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FISICA

ENGENHARIA - UNOPAR

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Joseph Mendonça
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SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA

ATIVIDADE PRÁTICA
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL

RIO VERDE - GO
2023/2
1

ATIVIDADE PRÁTICA
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral na
disciplina de Algoritmos e Lógica de Programação do 1º
semestre.

Tutor (a):

RIO VERDE - GO
2023/2
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5
2.1. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado – MRUV.............................5
2.2. Estática – Balança de Prato.......................................................................11
2.3. Princípio da Conservação de Energia......................................................13
2.4. Lançamentos Horizontais e Colisões.......................................................19
2.1.1 Lançamentos horizontais:..........................................................................20
2.1.2 Encontrando as massas (Colisões):..........................................................21
3. CONCLUSÃO.....................................................................................................26
REFERÊNCIAS.........................................................................................................28
3

1. INTRODUÇÃO

A busca pelo conhecimento científico é uma jornada sem fim que


nos leva à compreensão das leis fundamentais que regem o universo que
nos rodeia. Especialmente no campo da física, esta busca traduz-se numa
exploração aprofundada dos fenómenos naturais que nos rodeiam, desde
o movimento das estrelas no universo até aos processos que ocorrem à
escala microscópica. Neste caso, as atividades práticas desempenham um
papel fundamental, proporcionando uma abordagem prática para a
compreensão da teoria abstrata.
A combinação é dedicada a uma série de atividades práticas nas
disciplinas de física-mecânica geral e experimental. Esses experimentos
são projetados para explorar conceitos-chave da mecânica, uma das áreas
fundamentais da física que se concentra no movimento e na interação de
objetos. Cada atividade prática apresentada é cuidadosamente elaborada
para revelar os princípios teóricos que regem os fenômenos observados.
A primeira atividade prática envolve movimento linear
uniformemente variável, situação que nos permite estudar o
comportamento de objetos em movimento sob a influência da aceleração.
A análise detalhada do deslocamento, velocidade média e aceleração
média nos fornecerá uma compreensão sólida da cinemática e
estabelecerá uma base importante para pesquisas subsequentes.
No segundo experimento, exploramos o conceito de equilíbrio
absoluto. Com uma abordagem prática, exploraremos as causas do
equilíbrio estático no tipo de partícula ou corpo sólido. Este esforço
facilitará a observação direta das partes envolvidas e a compreensão de
suas relações.
A terceira atividade prática nos fornece o intrigante conceito de
Conservação de Energia. Aqui, exploraremos as diferentes formas de
converter energia em movimento, principalmente em relação à energia
potencial gravitacional e à energia cinética. Através da análise destas
ideias poderemos avaliar a conservação da energia e explorar os
diferentes métodos de conversão de energia em diferentes movimentos.
4

Este relatório foi elaborado de acordo com os princípios constantes


do Guia de Aulas Práticas do departamento de Física Geral e Experimental
do currículo de Engenharia Mecânica. Os procedimentos a serem
implementados serão realizados no VirtualLab Algetec.
Em última análise, a quarta experiência nos levará a subidas e
impactos horizontais. Esta atividade facilitará a identificação e
caracterização de diferentes tipos de colisões, compreendendo as
propriedades envolvidas e verificando a conservação da energia em ação.
Ao longo do portfólio, o valor intrínseco destas atividades práticas
será evidente. Facilitam a expansão da teoria e das evidências
experimentais, a observação dos princípios que são aprendidos em sala de
aula. Esta abordagem holística é crucial para uma compreensão
abrangente da Física e, como resultado, para a construção de uma base
sólida para futuras pesquisas e aplicações práticas.
5

2. DESENVOLVIMENTO.

2.1. Movimento Retilíneo Uniformemente Variado – MRUV.

Descrever o movimento de um objeto por meio de deslocamento, velocidade


média e aceleração média, e compreender e estimar a velocidade média e a
aceleração média de um objeto imóvel. Isto nos permitirá reconhecer que a
velocidade é a taxa de mudança de posição ao longo do tempo, e que a aceleração
é a taxa de mudança de velocidade ao longo do tempo. Diferentes gráficos
envolvendo as variáveis físicas primárias: deslocamento, velocidade e aceleração
serão interpretados desta forma.
Descrever o movimento de um objeto através das grandezas que compõem a
Cinemática: deslocamento, velocidade média e aceleração média.
No contexto da primeira atividade prática, uma sequência de procedimentos
foi executada para a caracterização do movimento de um objeto em um plano
inclinado.
Inicialmente, na montagem do experimento, a manipulação do nível bolha
envolveu o deslocamento deste até o plano inclinado, mediante o uso do botão
esquerdo do dispositivo apontador. Na sequência, procedeu-se ao nivelamento da
base, mediante o emprego do botão direito do dispositivo apontador sobre o nível
bolha, seguido da seleção da opção ‘Nivelar base’. Assegurou-se que a bolha do
nível se mantivesse centralizada, ajustando-se os ‘pés’ da base do plano inclinado.
O ímã foi então posicionado, por meio de arraste, até a marcação indicada no
plano inclinado. Esse ímã desempenhou um papel posterior de fixação do carrinho.
O fuso elevador foi igualmente posicionado por arraste, sendo direcionado para uma
das posições demarcadas. Neste experimento, a posição mais adequada para
grandes inclinações foi selecionada.
Prosseguindo, o sensor foi colocado sobre a marca de 300 mm na régua,
através de um clique do botão esquerdo do dispositivo apontador. Este sensor teve
sua utilidade na mensuração do tempo decorrido durante o deslocamento do
6

carrinho. Notou-se a presença de uma escala no canto da tela, identificando-se o


ponto de ativação, indicado pelo ponto branco no sensor.
Para proceder à configuração da inclinação da rampa, acionou-se o botão
direito do dispositivo apontador sobre o fuso elevador, seguido da escolha da opção
‘Girar fuso’. Com o fuso ajustado para grandes inclinações, o ângulo foi calibrado
para 10°, fazendo uso das setas ‘Subir’ e ‘Descer’ através do botão esquerdo do
dispositivo apontador.
Em seguida, deu-se a ativação do multicronômetro. Por meio de um clique
com o botão esquerdo do dispositivo apontador no menu lateral esquerdo, a câmera
‘Cronômetro’ foi acessada. A conexão da fonte de alimentação do multicronômetro à
tomada ocorreu por meio de um arraste utilizando o botão esquerdo do dispositivo
apontador. A ativação do multicronômetro foi executada através do clique no botão
‘Power’ com o botão esquerdo do dispositivo apontador. A seleção de funções foi
realizada por meio do botão ‘Reset’, seguida da escolha de uma dentre as funções
disponíveis, obtida através dos botões azuis.
O cabo do sensor foi então conectado à porta S0 do multicronômetro,
empregando-se um arraste por meio do botão esquerdo do dispositivo apontador.
Esta ação estabeleceu a conexão apropriada para as medições subsequentes.
Ao operar o multicronômetro, a seleção do idioma de preferência precedeu a
seleção da função pertinente ao experimento. O botão apropriado foi acionado até
que a função ‘F3 10PASS 1SEN’ fosse exibida. A confirmação desta seleção
sucedeu à sua realização. Adicionalmente, o número desejado de intervalos foi
definido, através do botão apropriado, fixado no caso em dez. As configurações
foram concluídas mediante a confirmação desta seleção.
Após a conclusão destas configurações, o posicionamento do carrinho foi
realizado por intermédio da câmera ‘Plano inclinado’. O carrinho foi arrastado até o
ímã e mantido em repouso até o momento de início do movimento. A soltura do
carrinho foi efetuada mediante o acesso à câmera ‘Bancada’, onde um clique do
botão esquerdo do dispositivo apontador sobre o ímã permitiu o início do
deslocamento do carrinho ao longo do plano inclinado. Neste processo, o sensor
realizou medições de intervalos de tempo correspondentes às marcações presentes
no carrinho, abrangendo as posições de 0 mm, 18 mm, 36 mm, 54 mm, 72 mm, 90
mm, 108 mm, 126 mm, 144 mm, 162 mm e 180 mm.
7

Figura 1: Balança

Fonte: VirtualLab Algetec, 2023.

Figura 2: Balança

Fonte: VirtualLab Algetec, 2023.

Tabela 1: Marcação/Tempo

Marcação Tempo em segundos


0mm 0
18mm 0,5062
8

36mm 1,011
54mm 1,5211
72mm 1,9404
90mm 2,5231
108mm 3,0325
126mm 3,5464
144mm 4,026
162mm 4,5731
180mm 5,1625
Fonte: desenvolvido pelo autor, 2023.

Figura 3: Gráfico do tempo

Fonte: desenvolvido pelo autor, 2023.

Pela própria natureza do experimento, tanto a posição quanto a


velocidade inicial são zero. Por tanto, faz-se necessário achar a
aceleração, para isso, podemos substituir os dados na equação
simplificada.
Ao término do experimento, a análise dos resultados foi executada por meio
do acionamento do botão apropriado. A possibilidade de repetição do experimento
também se mostrou disponível. Durante o procedimento, o sensor capturou medidas
de tempo correspondentes às marcações supracitadas, fornecendo uma rica base
de dados para análise e interpretação.
9

Posterior à realização das medições, procedeu-se à transição para a etapa


designada como ‘Avaliação de Resultados’ no âmbito do experimento em questão.
No transcurso desta seção, um conjunto de questionamentos foi disponibilizado,
tendo como finalidade a avaliação e interpretação dos resultados advindos das
experimentações. Com base nas observações conduzidas ao longo do experimento
e nas aferições temporais registradas, procedeu-se à resposta das indagações
propostas, em alinhamento com as conclusões inferidas, da seguinte maneira:

Figura 4 – Gráfico construído.

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

A função representada pelo gráfico em questão indica a posição do objeto em


relação ao tempo a partir da posição inicial. O coeficiente angular da reta representa
a inclinação da curva e, consequentemente, a distância do objeto em relação ao
ponto inicial (0). Essa inclinação da tangente ao gráfico é uma medida da velocidade
escalar no instante t.
Figura 5 – Gráfico construído.
10

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Trata-se de uma função quadrática em relação a t que descreve a posição do


carrinho nas proximidades do instante inicial (t₀). O coeficiente angular do gráfico
indica o ponto de partida do movimento e a aceleração do carrinho. Além disso, ele
reflete a orientação da parábola, a qual é positiva, indicando que a concavidade da
curva está voltada para cima.
Vm(trecho) = ∆S/∆t
Intervalos Vm (m/s)
S0 a S2 (∆S2) / (∆t2)
S2 a S4 (∆S4) / (∆t4)
S4 a S6 (∆S6) / (∆t6)
S6 a S8 (∆S8) / (∆t8)
S8 a S10 (∆S10) / (∆t10)
Portanto:

Tabela 2 – Velocidades para os pontos medidos.


Intervalos Vm (m/s)
S0 a S 2 0.6250
S2 a S 4 0,7105
S4 a S 6 0,7835
S6 a S 8 0,8318
S8 a S10 0,8902
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Figura 6 – Gráfico construído.


11

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Esse gráfico retrata a função que descreve a aceleração do objeto. O


aumento constante no módulo da velocidade é indicado pela inclinação ascendente
da reta, o que caracteriza um movimento progressivamente acelerado. O coeficiente
angular do gráfico corresponde à aceleração escalar.
α=limΔt->0=Δv/Δt
αm=ΔV/Δt
αm= 0,76/0,11
αm= 6,42 m/s²

Figura 7 – Gráfico construído.

Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Vcarrinhot0: 0,5727m/s
S = S0 + V0t + 1/2at2
12

S = 0,018+0,6250 x 0,0288+ ½ 0,0288²

Esse movimento pode ser classificado como uniformemente variado, uma vez
que há uma variação constante na velocidade (aceleração).
Ao considerar um ângulo de inclinação de 20°, nota-se que o carrinho desce
com uma alteração de velocidade uniforme em intervalos de tempo iguais. No
experimento, também foi observado que o tempo total do movimento do carrinho é
menor em comparação com o ângulo de inclinação de 10°.

2.2. Estática – Balança de Prato.

Na segunda atividade prática proposta foi avaliado o conhecimento do


instante de força e do equilíbrio rotacional. Compreender o conceito de equilíbrio de
corpos rígidos, compreender as condições e situações em que há o equilíbrio
estático de corpos do tipo partícula ou rígidos. O objetivo era determinar o peso de
quatro amostras diferentes. Para isso, foi empregado um sistema semelhante a
prato e balança, os corpos de prova foram suspensos de um lado da balança e
pesos foram colocados do outro lado para manter a balança equilibrada.
Com base nos princípios do equilíbrio rotacional e no conhecimento do
momento de uma força, foi possível calcular a massa de cada amostra. Procurou-se
facilitar a aplicação prática dos conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, o que
levaria ao desenvolvimento de habilidades de análise e resolução de problemas.
Além disso, a atividade demonstrou a necessidade de equipamentos precisos
e precisos, qualquer desvio destes afetaria diretamente os resultados obtidos.
Assim, aprimorar a proficiência técnica dos equipamentos é de suma importância
para a formação de engenheiros mecânicos. Dados coletados:

Tabela 3 – Dados coletados no experimento.


Massa do Prato 200g
Massa do Contrapeso 500g
Peso 1 Dpeso = 14,5cm Dcontrapeso = 10,2cm
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).
13

Depois disso, passamos para a sessão ‘Avaliação de resultados’, que é a


seguinte:
Utilizando as equações listadas no resumo teórico, calcule o peso do corpo
sólido posicionado na balança.

Momento produzido pelo peso do objeto=Massa objeto x Gravidade x Dpeso

Momomento produzido pelocontrapeso=Massa do contrapeso x Gravidade x Dcontrapeso

Mcontrapeso x Dcontrapeso
M 1=
Dpeso

500 x 10 ,2
M 1=
14 ,5

M 1 ≅ 352 , 41 g

Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na bancada,


responda, a relação entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a
distância do contrapeso ao pivô pode ser descrita com base nos princípios de
equilíbrio de rotação. Segundo esses princípios, o momento produzido por um objeto
em relação a um pivô (ou ponto de rotação) é diretamente proporcional ao produto
de sua massa, aceleração gravitacional (que podemos considerar constante) e à
distância perpendicular entre o objeto e o pivô. Matematicamente, essa relação pode
ser expressa como:

Momento=Peso do corpo x Distância do contrapeso ao pivô

Como resultado, a relação é que o momento (ou torque) é diretamente


proporcional ao peso do corpo quando a distância do contrapeso ao pivô é mantida
constante. Isto implica que se o peso do corpo aumentar no prato da balança, o
momento em torno do pivô também aumentará. Da mesma forma, se mantivermos o
peso original do peso e aumentarmos a distância do contrapeso ao pivô, o momento
também aumentará. No geral, a associação entre o peso corporal e a distância do
contrapeso ao pivô afeta o equilíbrio da rotação do sistema de balança.
14

2.3. Princípio da Conservação de Energia.

A lei da conservação da energia nos remonta à frase de Lavoisier: “Na


natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Como resultado, a
energia não é desperdiçada nem criada, ela é convertida em diferentes formas, o
que mantém constante a energia total do sistema isolado (OLIVEIRA, 2016).
Como apresenta Oliveira, (2016, pág. 183);

Após conhecer a lei da conservação de energia, finalizaremos o


desenvolvimento da montanha-russa no novo parque de diversões da
cidade. Você estará pronto para realizar as últimas análises que garantirão
o funcionamento do brinquedo com total segurança. Agora, você deverá
analisar se o carrinho consegue fazer o looping completo, e descobrir a
velocidade mínima necessária para o carrinho cumprir o percurso com
segurança. Ao sair do looping, você também precisará determinar qual é a
máxima altura que o carrinho consegue atingir em relação ao solo, pois
esse será o ponto final, onde os passageiros irão descer. O resultado
dessas análises será essencial para garantir a liberação do projeto para a
construção da montanha-russa.

A conclusão da terceira atividade prática exigiu uma alteração precisa do


procedimento experimental. Inicialmente, a base do plano inclinado foi nivelada por
meio de um nível de bolha. Este procedimento foi utilizado para mover a posição da
bolha para a posição designada no plano inclinado, o procedimento envolveu
arrastar o ícone da bolha na bancada. Para avaliar a precisão do nível, clique com o
botão direito na bolha e selecione a opção ‘Nível base’.
Posteriormente, o sensor foi colocado na distância designada. Ao clicar no
sensor, o mouse foi movido para o local desejado. Na parte inferior esquerda da tela
foi exibida uma janela que demonstrava a progressão da escala em direção ao plano
inclinado e indicava a posição do sensor. A posição do sensor foi exata em 300 mm
na régua.
A inclinação da rampa foi alterada ajustando o fuso que eleva as mercadorias.
Ao clicar com o botão direito do mouse no spindle com o lado direito do mouse, foi
selecionada a opção alternativa de “Girar o spindle”, esta opção possibilitou a
alteração do ângulo de inclinação do plano. O ângulo foi alterado especificamente
para 20°, utilizando as teclas de direção 'Up' e 'Down' para aumentar ou diminuir o
ângulo.
15

Para iniciar o multicronômetro, foi acessada a interface ‘Timer’, em seguida a


fonte de alimentação foi posicionada no soquete pelo método de arrastar. Após o
primeiro conjunto de leituras, o cabo do sensor foi conectado à porta S0 do
multicronômetro, uma nova força foi aplicada no cabo para trazê-lo à posição
correta. O multicronômetro foi iniciado pressionando o botão 'Power' e selecionando
o idioma desejado.
A função adequada, denominada 'F2 VM 1 SENSOR', foi escolhida através
dos botões azuis, em seguida a largura do corpo de prova foi acessada através do
botão azul direito e o valor foi alterado para 50 mm através das teclas de direção. A
configuração foi verificada pressionando o botão azul direito.
Continuando, o ensaio foi realizado com o corpo de prova escavado, que foi
cuidadosamente colocado no plano inclinado. Os resultados eram acessíveis no
display do multicronômetro clicando no botão azul esquerdo, que exibia tanto o
resultado quanto a velocidade linear a ele associada, bem como a seta para a
direita. A experiência idêntica foi repetida clicando no botão azul central. Esta
sequência de procedimentos foi repetida três vezes com a amostra vazia.
Para realizar o teste com o objeto sólido, o procedimento foi repetido,
retornando do passo 3. O teste também foi realizado com o corpo de prova sólido,
desta vez repetindo-o três vezes.
Ao final dos experimentos, a transição para a seção intitulada ‘Avaliação dos
resultados’ ocorreu de forma tranquila, as respostas foram geradas de acordo com
as observações registradas durante os experimentos e estavam alinhadas com o
seguinte conteúdo:

Tabela 4 – Valores obtidos no experimento.


Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço
Descida 1 0.892857 1.020408
Descida 2 0.909090 1
Descida 3 0.925925 0.961538
Média 0.909290 0.993982
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).
16

Foi observada diferença entre as velocidades dos corpos de prova envolvidos


nos testes. Intuitivamente, a causa desta discrepância é atribuída às propriedades
físicas dos corpos de prova. O cilindro oco e o cilindro sólido possuem diferentes
concentrações de massa em torno do eixo de rotação, o que afeta o momento de
inércia de cada objeto.
O momento de inércia, por sua vez, é uma estimativa da resistência do objeto
a uma mudança na sua velocidade angular. Durante o curso de rotação em um
plano inclinado, o momento de inércia do objeto é diretamente proporcional à
velocidade angular do objeto, que, por sua vez, afeta a velocidade linear.
O cilindro oco, devido à sua maior distribuição de massa mais distante do eixo
de rotação, possui um momento de inércia maior que o cilindro sólido. Esta
particularidade implica que, para uma determinada altura e inclinação do plano, o
cilindro oco terá uma velocidade de rotação inferior quando comparado com o
cilindro sólido. Como efeito colateral, a velocidade linear do cilindro oco é
normalmente inferior à do cilindro sólido.
Nesse sentido, a diferença de velocidade entre os corpos de prova testados
pode ser atribuída aos diferentes momentos de inércia, causados pela composição
de massa única de cada corpo.
Com as informações a seguir e as equações do resumo teórico, além de
saber que o corpo de prova foi liberado na posição 60 mm da régua, calcule e
complete a Tabela com os valores obtidos para as grandezas.

Tabela 5 – tabela de cálculos – parte 1.


Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço
Massa – m(g) 110 300
Diâmetro interno – 40 -
di(mm)
Diâmetro externo – 50 50
de(mm)
Densidade do Aço – 7,86 7,86
(g/cm3)
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

Para o cilindro oco:


17

m = 110 g = 0.11 kg
r1 = di/2 = 40 mm/2 = 0.02 m
r2 = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m
V(cilindro oco) = 0.909290 m/s
I(cilindro oco) = (1/2) * m * (r12 + r22) = (1/2) * 0.11 * (0.022 + 0.0252) =
0.000056375kg.m²
w(cilindro oco) = V / r2 = 0.909290 / 0.025 = 36.3716 rad/s
Kt(cilindro oco) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.11 * 0.9092902 = 0.0458684 J
Altura da descida = 0.909290 m
Kr(cilindro oco) = (1/2) * 0.000056375* 36.37162 = 0.0372890 J
K(cilindro oco) = 0.0458684 J + 0.0372890 J = 0.083157 J
U(cilindro oco) = 0.11 kg * 9.8 m/s2 * 0.909290 m = 0.9896 J
ER%(cilindro oco) = ((0.833157 J - 0.9896 J) / 0. 0.9896 J) * 100 = 91.6737%.

Para o cilindro maciço:


m = 300 g = 0.3 kg
r = de/2 = 50 mm/2 = 0.025 m
V(cilindro maciço) = 0.993982 m/s
I(cilindro maciço) = (1/2) * m * r2 = (1/2) * 0.3 * 0.0252 = 0.00009375 kg.m²
w(cilindro maciço) = V / r = 0.993982 / 0.025 = 39.7593 rad/s
Kt(cilindro maciço) = (1/2) * m * V2 = (1/2) * 0.3 * 0.9939822 = 0.148457 J
Altura da descida = 0.993982 m
Kr(cilindro maciço) = (1/2) * 0.00009375 * 39.75932 = 0.1482 J
K(cilindro maciço) = 0.148457 J + 0.1482 J = 0.296657 J
U(cilindro maciço) = 0.3 kg * 9.8 m/s2 * 0.993982 m = 2.9356 J
ER%(cilindro maciço) = [(2.9356 - 0.296657) / 2.9356] * 100 = 89.8681%

Tabela 6 – tabela de cálculos – parte 2.


Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço
Momento de Inércia – I 0.000056375 0.00009375
(kg.m2)
Velocidade linear média 0.909290 0.993982
– V (m/s)
Velocidade angular – w 36.3716 39.7593
18

(rad/s)
Energia cinética de 0.0458684 0.148457
translação – Kt (J = Kg
m2/s2)
Energia cinética de 0.0372890 0.1482
rotação – Kr (J = Kg
m2/s2)
Energia cinética total – 0.083157 0.296657
K (J = Kg m2/s2)
Energia potencial 0.9896 2.9356
gravitacional – U (J = Kg
m2/s2)
Erro relativo percentual 91.6737 89.8681
em relação à energia
inicial do cilindro – ER%
(%)
Fonte: desenvolvido pelo autor (2023).

A afirmação de que a energia gravitacional é comparável à soma total da


energia cinética translacional e rotacional está incorreta. A energia potencial
gravitacional, mais a energia cinética de translação e rotação, são diferentes tipos de
energia que não são facilmente combinados.
A energia potencial gravitacional de um objeto está relacionada à elevação do
objeto acima do solo e é calculada com base na massa do objeto, na aceleração da
gravidade e na altitude do objeto. É caracterizada como a energia intrínseca da
posição do objeto em um campo gravitacional.
De uma perspectiva diferente, a energia cinética de translação e rotação está
intrinsecamente associada ao movimento do objeto. A energia cinética translacional
está associada ao deslocamento linear do objeto, enquanto a energia cinética
rotacional está associada ao movimento rotacional do objeto em torno de um único
eixo. Ambas as formas de energia são derivadas da massa do objeto e da
velocidade linear ou angular do objeto, respectivamente.
Como resultado, é importante reconhecer que a energia potencial
gravitacional e a energia cinética de translação e rotação são entidades separadas e
não podem ser combinadas facilmente. Cada um deles contribui para um aspecto
19

singular do comportamento energético do objeto, que representa uma perspectiva


diferente que complementa o assunto.
Estime o erro relativo da energia envolvida quando a amostra está em sua
elevação máxima e quando passa pelo sensor. Se o erro for maior que zero,
explique o que causou o problema.

R: ER% = |(K - U)/U| * 100%


ER% = |(0.083157 J - 0.9896 J)/0.9896 J| * 100%
ER% = |-0.906443 J/0.9896 J| * 100%
ER% = 0.9161 * 100%
ER% = 91.61%

Se o valor do erro for maior que zero, isso implica que a energia não foi
economizada durante a descida do corpo no plano, isso pode ter ocorrido por vários
motivos, incluindo atrito entre o corpo e o plano, resistência do ar, deformação do o
corpo durante a descida, entre outros.
A conservação de energia, neste contexto, pode ser explicada como a
preservação da quantidade total de energia ao longo do caminho do objeto. Durante
a duração do experimento, estão envolvidos diferentes tipos de energia de origem
gravitacional, incluindo energia cinética translacional e rotacional, bem como energia
potencial gravitacional.
A energia potencial gravitacional está inicialmente presente no início do
objeto, quando o corpo está localizado no vértice do plano inclinado. À medida que o
corpo desce a encosta, essa energia é convertida em energia cinética que é
translacional e rotacional.
A energia cinética de translação está intrinsecamente associada ao
movimento total do corpo, isto é particularmente verdadeiro no que diz respeito à
velocidade linear do corpo. Por outro lado, a energia cinética de rotação está
associada à rotação do corpo em torno de seu eixo.
O conceito de conservação de energia é demonstrado quando a quantidade
total de energia é constante durante a viagem. No contexto deste experimento, a
energia potencial gravitacional é convertida em energia cinética e energia rotacional
à medida que o objeto viaja através do plano inclinado. Apesar da perda de energia
20

devido a fatores como atrito e dissipação térmica, a energia cinética total e a energia
potencial gravitacional inicial devem permanecer as mesmas durante o movimento,
isto decorre do princípio da conservação da energia.

2.4. Lançamentos Horizontais e Colisões.

Compreender e comprovar a transformação da Energia Potencial


Gravitacional em Energia Cinética, esclarecendo o princípio da Conservação da
Energia Mecânica.
Obter os valores de energia potencial gravitacional e energia cinética. Avaliar
a conservação da energia em um movimento. Compreender os processos de
transformação de energia na descrição de um movimento, levando em consideração
o princípio de conservação de energia.
2.1.1 Lançamentos horizontais:

Para conduzir o experimento, foram necessárias normas de segurança


relativas à proteção ambiental. A câmera que foi designada como ‘EPIs’ foi
acessada simplesmente clicando com o botão esquerdo do mouse no menu superior
esquerdo, este botão permitia a visualização do gabinete que continha os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Posteriormente, ao clicar com o mouse
nas portas dos armários, elas foram abertas automaticamente para avaliação do EPI
disponível. Na situação específica deste experimento foi necessário o uso de jaleco,
este foi selecionado com o clique do botão esquerdo do mouse.
Durante o processo de planejamento do experimento, um pedaço de papel
teve que ser reposicionado sob o lançador. Clique com o botão direito nos papéis e,
a partir daí, escolha a alternativa ‘posição sob o lançador’. Para indicar a posição
exata do final da rampa no papel, foi utilizada a linha central. Ao clicar com o botão
direito do mouse sobre o fio de prumo, foi selecionada a opção de marcar a origem,
o que levou à criação de uma linha no papel que representou o ponto inicial para a
medição do intervalo horizontal. Após alguns ciclos, o papel carbono foi sobreposto
ao papel ofício, e a posição do papel carbono foi fixada utilizando o botão direito do
mouse sobre o papel carbono e selecionando a opção 'Posição sobre o papel'.
21

Para executar as descidas horizontais foi inserida uma esfera metálica 2 no


lançador horizontal, foi feita a escolha da altura de 100 mm clicando com o botão
direito do mouse sobre a esfera metálica e selecionando a opção adequada.
Durante a etapa de lançamento, observou-se que uma esfera entrou em
contato com o papel carbono, o que resultou em uma marca no papel ofício, e a
esfera retornou à sua posição original. Este procedimento foi empregado cinco
vezes, cada vez que a esfera era liberada da posição indicada.
Após a obtenção dos dados, prosseguiu-se para a análise dos mesmos. A
remoção do papel carbono que estava sobre o papel foi realizada com um clique do
botão direito do mouse sobre o papel carbono, seguido pela seleção da alternativa
‘Remover de cima do papel’. Utilizando o compasso, uma circunferência que
englobava todas as marcações no papel foi desenhada por meio da seleção da
opção ‘Circular marcações’ após um clique do botão direito do mouse sobre o
compasso. Posteriormente, o centro da circunferência foi assinalado com a caneta,
sendo selecionada a opção ‘Assinalar centros das marcações’ após um clique do
botão direito do mouse sobre a caneta.
Para medir o alcance e calcular a velocidade, as opções detalhadas da régua
foram acessadas através de um clique com o botão direito do mouse sobre a régua.
Uma janela contendo a graduação detalhada da régua foi aberta por meio de um
clique com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento. A medição da primeira
marcação foi realizada com a régua, selecionando a opção ‘Medir primeira
marcação’ após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A escala da
régua pôde ser visualizada e, se necessário, o ponto de vista sobre a régua foi
ajustado através do clique e arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. A
janela foi encerrada ao clicar no ‘X’ com o botão esquerdo do mouse. Além disso, a
visualização foi alternada para o modo ‘Região sobre a rampa’, permitindo uma
perspectiva adicional para a medição.
Utilizando a régua, o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos
foi obtido. Na sequência, a velocidade da esfera metálica no momento em que
deixou a rampa foi calculada mediante as equações apresentadas no resumo teórico
deste laboratório virtual.
Por fim, a folha de papel usada foi descartada ao clicar com o botão direito do
mouse sobre ela e selecionar a opção ‘Descartar objeto’. Dessa forma, o
22

experimento foi concluído, assegurando a manipulação adequada dos equipamentos


e a execução das etapas de acordo com as instruções fornecidas.

2.1.2 Encontrando as massas (Colisões):

Inicialmente, a verificação da ligação da balança foi garantida, ativando-a


através do botão proeminente com um clique do botão esquerdo do mouse. A esfera
metálica 1 foi então posicionada na balança, sendo colocada sobre ela com um
clique do botão direito do mouse e a subsequente seleção da alternativa ‘Colocar na
balança’. A massa da esfera foi então constatada em gramas.
Após essa etapa, a esfera metálica 1 foi restaurada à sua posição inicial da
mesma maneira que foi retirada da balança, novamente com um clique do botão
direito do mouse e a seleção da opção ‘Colocar na posição inicial’. Posteriormente, a
esfera metálica 2 foi submetida ao mesmo procedimento na balança, sendo
novamente verificada sua massa em gramas. Após essa medição, a esfera metálica
2 também foi recolocada em sua posição original e, então, a balança foi desativada.
A preparação do experimento compreendeu a colocação de um papel ofício
sob o lançador, sendo posicionado por meio de um clique do botão direito do mouse
sobre o papel e a subsequente seleção da alternativa ‘Colocar sob o lançador’. A
projeção ortogonal do final da rampa sobre o papel foi demarcada através do uso do
prumo de centro, obtendo-se a linha inicial com um clique do botão direito do mouse
sobre o prumo e a seleção da opção ‘Marcar origem’.
Em seguida, o papel carbono foi disposto sobre a folha de papel ofício, sendo
fixado no lugar com um clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a
seleção da alternativa ‘Colocar sobre o papel’.
A fase de colisões iniciou-se com a colocação da esfera no lançador, sendo
essa ação realizada através do clique do botão direito do mouse sobre a esfera e a
subsequente escolha da alternativa ‘Colocar no lançador’. A esfera metálica 1 foi
posicionada a uma altura de 0 mm, revelando que permaneceu em repouso no final
da rampa, enquanto a esfera metálica 2 foi posicionada a uma altura de 100 mm.
O processo de colisões foi repetido por cinco vezes, cada vez as esferas
colidindo e sendo lançadas a partir das alturas previamente determinadas.
23

Após a obtenção dos dados, o papel carbono foi removido da folha de papel
por meio do clique do botão direito do mouse sobre o papel carbono e a seleção da
alternativa ‘Remover de cima do papel’. Utilizando o compasso, duas circunferências
foram desenhadas, englobando todas as marcações causadas por uma mesma
esfera na folha de papel ofício. Para isso, um clique do botão direito do mouse sobre
o compasso e a seleção da alternativa ‘Circular marcações’ foram realizados. Os
centros das circunferências foram marcados com a caneta, selecionando a
alternativa ‘Assinalar centros das marcações’ após um clique do botão direito do
mouse sobre a caneta.
Na fase de medição dos alcances e cálculo das velocidades, a janela de
opções da régua foi acessada com um clique do botão direito do mouse sobre a
régua. Ao clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o instrumento, uma janela
exibindo a graduação detalhada da régua foi aberta. A medição da primeira
marcação foi conduzida com a régua, selecionando a opção ‘Medir primeira
marcação’ após um clique do botão direito do mouse sobre a régua. A visualização
da escala da régua era possível, e ajustes de perspectiva foram feitos, se
necessários, através do arraste do botão do mouse para cima ou para baixo. O
encerramento da janela foi feito ao clicar no ‘X’ com o botão esquerdo do mouse.
Uma alternância para o modo de visualização ‘Região sobre a rampa’ foi
realizada, proporcionando uma perspectiva diferente para a medição. Com auxílio da
régua, o valor médio do alcance horizontal da esfera que produziu as marcações no
papel foi determinado. Em seguida, utilizando as equações apresentadas no resumo
teórico do laboratório virtual, os valores de velocidade para cada esfera metálica
imediatamente após a colisão foram calculados.
O experimento foi concluído através do descarte da folha de papel utilizada,
efetuado com um clique do botão direito do mouse sobre o papel e a subsequente
seleção da alternativa ‘Descartar objeto’. Todas as etapas foram conduzidas
conforme as instruções, mantendo-se a abordagem impessoal e a linguagem formal
durante todo o procedimento.
Após uma análise detalhada dos resultados, a transição para a seção
‘Avaliação de Resultados’ presente no roteiro do experimento foi realizada, onde as
respostas foram fornecidas de acordo com as observações feitas durante a
execução do experimento, conforme especificado a seguir:
24

Valor médio do alcance horizontal para os lançamentos = 28,5 cm


Tempo de queda (t):
t = √(2H/g)
t = √(2 * 0.1 / 9.8)
t ≈ 0.14
0,265 = vx * 0,14
Vx = 0,265 / 0,14 = 1,90 cm/s ≈ 0,0190 m/s

A esfera 1 foi lançada mais distante, portanto, identificada como causadora da


circunferência de maior distância do lançador horizontal. A esfera 2 foi lançada na
posição de menor distante, produzindo a circunferência de menor distância do
lançador horizontal.
Valor médio do alcance horizontal da segunda esfera = 3cm
Valor médio do alcance horizontal da primeira esfera = 26,5cm
Coeficiente de restituição (e) = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|
Massa da Esfera 1 = 24.1 g
Massa da Esfera 2 = 24.3 g
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 1 = 26.5 cm = 0.265 m
Para Esfera 1:
t = A / 𝑣𝑥
t = 0.265 m / 𝑣𝑥
H = 0 mm (altura em relação ao solo)
vy = √(2gH)
vy = 0 m/s
vx = A / t
vx = 0.265 m / t
e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|
e = |v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥|
Portanto, para a Esfera 1:
e=1
|v1 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1
25

|v1| / |𝑣𝑥| = 1
|v1| = |𝑣𝑥|

Portanto, a velocidade da Esfera 1 após a colisão é igual à sua velocidade na


direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 1:
v1 = 0.265 m/s
Para esfera 2:
Valor médio do alcance horizontal da Esfera 2 = 3 cm = 0.03 m
t = A / 𝑣𝑥
t = 0.03 m / 𝑣𝑥
vy = √(2gH)
vy = √(2 * 9.8 m/s^2 * 0.1 m)
vy = √(1.96 m^2/s^2)
vy = 1.4 m/s
vx = A / t
vx = 0.03 m / t
e = |𝑣𝑏' − 𝑣𝑎'| / |𝑣𝑎 − 𝑣𝑏|
e = |v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥|
e=1
|v2 - 0| / |0 - 𝑣𝑥| = 1
|v2| / |𝑣𝑥| = 1
|v2| = |𝑣𝑥|

Assim, a velocidade da Esfera 2 após a colisão é igual à sua velocidade na


direção horizontal antes da colisão, que é o valor médio do alcance horizontal da
Esfera 2:
v2 = 0.03 m/s
26

3. CONCLUSÃO

A elaboração do roteiro da aula prática foi uma experiência


maravilhosa para o aluno, pois exigiu que ele realmente entendesse os
princípios da física e como respondia a ela. Este relatório facilitou a
identificação de conceitos técnicos desconhecidos pela maioria dos
estudantes da época.
Como resultado, a importância do conhecimento adquirido, tanto
como iniciante quanto como conhecimento técnico, é incontestável.
À medida que avançamos nesta série de atividades práticas de
Física Geral e Experimental - Mecânica, torna-se evidente que o nosso
percurso nos levou a uma compreensão mais abrangente e holística dos
fenómenos físicos que nos rodeiam. Cada experimento realizado teve uma
rica coleção de descobertas e insights: esses conceitos foram combinados
para formar uma compreensão sólida de vários conceitos importantes
neste campo intrigante.
Ao estudar o movimento linear que varia uniformemente, obtemos insights
sobre a magnitude cinemática, melhorando nossa capacidade de caracterizar e
27

quantificar deslocamento, velocidade média e aceleração média. A análise de


gráficos relacionados a essas quantidades expande nossa visão dos padrões de
movimento e de como interpretá-los de maneira significativa.
Compreender as condições que levam ao equilíbrio estático dos corpos
rígidos permite-nos explorar o delicado equilíbrio de forças e reconhecer os
princípios fundamentais que regem a estabilidade. Isso amplia nossa compreensão
de como o corpo interage entre si e como certos fatores alcançam o equilíbrio.
No contexto do princípio da conservação da energia, testemunhamos a
transformação dinâmica da energia mecânica e o seu impacto no movimento. Ao
avaliar a energia potencial gravitacional e a energia cinética, podemos compreender
intuitivamente como a troca de energia está intrinsecamente ligada ao movimento e
como as leis de conservação desempenham um papel crucial no nosso universo
físico.
Por sua vez, a exploração das colisões revela como as forças interagem
durante as colisões, permitindo-nos identificar diferentes tipos de colisões e
compreender as suas características intrínsecas. A aplicação da lei da conservação
da energia neste contexto amplia a nossa compreensão das transformações de
energia em situações de colisão.
Em suma, cada passo nesta série de experiências é uma parte crítica da
construção do nosso conhecimento da física. A aplicação prática destes conceitos
melhora a nossa compreensão e prepara-nos para enfrentar desafios mais
complexos no futuro. Além disso, essas atividades práticas reforçam a importância
da investigação científica, do questionamento e da exploração ativa para uma
aprendizagem significativa. A combinação de teoria e prática, aliada à dedicação e
curiosidade, nos proporciona uma experiência rica e duradoura na pesquisa em
física.
28

REFERÊNCIAS

ALGETEC – Laboratórios Virtuais. Simulador “Movimento Retilíneo Uniforme –


MRU”. Disponível em:
<https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html>, acesso em
22/06/2023.

______. Laboratórios Virtuais. Simulador “Estática – Balança de Prato.”.


Disponível em: <https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html>,
acesso em 22/06/2023.

______. Laboratórios Virtuais. Simulador “Princípio da Conservação de


Energia.”. Disponível em:
<https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html>, acesso em
22/06/2023.

______. Laboratórios Virtuais. Simulador “Lançamentos Horizontais e


Colisões.”. Disponível em:
<https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/10/637562f019554.html>, acesso em
22/06/2023.

AXT, R.; MOREIRA, M. A. O ensino experimental e a questão do equipamento de


baixo custo. Revista de Ensino de Física, v. 13, p. 97-103, 1991.
29

CHAVES, Alaor. Física Básica: Mecânica. Grupo GEN, 2007. E-book. ISBN 978-
85-216-1932-1. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1932-1/. Acesso em:
22 jun. 2023.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física -


Vol. 1 - Mecânica, 10ª edição. Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788521632054.
Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521632054/>.
Acesso em: 22 jun. 2023.

HEWITT, Paul. Física Conceitual. Grupo A, 2015. E-book. ISBN 9788582603413.


Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603413/>.
Acesso em: 22 jun. 2023.

J.W. Jewett e R.A. Serway, Física para Cientistas e Engenheiros - Mecânica, Vol.
1 (CENCAGE Learning, São Paulo, 2012), 8ª ed.

OLIVEIRA, Paula Beghelli. Física geral e experimental: mecânica. Londrina:


Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 256 p.

TORRES, C. M. A. et al. Física: Ciência e Tecnologia. 3. ed. São Paulo: Moderna,


2013. v. 1.

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