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Conjuntos, Contagem, Combinatória e Probabilidades

1) O documento introduz os conceitos básicos de conjuntos, incluindo definição, notação, elementos, igualdade e subconjuntos. 2) Apresenta exemplos de como definir conjuntos através de listagem de elementos, propriedades características ou recursivamente. 3) Discutem o conjunto vazio e relações entre conjuntos como subconjunto e conjunto das partes.

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1) O documento introduz os conceitos básicos de conjuntos, incluindo definição, notação, elementos, igualdade e subconjuntos. 2) Apresenta exemplos de como definir conjuntos através de listagem de elementos, propriedades características ou recursivamente. 3) Discutem o conjunto vazio e relações entre conjuntos como subconjunto e conjunto das partes.

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Conjuntos, Contagem,

Combinatória e Probabilidades
Conjuntos
• Definições são importantes em qualquer
ciência porque contribuem para a
comunicação precisa.
• Devemos ter um ponto de partida para a
definição onde o ponto de partida fique claro.
• Nosso termo de partida é a noção de
conjunto, um termo que não definiremos
formalmente.
Conjuntos
• Ao invés disso usaremos uma ideia intuitiva de
que conjuntos são uma coleção de objetos

• Em geral, todos os objetos em um conjunto


tem alguma propriedade em comum (além de
pertencerem ao mesmo conjunto)
Notação
• Usaremos letras maiúsculas para denotar
conjuntos e o símbolo ∈ para denotar a
pertinência.
• Assim, a ∈ A significa que o elemento a pertence
ao conjunto A
• b ∉ A, significa que b não pertence ao conjunto A
• Para representar conjuntos, usaremos chaves
• Se A = { violeta, verde, castanho }, então “verde”
∈ A e “magenta” ∉ A
• Os elementos em um conjunto não possuem
nenhuma ordem específica, de modo que
{violeta, castanho, verde} é igual a {verde,
castanho, violeta}
• Além disso, cada elemento do conjunto é
listado apenas uma vez, é redundante listá-lo
de novo.
• Dois conjuntos são iguais se, e somente se,
contêm os mesmos elementos.
• A = B significa:
(∀x)[(x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A)]
• Para descrever um conjunto particular, temos
que identificar seus elementos.
• Para um conjunto finito, podemos listar todos
os elementos.
• Para um conjunto infinito ou um finito muito
grande, podemos indicar seus elementos de
forma geral, listar os primeiros elementos. {2,
4, 6, ...} para expressar os todos os inteiros
positivos e pares.
• Embora seja uma prática comum, existe o
perigo de que o leitor não veja a forma geral
que o escritor tem em mente
• Um conjunto também pode ser definido por
recorrência.
–2∈A
– Se n ∈ S, então (n+2) ∈ S
• Mas a maneira mais clara de se descrever esse
conjunto S particular é através da propriedade
que caracteriza os elementos do conjunto em
palavras, isto é:
S = {x | x é um inteiro positivo par}
• Que se lê: o conjunto de todos os x tais que x
é um inteiro positivo par.
• Temos, então, diversas maneiras de tentar
descrever um conjunto, como:
– Listar(ou listar parcialmente) seus elementos
– Usar recorrência para descrever como gerar seus
elementos
– Descrever uma propriedade P que caracteriza seus
elementos
• Veremos mais tarde nesta seção que existem
conjuntos para os quais a primeira maneira
não funciona.
• A segunda muitas vezes é difícil de usar
• Então a terceira maneira é a melhor opção
• A notação para um conjunto cujos
elementos são caracterizados por uma
propriedade P é {x | P(x)}. A propriedade P
aqui é um predicado unário.
• S = {x | P(x)} significa
(∀x)[(x ∈ S → P(x)) ∧ (P(x) → x ∈ S)]
• Todos os elementos de S têm a propriedade
P e tudo que tem a propriedade P pertence
aS
Notação padrão para determinados
conjuntos

• ℕ = conjunto de todos os inteiros não


negativos inclusive o 0 (zero)
• ℤ = conjunto de todos os inteiros
• ℚ = conjunto de todos os números racionais
• ℝ = conjunto de todos os números reais
• ℂ = conjunto de todos os números complexos
Conjunto vazio
• Algumas vezes vamos nos referir ao conjunto
que não tem elementos (o conjunto vazio),
denotado por ∅ ou por {}
• Exemplo:
– S = {x | x ∈ ℕ e x < 0} então, S = {} ou S = ∅
• Note que ∅ é o conjunto que não tem
elementos e é diferente de {∅}, que é um
conjunto com um único elemento onde esse
elemento é o conjunto vazio.
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
A = {0, 1, 8}

• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
B=ℕ

• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
C = {0}
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
A = {0, 1, 8}

• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
B=ℕ

• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
C = {0}
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
A = {0, 1, 8}

• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
B=ℕ

• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
C = {0}
Exemplos
• A = {x | (∃y)[ y ∈ {0,1,2} e x = y3 ] }
A = {0, 1, 8}

• B = {x | x ∈ ℕ e (∃y)(y ∈ ℕ e x ≤ y) }
B=ℕ

• C = {x | x ∈ ℕ e (∀y)(y ∈ ℕ → x ≤ y) }
C = {0}
Relações entre conjuntos
• Para A = {2, 3, 5, 12} e B = {2, 3, 4, 5, 9, 12}
• Todo elemento de A, também é elemento de
B. Quando isso acontece, dizemos que A é
subconjunto de B
• Se A é um subconjunto de B, escrevemos que
A ⊆ B.
• Se A ⊆ B mas A ≠ B (existe pelo menos um
elemento de B que não pertence a A), então A
é um subconjunto próprio de B, e escrevemos
A⊂B
Exemplos
• Sejam:
– A = {1, 7, 9, 15}
– B = {7, 9}
– C = {7, 9, 15, 20}
• As seguintes proposições, entre outras, são
verdadeiras:
• B ⊆ C 15 ∈ C
• B ⊆ A {7, 9} ⊆ B
• B ⊂ A {7} ⊂ A
• A⊈ C ∅⊆C
Conjuntos de Conjuntos
• Para um conjunto S, podemos formar um novo
conjunto cujos elementos são os subconjuntos
de S.
• Esse novo conjunto é chamado o conjunto das
partes de S e denotado por ℘(S).
• Para S = {0,1} o ℘(S) é:
– ℘(S) = { ∅, {0}, {1}, {0,1} }
• Independente de qual seja o conjunto S,
sempre o ℘(S) possui ∅ e S pois ∅ ⊆ S e 𝑺 ⊆ 𝑺
• Para um S com n elementos, temos que ℘(S)
tem 2𝑛

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