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A Importancia Do Estado

O planejamento financeiro é essencial tanto para indivíduos quanto para entidades como o Estado. Ele permite o uso eficiente dos recursos disponíveis, ajuda na tomada de decisões estratégicas, previne crises financeiras, promove a estabilidade econômica e fiscal, possibilita investimentos em áreas prioritárias e contribui para o alcance de metas de longo prazo.
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A Importancia Do Estado

O planejamento financeiro é essencial tanto para indivíduos quanto para entidades como o Estado. Ele permite o uso eficiente dos recursos disponíveis, ajuda na tomada de decisões estratégicas, previne crises financeiras, promove a estabilidade econômica e fiscal, possibilita investimentos em áreas prioritárias e contribui para o alcance de metas de longo prazo.
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FACULDADE UNINASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 5º PERÍOODO

DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO

BEATRIZ ALVES DE ALMEIDA NASCIMENTO


16024760

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA O ESTADO

DOCENTE:
LUCILEIDE RODRIGUES DA SILVA

ARACAJU,ABRIL DE 2024
2
BEATRIZ ALVES DE ALMEIDA NASCIMENTO

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA O ESTADO

Resumo comentado sobre


IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
FINANCEIRO PARA O ESTADO

Orientador: LUCILEIDE RODRIGUES


DA SILVA

ARACAJU,ABRIL DE 2024

BEATRIZ ALVES DE ALMEIDA NASCIMENTO

IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA O ESTADO


3

RESUMO

O planejamento financeiro é essencial tanto para indivíduos quanto para


entidades como o Estado. Ele permite o uso eficiente dos recursos
disponíveis, ajuda na tomada de decisões estratégicas, previne crises
financeiras, promove a estabilidade econômica e fiscal, possibilita
investimentos em áreas prioritárias e contribui para o alcance de metas
de longo prazo. Em resumo, o planejamento financeiro é fundamental
para garantir o equilíbrio econômico e o desenvolvimento sustentável.
4

SUMÁRIO

Introdução ao planejamento financeiro


5 ........................................................................................................
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO
6................................................................................................................
CONCEITO E ÂMBITO
7 ...........................................................................................
FINALIDADE
8 ..................................................................................................
PRINCÍPIOS
9 .................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS
12 ....................................................................................................

BIBLIOGRAFIA

13 ........................................................................................................
5

INTRODUÇÃO

O planejamento financeiro altamente eficaz é atualmente reconhecido


pelas grandes organizações como crítico para a execução bem
sucedida da estratégia empresarial.
 Não é suficiente apenas medir o desempenho passado.
Budgeting e Forecasting tornaram-se competência essencial para as
organizações que enfrentam novos desafios: construir planos
financeiros fortemente alinhados às iniciativas estratégicas e que
promovam a integração entre a gestão financeira, operacional e
comercial.
Planejamento financeiro é um elemento relevante para a rotina da empresa —
independentemente do seu porte. Dessa forma, para complementar sua
compreensão sobre o conceito, é válido entender os papéis que o instrumento
desempenha no negócio.
o planejamento financeiro é um mecanismo que serve para mostrar a situação
financeira da empresa. Isso acontece porque a montagem desse plano demanda a
coleta de diversos dados e informações acerca das finanças da organização.
A elaboração do material permite que você saiba quais foram os resultados que o
negócio alcançou em períodos anteriores. Logo, será possível visualizar se ele está
financeiramente saudável e quais investimentos apresentaram melhor performance.
Além disso, o recolhimento das informações mostra como foi a aplicação dos
recursos da empresa no passado. Então, caso os números não sejam satisfatórios,
os dados permitiam a adequação da gestão orçamentária para se alinhar com a
realidade do negócio.
6
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E O DIREITO FINANCEIRO

Foram estudados quatro fenômenos relacionados ao desempenho financeiro do


estado,baseia-se nas leis financeiras, nomeadamente receitas públicas,
despesas públicas,orçamento do estado e crédito do estado.
Em suma, pode-se dizer que a satisfação de certas necessidades colectivas
a existência de serviços públicos, como a prestação de serviços públicos
a um público que só pode ser satisfeito por uma aquisição suficiente
renda.As receitas e despesas do Estado são geridas através da preparação
orçamento do estado cuidadoso e, se necessário, o estado pode
empréstimos para financiar operações ou alcançar o equilíbrio
receitas e despesas. Assim, a atividade financeira do governo é considerada um
instrumento atingir o objetivo do país recebendo renda e previsão regular de
custos.

Diante disto, Harrison Leite conceitua o direito financeiro como “o


conjunto de regras e princípios que estuda a atividade financeira do Estado,
compreendida esta como receita, despesa, orçamento e créditos públicos”
7
CONCEITO E ÂMBITO
A exercício financeira do Estado refere-se ao próximo de ações e processos
realizados pelo Estado para intender os recursos financeiros necessários para o
ação da gerência pública e para a nomeação do com saúde-andar da
sociedade, abrangendo várias etapas:
Obtenção de receita pública: Nessa etapa, o Estado alcance acondicionar
recursos financeiros por meão de impostos, taxas, contribuições, entre outras
fontes de receita. Essa obtenção de receita é primário para financiar as
despesas públicas e as políticas governamentais. O Estado pode valer-se ainda
a empréstimos (ascendência público) para obter recursos adicionais em que
época as receitas próprias restabelecido insuficientes para considerar às
despesas públicas. Esses empréstimos podem ser realizados acumulado a
instituições financeiras nacionais e internacionais, organismos multilaterais,
lançamento de títulos públicos, entre outras modalidades. Os recursos obtidos
por meão dos empréstimos públicos restabelecido utilizados para financiar
investimentos, políticas públicas ou para encher déficits orçamentários
temporários.
Planejamento orçamentário: O Estado realiza o planejamento de suas receitas e
despesas por meão do cálculo público. O cálculo estabelece a prevenção de
cobrança e alocação dos recursos financeiros para as diversas áreas e
programas governamentais. É uma instrumento primário para o governo e a
firma das finanças públicas. Execução das despesas públicas: Com fundação
no planejamento orçamentário, o Estado realiza a prática das despesas
públicas. Isso envolve a alocação dos recursos financeiros para os diversos
setores, saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outros. Gestão e
governo dos recursos financeiros: O Estado é causador por manejar e
cronometrar os recursos financeiros, garantindo sua aplicação adequada e
eficiente. Isso inclui o seguimento das receitas e despesas, a verificação dos
gastos públicos, a cota de contas à sociedade e a abraçamento de medidas para
prevenir e lutar a perversão e o adverso prática dos recursos públicos. Nos
últimos anos, ganhou saliência a gerência dos limites da obrigação pública,
quão se refere ao cifra de recursos quão o Estado pegando emprestado para
financiar suas atividades e realizar suas obrigações. A gerência da obrigação
pública envolve a firmação de limites e políticas para ficar empréstimos, com
saúde qual o monitoramento.
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FINALIDADE

A atividade financeira do Estado busca uma maior eficiência na aplicação dos


recursos públicos disponíveis, com o objetivo satisfazer o interesse público,
promover o bem comum e concretizar as ações de responsabilidade estatal. Tal
atividade é considerada instrumental, ou seja, é um meio para alcançar fins
específicos, e não um fim em si mesma.
Dessa forma, a atividade financeira do Estado tem como principais finalidades:
Satisfazer o interesse público: O Estado utiliza os recursos financeiros para
implementar políticas públicas, oferecer serviços essenciais à população,
promover o desenvolvimento econômico e social, garantir direitos e proteger a
coletividade. A atividade financeira busca alocar os recursos de forma eficiente,
direcionando-os para áreas prioritárias e necessidades públicas, de modo a
atender as demandas da sociedade de forma adequada.
Promover o bem comum: A atividade financeira busca contribuir para o bem-
estar coletivo, buscando melhorar a qualidade de vida da população e promover
a justiça social. Estas incluem a distribuição equitativa da riqueza, a abordagem
da desigualdade, a promoção da inclusão social e a criação de oportunidades
para todos. O governo utiliza este dinheiro para investir em educação, saúde,
infra-estruturas, segurança e outros campos para beneficiar todos.
Cumprir as responsabilidades do Governo: O governo tem muitas
responsabilidades, tais como garantir a segurança, fornecer serviços públicos,
promover o desenvolvimento económico, gerir actividades económicas, etc. Os
serviços financeiros são necessários para atingir este objectivo e cumprir as
obrigações governamentais, e fornecer os recursos necessários para o
funcionamento eficiente dos serviços governamentais.
9

PRINCÍPIOS
3.1 - Legalidade
A legalidade é o princípio básico da administração pública. Estipula que a atuação
do governo em questões financeiras deve estar dentro dos limites estabelecidos por
lei. Isso significa que todas as operações relacionadas às atividades financeiras do
Estado devem ser amparadas por regulamentações legais especiais.
De acordo com o princípio da legalidade, as transações financeiras não podem ser
realizadas sem lei autorizada. Garante segurança jurídica, transparência e
adequação das atividades governamentais na utilização, arrecadação e gestão de
recursos públicos. Em relação ao direito financeiro, o princípio da legalidade
manifesta-se de diversas formas. Estipula que o Orçamento do Estado, instrumento
de planeamento e controlo das finanças públicas, deve ser elaborado e aprovado por
lei especial. Essa lei estabelece as receitas e despesas do Estado e os princípios de
utilização dos fundos públicos.
Além disso, o princípio da legalidade significa que os impostos e outras fontes de
receitas públicas só podem ser cobrados de acordo com leis que determinam a sua
instituição, arrecadação e destino. O contribuinte tem o direito de saber quais as
obrigações fiscais que tem e com base nas quais os impostos são cobrados. Em
relação às despesas do Estado, o princípio da legalidade exige que as despesas do
Estado sejam devidamente aprovadas e amparadas por lei especial. Isso inclui
aderir a padrões e procedimentos para contratação, licitação e faturamento de
fornecedores.
Em suma, o princípio da legalidade estipula que todas as actividades financeiras do
governo devem ser realizadas de acordo com a lei. Desta forma, garante-se a
legalidade da actividade do Estado e promove-se a transparência, a correcção e a
responsabilidade da administração dos fundos públicos.
3.2 - Economia
O princípio da parcimônia é um dos princípios da eficiência inscritos no artigo 37 da
Constituição Federal Brasileira. Visa garantir que os recursos públicos sejam
utilizados da forma mais eficiente possível, maximizando os resultados e evitando
desperdícios.
De acordo com o princípio económico, a administração pública deve analisar a
qualidade das despesas públicas, ou seja, avaliar as relações custo-eficácia das
despesas realizadas e dos resultados alcançados. Isto significa que se deve
considerar não só o valor económico que o acompanha, mas também o impacto e a
eficiência das atividades realizadas com estes recursos.
O principal objetivo da economia é evitar o desperdício de recursos públicos. Isto
porque os recursos da administração pública são limitados e devem ser utilizados de
10
forma responsável e eficiente. Nesse sentido, a administração pública deve buscar
alternativas que proporcionem os melhores resultados com os menores custos.

A administração pública deve ter em conta fatores como a seleção dos fornecedores
ou prestadores de serviços mais eficientes e economicamente rentáveis, a utilização
de tecnologias que otimizem os processos administrativos e a procura de soluções
que reduzam custos sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.
Assim, o princípio da economia promove uma administração pública mais eficiente,
que visa obter resultados positivos dentro dos limites dos recursos disponíveis.
Portanto, o objectivo é racionalizar a despesa pública, evitar o desperdício e o abuso
de recursos e promover uma administração eficiente e responsável.
3.3- Legalidade
Legitimidade significa a aceitação e o reconhecimento social de uma determinada
ação ou medida por parte do Estado. É um conceito que vai além da mera legalidade
porque leva em conta os aspectos éticos, morais e justos envolvidos nas atividades
das instituições públicas.
Nas atividades económicas do Estado, o princípio da legitimidade significa que as
despesas públicas devem ser avaliadas não apenas de acordo com a estrita
legalidade, mas também em relação aos valores e interesses da sociedade. Uma
despesa pode ser legalmente aceitável, mas se for considerada injusta,
desnecessária ou contrária aos princípios e valores da comunidade, pode ser
considerada ilegal.
Por exemplo, as despesas públicas que beneficiam apenas uma secção privilegiada
da sociedade em detrimento da maioria podem ser consideradas legais, mas não
justificadas porque não servem o interesse geral de uma forma justa e equitativa. Da
mesma forma, pode ser questionada a legitimidade de despesas que violam os
direitos fundamentais, são excessivamente caras ou contradizem as necessidades
básicas da população. Considerando a legitimidade das atividades financeiras do
Estado é necessário garantir confiança, transparência e responsabilidade na gestão
dos fundos públicos. Além da legalidade das ações, os agentes públicos e
administradores também devem atentar para a sua conformidade com os valores e
interesses da sociedade, procurando promover uma administração pública ética,
eficiente e de interesse comum. Requer participação cidadã, responsabilidade e
avaliação constante das decisões financeiras do Estado, com o objetivo de garantir a
legalidade das ações do governo.
3.4 - Responsabilidade fiscal intergeracional
O princípio da responsabilidade financeira intergeracional refere-se à utilização
responsável e económica dos recursos públicos, tendo em conta não só os
interesses da geração atual, mas também das gerações futuras. A ideia apresentada
enfatiza que a gestão das receitas, despesas e empréstimos deve ser orientada não
apenas para o curto prazo, mas também para focar na sustentabilidade dos
financiamentos de médio e longo prazo. A responsabilidade financeira
intergeracional abrange uma série de aspectos fundamentais:
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Sustentabilidade fiscal: O governo deve evitar défices orçamentais excessivos e
dívidas incontroláveis e esforçar-se por garantir que as despesas sejam financiadas
de forma equilibrada e que a dívida pública seja gerida de forma sustentável. Isto
exige medidas para controlar os custos, encontrar fontes de rendimento adequadas
e verificar a solvência futura.
Investimentos no Capital Humano: Sublinha a importância de canalizar recursos para
o desenvolvimento humano, como a educação, a saúde e o bem-estar da população.
Estes investimentos são necessários para garantir a sustentabilidade e a capacidade
produtiva das gerações futuras.
Utilização Responsável do Crédito Público: Reconhece que o crédito público pode
ser uma ferramenta útil para financiar investimentos e satisfazer necessidades de
curto prazo, mas deve ser utilizado com cautela. O abuso da dívida pública pode
levar ao esgotamento das fontes de apoio ao investimento em capital humano, o que
põe em perigo a sustentabilidade do financiamento .
12

.
Considerações finais
O planejamento financeiro é essencial para o estado por diversos motivos.
Primeiramente, ele permite uma gestão mais eficiente dos recursos públicos,
garantindo que sejam direcionados para áreas prioritárias, como saúde, educação e
infraestrutura. Além disso, um planejamento bem elaborado contribui para a
estabilidade econômica do país, pois ajuda a evitar crises fiscais e a manter a
confiança dos investidores. Por fim, um estado que realiza um planejamento
financeiro sólido está mais preparado para enfrentar imprevistos e crises, garantindo
o bem-estar da população a longo prazo.
13

BIBLIOGRAFIA
ABRAHAM, Marcus. Curso de Direito Financeiro Brasileiro. 5. ed., rev. atual. e ampl.
Rio de Janeiro: Forense, 2018.

CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro. 9. ed. São Paulo:


Saraiva Educação, 2020.

CAROTA, José Carlos. Manual de Direito Tributário e Financeiro Aplicado. 3. ed. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 2020.

DIREITO FINANCEIRO,ttps://www.direitofinanceiro.com.br/post/atividade-financeira-
do-estado

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 27. ed. rev. e atual. São Paulo:
Atlas, 2018.

LEITE, Harrison. Manual de Direito Financeiro. Salvador: Juspodivm, 2023.

OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2018.

PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. São Paulo: Método,


2018.

PISCITELLI, Tathiane. Direito financeiro. 6. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2018.

RAMOS FILHO, Carlos Alberto de Moraes. Direito Financeiro Esquematizado. 3. ed.


São Paulo: Saraiva, 2018.

TORRES, Heleno Taveira. Direito Constitucional Financeiro. São Paulo: Editora


Revista dos Tribunais, 2014.

TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. Rio de Janeiro:


Renovar, 2019.
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