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Lipídios: (Parte 2)

Lipidios

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LIPÍDIOS

(Parte 2)

CURSO DE ENFERMAGEM
Profa. Maria Amélia Estrela
Triacilgliceróis ou Triglicerídeos
• Lipídios mais simples construídos a partir de AG.
• São ésteres de AG e álcool (álcool = glicerol).
• Os triglicerídeos são constituídos por 3 AG, cada um em uma ligação éster com
uma molécula de glicerol.
• Aqueles que contêm o mesmo tipo de AG nas três posições são designados
triglicerídeos simples.

• A maioria dos triglicerídeos naturais é mista (contém 2 ou 3 AG diferentes).

• Como as hidroxilas polares do glicerol e os carboxilatos polares dos AG estão


envolvidos em ligações éster, os triacilgliceróis são moléculas apolares,
hidrofóbicas, essencialmente insolúveis em água.
• Os triglicerídeos armazenam energia e proporcionam isolamento térmico.
• Na maioria das células eucarióticas, os triglicerídeos formam gotículas
microscópicas de óleo no citoplasma, servindo como depósito de combustível.
• Em vertebrados, os adipócitos (células especializadas) armazenam
grandes quantidades de triacilgliceróis.
• Os triacilgliceróis também são armazenados como óleos nas
sementes de vários tipos de plantas → energia e precursores
biossintéticos durante a germinação de sementes.

Adipócitos e sementes contêm LIPASES → enzimas que catalisam a


hidrólise dos triglicerídeos → liberação de AG para serem
transportados para os locais onde são necessários como combustível.
Depósito de gordura nas células
Glicogênio → glicose.
• Glicose: fonte rápida de energia metabólica; solubilidade em água;
• O corpo humano consegue armazenar glicose na forma de glicogênio em
quantidade menor do que o equivalente à energia consumida em 1 dia;
• Cada grama de polissacarídeo armazenado tem associado a ele 2 g de água.
Triglicerídeos → AG.
• AG: a oxidação de 1g libera mais que o dobro de energia do que a oxidação de 1 g
de carboidrato;
• São hidrofóbicos, não hidratados;
• Servem como isolante térmico e reserva de energia;
• Os humanos apresentam tecido adiposo (adipócitos) sob a pele, na cavidade
abdominal nas glândulas mamárias → quantidade ilimitada.
• A mesma reação de hidrólise dos triglicerídeos catalisada por lipases pode ser
realizada com bases fortes fora de organismos vivos.
• A reação de um triglicerídeo e uma base forte (NaOH ou KOH) tem como produto
o glicerol e os sais (de sódio ou potássio) dos ácidos graxos.
• A reação é chamada saponificação.
Lipídios de armazenamento
• As CERAS servem como reserva de energia e como impermeabilizantes à água.
• São ésteres de AG saturados e insaturados de cadeia longa (C14 a C36) com
álcoois mono hidroxílicos de cadeia longa (C16 a C30).

Triacontanoilpalmitato.
Principal componente da cera de abelha, é um
éster de ácido palmítico e álcool triacontanol.

Favo de mel construído com cera de


abelha.
• Seus pontos de fusão (60 a 100°C) geralmente são mais altos que os dos
triglicerídeos.
• Servem como fonte de energia para o plâncton marinho.
• Tem consistência firme e impermeabilizante.
• Certas glândulas da pele dos vertebrados secretam cera para proteger os pelos e
a pele e mantê-los flexíveis, lubrificados e impermeáveis.
• As ceras biológicas são amplamente utilizadas em indústrias: farmacêutica,
cosmética, entre outras.
• Usadas na manufatura de loções, pomadas, sabonetes, polidores, etc.

Uso das ceras biológicas na indústria (alguns


exemplos).
Lipídios estruturais em membranas

• Os lipídios de membrana consistem de uma dupla camada que atua como barreira à
passagem de moléculas polares e íons.
• Os lipídios de membrana são moléculas anfipáticas: uma extremidade da molécula é
hidrofóbica e a outra é hidrofílica.
• As interações hidrofóbicas entre si e as interações hidrofílicas com a água
direcionam o empacotamento em camadas – bicamada.

• São três os tipos de lipídios de membrana:


− Glicerofosfolipídios;
− Esfingolipídios;
− Esteróis.
Alguns tipos de lipídios de armazenamento e de membrana

SIMPLES COMPLEXOS
Glicerofosfolipídio
Alguns lipídios de membrana

Esfingosina:
Fosfolipídios
aminoálcool
Esfingolipídio
Esteróis
• São lipídios estruturais presentes nas membranas celulares.
• Consiste em 4 anéis fusionados (3 de 6 C e 1 de 5C) denominado núcleo esteroide.
• O núcleo esteroide é quase planar, relativamente rígido.

Colesterol
• É o principal esterol nos tecidos animais.
• É anfipático: grupo hidroxila (polar) no C3 e cadeia hidrocarbonada (apolar)
representada pelo núcleo esteroide e a cadeia lateral alquila no C17.
• Os esteróis de todos os eucariotos são sintetizados a partir de unidades de
isopreno.
• Os isoprenos são subunidades estruturais de 5C precursoras de várias
biomoléculas.
• Além de constituintes de membranas, os esteróis servem como precursores para
uma diversidade de produtos com atividades biológicas específicas.
• Hormônios esteroides: hormônios sexuais masculinos e femininos e os produzidos
pelo córtex suprarrenal.

Esteroides derivados do colesterol


• As VITAMINAS D, A, E e K são compostos LIPOSSOLÚVEIS constituídas por
unidades de isopreno.
• Desempenham papéis essenciais no metabolismo.
• Vitamina D é precursora do hormônio que regula o metabolismo do cálcio.
• Vitamina A (retinol) fornece o pigmento fotossensível do olho dos vertebrados, é
regulador da expressão gênica durante o crescimento das células epiteliais e
antioxidante.
• Vitamina E funciona na proteção dos lipídios de membrana contra o dano oxidativo.
• Vitamina K atua no processo de coagulação sanguínea.
• Ubiquinona (Coenzima Q) e a plastoquinona são isoprenoides que atuam como
transportadores lipofílicos de elétrons em reações de oxirredução na síntese de ATP
na mitocôndria e nos cloroplastos.
Gorduras e óleos
• A maioria das gorduras naturais (gordura animal, laticínios, óleos vegetais) é uma
mistura complexa de triglicerídeos simples e mistos → variedade de AG que diferem
no comprimento da cadeia e no grau de insaturação.
• Alimentos ricos em lipídios expostos por muito tempo ao oxigênio do ar podem se
tornar rançosos.

• O ranço deve-se à clivagem oxidativa das duplas ligações produzindo aldeídos,


cetonas e álcoois → vários desses produtos são voláteis → contribuem com o odor
(e sabor) característico associado à rancidez oxidativa.

• Outra causa do sabor desagradável é a hidrólise que pode produzir ácidos graxos
de cadeia mais curta, como o ácido butanoico (ácido butírico), que apresenta um
odor desagradável.

• Os óleos, que geralmente contêm mais duplas ligações, são mais suscetíveis a
essas transformações que as gorduras sólidas.
• Para prevenir o ranço → óleos e gorduras → mantidos refrigerados (reações mais
lentas em baixas temperaturas) e em garrafas escuras (oxidação catalisada pela luz
ultravioleta).

• Para aumentar o prazo de validade e estabilidade às altas temperaturas, óleos


vegetais eram preparados por hidrogenação parcial ou a partir da isomerização de
AG cis → reutilização prolongada na fritura de alimentos → diminuir a formação de
componentes voláteis de sabor e odor indesejáveis.

• Processo de hidrogenação → à medida que átomos de H são adicionados


cataliticamente entre as duplas → deslocamento de elétrons é produzido →
ligações duplas remanescentes e não hidrogenadas do formato cis se revertam
para uma configuração trans (energeticamente mais estável).

Pinho, D. M. M.; Suarez, P. A. Z. A Hidrogenação de Óleos e Gorduras e suas Aplicações Industriais. Rev. Virtual Quim., v. 5, n.
1, p. 47-62, 2013.
• Hidrogenação → bastante utilizada pela indústria alimentícia → prolongar o
prazo de validade de óleos ou para produzir as gorduras vegetais hidrogenadas.
o que difere os dois processos é o grau de hidrogenação.

• Para conferir estabilidade aos óleos, a hidrogenação é realizada de forma parcial,


assegurando um determinado grau de insaturação no produto final, de forma
que a sua fluidez não seja comprometida e ele continue líquido a temperatura
ambiente.
• Já para a produção de gorduras vegetais hidrogenadas, este processo é
realizado de maneira quase completa, poucas são as insaturações restantes no
produto.
• Na configuração trans, os dois átomos de hidrogênio ligados ao carbono na dupla
ligação estão localizados em lados opostos, formando uma molécula com
configuração retilínea, assemelhando-se, assim, ao ácido graxo saturado.

A configuração trans do ácido oleico é o ácido elaídido, originado no processo de hidrogenação industrial da gordura
poli-insaturada.
• A maioria dos óleos e das gorduras naturais contém apenas ligações duplas na
forma cis.

• O pequeno número de ocorrência natural de gorduras trans é produzida a partir


da fermentação por bactérias em ruminantes (encontradas em quantidades
insignificantes na carne e no leite).

• Hidrogenação parcial de óleos vegetais → produção de margarinas e gorduras


hidrogenadas.

• A produção de AG trans ocorre por meio da hidrogenação parcial de óleos


vegetais com o objetivo de conferir consistência semissólida a sólida a essas
gorduras → aumento do ponto de fusão.
• Principal fonte de gordura trans na dieta é a vegetal hidrogenada, utilizada
industrialmente na produção de biscoitos, bolachas recheadas, empanados
(nuggets), sorvetes, tortas e alimentos de “fast-food”.

• Existem evidências de que o consumo de “gorduras trans” leva a uma maior


incidência de doenças cardiovasculares: está relacionada com a mudança do perfil
lipídico no sangue...

• Agências regulatórias em todo o mundo agora limitam ou banem o uso de ácidos


graxos trans na preparação de alimentos.
Lipoproteínas
• Os triglicerídeos e o colesterol são insolúveis em água e não podem ser
transportados na circulação como moléculas livres.
• Essas moléculas se agregam com os fosfolipídios, proteínas e moléculas
antioxidantes para formar partículas esféricas macromoleculares denominadas
lipoproteínas.
• As lipoproteínas têm núcleo hidrofóbico (triglicerídeos e ésteres de colesteril) e
camada superficial externa hidrofílica (moléculas anfipáticas: colesterol,
fosfolipídios e proteínas).

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


• Também contêm várias moléculas antioxidantes lipossolúveis (-tocoferol e
carotenoides) e apolipoproteínas periféricas que participam do metabolismo dos
lipídios contidos nas lipoproteínas (reguladoras de enzimas e intermediadoras da
interação receptor-lipoproteína na membrana das células).

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


• As lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade:

Quilomícrons
• Transportam os lipídios da dieta por meio do sangue e da linfa do intestino para
o tecido muscular (obtenção de energia) e para o tecido adiposo
(armazenamento).
• Presentes no sangue somente após a refeição.
• Os quilomícrons remanescentes (ricos em colesterol) – que já perderam a maioria
de seus triglicerídeos pela ação da lipoproteína-lipase capilar – são captados pelo
fígado por endocitose.

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


Lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL)

• Sintetizadas no fígado; transportam triglicerídeos e colesterol endógenos para os


tecidos extra-hepáticos (músculo e tecido adiposo).

• No transporte das VLDL pelo organismo, os triglicerídeos são hidrolisados


progressivamente pela lipoproteína-lipase até AGs livres e glicerol. Os AGs livres
são transportados para o interior das células.

• As VLDL remanescentes triglicerídeos-esgotados são captadas pelo fígado ou


convertidas em lipoproteínas de densidade baixa.

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


Lipoproteínas de densidade baixa (LDL)

• São sintetizadas no plasma a partir de VLDL via IDL.

• Enriquecidas de colesterol e ésteres de colesteril, transportam esses lipídios para


os tecidos periféricos.

• A remoção de LDL da circulação é mediada por receptores LDL (sítios específicos


de ligação) encontrados no fígado e em tecidos extra-hepáticos.

• O complexo formado LDL-receptor celular entra na célula por endocitose.

• Lipases dos lisossomos e protease degradam as LDL; o LDL fornece a fonte de


colesterol para incorporação em membranas celulares e para a síntese de
esteroides, são armazenados como ésteres de colesterol além de contribuir para
a aterogênese.

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


• A atividade dos receptores das LDL é regulado negativamente pelo conteúdo de
colesterol: quanto maior a quantidade de colesterol dentro da célula, menor a
atividade do receptor.

• Uma das possíveis causas de aumento da concentração de colesterol associado às


LDL é a deficiência de receptores de LDL por mutações de gene que os codifica:
hipercolesterolemia familiar.

• O colesterol acumula no sangue e é depositado nas artérias.

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


Lipoproteínas de densidade alta (HDL)

• Removem o colesterol do plasma e dos tecidos extra-hepáticos transportando-o


para o fígado (transporte reverso).

• Na superfície da célula hepática, a HDL liga-se a um receptor e transfere o


colesterol e os ésteres de colesteril para o interior do hepatócito.

• Com menor conteúdo de lipídio, a HDL retorna ao plasma.

• No fígado o colesterol pode ser convertido a sais biliares (excretados na vesícula).

• O risco de aterosclerose (depósito de colesterol nas artérias) diminui com a


elevação dos níveis de HDL e aumenta com a elevação da concentração de LDL.

MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011.


Gordura trans
• O consumo de gordura saturada e trans está relacionada com elevação do LDL
plasmático e aumento de risco cardiovascular.
− Empacotam-se nas lipoproteínas, o que disponibiliza maior espaço nessas
partículas para o transporte de colesterol.
− Reduzem a expressão gênica dos receptores responsáveis pela captação das
partículas de LDL.
− Aumentam o catabolismo das Apo A1, principal proteína presente nas HDL, a
qual é responsável por parte da retirada de colesterol presente nos macrófagos
das placas de ateroma.

Relação da GORDURA TRANS com a COLESTEROLEMIA!

SANTOS, R. D.; GAGLIARDI, A. C. M.; XAVIER; H. T.; MAGNONI, C. D.; CASSANI, R.; LOTTENBERG, A. M. et al. Sociedade Brasileira de
Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. v. 100, n. 1, Supl.3, p. 1 – 40, 2013.
Aula Prática 4: Determinação experimental do pH

• A medida do pH é um dos procedimentos mais importantes e usados com


frequência na Bioquímica;

• O pH afeta a estrutura e a atividade de macromoléculas biológicas.

• Técnicas disponíveis com diferentes precisões para medir o pH de soluções:

Indicadores, fita e pHmetro.

VOGEL, Artur. Química Analítica Qualitativa. Mestre Jou; 5ª edição (livro físico).
Determinação experimental do pH: Indicadores

• Ácido orgânico fraco ou base fraca.

𝐻𝐼𝑛𝑑 ⇌ 𝐻 + + 𝐼𝑛𝑑−
𝐶𝑜𝑟 𝐴 𝐶𝑜𝑟 𝐵

• Varia de cor conforme a 𝐻+ .

• A mudança de coloração ocorre numa estreita e bem definida faixa de pH.

INTERVALO DE
INDICADOR COR A COR B
pH
FENOLFTALEÍNA INCOLOR ROSA 8,3 – 10,0
AZUL DE
AMARELO AZUL 6,0 – 7,60
BROMOTIMOL
Fenolftaleína

Faixa de pH (imprecisão na medida); dificuldade de visualização da alteração de cor Azul de bromotimol


do indicador; amostras escuras; caracterização da amostra (inconclusão se testes);
testes rápidos.
Determinação experimental do pH: Fita
• Indicador universal (mistura de indicadores);

• Capaz de indicar, num só teste, o pH aproximado de uma solução;

• Apresenta diferentes colorações em função do pH da solução;

• Pequenas tiras de papel de filtro impregnadas


com a solução indicadora e secas;

• Cartão multicolorido (pH-cor) acompanha as fitas;


Escala de 0 a 14; Precisão de 1 unidade;

• Algumas empresas comercializam fitas com


diferentes precisões.

Rápido, Prático, Precisão 1 unidade de pH


Determinação experimental do pH: pHmetro (potenciômetro)

• Método mais avançado e preciso para medir o pH;

• Consiste de um sistema para medir voltagem e um


eletrodo combinado (indicador e referência). pHmetro (potenciômetro)

• A ddp (diferença de potencial) entre os dois eletrodos está diretamente relacionada com a
𝐻 + da solução (ou pH);

• O eletrodo de referência tem um potencial constante (temperatura constante);

• O eletrodo indicador (vidro) é constituído de uma membrana dupla de vidro (bulbo)


sensível a íons 𝐻 + ;

• A diferença de concentração (entre a solução interna e externa) através


da membrana de vidro sensível cria uma ddp (relacionada com o pH da
solução);
Determinação experimental do pH: pHmetro (potenciômetro)

• Apropriado para medições de pH numa faixa de 2 a 11;


− Abaixo de 2 → Altas 𝐻+ → saturação na superfície da
membrana → gera superposição de um potencial ao potencial
medido (potencial de difusão).

− Acima de 11 → gera o erro alcalino → resposta não linear ao pHmetro (potenciômetro)


pH.
• Variações de temperatura → provoca alterações nos componentes eletrônicos →
modificações nas respostas;
• Cada medição deve ser precedida por uma calibração com uma solução tampão de pH o
mais próximo possível da solução a ser testada (geralmente isso é feito uma só vez a cada
duas horas de trabalho).
Referências

• NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.
Livro eletrônico Minha Biblioteca.

• MOTTA, V. T. Bioquímica. 2ª Ed. São Paulo: MEDBOOK, 2011. Livro eletrônico Minha Biblioteca.

• SANTOS, R. D.; GAGLIARDI, A. C. M.; XAVIER; H. T.; MAGNONI, C. D.; CASSANI, R.; LOTTENBERG, A. M.
et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde
Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. v. 100, n. 1, Supl.3, p. 1 – 40, 2013. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Gorduras.pdf.

• COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ª Ed. Barueri, SP: MANOLE, 2016. Livro


eletrônico Minha Biblioteca.

• GROPPER, S S; SMITH, J L; GROFF, J L. Nutrição Avançada e Metabolismo Humano. Tradução da 5ª


edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Livro eletrônico Minha Biblioteca.

• BRUNTON L.L.; CHABNER, B.A.; KNOLLMANN, B.C. As bases farmacológicas da Terapêutica de


Goodman & Gilman, 13ª ed. Porto Alegre: Artmed. 2019. Livro eletrônico Minha Biblioteca.

• SACKHEIM, G. I. LEHMAN, D. D. Química e bioquímica para ciências biomédicas. 8ª Ed. São Paulo:
Manole, 2001. Livro eletrônico Minha Biblioteca.
Obrigada!
maria.estrela@uniceplac.edu.br

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