Aula 3 - Riscos Ambientais 2
Aula 3 - Riscos Ambientais 2
Julho-agosto/2021
TRABALHO OPCIONAL
Trabalho de Conclusão: Opcional
Tipo de Trabalho
Proposta de Calendário
1. Elementos pré-textuais
1.1 Capa
1.2 Folha de rosto
1.3 Resumo
2. Elementos Textuais
2.1 Introdução Adaptável ao
2.2 Desenvolvimento Método de Pesquisa
2.2.1 Capítulo(s) Contextualização
2.2.2 Capítulo(s) temáticos
2.2.3 Artigo(s) científico(s), se houver
2.3 Conclusão
3. Elementos Pós-Textuais
3.1 Referências
3.2 Anexo
PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano
em termos de
acidentes pessoais,
doenças, danos
materiais e ao meio
ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO:
PERIGO RISCO
Situação ou fonte
potencial de dano
Combinação da
em termos de probabilidade e
acidentes pessoais, gravidade
doenças, danos (Conseqüência) de
materiais e ao meio um determinado
ambiente de evento (perigo)
trabalho, ou a
combinação dos
ocorrer.
mesmos
Princípios para Tratamento de Riscos à Saúde
➢ Agentes Físicos
➢ Agentes Químicos
➢ Agentes Biológicos
➢ Agentes Ergonômicos
➢ Agentes de Acidentes
Riscos Físicos
Agentes Físicos – Conceitos e Consequências
Temperaturas Extremas
São condições térmicas rigorosas
bastante diferentes daquelas a que o
organismo humano está habitualmente
submetido, onde o trabalhador realiza
suas atividades profissionais.
Temperaturas Extremas
Calor Intenso Frio Intenso
Insolação Enregelamento dos
membros
Prostração Térmica
Hipotermia
Desidratação
Ulcerações do frio
Queimaduras
Câimbras do calor
Fadiga
Pressões Anormais
Pressões Anormais: são as pressões a que estão expostos
trabalhadores que realizam suas atividades abaixo ou
acima do nível do mar.
Intoxicação pelo gás carbônico (CO2)
Embolia
Radiações Ionizantes
Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais
artificiais ou naturais que afetam gravemente o organismo
humano como: césio, cobalto, aparelhos de RX, ultra-
sonografia, irídio, etc..
Anemia Alterações Genéticas
Câncer Queda de Cabelo
Leucemia Etc.
Radiações não ionizantes
Energia eletromagnética encontrada em diversas formas:
Radiação Infravermelha -
também chamada de calor
radiante, é bastante
comum em indústrias
siderúrgicas e metalúrgicas.
Partículas sólidas
em suspensão no
ar derivadas de
esmerilhamento,
trituração, impacto,
manejo de
materiais, etc.
Agentes Químicos
Fumos
Partículas sólidas
suspensas no ar
geradas pelo processo
de condensação de
vapores metálicos
como: chumbo,
antimônio, manganês,
ferro, etc.
Agentes Químicos
Névoas
Partículas em
suspensão
derivadas de:
pintura por pistola,
spray, processo de
lubrificação, etc.
Agentes Químicos
SUBST. COMPOSTOS OU
PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL
Podem englobar qualquer uma das
formas de riscos químicos
apresentadas anteriormente como:
soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.
Agentes Químicos
VIA RESPIRATÓRIA
Asma
Bronquites
Pneumoconioses
Agentes Químicos
VIA CUTÂNEA
Alterações na circulação e
oxigenação do sangue
Dermatoses
Anemia
Agentes Químicos
VIA DIGESTIVA
Intoxicação acidental
Riscos Biológicos
Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de
trabalho, causadores de doenças com as quais pode o
trabalhador entrar em contato no exercício de suas
atividades profissionais.
Principais agentes biológicos:
Vírus Fungos
Bactérias Bacilos
Parasitas Protozoários
Agentes Biológicos
Conseqüências à saúde do trabalhador:
Pandemia COVID-19
Tuberculose Malária
SOLICITAÇÃO
RISCO =
CAPACIDADE FUNCIONAL
SER HUMANO
Diabetes DORT
Alterações da libido e da vida social
* Posto de trabalho
** Situação de trabalho
Fatores
Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais
estressados
...
Ergonomia: organização do trabalho –
Estresse
61
Fatores e co-fatores de risco de
Problemas Músculo Esqueléticos - PME
(Aptel 1993)
Indivíduo Empresa
Organização Co-fatores
Estresse do trabalho de risco
(clima social)
Fatores biomecânicos
Equação pessoal Fatores
(sexo, idade, antecedentes e outros fatores
(repetitividade, esforço, de risco
médicos ...)
posturas, frio, vibrações)
Problemas músculo-esqueléticos
Ergonomia: organização do trabalho –
Transtorno mental
3ª causa de afastamento
do trabalho de 2008 para
cá, é a completa exaustão
emocional.
63
Ergonomia: condições de trabalho
Rotinas de Trabalho
Confortável
Desconfortável 64
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS
Atividade Insegura
Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalações mal
feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Falta de proteção em máquinas e
equipamentos
◼ Proteções inadequadas ou defeituosas
◼ Deficiência de maquinaria e ferramental
◼ Passagens perigosas
◼ Defeitos nas edificações
◼ Instalações elétricas inadequadas ou
defeituosas.
◼ Iluminação inadequada
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Ventilação inadequada
◼ Falta de EPI
◼ Falhas de projetos
◼ Erros ou desvios em instalações
◼ Falta ou falha de manutenção
◼ Desvios ou improvisação nos processos
◼ Desorganização e indisciplina
◼ Falta de verbas
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
◼ Maneira como as pessoas se expõe ao
perigo.
◼ Conscientes
◼ Inconscientes
◼ Circunstanciais: algo mais forte leva a
prática do ato inseguro.
Relativas ao Trabalhador
Equipamento de proteção individual
Limite de tolerância
Vacinação
Agrotóxicos
Estudos de Casos:
Exposição a Riscos
Exposição a Riscos: Estudos de Casos
Fadiga Visual
Proteção Respiratória
Vibrações
Ruídos
Pressões
MELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013).
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf - acesso em 16 out. 2013
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
➢ Dor de cabeça
➢ Olhos vermelhos
➢ Lacrimejamento em excesso ou olho seco
➢ Sonolência
➢ Vista cansada
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
➢ Os ambientes refrigerados
também agravam o ressecamento.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Gastro- intestinal
(boca)
Pele
(Poros)
Classificação dos riscos
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou
não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente
perigosos à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de
aproximadamente 21% em volume.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são
consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos
nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação
muscular.
Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono.
• Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o
aparecimento de edemas pulmonares
Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
Classes de contaminantes gasosos
•Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas.
• Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico.
Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc...
• Organo Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Efeitos biológicos
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação
sobre o organismo.
• Irritante
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto:
pele, olhos, via respiratória.
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação
dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.
• Anestésico
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade
comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva
sobre o sistema nervoso central.
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da
sensibilidade, inconsciência e a morte.
Efeitos biológicos
•Asfixiantes
Simples = Nitrogênio.
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.
• Venenos sistêmicos
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano.
Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc...
Aerodispersóides
1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado.
TRABALHOS
COM
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
INDEPENDENTES
DEPENDENTE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Filtros DEPENDE
DE AR
Os filtros de respiração retêm os
poluentes do ar respirado, porém não fornecem
oxigênio.
Em decorrência deste fato só poderão
ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em
volume de oxigênio.
Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas
construtivas.
São concebidos como:
- Filtros de encaixe;
- Filtros de rosca;
- Filtros de cartucho.
Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas
concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de
equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais
como:
- Equipamento de respiração com linha de ar;
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido;
- Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
Espécies de filtros
Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja
estrutura porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do
filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande
superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a
impregnação do carvão com produtos químicos de retenção,
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtroscombinados
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro
contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem
simultaneamente no ambiente.
• Inspeção
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente,
antes e depois do seu uso.
• Manutenção
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos
e higienizados depois de cada uso.
• Reparos
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer
reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória,
deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o
contato com o órgão especializado e competente para tal.
•Método correto de uso
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito
com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o
filtro e/ou aberto o suprimento de ar.
SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de
sensibilizar os ouvidos.
122
RUÍDO
Efeitos indesejados causados pelo ruído:
123
RUÍDO - FONTES
Ruídos suportáveis:
• Rádios e televisores em alto volume;
• Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e
• Ruídos provenientes das ruas.
90 4 horas
100 1 hora
110 15 minutos
115 8 minutos
126
Procedimento para a elaboração do Documento-base do PCA
PRESSÕES ANORMAIS
•PRESSÃO HIPERBÁRICA
•PRESSÃO HIPOBÁRICA.
128
Riscos físicos
Pressões Anormais
◼ Hipobárica: quando o homem está sujeito a
pressões menores que a pressão atmosférica.
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes.
(coceira na pele, dores musculares, vômitos,
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)
◼ Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a
pressões maiores que a atmosférica.
(mergulho e uso de ar comprimido).
129
MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A
ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO.
130
PRESSÕES ANORMAIS
OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA
HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS
EM DOIS GRUPOS:
•SISTEMAS MONOPACIENTE
•SISTEMAS MULTIPACIENTES
131
PRESSÕES ANORMAIS
- SISTEMAS MONOPACIENTE
132
PRESSÕES ANORMAIS
133
PRESSÕES ANORMAIS
- SISTEMAS MULTIPACIENTES
134
135
MERGULHO: Condições Perigosas
Folha de Registro
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
149
Vibração
150
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO
152
Vibração
153
Vibração
154
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos,
máquinas,...
156
Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de
corpo inteiro
• Lombalgias
159
Vibração e os efeitos ao organismo
160
Vibração
Efeitos cardiopulmonares
Aparentemente existem alterações nas condições
de ventilação pulmonar e taxa respiratória com
vibrações de 4,9 mls2 (134 dB), na faixa de 1 a
10 Hz.
163
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
164
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
165
Estágio Grau Descrição
0 -- Sem ataques
166
Vibração - prevenção
167
Vibrações
Sumário:
1. Objetivos
2. Caracterização e classificação da
insalubridade
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização
da condição de trabalho insalubre
decorrente da exposição às Vibrações de
Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo
Inteiro (VCI).
1.2 Os procedimentos técnicos para a
avaliação quantitativa das VCI e VMB são os
estabelecidos nas Normas de Higiene
Ocupacional da FUNDACENTRO
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990