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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Conceitos básicos

2.1.1. Leitura

Segundo Gomes (2009, p.18) “ leitura é um acto de perceção, tradução, decifração e


compreensão do texto, uma vez que todas estas características interligadas acabam por dar
conta da complexidade do conceito de leitura.”

De acordo com Barbosa (2013, p.150) “ ler é uma actividade voluntária, inserida num
projecto individual e/ou colectivo.”

Para Trindade (2002, p.25) “leitura é encarrada como processo de construção de significados
a partir de um texto”. No entanto, o domínio da produção e articulação de sons vocálicos da
língua, onde o processo de leitura tem a sua génese propícia ao professor a selecção de
métodos de ensino que se adequam a cada realidade dos alunos.

Para Franze (2014) a leitura é um diálogo onde há competência de comunicação quando os


três elementos se equilibram e o leitor constrói o seu campo de compreensão textual. O leitor
deve com toda plenitude estar em altura se descodificar a mensagem patente no texto.

No ponto de vista lógico, pode-se concluir que a leitura é um processo dinâmico e social,
resultado da interacção entre a informação presente no texto e o conhecimento prévio do
leitor, possibilitando a construção de sentido, ou seja, a compreensão textual.

2.1.2. Escrita

Buscando Pilete cit up Comenius (2019, P. 34), acredita que a escrita é uma representação do
pensamento e da palavra por meio de sinais convencionais, ou um conjunto de caracteres
adoptado por um sistema de representação por meio de sinais assumidos e partilhados por
determinada colectividade naquilo que se escreve.

Segundo Pilete (2017), a escrita é um instrumento que fomenta a capacidade de pensar, desde
o início da sua aprendizagem, e, por isso, se justifica a sua presença nuclear como conteúdo
escolar.

Para José et. al (2023), a escrita é uma actividade psico-motora que deve corresponder a uma
actividade mental de compreensão do que se escreve e da sua relação com as situações a que
se referem. A criança deve escrever o que sabe ler e compreender.
2.1.3. Ensino

De acordo com Libâneo (1994), podemos definir ensino como um processo ou sequência de
actividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e
desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram capacidades
cognitivas (pensamento independente, observação, análise, síntese e outras).

Para Bordenave & Pereira (2012), o ensino pode ser entendido como processo que facilita que
as pessoas aprendam e cresçam intelectualmente e moralmente, fornecendo-lhes situações
planificadas de tal modo que os alunos vivam as experiencias necessárias para que se
produzam neles as modificações desejadas, de uma maneira mais ou menos estável.

2.1.4. Aprendizagem

Libâneo (1994) refere que a aprendizagem escolar é um processo de assimilação de


determinados conhecimentos e modos de acção física e mental, organizados e orientados no
processo de ensino. Portanto, numa aprendizagem se espera sempre um retorno do que se faz.

E, por sua vez Nérici, “a aprendizagem é o processo pelo qual se adquirem novas formas de
comportamento ou se modificam formas anteriores do comportamento” (1991: 411). Assim,
os autores deixam bem explícito a aprendizagem como um processo e não algo estático e ou
imediato em relação ao que está acontecer no ambiente do ensino requerendo assim um tempo
ilimitado.

2.1.5. Processo de Ensino e aprendizagem

Libâneo (1994, p. 54) afirma que, “o Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA) é uma
sequência de actividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de
conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram
capacidades cognitivas”.

Nesta perspectiva, constatamos que o processo do ensino e aprendizagem procura o


envolvimento de dois elementos chave, que são o professor e o aluno em diferentes áreas do
saber, o meio em os envolve tendo em conta cognição e assimilação das actividades
aprendidas e apreendidas pelo aluno.

2.2. Modalidades da leitura e suas finalidades


Elias (2018, p.28) afirma que “ler significa ler e atribuir sentido à leitura. Não se trata apenas
de decifrar códigos, ainda que isso seja necessário, é preciso compreender o lê e estabelecer
relações com outros conhecimentos.”

Balula (2007), enfatiza que, a leitura é uma actividade que toma a dianteira na vida dos seres
humanos, quer no âmbito social, profissional ou quer no que diz respeito ao campo
educacional em especial, no entanto, esta actividade é realizada com uma determinada
finalidade.

Em observância da finalidade deste exercício, existem as seguintes modalidades de leitura:


Leitura básica; Leitura recreativa; Leitura informativa; Leitura funcional; Leitura
aprofundada; Leitura em voz alta; Leitura silenciosa; Leitura rápida e Leitura selectiva.

a) Leitura básica

De Acordo com Balula (2007), esta modalidade de leitura tem como finalidade ler e aprender
a ler, esta modalidade de leitura é típica do ensino primário e a alfabetização, basicamente no
que diz respeito à iniciação da actividade de leitura.

b) Leitura recreativa

Para Balula (2007), esta modalidade é praticada pelos leitores com a finalidade de se distrair.
A leitura recreativa estabelece a actividade de leitura pelo gosto, criando horizontes à criança
para poder desenvolvê – la, criando desta forma o habito de leitura quer em conjunto, quer em
família.

c) Leitura informativa

De acordo com Marconi & Lakatos (2003, p.24) “A leitura informativa também denominada
de leitura de estudo. Assim, o que se pretende é, através das técnicas que ela requer,
demonstrar como o estudante deve proceder para melhor estudar e absorver os conteúdos e
significados do texto”.

d) Leitura funcional

Segundo o Antão (2000, citado em Balula, 2007) leitura funcional constitui o elemento chave
no campo educacional, pois ajuda o aluno a obter informações necessárias para desenvolver o
seu nível de conhecimento e satisfazer com exactidão as competências exigidas numa
determinada área formação.

e) Leitura aprofundada
De acordo com Balula (2007), a leitura aprofunda tem como propósito analisar o texto quanto
ao conteúdo, explicar as partes importantes do texto, descrever a sequência cronológica os
factos, compreender as relações que se estabelecem entre esses elementos e distinguir a sua
importância relativa ao seu encadeamento.

f) Leitura em voz alta

Na perspectiva de Jean (1999, p. 91), “ A leitura em voz alta é entendida sobretudo pelos
professores como prática de leitura corrente por oposição às leituras ditas explicativas.”

g) Leitura silenciosa

A leitura silenciosa é feita em qualquer lugar em que o individuo tenha disponibilidade a um


texto. É mais rápida, menos fatigante e é a técnica usada pelo adulto na maioria das
oportunidades, nomeadamente como suporte da sua formação cultural profissional (Franze
2014, p.51).

h) Leitura rápida

Na perspectiva de Balula (2007), leitura rápida é uma modalidade de leitura que permite ao
leitor ler com velocidade e eficácia, sendo estas últimas directamente proporcionais ao
conhecimento e capacidade de utilização das estruturas morfo – sintácticas e semânticas da
língua. Esta modalidade geralmente é feita silenciosamente ou em voz baixa e pode revelar -
se como meio auxiliar no estudo.

i) Leitura selectiva

Em Marconi e Lakatos (2003), a leitura selectiva tem como propósito fazer a selecção das
informações mais relevantes relacionadas com o problema em causa.

2.3. Dificuldades na leitura

O processo de leitura não é somente um produto final do processo escolar, mas representa
também um importante avanço para o desenvolvimento de uma determinada sociedade.
Através da leitura, o aluno desenvolve melhor a linguagem, e se torna um indivíduo mais
comunicativo, inserido num grupo social que possui vida e histórias individuais.

Conforme com Augusto (2022), a linguagem é composta por uma estrutura formada por
fonologia, léxico, morfologia, semântica e sintaxe. Já para Barroco (2018), a leitura é formada
por dois elementos de grande importância e indissociáveis, sendo eles a decodificação e a
compreensão. A decodificação se dá por meio do reconhecimento e identificação das letras,
símbolos e palavras, enquanto a compreensão é o processo que acarreta no aprendizado da
informação disposta no texto.

A decodificação não se trata apenas de diferenciar ou identificar as letras, palavras e


símbolos, mas trata também da união dos símbolos com os sons. As dificuldades de
aprendizagem que podem aparecem durante esse processo são os erros na leitura das letras,
sílabas e palavras inteiras, além de uma lentidão na leitura, ou mesmo repetições
desnecessárias.

Fernandes (2014), entende que os dilemas de aprendizagem no âmbito da leitura podem


resultar de dificuldade na decodificação, vocabulário limitado, falta de experiências anteriores
que podem auxiliar na compreensão da mensagem, deficit de memória, falta de técnicas para
captação, e até mesmo desinteresse por parte do leitor.

Os problemas na leitura, na maioria das vezes, acontecem no reconhecimento e entendimento


da palavra escrita. O ato de reconhecer a palavra é o factor mais básico e importante durante o
processo de leitura, tendo em vista que ele é anterior à compreensão da palavra, e por isso, é
caracterizado por uma leitura ora devagar, onde palavras ou letras são omitidos, distorcidos,
podendo chegar até mesmo na substituição de palavras, com interrupções e a necessidade de
correcções.

Existem crianças que possuem dilemas somente no reconhecimento das palavras, mas
possuem a capacidade de entender uma mensagem oral. Outros alunos podem ainda saber ler
as palavras, mas enfrentam grandes dificuldades na compreensão do que foi lido. Em casos
mais problemáticos, as crianças possuem dificuldade em ambas as áreas, seja na leitura, ou
compreensão de mensagens orais. (Cataine, P. 1998).

Os dilemas na leitura acarretam ainda na dificuldade que o aluno possui em recordar palavras
vistas anteriormente, dificuldade em soletrar palavras, troca de letras e palavras e vocabulário
deficiente, o que acaba por diminuir o interesse pela leitura que a criança possui.

2.4. Dificuldades na escrita

A escrita é uma ferramenta de comunicação de grande importância para todo o


desenvolvimento do aprendizado, pois tem uma actuação activa na vida em sociedade, sendo
este um factor relevante para o exercício da cidadania pelo indivíduo.

Falando de Sérgio (1995), a escrita surge de um processo de aprendizado que se relaciona a


vários factores, principalmente os que dizem respeito a questões subjectivos dos alunos, como
o interesse pela escola, e também a relação entre a família do aluno e a instituição
educacional.

O processo de aprendizagem da escrita deve ser muito bem trabalhado, tendo em vista que
necessita que o aluno domine uma variedade de habilidades em várias áreas, como
coordenação motora e habilidades ortográficas. Além disso, é um procedimento que lida com
a forma de aprendizagem, através de níveis estruturais.

A escrita é caracterizada por quatro factores fundamentais. O primeiro trata do processo de


construção, elaboração e interpretação do significado. Já o segundo, corrobora a necessidade
de o indivíduo actuar de maneira mais activa para ser possível compreender o conteúdo, ao
elaborar estratégias de aprendizagem que servem para a solução de problemas. O terceiro
factor lida com o processo afectivo e diz respeito à vontade de escrever, a condição emocional
do indivíduo e seu interesse pela aprendizagem. O quarto e último, abrange os factores
afectivo-motivacionais que se relacionam com o rendimento do aluno dentro da sala de aula.
(Linda, 2018)

A dificuldade na escrita não caracteriza a falta de capacidade do aluno, porém, pode


demonstrar que a criança possui algum outro tipo de obstáculo que prejudique a
aprendizagem. Assim, o seu desenvolvimento no campo da escrita pode estar qualitativamente
diferente de outros alunos, entretanto, não é mais lento ou pior. (Amiel, 2022)

Bruce (2024) percebe que os problemas enfrentados pelos alunos na aprendizagem da escrita,
é um factor que deve ser analisado, e a realidade deve ser transformada com foco na
interacção entre os três elementos mais importantes para o processo da aprendizagem, que são
o sujeito, o professor que, de fato, atua no processo de aprendizagem do aluno, e os conteúdos
que constituem o objecto de ensino.

Assim, os problemas na escrita estão directamente relacionados às dificuldades que os alunos


possuem no desenvolvimento das habilidades necessárias para a escrita (disgrafia), e podem
ser apresentar desde erros na soletração, chegando até erros na sintaxe, formação e pontuação
de sentenças, ou organização de parágrafos. (Anna, 2023)

2.5. A importância da leitura e escrita

Trata-se de uma actividade que implica estratégias de selecção, antecipação, inferência e


verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que
possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de
compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.

Segundo Baptista (1998, P. 34), podemos considerar que a leitura acontece quando o leitor
utiliza o que já sabe para criar significados para o que está escrito em determinado texto.

Cosme (2024) colabora que a leitura é um requisito para se obter conhecimento, que é muito
importante actualmente par ao mercado de trabalho, para o exercício dos direitos e
principalmente, da cidadania, ou seja, é através da leitura que se compreende melhor a função
do indivíduo no meio social em que ele vive. A leitura é então uma ferramenta na busca por
conhecimento.

Nunca é demais lembrar que a prática da leitura é um princípio de cidadania, ou seja, leitor
cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são as suas obrigações e
também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos
necessárias para uma sociedade justa, democrática e feliz. (Cosme, 2024, p. 100)

De acordo com o referido autor, percebe-se então que a escola é o ambiente ideal para se
buscar conhecimento, e tem como função, formar cidadãos capazes de terem um olhar crítico
acerca do mundo exterior, actuando de maneira competente e digna, condizente com seu meio
social. E, pra isso, tanto a leitura quanto a escrita desempenham papéis importantes na
formação de uma sociedade mais juntos e igualitária, onde a busca pelo conhecimento é
constante, para o correto exercício da cidadania.

Isto posto, vale ressaltar a importância dos professores na criação do hábito da leitura e escrita
nos alunos, onde os profissionais devem criar condições e favorecer a busca pela leitura e
escrita.

Dessa forma, a leitura é um meio eficiente para se construir uma compreensão do mundo,
sendo o elo capaz de ligar as culturas, sendo por meio desse ato – de ler – que o aluno forma
uma visão crítica. E no mesmo sentido segue a escrita, pois exteriorizar o conhecimento é de
grande importância para fixação do mesmo e sua disseminação, ou seja, é através da escrita –
dentre outras formas – que é possível demonstrar o que se aprendeu.

Paulo Freire (1989) destaca a importância da leitura e da escrita para se fazer uma avaliação
sobre a maneira com que estamos enxergando o mundo. Segundo o autor,

A importância do acto de ler, eu me senti levado - e até gostosamente - a “reler” momentos


fundamentais de minha prática, guardados na minha memória, desde as experiências mais
remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a
compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo.

Segundo essa exposição de ideias, podemos compreender que o aluno deve sair da escola
possuindo certo conhecimento do mundo externo, e para isso, a leitura e a escrita são de
grande importância. Contudo, importante ressaltar que é com a aquisição de experiência de
vida, que a leitura é capaz de se aperfeiçoar e garantir a correta compreensão e interpretação
dos textos.

Assim, os pais também desempenham uma importante função na prática e no incentivo da


leitura e da escrita no seio familiar. Assim, o aluno se sente mais motivado, até mesmo para
desempenhar as tarefas escolares, principalmente por não as associar a obrigações, mas sim, à
obtenção de conhecimento.

2.6. Competências Básicas de Leitura e Escrita

De acordo com o MINED (2008), (o programa do ensino primário do 1º grau), na disciplina


de Língua Portuguesa, é necessário garantir o desenvolvimento de competências da leitura e
escrita a cada aluno e em cada ciclo de escolaridade. Essas competências se estabelecem em
três domínios que são: modo oral (compreensão e expressão oral), modo escrito (leitura e
expressão escrita) e do conhecimento explícito da língua, como descrevem abaixo:

a) Compreensão oral - é a capacidade para atribuir significado a discursos orais em


diferentes variedades do Português. Esta competência envolve a recepção e a
decifração da mensagem por acesso a conhecimento organizado na memória, o que
implica prestar atenção ao discurso e seleccionar o essencial da mensagem.
b) Expressão oral é - a capacidade para produzir cadeias fónicas dotadas de significado
e conformes à gramática da língua. Esta competência implica o recrutamento de
saberes linguísticos e sociais e supõe uma atitude cooperativa na interacção e o
conhecimento dos papéis desempenhados pelos falantes em cada tipo de situação.
c) Expressão escrita - é o produto dotado de significado em conformidade com a
gramática da língua, resultante de um processo que inclui o conhecimento do sistema
de representação gráfica adoptado.
d) Conhecimento explícito é o conhecimento reflectido, explícito e sistematizado das
unidades, regras e processos gramaticais da língua. Esta competência implica o
desenvolvimento de processos metacognitivos, quase sempre dependentes da instrução
formal, e permite aos falantes controlo das regras que usam e a selecção das
estratégias mais adequadas à compreensão e expressão em cada situação de
comunicação.

2.7. Estratégias de ensino da leitura e escrita

Na visão de Haydt (1998), estratégias do ensino é o conjunto das acções, processos ou


comportamentos planeados pelo professor, para colocar o aluno em contacto directo com as
coisas, factos ou fenómenos que lhes possibilitem modificar sua conduta em função dos
objectivos.

Neste sentido, Bordenave (1985, pp.53-55) “identifica cinco estratégias gerais no âmbito
educativo”. As três primeiras ajudam os alunos a elaborar e organizar os conteúdos para que a
aprendizagem seja eficaz, a quarta está destinada a controlar a actividade mental do aluno
para dirigir a aprendizagem e a quinta está no apoio à aprendizagem para que este se produza
nas melhores condições possíveis:

a) Estratégias de exercitação – implicam a relação activa dos conteúdos (repetir em voz


alta, copiar materiais/textos, tomar notas literais e sublinhar);
b) Estratégias de elaboração – implicam fazer conexão entre o novo e o antigo familiar
(parafrasear, resumir, criar analogias, tomar notas livres, responder a perguntas,
relacionar informações);
c) Estratégias de esquematização – implicam agrupar ou organizar a informação para
facilitar a retenção mnésica, dividindo a informação e identificando relações e
hierarquias (resumir textos, fazer esquemas, etc.);
d) Estratégias de compreensão – implicam a metacognição ou auto-supervisão da
aprendizagem e dos processos com alto nível de controlo voluntário (planeamento,
auto-regulação e auto-avaliação);
e) Estratégias de apoio – não se dirigem directamente aos conteúdos da aprendizagem,
mas às condições de aprendizagem para aumentar a eficácia e a eficiência, melhorando
as condições subjectivas e objectivas (e.g. manter a concentração, controlar a
ansiedade, gerir o tempo, etc.).

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