1

O documento descreve o sistema de rastreabilidade e procedimento de recolha de produtos na indústria Sumeya. Detalha as etapas do plano, incluindo a definição da equipa, receção de matérias-primas, transferência para produção, controlo de qualidade, rotulagem, armazenamento, venda e identificação do cliente.
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Rastrea 1

O documento descreve o sistema de rastreabilidade e procedimento de recolha de produtos na indústria Sumeya. Detalha as etapas do plano, incluindo a definição da equipa, receção de matérias-primas, transferência para produção, controlo de qualidade, rotulagem, armazenamento, venda e identificação do cliente.
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Amina Ali Mansur

Joana Adriano
Fátima Juma
Ofélio Agostinho
Otilia Marcelino
Setia suade

RASTREABILIDADE E PROCEDIMENTO DE RECOLHA DE PRODUTOS


NA INDÚSTRIA SUMEYA

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Amina Ali Mansur
Joana Adriano
Fátima Juma
Ofélio Agostinho
Otilia Marcelino
Setia Suade

RASTREABILIDADE E PROCEDIMENTO DE RECOLHA DE PRODUTOS NA


INDÚSTRIA SUMEYA
(licenciatura em ciências alimentares com habilitação em segurança alimentar)

Trabalho de caracter avaliativo a ser


apresentado na cadeira de sistema de
controle de qualidade, lecionado pelo:
Dr. Fernando Tanleque
Rastreabilidade e procedimento de recolha de produtos na industria Sumeya
1. Introdução

A rastreabilidade é um mecanismo que permite identificar a origem de um produto desde


o campo até ao consumidor, podendo ter sido, ou, não transformado ou processado. E
um conjunto de medidas que possibilitam controlar e monitorar todas as movimentações
nas unidades de entrada e saída objetivando a produção de qualidade e com origem
garantida com o objetivo de evitar a possibilidade de perturbações desnecessárias em
casos de problemas com a segurança dos alimentos.

Assim o sistema de rastreabilidade é um mecanismo que permite


garantir um fluxo contínuo de informação apropriada em todos os
estágios da cadeia de produção ao longo do qual um produto flui.
(Fontes, 2004).

Um sistema eficiente de rastreabilidade oferece inegáveis vantagens a todos as partes


envolvidas, pois possibilita aos:

 Produtores: maior controle sabre sua cadeia produtiva, evitando desperdícios e


ineficiências, com a identificação da produção por lotes e o seu acompanhamento.
Estas ações possibilitam aos produtores fornecer informações mais completas
sabre seus produtos, facilita ações de recallS e retirada de produtos que
apresentação algum tipo de problema com maior agilidade e precisão, e muito
frequentemente acabam por reduzir os custos de produção.
 Consumidores: proporciona aos consumidores maior suporte a suas decisões de
compra, através de rotulos e informações mais claras e precisas sabre sua origem,
seu modo de produção e seus ingredientes. Os ganhos dos consumidores, com o
usa efetivo da rastreabilidade, muitas vezes representam benefícios de amparo as
suas escolhas, contribuindo para atingir uma maior segurança alimentar e
representam um importante instrumento facilitador para a execução de recalls de
emergência.
 Governos: a instituição de normas de rastreabilidade serve-se ao papel de
proteger um setor tao estratégico e sensível como a industria alimentícia,
permitindo uma maior autorregularão.
2. Objectivo e alcance

Garantir uma boa rastreabilidade e recolha de produtos caso seja necessário.

Este pré-requisito serve de guião na indústria sumeya para permitir que, ao longo da
cadeia alimentar exista uma continuidade na informação dos produtos entre os vários
operadores económicos, de forma a ser possível pesquisar as causas de um problema,
tanto a montante com os fornecedores como a jusante com o Cliente/Consumidor, no caso
de ocorrer um incidente. Assim permite-nos, localizar os produtos, determinando os
destinos e as origens, procedendo ao seu bloqueio ou recolha, caso seja necessário.

3. Considerações do plano
 Estabelecimento de Política
 Definição da Equipa (atribuições e responsabilidades)
 Lista de contactos
 Árvore de decisão
 Procedimentos de notificação (internos, cadeia de fornecimento, autoridades
competentes, consumidores)
 Procedimentos de teste
 Procedimentos de revisão do sistema
4. Desenvolvimento

Etapas do plano de rastreabilidade e procedimento de recolha de produtos na


industria sumeya

4.1 Definição da Equipa de Rastreabilidade

O inspetor da qualidade é responsável pela validação de todo o sistema de rastreabilidade.


Os restantes elementos têm a função de preenchimento dos registos correspondentes a
cada etapa do processo.

Recepção de Matérias-Primas

As matérias-primas que fazem parte da formulação da bolacha são:

 Farinha;
 Açúcar (só para a bolacha açucarada);
 Fécula de batata;
 Gordura de coco hidrogenada;
 Sal;
 Aroma de baunilha;
 Xarope de Caramelo;
 Bicarbonato de sódio;
 Corante E-110.

Estas matérias-primas são recepcionadas pelo coordenador de turno do armazém, que está
instruído para verificar todos os parâmetros existentes na ficha de registo de recepção
(Figura1) e aceitar ou rejeitar conforme a conformidade ou não conformidade desses
parâmetros.

Trata-se, portanto, de um registo manual. Seguidamente, é feito um registo informático


pelo coordenador de turno do armazém, onde é inserida a referência da matéria-prima,
designação da matéria prima, data de recepção, lote, validade e quantidade recepcionada.
O sistema associa, automaticamente, a referência ao fornecedor.

A factura ou guia enviada pelo fornecedor deverá mencionar o lote e validade. No caso
da factura ou guia não conter essa informação, a embalagem que acondiciona o produto
terá sempre que a possuir, permitindo ao coordenador de turno introduzi-la no boletim de
registo de recepção e na solução informática. Os boletins analíticos/declarações de
conformidade das matérias-primas serão verificados e arquivados pelo departamento da
qualidade.
Figura 1 – Registo de recepção

Transferência das Matérias-Primas do Armazém para a Produção

A transferência das matérias-primas do armazém para a produção é igualmente registada,


informaticamente, pelo responsável de turno do armazém. A transferência ocorre na
sequência do pedido de ingredientes por parte do chefe de turno da produção.

A aplicação informática sugere sempre a transferência do lote cuja validade termine


primeiro. Esta é uma medida que facilita o cumprimento do sistema FIFO. Para que o lote
transferido, fisicamente, corresponda ao lote transferido, informaticamente, os operadores
que abastecem a produção terão de cumprir a sugestão de lote gerada pela aplicação
informática.

A transferência fica registada, informaticamente, e traduz-se na passagem de determinada


quantidade de ingrediente do armazém 001 (zona de armazenagem de produtos) para o
armazém 009 (zona de produção). Cada lote existente nas transferências entre armazém
e produção, já foi anteriormente registado, informaticamente, na recepção da matéria-
prima. Verifica-se a continuidade da informação entre a etapa de recepção e a
transferência para a produção.

A transferência informática do armazém para a produção ocorre em quatro passos:

 Saída do armazém 001;


 Entrada em trânsito entre armazém 001 e armazém 009;
 Saída de trânsito entre armazém 001 e armazém 009;
 Entrada no armazém 009.

Transferência do Produto Final da Produção para o Armazém (rotulagem dos


produtos)

Durante o processo de produção, é feito um autocontrolo pelos operadores, que é


registado em papel (Figura 2).

O processo de transferência só pode ocorrer, após haver a confirmação do Controlo da


Qualidade quanto à conformidade do produto. Para este efeito, o inspetor da Qualidade,
ao fazer a inspeção, preenche uma folha de registo (Figura 3) dando o produto como aceite
ou rejeitado. Só o produto aceite é passível de transferência.
A transferência ocorre na sequência da entrega de uma folha de registo de movimentação
de produto (Figura 4), pelo responsável da produção ao responsável do armazém. Nesse
registo consta a data de transferência, a referência do produto, a designação do produto,
lote, validade e quantidade. A criação do lote do produto final é gerada, automaticamente,
numa outra aplicação informática para a impressão de etiquetas/rótulos.

O lote é composto por sete dígitos, dando a informação do ano, dia e turno de produção.
Como exemplo podemos considerar o lote 08D235A.

A descodificação deste lote traduz-se na seguinte informação: produto fabricado no turno


A, do dia 23 do ano 2023. O registo é entregue ao operador de armazém que levará o
produto final para o armazém. Aí é feito o registo informático pelo responsável de turno
do armazém com indicação da data de transferência, referência do produto, designação
do produto, lote, validade e quantidade transferida.

Figura 2 – Registo de autocontrolo da produção


Figura 3 – Registo da inspeção da qualidade

Figura 4 – Registo de movimento de mercadoria

Venda do Produto Final

A venda do produto final é registada, informaticamente e em papel (factura), pela


logística. A cada movimento de venda de produto final está associado um lote, validade
do produto, quantidade vendida e número de cliente. A aplicação informática sugere
sempre a venda do lote cuja validade termine primeiro. Esta é uma medida implementada,
por forma a facilitar o cumprimento do FIFO. Para que o lote registado, informaticamente
na venda, corresponda ao lote, fisicamente rececionado pelo cliente, os operadores de
armazém terão de cumprir a sugestão de lote gerada pela aplicação informática.

Venda e Identificação do Cliente

A aplicação informática dá-nos a possibilidade de através do número de cliente,


acedermos aos seus contactos. Esta ferramenta é de extrema importância, pois permite
tornar mais célere o contacto com o cliente em caso de bloqueio/retirada do produto.

Identificação das Necessidades

Comissão de Gestão de Incidentes

A equipa é composta por elementos da empresa, com comprovada experiência no sector


alimentar, com conhecimento profundo do funcionamento da empresa.
Deve ser elaborada uma lista com os contactos úteis para os casos de emergência.
Anexos

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