A Importancia Do Estado
A Importancia Do Estado
DOCENTE:
LUCILEIDE RODRIGUES DA SILVA
ARACAJU,ABRIL DE 2024
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BEATRIZ ALVES DE ALMEIDA NASCIMENTO
ARACAJU,ABRIL DE 2024
RESUMO
SUMÁRIO
BIBLIOGRAFIA
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INTRODUÇÃO
FINALIDADE
PRINCÍPIOS
3.1 - Legalidade
A legalidade é o princípio básico da administração pública. Estipula que a atuação
do governo em questões financeiras deve estar dentro dos limites estabelecidos por
lei. Isso significa que todas as operações relacionadas às atividades financeiras do
Estado devem ser amparadas por regulamentações legais especiais.
De acordo com o princípio da legalidade, as transações financeiras não podem ser
realizadas sem lei autorizada. Garante segurança jurídica, transparência e
adequação das atividades governamentais na utilização, arrecadação e gestão de
recursos públicos. Em relação ao direito financeiro, o princípio da legalidade
manifesta-se de diversas formas. Estipula que o Orçamento do Estado, instrumento
de planeamento e controlo das finanças públicas, deve ser elaborado e aprovado por
lei especial. Essa lei estabelece as receitas e despesas do Estado e os princípios de
utilização dos fundos públicos.
Além disso, o princípio da legalidade significa que os impostos e outras fontes de
receitas públicas só podem ser cobrados de acordo com leis que determinam a sua
instituição, arrecadação e destino. O contribuinte tem o direito de saber quais as
obrigações fiscais que tem e com base nas quais os impostos são cobrados. Em
relação às despesas do Estado, o princípio da legalidade exige que as despesas do
Estado sejam devidamente aprovadas e amparadas por lei especial. Isso inclui
aderir a padrões e procedimentos para contratação, licitação e faturamento de
fornecedores.
Em suma, o princípio da legalidade estipula que todas as actividades financeiras do
governo devem ser realizadas de acordo com a lei. Desta forma, garante-se a
legalidade da actividade do Estado e promove-se a transparência, a correcção e a
responsabilidade da administração dos fundos públicos.
3.2 - Economia
O princípio da parcimônia é um dos princípios da eficiência inscritos no artigo 37 da
Constituição Federal Brasileira. Visa garantir que os recursos públicos sejam
utilizados da forma mais eficiente possível, maximizando os resultados e evitando
desperdícios.
De acordo com o princípio económico, a administração pública deve analisar a
qualidade das despesas públicas, ou seja, avaliar as relações custo-eficácia das
despesas realizadas e dos resultados alcançados. Isto significa que se deve
considerar não só o valor económico que o acompanha, mas também o impacto e a
eficiência das atividades realizadas com estes recursos.
O principal objetivo da economia é evitar o desperdício de recursos públicos. Isto
porque os recursos da administração pública são limitados e devem ser utilizados de
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forma responsável e eficiente. Nesse sentido, a administração pública deve buscar
alternativas que proporcionem os melhores resultados com os menores custos.
A administração pública deve ter em conta fatores como a seleção dos fornecedores
ou prestadores de serviços mais eficientes e economicamente rentáveis, a utilização
de tecnologias que otimizem os processos administrativos e a procura de soluções
que reduzam custos sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.
Assim, o princípio da economia promove uma administração pública mais eficiente,
que visa obter resultados positivos dentro dos limites dos recursos disponíveis.
Portanto, o objectivo é racionalizar a despesa pública, evitar o desperdício e o abuso
de recursos e promover uma administração eficiente e responsável.
3.3- Legalidade
Legitimidade significa a aceitação e o reconhecimento social de uma determinada
ação ou medida por parte do Estado. É um conceito que vai além da mera legalidade
porque leva em conta os aspectos éticos, morais e justos envolvidos nas atividades
das instituições públicas.
Nas atividades económicas do Estado, o princípio da legitimidade significa que as
despesas públicas devem ser avaliadas não apenas de acordo com a estrita
legalidade, mas também em relação aos valores e interesses da sociedade. Uma
despesa pode ser legalmente aceitável, mas se for considerada injusta,
desnecessária ou contrária aos princípios e valores da comunidade, pode ser
considerada ilegal.
Por exemplo, as despesas públicas que beneficiam apenas uma secção privilegiada
da sociedade em detrimento da maioria podem ser consideradas legais, mas não
justificadas porque não servem o interesse geral de uma forma justa e equitativa. Da
mesma forma, pode ser questionada a legitimidade de despesas que violam os
direitos fundamentais, são excessivamente caras ou contradizem as necessidades
básicas da população. Considerando a legitimidade das atividades financeiras do
Estado é necessário garantir confiança, transparência e responsabilidade na gestão
dos fundos públicos. Além da legalidade das ações, os agentes públicos e
administradores também devem atentar para a sua conformidade com os valores e
interesses da sociedade, procurando promover uma administração pública ética,
eficiente e de interesse comum. Requer participação cidadã, responsabilidade e
avaliação constante das decisões financeiras do Estado, com o objetivo de garantir a
legalidade das ações do governo.
3.4 - Responsabilidade fiscal intergeracional
O princípio da responsabilidade financeira intergeracional refere-se à utilização
responsável e económica dos recursos públicos, tendo em conta não só os
interesses da geração atual, mas também das gerações futuras. A ideia apresentada
enfatiza que a gestão das receitas, despesas e empréstimos deve ser orientada não
apenas para o curto prazo, mas também para focar na sustentabilidade dos
financiamentos de médio e longo prazo. A responsabilidade financeira
intergeracional abrange uma série de aspectos fundamentais:
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Sustentabilidade fiscal: O governo deve evitar défices orçamentais excessivos e
dívidas incontroláveis e esforçar-se por garantir que as despesas sejam financiadas
de forma equilibrada e que a dívida pública seja gerida de forma sustentável. Isto
exige medidas para controlar os custos, encontrar fontes de rendimento adequadas
e verificar a solvência futura.
Investimentos no Capital Humano: Sublinha a importância de canalizar recursos para
o desenvolvimento humano, como a educação, a saúde e o bem-estar da população.
Estes investimentos são necessários para garantir a sustentabilidade e a capacidade
produtiva das gerações futuras.
Utilização Responsável do Crédito Público: Reconhece que o crédito público pode
ser uma ferramenta útil para financiar investimentos e satisfazer necessidades de
curto prazo, mas deve ser utilizado com cautela. O abuso da dívida pública pode
levar ao esgotamento das fontes de apoio ao investimento em capital humano, o que
põe em perigo a sustentabilidade do financiamento .
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Considerações finais
O planejamento financeiro é essencial para o estado por diversos motivos.
Primeiramente, ele permite uma gestão mais eficiente dos recursos públicos,
garantindo que sejam direcionados para áreas prioritárias, como saúde, educação e
infraestrutura. Além disso, um planejamento bem elaborado contribui para a
estabilidade econômica do país, pois ajuda a evitar crises fiscais e a manter a
confiança dos investidores. Por fim, um estado que realiza um planejamento
financeiro sólido está mais preparado para enfrentar imprevistos e crises, garantindo
o bem-estar da população a longo prazo.
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BIBLIOGRAFIA
ABRAHAM, Marcus. Curso de Direito Financeiro Brasileiro. 5. ed., rev. atual. e ampl.
Rio de Janeiro: Forense, 2018.
CAROTA, José Carlos. Manual de Direito Tributário e Financeiro Aplicado. 3. ed. Rio
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Atlas, 2018.
OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2018.
PISCITELLI, Tathiane. Direito financeiro. 6. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2018.