Bula Aurora
Bula Aurora
COMPOSIÇÃO:
Ethyl(RS)-2-chloro-3-[2-chloro-5-[4-(difluoromethyl)-4,5-dihydro-3-methyl-5-oxo-1H-1,2,4-triazol-1-yl]- 4-
fluorophenyl]propionate
(CARFENTRAZONA-ETÍLICA) ................................................................................. 400,00g/L (40,00% m/v)
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic ............................................................ .556,69g/L (55,67% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................................... 106,31g/L (10,63% m/v)
GRUPO E HERBICIDA
TITULAR DO REGISTRO(*):
FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04 136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº: 423 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FORMULADOR:
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distrito Industrial III – CEP: 38.001-970 – Uberaba/MG
CNPJ: 04.136.367/0005-11 – Registro no Estado nº 210 – IMA/MG
FMC Corporation
Highway 17E, Wyoming – Illinois, 61491 – EUA
FMC Corporation
100 Niagara Street, Middleport – New York, 14105- EUA
Nortox S.A.
Rodovia BR-369, km 197 - Aricanduva - CEP: 86700-970 - Arapongas/PR
CNPJ: 75.263.400/0001-99 - Registro no Estado nº 466 - ADAPAR/PR
Nortox S.A.
Rodovia BR-163, km 116 – Parque Industrial Vetorasso – CEP: 78740-275 – Rondonópolis/MT
CNPJ: 75.263.400/0011-60 – Registro no Estado nº 183/06 – INDEA/MT
Servatis S.A.
Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5 – Parque Embaixador – CEP: 27537-000 – Resende/RJ
CNPJ: 06.697.008/0001-35 – Registro no Estado nº FE009203 – FEEMA/RJ
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme
previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212 de 15 de junho de 2010).
O herbicida AURORA® 400 EC, CONVERGE™ 400 EC, PLATFORM™ 400 EC é um herbicida pós-
emergente, seletivo condicional de ação não sistêmica, recomendado para o controle de plantas
infestantes descritas no quadro abaixo.
Nº de
Plantas infestantes Dose de produto Volume de aplicações
Culturas Nome comum comercial (1) Época de aplicação por ciclo
/científico mL/ha calda L/ha da
cultura
Trapoeraba Aplicação em pós-
(Commelina emergência das plantas
benghalensis) 50 – 75 infestantes e em pós-
+ 200 – 400 emergência cultura, através
0,5% de óleo (terrestre) de jato dirigido, ou no pré-
Corda-de-viola mineral plantio da cultura
Algodão 1
(Ipomoea grandifolia) (dessecação no sistema
10 – 40
(aéreo) Plantio Direto).
100 –150 +
Aplicação 7 a 12 dias antes
Desfolhante da cultura 1,0% de óleo
da colheita.
mineral
75 –100
(Pulverizado)
Pelunco, Cuminho
(Fimbristylis miliaceae)
300 – 375
(Benzedura)
Aplicação em pós-
Sagitária 200 – 400
emergência das plantas
(Sagittaria (terrestre)
Arroz- infestantes e em pós-
montevidensis) 1
irrigado 100 –125 emergência cultura, ou no
Cruz-de-malta 10 – 40
(Pulverizado) pré- plantio da cultura
(Ludwigia octovalvis (aéreo)
(dessecação).
Pavoa
375 – 500
(Heteranthera
(Benzedura)
reniformis)
Junquinho
(Cyperus difformis)
Aplicação em pós-
50 – 75 +
Corda-de-viola 200 – 400 emergência das plantas
0,5% de óleo
(Ipomoea grandifolia) (terrestre) infestantes e no pré-plantio
mineral
Batata da cultura (dessecação). 1
100 – 125 + 10 – 40
Dessecante das ramas Aplicar na dessecação das
0,5% de óleo (aéreo)
da batata ramas.
mineral
Trapoeraba 75 – 125 + Aplicação na pós-
200 – 400
Café (Commelina 0,5% de óleo emergência das plantas 1
(terrestre)
benghalensis) mineral infestantes.
Trapoeraba 75 – 125 +
(Commelina 0,5% de óleo
Aplicação na pós-
benghalensis) mineral 200 – 400
Citros emergência das plantas 1
100 – 125 + (terrestre)
Corda-de-viola infestantes.
0,5% de óleo
(Ipomoea grandifolia)
mineral
MODO DE APLICAÇÃO:
O herbicida AURORA® 400 EC, CONVERGE™ 400 EC, PLATFORM™ 400 EC pode ser aplicado por via
terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea. Uma única aplicação é
suficiente para eliminar as plantas infestantes indicadas. Realizar a aplicação quando as plantas
infestantes encontrarem-se no estádio de 3 a 4 folhas. Utilize sempre tecnologias de aplicação que
ofereçam boa cobertura do alvo desejado. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Manejo outonal
Para o manejo outonal, realizar a aplicação conforme as doses indicadas no quadro de recomendações
abaixo. O manejo outonal visa o controle das plantas infestantes em estádios iniciais de desenvolvimento
durante o outono-inverno, bem como a redução da produção de sementes das espécies infestantes.
Dose de
Volume de No de
Plantas infestantes produto
calda Época de aplicação
Culturas comercial
aplicação por ciclo da
Nome comum / científico mL/ha L/ha(1) cultura
Trapoeraba
Commelina benghalensis Realizar a
50 – 75 200 – 400
Não aplicável a aplicação
+ (terrestre)
modalidade de logo após a
Corda-de-viola 0,5% de 1
aplicação Manejo colheita da
Ipomoea grandifolia óleo 10 – 40
outonal cultura
mineral (aéreo)
precedente.
Corda-de-viola
Ipomoea purpurea
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento
de aplicação.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado
e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao
meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade
preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador
com água até atingir o volume de calda recomendado.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de
água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento
utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com
o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem
o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do
solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam
a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem
ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que,
se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom
movimento vertical do ar.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação Terrestre
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma
altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor
possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância adequada entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir
maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de
gotas.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas
práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições
constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre
consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras
apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do
alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento
utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar
a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas)
deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais
(velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e,
principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o
desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo
sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo
do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das
faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante
os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
• As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais
recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo
de segurança para cada cultura.
• A ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação podem interferir na eficiência do produto.
• Aplicar após a secagem do orvalho.
• O herbicida AURORA® 400 EC, CONVERGE® 400 EC, PLATFORM® 400 EC não apresenta restrição de
uso quanto ao período mínimo entre aplicação na modalidade manejo outonal e o plantio das culturas
subsequentes, desde que seguidas as orientações descritas nesta bula.
Fitotoxicidade:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas
registradas.
GRUPO E HERBICIDA
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo
alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados
e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD:
www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos
Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
www.agricultura.gov.br).
O herbicida AURORA® 400 EC, CONVERGE™ 400 EC, PLATFORM™ 400 EC é composto por
Carfentrazona-etílica, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox, pertencente ao
Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
INTOXICAÇÕES POR
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic : pode causar irritação da pele, olhos
e trato respiratório. A ingestão pode causar efeitos no sistema nervoso central e a
aspiração aos pulmões pode resultar em pneumonite química.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência
e vermelhidão.
Exposição respiratória: a inalação pode provocar irritação no trato respiratório
superior com tosse, ardência do nariz, boca e garganta e também pode causar a
depressão do sistema nervoso central com sintomas como sedação, sonolência,
tontura, perda de concentração, dores de cabeça, ataxia, convulsões e coma
Sintomas e sinais Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência
clínicos e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão pode ocasionar irritação do trato gastrointestinal,
manifestada por desconforto epigástrico, náusea, vômito e diarreia. A ingestão
pode causar depressão do sistema nervoso central, com sintomas semelhantes
aos descritos em “exposição respiratória”. A aspiração para os pulmões pode
causar pneumonite química.
Efeitos crônicos: o contato repetido com a pele pode causar irritação. Em ratos,
a exposição repetida e prolongada pela via inalatória causou alterações na
atividade motora e na acuidade visual.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Exposição Oral:
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica é contraindicada devido ao risco de aspiração.
- A administração de carvão ativado é contraindicada.
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,
avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou
pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar
a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor
persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
Tratamento
Exposição Ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente
por, pelo menos, 15 minutos. Evitar que a água de lavagem contamine o outro
olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente
deve ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais
Contraindicações A indução do vômito e a realização de lavagem gástrica são contraindicadas em
casos de intoxicação por hidrocarbonetos aromáticos devido ao aumento do risco
de aspiração e consequente desenvolvimento de pneumonite química.
A administração de carvão ativado é contraindicada em casos de intoxicação por
hidrocarbonetos aromáticos, pois ele não adsorve estes compostos e aumenta a
probabilidade de vômito e aspiração.
Efeitos das
interações químicas Não são conhecidos.
Efeitos crônicos:
Carfentrazona-etílica: Os estudos toxicológicos de longa duração são definidos como estudos nos quais
os animais são observados durante toda ou boa parte de suas vidas, e nos quais a exposição ao
material teste ocorre por todo ou boa parte do tempo de exposição. Nestes testes, o Carfentrazona-
etílica foi estudado em animais de laboratório (ratos e camundongos), em diferentes concentrações do
produto e foram estabelecidas doses de não efeito tóxico, por exposição crônica à substância. Para
ratos, na dose maior, os animais apresentaram entre outras alterações, aumento de colesterol e
presença de porfirina na urina. Quando testado em camundongos, os animais apresentaram, entre
outras alterações, redução de peso corpóreo, sinais de hepatoxicidade e aumento de mortalidade nas
duas maiores doses. O Ingrediente ativo, não apresentou potencial neurotóxico, mutagênico,
teratogênico ou carcinogênico nos animais testados.
BL Herbicida Aurora® 400 EC, Converge™400 EC, Platform™ 400 EC – Rev-IBAMA-19Fev2024
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza
13.091-611 Campinas - SP - Brasil
+ 55 19 2042 4500
fmc.com
fmcagricola.com.br
Solvent naphtha (petroleum), light aromatic: O potencial carcinogênico de solventes contendo a nafta
foi investigado em estudos de exposição inalatória de 2 anos, e foram observados aumento na
incidência de tumores renais em ratos machos e aumento na incidência de tumores hepáticos em
camundongos fêmeas. Os tumores foram considerados sexo e espécie específicos e não foram
considerados relevantes para os seres humanos. Em estudos de toxicidade para a reprodução
conduzidos em ratos, não foram observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos. Em
estudos de toxicidade ao desenvolvimento, pela via inalatória, não foram observados efeitos
teratogênicos. Foram observados potenciais efeitos adversos (redução do peso fetal e de ganho de
peso), mas somente em doses associadas à toxicidade materna (LOAEC 495 ppm). Em estudos
conduzidos em animais de experimentação, após exposição inalatória repetida à nafta leve, foram
observados aumento do tamanho do fígado e dos rins em altas doses, porém, sem alterações
histopatológicas. Em estudos subcrônicos (90 dias) com exposição pela via inalatória aos isômeros do
trimetilbenzeno, que constituem a nafta, demonstrou-se irritação das vias respiratórias em ratos, sem
efeitos sistêmicos.
SINTOMAS DE ALARME:
Irritação respiratória (tosse, ardência do nariz, boca e garganta); depressão do sistema nervoso central
(sedação, sonolência, tontura, perda de concentração e dores de cabeça).
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
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FMC Química do Brasil Ltda.
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TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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