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Higiene Ocupacional

A higiene ocupacional é a ciência que estuda os riscos ambientais presentes nos locais de trabalho, como agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e acidentais. Seu objetivo é reconhecer, avaliar e controlar esses riscos, protegendo a saúde e segurança dos trabalhadores.

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Silmar Medeiros
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Higiene Ocupacional

A higiene ocupacional é a ciência que estuda os riscos ambientais presentes nos locais de trabalho, como agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e acidentais. Seu objetivo é reconhecer, avaliar e controlar esses riscos, protegendo a saúde e segurança dos trabalhadores.

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Introdução a Higiene ocupacional

• Definição de Higiene Ocupacional:


• Ciência e arte dedicada ao reconhecimento,
avaliação e controle daqueles fatores ou tensões
ambientais, que surgem no trabalho, e que podem
causar doenças, prejuízos a saúde ou ao bem-estar,
ou desconforto significativo entre trabalhadores ou
entre os cidadãos da comunidade.
• Resumo: Ciência e arte dedicada ao reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos ambientais.
Trabalhado
r doente

1º Diagnostico
Ambiente Tratamento
cura
Insalubre

Reconhecimen
Trabalhado
to avaliação e
r sadio
controle

Ambiente
salubre
Reconhecimento, Avaliação e controle

Reconhecimento Avaliação Controle


Estudo do processo, visitas (Qualitativa e Quantitativa) (Medidas de controle)
preliminares, entrevista Estratégia, Metodologia Fonte
com trabalhadores . especifica, Amostragem, Percurso
Avaliações Preliminares analise e interpretação. Trabalhador
Reconhecimento
• Processo de estudo preventivo:
• Preferencialmente realizado quando ainda em
projeto.
• Direcionada ao estudo das atividades,
realizadas na empresa.
Avaliaçã
o
• Momento de identificação e se necessário a
mensuração do agente identificado.
Principais Avaliações
• Avaliação Qualitativa: Onde se realiza apenas
com observações em locu, com o intuito de
identificar os possíveis agentes presentes no
ambiente, através do conhecimento técnico
em higiene ocupacional.
• Avaliação Quantitativa: Normalmente
realizada após a avaliação qualitativa para se
verificar de forma mensurável a exposição
ambiental a um determinado agente.
Avaliação Qualitativa
• Inspeção Periódica
• Inspeção Rotina
• Inspeção Especial

CIPA, SESMT (Tec.Seg) ou Manutenção


Avaliação Qualitativa
• Inspeção Periódica = Manutenção (determinada)
• Inspeção Rotina = CIPA (diariamente)
• Inspeção Especial = SESMT (Tec.Seg) detentor de
conhecimento Cientifico
Control
• Fonte (geração)
e
• Percurso (Propagação)

Medidas relativas ao meio Ambiente (engenharia)


• Trabalhador (Receptor)

Medidas relativas a uso de EPI


• Os riscos estão presentes nos locais de trabalho e em todas
as demais atividades humanas, comprometendo a segurança e a
saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
• Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longos
prazos, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam
estar presentes nos locais de trabalho são agrupados em cinco grupos:
• • Grupo 1 ‐ Agentes Químicos;
• • Grupo 2 ‐ Agentes Físicos;
• • Grupo 3 ‐ Agentes Biológicos;
• • Grupo 4 ‐ Agentes Ergonômicos;
• • Grupo 5 ‐ Agentes de Acidentes (mecânicos).
• Cada um desses grupos de agentes é responsável por diferentes riscos
ambientais que podem provocar danos à saúde ocupacional dos
funcionários da empresa.
Testando conhecimentos
1. Qual foi o marco histórico do Brasil com referencia
a Higiene em 1994?
2. Qual a ordem de controle dos agentes ambientais?
3. Quais as cores de cada um dos grupos de risco?
4. Diferencie Avaliação Qualitativa e Quantitativa?
5. Explique as fazes de Reconhecimento Avaliação e
controle?
6. Defina Higiene Ocupacional?
7. O que o Brasil fez para mostrar seu
comprometimento com a OIT?
8. Quais as principais inspeções da avaliação
qualitativa e quem as aplica?
GRUPO 1 ‐ RISCO QUÍMICOS

• São considerados Risco químicos, aqueles


ca pazes de provocar danos à saúde: poeira,
fumos, névoas, vapores, gases, produtos
químicos em geral,neblina, etc. Os
principais tipos de agentes químicos que
atuam sobre o organismo humano,
causando problemas de saúde, são:
gases, vapores e névoas; aerodispersóides
(poeiras e fumos metálicos).
Órgãos do sistema respiratório
• Agressão dos alvéolos por aerodispersoids
• Os alvéolos em
contato com
aerodispersoides
podem sofrer
cristalização, e
perder a
capacidade de
absorção de
oxigênio.
RISCOS À SAÚDE
Os gases, vapores e névoas podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou
anestésicos:


Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores;

Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de
carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e até morte;

Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano
, aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, alcoóis, tolueno, tem ação
depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. 0
benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
Os aerodispersóides que ficam em suspensão no ar em
ambientes de trabalho, podem ser poeiras
minerais, vegetais, alcalinas, incômodas ou fumos metálicos:
• Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, com
o sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose
, quartzo, asbestose (asbesto), pneumoconioses (ex.:
carvão mineral, minerais em geral );
• Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento indus
trial, por exemplo, de bagaço de cana de açúcar e de al
godão, que causam bagaçose e bissinose, respectivame
nte;
• Poeiras alcalinas: provêm em especial do calcário,
causando doença pulmonares obstrutivas crônicas,
como enfisema pulmonar;
Poeiras incômodas: podem interagir com outros agente
s agressivos presentes no ambiente de trabalho, torna
ndo os mais nocivos à saúde;
Fumos metálicos: provenientes do uso industrial de
metais, como chumbo, manganês, ferro etc.
causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre
de fumos metálicos, intoxicações específicas, de
acordo com o metal.
GRUPO 2 ‐ Riscos FÍSICOS
São considerados riscos
físicos, aqueles capazes de provocar danos
à saúde: ruídos, vibrações, radiações ionizantes
e não ionizantes, pressões
anormais, temperaturas extremas, umidade,
etc.
RISCOS À SAÚDE
Ruídos provocam cansaço, irritação, dores de cabeça, dim
inuição da audição (surdez temporária, surdez
definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial
, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo
de infarto e Impotência sexual.
Vibrações cansaço, irritação, dores nos
membros, dores na coluna, doença do
movimento, artrite,
problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles, lesões circulatórias.
Calor ou frio extremo, taquicardia aumento da pulsação
, cansaço, irritação, fadiga térmica, pros
térmica, choque térmico, perturbação das funções
digestivas, hipertensão.
Radiações ionizantes alterações celulares, câncer, fadiga,
problemas visuais, acidentes do trabalho.
Radiações não ionizantes queimaduras,
lesõesna pele, nos olhos e em outros
órgãos.
É muito
importante saber que a presença de produtos
ou agentes no local de trabalho como por
exemplo radiações
infravermelho, presentes em operações de fornos, de
solda oxiacetilênica;ultravioleta, produzida pela
solda
elétrica; de raios laser podem causar ou agravar
problemas visuais ( ex. catarata, queimaduras,
lesões na pele, etc.), mas isto não quer dizer que,
obrigatoriamente, existe perigo para a saúde, isso
depende da combinação de
muitas condições como a natureza do produto, a sua
concentração, o tempo e a intensidade que a pessoa
fica exposta a eles.
exemplo.
• Umidade: doenças do aparelho respiratório, da
pele e circulatórias, e traumatismos por quedas
• Pressões anormais: embolia traumática pelo ar,
embriaguez das profundidades, intoxicação por
oxigênio e gás carbônico, doença descompressiva
.
GRUPO 3 ‐ AGENTES BIOLÓGICOS
• Microrganismos são os biológicos
agentes que podem afetar a trabalhado
saúde do biológicos
r. São considerados agentes protozoários
os bacilos, bactérias, ,
fungos,
• OBS: parasitas,
possíveis dadosvírus.
absoletos encontrados:
• Entram nesta classificação também os escorpi
ões, bem como as aranhas, insetos e outros pe
çonhentos.
RISCOS À SAÚDE
Pode causar as seguintes doenças:
Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos
(microrganismos
causadores infecções), brucelose, malária, febre
amarela.
As formas de prevenção para esses grupos de
agentes biológicos são: vacinação, esterilização,
higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle
médico e controle de pragas.
GRUPO 4 ‐ AGENTES ERGONÔMICOS
São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das
condições de trabalho às características
do trabalhador. Entre os agentes ergonômicos mais
psicofisiológicas c
omuns estão:
• Trabalho físico pesado;
• Posturas incorretas;
• Posições incômodas;
• Repetibilidade;
• Monotonia;
• Ritmo excessivo;
• Trabalho em turnos e trabalho noturno;
• Jornada prolongada.
GRUPO 5 ‐ RISCO DE ACIDENTES
(MECÂNICOS)
São arranjo físico inadequado ou
deficiente, máquinas e equipamentos,
ferramentas defeituosas, inadequadas ou
inexistentes, eletricidade,
sinalização, perigo de incêndio ou explosão,
transporte de materiais, edificações,
armazenamento inadequado, etc.
Essas deficiências podem abranger um
ou mais dos seguintes aspectos:
Arranjo físico;
Edificações;
Sinalizações;
Instalações elétricas;
Máquinas e equipamentos sem proteção;
Equipamento de proteção contra incêndio;
Ferramentas defeituosas ou inadequadas;
EPI inadequado;
Armazenamento e transporte de materiais;
Iluminação Deficiente ‐ fadiga, problemas visuais,
acidentes do trabalho.
Descrição dos Agentes Ambientais
• AGENTES QUÍMICOS
Os agentes químicos mais comuns apresentam‐se sob as seguintes formas
CONTAMINANTES AMBIENTAIS
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis
tipos mais comuns de agentes químicos ou
substâncias contaminantes:
Poeiras: São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas
maiores. Exemplo: fibras de amianto e poeiras de sílica.
Fumos: Os chamados fumos são partículas sólidas produzidas
por condensação de vapores metálicos.
Exemplos: fumos de óxido de zinco nas operações de
soldagem
com ferro, de chumbo em trabalhos a temperaturas acima
de 500'C e de outros metais em operações de fusão.
• Fumaças: Fumaças produzidas pela combustão
in completa como a
liberada pelos escapamentos dos automóveis,
que contém monóxido de carbono, são
contaminantes ambientais e represe ntam riscos
de acidentes e à saúde.
• Neblinas: As neblinas são partículas
líquidas produzidas por condensação
de vapores. Exemplos:
anidrido sulfúrico, gás clorídrico, etc.
Gases: Os gases são dispersões de moléculas que se
misturam com o ar. Exemplo: GLP Gás
Liquefeito
de Petróleo, monóxido de carbono, gás sulfídrico, gás
cianídrico, etc.
Vapores: São dispersões de moléculas no ar que podem
se condensar para formar líquidos ou sólidos
em condições normais de temperatura e pressão.
Exemplos: vapores de benzol, dissulfito de carbono, etc
FATORES QUE INFLUENCIAM A TOXICIDADE DOS
CONTAMINANTES AMBIENTAIS

Deve se lembrar que a presença de produtos

ou agentes no local de trabalho não


quer dizer que, obrigatoriamente, existe
perigo
para a saúde.
O risco representado pelas substâncias
químicas depende dos seguintes fatores:
a) Concentração: Quanto maior for a concentração
do produto, mais rapidamente os seus efeitos
nocivos se manifestarão no organismo.
b) Índice Respiratório: Representa a quantidade de ar
inalado pelo trabalhador durante a jornada.
c) Sensibilidade Individual: É o nível de resistência de
cada um. varia de pessoa para pessoa.
d) Toxicidade: É o potencial tóxico da substância no
organismo.
e) Tempo de Exposição: É o tempo que o organismo
fica exposto ao contaminante.
VIAS DE PENETRAÇÃO DOS AGENTES
QUÍMICOS
O agente químico pode penetrar no
trabalha dor pela pele (via cutânea), pela
boca e estômago (via digestiva) e pelo
nariz
e pulmões (via respiratória).
Via Cutânea
Os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele,
podem ser absorvidos ou provocar lesões
como
caroços ou chagas (acne química), podendo também
comprometer as mucosas dos olhos, boca e nariz. A soda em
escamas e os pós também podem penetrar na pele e
contaminar.
Esses problemas podem acontecerquando os
trabalhadores manipulam produtos químicos sem
equipamentos de proteção individual EPI como luvas,
aventais, botas, máscaras e óculos de segurança.
Via Digestiva
A contaminação do organismo ocorre pela ingestão
acidental ou não de substâncias nocivas, presentes em
alimentoscontaminados, deteriorados ou na
saliva. Hábitos inadequados como alimentar se ou
ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer os lábios
com a língua, usar as mãos para beber água e a falta de
higiene contribuem para a ingestão de substâncias
nocivas.Há casos de ingestão acidental ou proposital de
ácidos, álcalis, solventes. Conforme o tipo de produto
ingerido, podem ocorrer lesões queimaduras na boca,
esôfagoe estômago).
Via Respiratória
As substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e
chegando aos pulmões. Através da circulação sangüínea, podem
seguir para outros órgãos,onde manifestarão seus efeitos tóxicos.
Substâncias químicas na forma de pó em suspensão no ar podem
facilmente penetrar no organismo pela respiração.
Partículas muito pequenas podem vencer as barreiras naturais das
vias respiratórias, chegando a atingir partes mais profundas
do pulmão. Em todos esses casos pode existir risco de
contaminação se os funcionários não usarem os
equipamentos de proteção individual ou se não houver sistemas
de ventilação ou exaustão adequados.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
O fato dostrabalhadores estarem expostos a agentes
físico químico ou biológicos não implica
necessariamente que venham a contrair uma doença do
trabalho. Para tanto, é necessário que estejam expostos a uma
determinada concentração ou intensidade e que o tempo de
exposição seja suficiente para atuação nociva destes
agentes sobre o ser humano.
"Limites de Tolerância" são concentrações dosagentes
químicos ou intensidades dos agentes físicos presentes no
ambiente de trabalho sob as quais os trabalhadores podem
ficar expostos durante toda a sua vida laboral sem sofrer efeitos
adversos à sua saúde.
Estes limites têm por objetivo garantir a proteção
da saúde do trabalhador e estão definidos na
NR 15 da Portaria no. 3.214178 do Ministério do
Trabalho, Ex.: quadro nº 1 da NR15 Anexo nº 11.
RISCOS FÍSICOS
• PRESSÕES EXTREMAS
• As atividades exercidas em locais de
pressõ es extremas (altasou baixas)
requerem eq uipamentos especiais e
rigoroso treinamento. Um exemplo é o dos
mergulhadores que traba lham em obras
submarinas.
RUÍDOS

As máquinas e equipamentos utilizados


pelas empresas produzem ruídos que podematingir
níveis excessivos, provocando a curto, médio
e longos prazos sérios prejuízos a saúde.
Dependendo do tempo da exposição, do nível
sonoro e da sensibilidade individual, as alterações
auditivas poderão manifestarse imediatamente ou se
começará a perder a audição gradualmente. Quanto
maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de
exposição ocupacional
RADIAÇÕE

S
Radiações ionizantes
Os operadores de aparelhos de Raios X e Radioterapia
frequentemente estão expostos a esse tipo de
radiação. Seus efeitos podem afetar o organismo
(crônicos, agudos, genéticos ou somáticos "físicos"),
podendo se manifestar nos descendentes. Deve se
tomar cuidados especiais quanto às operações e ao
ambiente.
• Radiações não ionizastes
As radiações infravermelho, presentes
em operações de fornos de solda
oxiacetilênica;

ultravioleta, produzida pela solda elétrica;


d e raios laser podem causar ou
agravar problemas visuais
a exemplo da catarata
provocar queimaduras, lesões na pele, etc.
TEMPERATURAS EXTREMAS
Calor
Altas temperaturas são nocivas à saúde do trabalhador,
podendo provocar catarata, câmbras, insolação,
desidratação, distúrbiospsiconeuróticos, erupção
da pele, problemas circulatórios.Obs.: o
uso de lentes de contato por operadores
de fornos, soldadores (arco voltaico)
e demais trabalhadores que
enfrentam calor externo é contra indicado, podendo
provocar até perda da visão.
Frio
Baixas temperaturas também são nocivas à saúde
podendo provocar feridas, rachaduras e necrose
da pele, enrijecimento, gangrena e amputação d
o membro lesado. Outras consequências
possíveis de temperaturas muito baixas são o
agravamento de doenças musculares periféricas
preexistentes e de doenças reumáticas,
predisposição para acidentes e doenças das vias
respiratórias.
Vibrações
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que
produzem vibrações, as quais podem ser prejudiciais para o
trabalhador.
As vibrações, podem ser localizadas ou generalizadas. Vibrações
localizadas são causadas por ferramentas manuais, elétricas
pneumáticas. Com o tempo poderão provocar alterações
neurovasculares nas mãos, problemas nas mãos e braços e
osteoporose (perda da substancia óssea). As vibrações
generalizadas ou do corpo inteiro podem afetar os operadores
de grandes máquinas, como os motoristasde caminhões,
ônibus e tratores, provocando dores lombares e lesões na coluna
vertebral.
Umidade
As atividades ou operações
executadas em locais alagados; ou
encharcados, com
umidade excessiva, capazes de produzir
danos à saúde dos
trabalhadores, são situações
insalubres e devem ter a atenção dos
prevencionistas através de inspeções
realizadas nos locais de trabalho para
se estudar a implementação
de medidas de
RISCOS BIOLÓGICOS
AgentesBiológicos são microrganismos que,
em contato com o homem podem
provocar inúmeras doenças. São considerados
como agentes biológicos os bacilos, bactérias,
fungos, protozoários, parasitas, vírus.
atividades profissionais favorecem o contato com
tais agentes. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de
lixo), laboratórios etc.
• Entre as inúmeras doenças profissionais
provocadas por microorganismos incluem
se:

TUBERCULOSE, BRUCELOSE, MALÁRIA, FEBRE


AMARELA etc.
• Para que estas doenças possam ser
consideradas DOENÇAS PROFISSIONAIS, é
necessário que haja exposição do
funcionário a estes microorganismos. São
necessárias medidas preventivas para que as
condições de higiene e segurança nos diversos
setores de trabalho sejam adequadas.
As medidas preventivas mais comuns são:
•Controle médico permanente;
•Uso do E. P. I. (Equipamento de Proteção
Individual);
• Higiene rigorosa nos locais de trabalho;
•Hábitos de higiene pessoal; uso de roupas
adequadas;
•Vacinação;
•Treinamento.
• Para que uma substância seja nociva ao
homem é necessário que ela entre em contato
com seu corpo.
• Existem diferentes vias de penetração no
organismo humano com relação à ação dos
agentes biológicos: cutânea (através da pele),
digestiva (ingestão de alimentos) e
respiratória (aspiração de ar contaminado).
Mapa de Risco
• O questionário abaixo é usado para facilitar o
levantamento dos riscos, se a CIPA considerar
necessário.
• Grupo ‐ Agentes Químicos

• 01. Existem produtos químicos na seção? Quais?
• 02.Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros?
De onde são
• provenientes?
• 03. Como são manipulados os produtos químicos?
• 04. Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais?
• 05. Estes equipamentos são eficientes? Se não forem eficientes, indique as causas.
• 06. Quais são os Equipamentos de Proteção Individual EPIs utilizados na seção?
• 07. Existem riscos de respingos na seção? Por quê?
• 08. Existe risco de contaminações? Através de quê?
• 09. Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral?
• 10. Usam solventes? Quais?
• 11. Sobre os processos de fabricação existem outros riscos a considerar?
• 12. Observações complementares:
• 13. Recomendações:
• Grupo ‐ Riscos Físicos

• 01. Existe ruído constante na seção?
• 02. Existe ruído intermitente na seção?
• 03. Indique os equipamentos mais ruidosos:
• 04. Os funcionários utilizam protetor de ouvidor?
• 05. Existe calor excessivo na seção?
• 06. Existem problemas com o frio na seção?
• 07. Existe radiação na seção? Onde?
• 08. Indique os pontos deficientes:
• 09. Existem problemas de vibrações? Onde?
• 10. Existe umidade na seção?
• 11.Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na seção? Eles são
eficientes? Se não, indique as causas:
• 12. Observações complementares:
• 13. Recomendações:
Grupo ‐ Riscos Biológicos

1. Existe problema de contaminação por vírus, bactérias,


protozoários, fungos e bacilos na seção?
2. Existe problema de parasitas?
3. Existe problema de proliferação de insetos? Onde?
4.Existe problema de aparecimento de ratos? Onde?
05.Existe problema de mau acondicionamento de
lixo
orgânico? Observações complementares:
Recomendações;
• Grupo ‐ Riscos Ergonômicos

• 01. O trabalho exige esforço físico pesado?
• 02. Indique as funções e o local relativos a esforços físicos.
• 03. O trabalho é exercido em postura incorrera?
• 04. Indique as causas da postura incorreta.
• 05. O trabalho é exercido em posição incômoda?
• 06.Indique a função, o local e equipamentos ou objetos relativos à posição incomo
da.
• 07. O ritmo de trabalho é excessivo? Em que funções?
• 08. O trabalho é monótono? Em que funções?
• 09. Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função? Sim ( ) Não ( )
• 10. Há problema de adaptação com EPIs? Quais?
• Observações complementares:
• Recomendações:
• Grupo ‐ Riscos de Acidentes (Mecânicos)

• 01.Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e
sem obstáculos?
• 02. Indique os pontos onde aparecem estes problemas.
• 03.Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados?
• 04. Os produtos químicos estão convenientemente guardados?
• 05. Os serviços de limpeza são organizados na seção?
• 06. O piso oferece segurança aos trabalhadores?
• 07. Existem chuveiros de emergência e lava olhos na seção?
• 08.Com relação a ferramentas manuais, estas são usadas em bom estado? Onde?
• 09. As ferramentas utilizadas são adequadas?
• 10. As máquinas e equipamentos estão em bom estado?
• 11. Se não, indique os problemas e identifique função / local.
• 12. As máquinas estão em local seguro?
• 13.O operador para as máquinas para lubrificá‐las? Se não, explique por quê.
• 14.O botão de parada de emergência da máquina é visível e está em local

próximo ao operador? Indique as máquinas onde o botão de parada está longe


ou não funciona.
• 15. A chave geral das máquinas é de fácil acesso?
• 16.Indique outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamento
s.
• 17.As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra es
tilhaços)? Indique os equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.
• 18.Os operadores param as máquinas para limpá‐las, ajustá‐las ou consertá‐las
? se não, explique por quê.
• 19.Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de seg
urança? se não, indique os casos.
• 20. Nas operações que oferecem perigo os operadores usam EPIs?
• 21.Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou
equipamentos
com fios soltos sem isolamento? Indique onde.
• 22.Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de vermelho)? In
dique onde falta.
• 23.Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar co
• 24. A iluminação é adequada e suficiente?
• 25. Há instalações elétricas provisórias? Indique onde.
• 26.Indique pontos com sinalização insuficiente ou
• inexistente.
• 27.Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de
transpor te e aponte os riscos.
• 28.Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?
• 29. Observações complementares:
• 30. Recomendações:
Avaliação de Risco
por
Severidade e
Probabilidade
Avaliação de Risco por Severidade e
Probabilidade
A avaliação de riscos supõe
considerar tanto a probabilidade
como a gravidade de toda
conseqüência prejudicial.
Apoiando-se nestas considerações, pode-
se avaliar a probabilidade de que um
evento ocorra como na tabela abaixo:
Observação:
Sempre que se utilizar qualquer tabela de analise de risco como
justificativa em um documento ou programa, deve se anexar a
tabela ao mesmo.
Ex:
1°- Invasão de animal na tubulação de Ar condicionado
2°- Atropelamento na faixa de pedestre
3°- Queda da escada de acesso ao segundo piso
Gravidade das conseqüências
do evento
Uma vez determinada a probabilidade
do evento, deve-se avaliar a natureza das
conseqüências prejudiciais em caso de
que o evento ocorra realmente.
Apoiando-se nestas considerações, pode-
se avaliar a severidade de
um evento como na tabela abaixo:
Uma matriz de avaliação de riscos,
como a que se apresenta abaixo, é
um instrumento útil para pôr em
ordem de prioridade os perigos
que requerem mais atenção.
Aceitabilidade dos riscos
A partir da avaliação de riscos, pode-
se dar a estes uma ordem de prioridade
para a segurança operacional. Isto é
crítico quando se devem adotar decisões
racionais para atribuir recursos limitados
levando em conta os perigos que
apresentam os riscos maiores para a
organização.
• ACEITÁVEL - significa que não é necessário adotar
medidas mitigadoras, a menos que se possa
reduzir mais o risco com pouco custo ou esforço.

• TOLERÁVEL - significa que as organizações


afetadas estão preparadas para suportar o risco.
Entretanto, é recomendável que sejam adotadas
ações mitigadoras para reduzir o risco.
• INTOLERÁVEL - significa que as operações
nas condições atuais devem cessar até que o
risco se reduza pelo menos ao nível tolerável.
MITIGAÇÃO DE RISCOS
No que diz respeito aos riscos, não existe uma
segurança operacional absoluta. Os riscos têm
que ser mantidos no nível mais baixo
possível.

Quando se considera que o risco é intolerável


ou tolerável, é necessário introduzir ações
mitigadoras. Quanto mais elevado o risco,
maior será a urgência. O nível de risco pode ser
diminuído seja reduzindo a gravidade das
possíveis conseqüências, a probabilidade de que
ocorraMitigação:
ou a exposição a esse risco.
O que mitiga, atenua, alivia; MITIGADOR; MITIGATIVO.
Programas de Prevenção
Programas de Prevenção
• Não existe modelo ideal de programa de
prevenção, tampouco melhor ou pior. Existem
diferentes possibilidades de abordagem da
questão, em que os fatores de proteção devem
ser realçados e os fatores de risco, minimizados.
• Programa de Prevenção é aquele que contém um
conjunto orientado de estratégias e ações
programáticas integradas que objetivam: a
promoção da saúde; a prevenção de riscos,
agravos e doenças; a compressão da morbidade;
a redução dos anos perdidos por incapacidade e
o aumento da qualidade de vida dos indivíduos e
populações.
Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)
• O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi
estabelecido pela Secretaria de Segurança e Saúde do
Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma
Regulamentadora NR 9, Portaria 3214/78, com objetivo de
definir uma metodologia de ação para garantir a
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face
aos riscos existentes nos ambientes de trabalho.
• São considerados riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos.
• São considerados fatores de riscos ambientais a presença
destes agentes em determinadas concentrações ou
intensidade. O tempo máximo de exposição do trabalhador
a esses agentes é determinado por limites pré
estabelecidos.
Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)
• PPRA é um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
• No Brasil a legislação do trabalho obriga todas as empresas públicas e
privadas a elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um
documento-base de registro dessas ações, que incluem:
• levantamento dos riscos;
• planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades;
• cronogramas;
• estratégia e metodologia de ação;
• forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
• periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
Programas de Sistema (P)
• PCA
• PPR
• PSQ
• PDO
PCA
• Programa de conservação auditiva.
Obs: Perda auditiva também pode ser causado por risco químico!
os efeitos dos produtos químicos industriais no sistema auditivo.
A pesquisadora ressalta que produtos químicos e ruídos são
responsáveis por diversas doenças, e não apenas por patologias
auditivas. "O chumbo, por exemplo, tem efeito neurotóxico e os
solventes podem causar encefalopatia", afirma Andréa. "Já o ruído
contribui para o desenvolvimento de hipertensão, transtornos digestivos
e do sono". A médica esclarece que o principal aspecto do estudo sobre
a relação entre substâncias químicas e perdas auditivas é a reivindicação
de melhores condições de trabalho. "A perda auditiva induzida pelo
ruído é 100% evitável e no entanto só cresce. Nos Estados Unidos, é a
doença relacionada ao trabalho mais comum. No caso das substâncias
químicas, é necessário avaliar seu potencial tóxico para então
estabelecer padrões seguros de exposição isolada e combinada ao ruído.
É bom lembrar que, muitas vezes, a perda auditiva antecede outras
doenças ligadas à exposição a substâncias químicas, atuando como uma
espécie de sinalizador".
Fonte: Fiocruz Notícias
PPR
• Programa de Proteção respiratória
1. Levantar possíveis doenças respiratórias
2. Medidas de controle especificas par cada
exposição e produtos químicas
3. EPI especifico
4. Formas de enclausuramento
Tabela de organização do PPR
Ex:
Doenças Efeitos no Fonte Atividades Medidas de
respiratórias ou organismo causadora relacionadas controle por
relacionadas ao atividade
sistema
respiratório
Siliconiose Degeneração dos Exposição a *Mineração Utilização de
alvéolos poeira de *Atividades de respirador, tipo
pulmonares e sílica construção civil PPF(obs. do
enrijecimento da * Marmoraria respirador
pleura pulmonar especifico)
PSQ
• Programa de segurança química.
Estudar medidas de controle para todas as
formas de exposição química.
Atividade de trabalho que podem expor
um trabalhador a um produto químico,
abrange:
Propor medidas para todas:

I) a produção de produtos químicos;


II) o manuseio de produtos químicos;
III) o armazenamento de produtos químicos;
IV) o transporte de produtos químicos;
V) a eliminação e o tratamento dos resíduos de produtos
químicos;
VI) a emissão de produtos químicos resultantes do trabalho;
VII)a manutenção, a reparação e a limpeza de equipamentos
e recipientes utilizados para os produtos químicos;
PDO
• Programa de Dermatose Ocupacional.
A dermatose ocupacional é uma doença da pele de
trabalhadores que em sua jornada de trabalho
estão em contato com agentes e produtos físicos
e químicos que causam alergia e irritação.
Dermatoses causadas por agentes físicos, químicos
e biológicos decorrentes da exposição
ocupacional e das condições de trabalho são
responsáveis por desconforto, dor, prurido,
queimação, reações psicossomáticas e outras que
geram até a perda do posto de trabalho.
PSO
•Programa de segurança ocular:
Obs:
1. Proteção contra partículas e
gotículas
2. Lentes de Proteção especifica contra
Radiação para cada tipo de raio
3. Ionizante e Não ionizante
Orientações para PSO
• Levantar os possíveis agentes ambientais que
trazem risco ocular.
• Pesquisar medidas de controle para cada
agente.
• EX:
• RISCO FISICO:
• Radiação Não Ionizante
• RAIOS:Laser, ultravioleta, Infravermelho, micro-
ondas. Pesquisar um óculos de segurança para
cada tipo de Raio.
• Calor Pesquisar um óculos de segurança para
cada tipo de exposição ao calor
• RISCO QUIMICO: ? ? ? ?
• Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas
que se propagam com uma determinada
velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e
magnética. Podem ser geradas por fontes naturais
ou por dispositivos construídos pelo homem.
Possuem energia variável desde valores pequenos
até muito elevados.
• As radiações electromagnéticas mais conhecidas
são: luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser,
raios X e radiação gama. As radiações sob a forma
de partículas, com massa, carga eléctrica, carga
magnética mais comuns são os feixes de elétrons,
os feixes de prótrons, radiação beta, radiação alfa.
PPP
PPP
Perfil Profissiográfico
Previdenciário

INSTRUÇÃO NORMATIVA DC-INSS 118/2005)


INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
• Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário
com campos a serem preenchidos com todas as informações
relativas ao empregado, como por exemplo, a atividade que
exerce, o agente nocivo ao qual está exposto, a intensidade e a
concentração do agente, exames médicos clínicos, além de
dados referentes à empresa.O formulário deve ser preenchido
pelas empresas que exercem atividades que exponham seus
empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15,
20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de
acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº
3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.
• O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva
exposição dos empregados a agentes nocivos, para o
conhecimento de todos os ambientes e para o controle da
saúde ocupacional de todos os trabalhadores.
SEÇÃO I
• SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
• 1
• CNPJ do Domicílio Tributário/CEI
• CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido
como domicílio tributário, nos termos do art.
127 do CTN, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX;
ou Matrícula no Cadastro Específico do INSS
(Matrícula CEI) relativa à obra realizada por
Contribuinte Individual ou ao estabelecimento
escolhido como domicílio tributário que não
possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX,
ambos compostos por caracteres numéricos.
• 2
• Nome Empresarial
• Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
• 3
• CNAE
• Classificação Nacional de Atividades Econômicas
da empresa, completo, com 7 (sete) caracteres
numéricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo
IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de
16/12/2002.
• A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser
consultada na Internet, no site
www.cnae.ibge.gov.br.
• 4
• Nome do Trabalhador
• Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
• BR - Beneficiário Reabilitado; PDH - Portador
de Deficiência Habilitado; NA - Não Aplicável.
Preencher com base no art. 93, da Lei nº
8.213, de 1991, que estabelece a
obrigatoriedade do preenchimento dos cargos
de empresas com 100 (cem) ou mais
empregados com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
• 5
• BR/PDH
• empregados com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
• I - até 200 empregados(...)2%;
• II - de 201 a 500(...)3%;
• III - de 501 a 1.000(...)4%;
• IV - de 1.001 em diante. (...)5%.
• 6
• NIT
• Número de Identificação do Trabalhador com
11 (onze) caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.
• O NIT corresponde ao número do
PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de
Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado
o número de inscrição no Sistema
• Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
• 7
• Data do Nascimento
• No formato DD/MM/AAAA.
• 8
• Sexo (F/M)
• F - Feminino; M - Masculino.
• 9
• CTPS (Nº, Série e UF)
• Número, com 7 (sete) caracteres numéricos,
Série, com 5 (cinco) caracteres numéricos e UF,
com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da Carteira de
Trabalho e Previdência Social.
• 10
• Data de Admissão
• No formato DD/MM/AAAA.
• 11
• Regime de Revezamento
• Regime de Revezamento de trabalho, para
trabalhos em turnos ou escala, especificando
tempo trabalhado e tempo de descanso, com até
15 (quinze) caracteres alfanuméricos. Exemplo:
24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.
• Se inexistente, preencher com NA - Não
Aplicável.
• 12
• CAT REGISTRADA
• Informações sobre as Comunicações de Acidente
do Trabalho registradas pela empresa na
Previdência Social, nos termos do art. 22 da Lei
nº 8.213, de 1991, do art. 169 da CLT, do art. 336
do RPS, aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do
item 7.4.8, alínea "a" da NR-07 do MTE e dos
itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 13-A da NR-15 do
MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051,
de 1999, que aprova o Manual de Instruções para
Preenchimento da CAT.
• 12.1
• Data do Registro
• No formato DD/MM/AAAA.
• 12.2
• Número da CAT
• Com 13 (treze) caracteres numéricos, com
formato XXXXXXXXXX-X/XX.
• Os dois últimos caracteres correspondem a
um número seqüencial relativo ao mesmo
acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do
acidente.
• 13
• LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
• Informações sobre o histórico de lotação e
atribuições do trabalhador, por período.
• A alteração de qualquer um dos campos - 13.2
a 13.7 - implica, obrigatoriamente, a criação
de nova linha, com discriminação do período,
repetindo as informações que não foram
alteradas.
• 13.1
• Período
• Data de início e data de fim do período, ambas
no formato DD/MM/AAAA.
• No caso de trabalhador ativo, a data de fim do
último período não deverá ser preenchida.
• 13.2
• CNPJ/CEI
• Local onde efetivamente o trabalhador exerce
suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ
do estabelecimento de lotação do trabalhador
ou da empresa tomadora de serviços, no
formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI
da obra ou do estabelecimento que não
possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX,
ambos compostos por caracteres numéricos.
• 13.3
• Setor
• Lugar administrativo na estrutura organizacional
da empresa, onde o trabalhador exerce suas
atividades laborais, com até 15 (quinze)
caracteres alfanuméricos.
• 13.4
• Cargo
• Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se
empregado ou trabalhador avulso, ou constante
no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se
cooperado, com até 30 (trinta) caracteres
alfanuméricos.
• 13.5
• Função
• Lugar administrativo na estrutura
organizacional da empresa, onde o
trabalhador tenha atribuição de comando,
chefia, coordenação, supervisão ou gerência.
• Quando inexistente a função, preencher com
NA - Não Aplicável, com até 30 (trinta)
caracteres alfanuméricos.
13.6
Informação Extra. (fonte MTE)
• CBO - Classificação Brasileira de Ocupações
• A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO,
instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de
outubro de 2002, tem por finalidade a identificação
das ocupações no mercado de trabalho, para fins
classificatórios junto aos registros administrativos e
domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida
pela Classificação Brasileira de Ocupações são de
ordem administrativa e não se estendem as relações de
trabalho. Já a regulamentação da profissão,
diferentemente da CBO é realizada por meio de lei,
cuja apreciação é feita pelo Congresso Nacional, por
meio de seus Deputados e Senadores , e levada à
sanção do Presidente da República.
• 13.6
• CBO
• Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época,
com seis caracteres numéricos:
• 1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994,
utilizar a CBO completa com cinco caracteres,
completando com "0" (zero) a primeira posição;
• 2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002,
utilizar a CBO completa com seis caracteres.
• Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5
(cinco) caracteres numéricos, conforme Manual da
GFIP para usuários do SEFIP, publicado por Instrução
Normativa da Diretoria Colegiada do INSS:
• 1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a
1994, utilizar a CBO completa com cinco
caracteres;
• 2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a
2002, utilizar a família do CBO com quatro
caracteres, completando com "0" (zero) a
primeira posição.
• A tabela de CBO pode ser consultada na Internet,
no site www.mtecbo.gov.br.
• OBS: Após a alteração da GFIP, somente será
aceita a CBO completa, com seis caracteres
numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a
2002.
• 13.7
• Código Ocorrência da GFIP
• Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador,
com dois caracteres numéricos, conforme
Manual da GFIP para usuários do SEFIP,
publicado por Instrução Normativa da
Diretoria Colegiada do INSS.
• 14
• PROFISSIOGRAFIA
• Informações sobre a profissiografia do
trabalhador, por período.
• A alteração do campo 14.2 implica,
obrigatoriamente, a criação de nova linha,
com discriminação do período.
• 14.1
• Período
• Data de início e data de fim do período, ambas
no formato DD/MM/AAAA. No caso de
trabalhador ativo, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.
• 14.2
• Descrição das Atividades
• Descrição das atividades, físicas ou mentais,
realizadas pelo trabalhador, por força do
poder de comando a que se submete, com até
400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos.
• As atividades deverão ser descritas com
exatidão, e de forma sucinta, com a utilização
de verbos no infinitivo impessoal.
SEÇÃO II
• SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
Informações sobre a exposição do
trabalhador a fatores de riscos ambientais,
por período, ainda que estejam neutralizados,
atenuados ou exista proteção eficaz.
• 15
• EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
• Facultativamente, também poderão ser
indicados os fatores de riscos ergonômicos e
mecânicos.
• A alteração de qualquer um dos campos - 15.2
a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a criação
de nova linha, com discriminação do período,
repetindo as informações que não foram
alteradas.
OBS.: Após a implantação da migração dos
dados do PPP em meio magnético pela
Previdência Social, as informações relativas
aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos
passarão a ser obrigatórias.
• 15.1
• Período
• Data de início e data de fim do período, ambas
no formato DD/MM/AAAA. No caso de
trabalhador ativo, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.
• 15.2
• Tipo
• F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E -
Ergonômico/Psicossocial, M - Mecânico/de
Acidente, conforme classificação adotada pelo
Ministério da Saúde, em "Doenças Relacionadas
ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os
Serviços de Saúde", de 2001.
• A indicação do Tipo "E" e "M" é facultativa.
• O que determina a associação de agentes é a
superposição de períodos com fatores de risco
diferentes.
• 15.3
• Fator de Risco
• Descrição do fator de risco, com até 40
(quarenta) caracteres alfanuméricos.
• Em se tratando do Tipo "Q", deverá ser
informado o nome da substância ativa, não
sendo aceitas citações de nomes comerciais.
• 15.4
• Intensidade / Concentração
• Intensidade ou Concentração, dependendo do
tipo de agente, com até 15 (quinze)
caracteres alfanuméricos.
• Caso o fator de risco não seja passível de
mensuração, preencher com NA - Não Aplicável.
• 15.5
• Técnica Utilizada
• Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com
até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
• Caso o fator de risco não seja passível de
mensuração, preencher com NA - Não Aplicável.
• 15.6
• EPC Eficaz (S/N)
• S - Sim; N - Não, considerando se houve ou
não a eliminação ou a neutralização, com base
no informado nos itens 15.2 a 15.5,
assegurada as condições de funcionamento do
EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e
respectivo plano de manutenção.
• 15.7
• EPI Eficaz (S/N)
• S - Sim; N - Não, considerando se houve ou não a
atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a
15.5, observado o disposto na NR-06 do MTE,
• assegurada a observância:
• 1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09
do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade
técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial);
• 2- das condições de funcionamento do EPI ao
longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante ajustada às condições de
campo;
• 3- do prazo de validade, conforme Certificado
de Aprovação do MTE;
• 4- da periodicidade de troca definida pelos
programas ambientais, devendo esta ser
comprovada mediante recibo; e
• 5- dos meios de higienização.
• 15.8
• C.A. EPI
• Número do Certificado de Aprovação do MTE
para o Equipamento de Proteção Individual
referido no campo 154.7, com 5 (cinco)
caracteres numéricos.
• Caso não seja utilizado EPI, preencher com
NA
- Não Aplicável.
• 16
• RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
• Informações sobre os responsáveis pelos
registros ambientais, por período.
• 16.1
• Período
• Data de início e data de fim do período, ambas
no formato DD/MM/AAAA. No caso de
trabalhador ativo sem alteração do
responsável, a data de fim do último período
não deverá ser preenchida.
• 16.2
• NIT
• Número de Identificação do Trabalhador com
11 (onze) caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.
• O NIT corresponde ao número do
PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de
Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado
o número de inscrição no Sistema
• Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
• 16.3
• Registro Conselho de Classe
• Número do registro profissional no Conselho de
Classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no
formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
• A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P -
Provisório.
• A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com
2 (dois) caracteres alfabéticos.
• A parte numérica deverá ser completada com
zeros à esquerda.
• 16.4
• Nome do Profissional Legalmente Habilitado
• Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.

SEÇÃO III
• SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO
BIOLÓGICA
• 17
• EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E
COMPLEMENTARES
• Informações sobre os exames médicos
obrigatórios, clínicos e complementares,
realizados para o trabalhador, constantes nos
Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
• 17.1
• Data
• No formato DD/MM/AAAA.
• 17.2
• Tipo
• A - Admissional; P - Periódico; R - Retorno ao Trabalho;
M - Mudança de Função; D - Demissional.
• 17.3
• Natureza
• Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta)
caracteres alfanuméricos.
• No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-
07, do MTE, deverá ser especificada a análise realizada,
além do material biológico coletado.
• 17.4
• Exame (R/S)
• R - Referencial; S - Seqüencial.
• 17.5
• Indicação de Resultados
• Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser
preenchido Estável ou Agravamento no caso
de Alterado em exame Seqüencial. Só deve
ser preenchido Ocupacional ou Não
Ocupacional no caso de Agravamento.
• OBS: No caso de Natureza do Exame
"Audiometria", a alteração unilateral poderá
ser classificada como ocupacional, apesar de a
maioria das alterações ocupacionais serem
• 18
• RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
• Informações sobre os responsáveis pela
monitoração biológica, por período.
• 18.1
• Período
• Data de início e data de fim do período, ambas no
formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador
ativo sem alteração do responsável, a data de fim
do último período não deverá ser preenchida.
• 18.2
• NIT
• Número de Identificação do Trabalhador com
11 (onze) caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.
• O NIT corresponde ao número do
PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de
Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado
o número de inscrição no Sistema Único de
Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
• 18.3
• Registro Conselho de Classe
• Número do registro profissional no Conselho de
Classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no
formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
• A parte "-X" corresponde à D - Definitivo ou P -
Provisório.
• A parte "/XX" deve ser preenchida com a UF, com
2 (dois) caracteres alfabéticos.
• A parte numérica deverá ser completada com
zeros à esquerda.
• 18.4
• Nome do Profissional Legalmente Habilitado
• Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.

SEÇÃO IV
• RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
• 19
• Data de Emissão do PPP
• Data em que o PPP é impresso e assinado
pelos responsáveis, no formato
DD/MM/AAAA.
• 20
• REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
• Informações sobre o Representante Legal da
empresa, com poderes específicos outorgados
por procuração.
• 20.1
• NIT
• Número de Identificação do Trabalhador com
11 (onze) caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X.
• O NIT corresponde ao número do
PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de
contribuinte individual (CI), pode ser utilizado
o número de inscrição no Sistema Único de
Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
• 20.2
• Nome
• Até 40 caracteres alfabéticos.
Carimbo e Assinatura
• Carimbo da Empresa e Assinatura do
Representante Legal.
OBSERVAÇÕES
• Devem ser incluídas neste campo, informações
necessárias à análise do PPP, bem como
facilitadoras do requerimento do benefício,
como por exemplo, esclarecimento sobre
alteração de razão social da empresa, no caso de
sucessora ou indicador de empresa pertencente
a grupo econômico.
• É facultada a inclusão de informações
complementares ou adicionais ao PPP

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