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MATCH EC

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MATCH® EC

MARÇO 2023

<Logomarca do produto>

MATCH® EC
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 09195.

COMPOSIÇÃO:
(RS)-1-[2,5-dichloro-4-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxy)phenyl]-3-(2,6-difluorobenzoyl)urea
(LUFENUROM) .......................................................................................... 50 g/L (5% m/v)
Outros ingredientes .......................................................................1075 g/L (107,5% m/v)
GRUPO 15 INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: INSETICIDA FISIOLÓGICO
GRUPO QUÍMICO: BENZOILUREIA
TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL - EC

TITULAR DO REGISTRO (*):


Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone:
(11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


LUFENURON TECNICO BR - Registro MAPA nº 5604:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey,
Suíça.
Huaian Glory Chemical Co., Ltd., - No.2, Guoqiao Road, Salt Chemical Industry Park,
Hongze, Huaian City, Jiangsu Province, China, Zip code:223100.

MATCH TECNICO - Registro MAPA nº 9095:


Syngenta Grimsby Ltd – Pyewipe Grimsby South Humberside DN 31 2SR - UK – Inglaterra.
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois - Monthey - CH-1870 -
Suíça.
Huaian Glory Chemical Co., Ltd., - No.2, Guoqiao Road, Salt Chemical Industry Park,
Hongze, Huaian City, Jiangsu Province, China, Zip Code: 223100.

LUFENURON TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA nº 6316:


Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Rd, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development Area - Zhejiang 312369 – China.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº,
km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874 5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Bairro Industrial III, CEP: 38044-755,
Uberaba, MG, CNPJ: 23.361.306/0001-79, Registro no IMA/MG: 701-332/2011.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701, Sorocaba, SP, CEP: 18087-170,
CNPJ: 61.142.550/0001-30, Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.
FMC Química do Brasil Ltda - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 Dist. Ind. III, Uberaba,
MG, CEP: 38001-970, CNPJ: 04.136.367/0005-11, Cadastro no IMA/MG sob nº 701-
275/2006.

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MATCH® EC
MARÇO 2023
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen, nº
1459, Recanto dos Pássaros – CEP: 13148-030, Paulínia – SP, CNPJ: 03.855.423/0001-
81, Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22.335 - Qd.14 Lote 5 – Distrito
Industrial III – CEP: 38040-750 – Uberaba/MG – CNPJ: 09.100.671/0001-07 – Cadastro 701-
4896/2012.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa - CEP:
86031-610 - Londrina/PR Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ:
02.290.510/0001-76 Inscrição Estadual 601.07287-44 - Registro Estadual nº 003263 -
ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.:
(51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697 - CNPJ: 02.290.510/0004-19 Inscrição Estadual:
142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Ultrafine Technologies Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Rua
Bonifácio Rosso Ros, nº 260, Bairro: Cruz Alta – Indaiatuba/SP – Brasil CEP: 13348-790.
CNPJ: 50.025.469/0004-04 Cadastro da empresa no Estado (CDA) nº 1248.

“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.

No do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo industrial no
Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE


CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023

INSTRUÇÕES DE USO:

O produto MATCH® EC é recomendado para o controle das pragas nas culturas relacionadas a
seguir e suas respectivas doses:
PRAGAS
CULTURAS ÉPOCA E INTERVALO
NOME DOSES NÚMERO VOLUME DE DE APLICAÇÃO
COMUM MÁXIMO DE CALDA
NOME APLICAÇÃO
CIENTÍFICO
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência da broca na
cultura e aplicar no início
de infestação, antes da
Pulverização penetração da broca
Broca-das- 50 mL/100 4 aplicações Terrestre: nos frutos.
cucurbitáceas L 200 a 600 L/ha
ABÓBORA
(Diaphania Reaplicar se necessário
nitidalis) de acordo com
monitoramento de pragas,
não excedendo o número
máximo de aplicações.
INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência da broca na
cultura e aplicar no início
de infestação, antes da
Broca-das- Pulverização penetração da broca
cucurbitáceas Terrestre: nos frutos.
ABOBRINHA (Diaphania 50 mL/100 4 aplicações 200 a 600 L/ha
nitidalis) L Reaplicar se necessário
de acordo com
monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.

Lagarta-das- ÉPOCA: Recomenda- se


palmeiras, Pulverização monitorar
Lagarta-do- Terrestre: constantemente a
coqueiro Em torno de ocorrências de
(Brassolis 40 - 50 5 L/planta lagartas na cultura.
sophorae) mL/100 L 1 aplicação Aplicar quando forem
AÇAÍ Pulverização constatados os
aérea: primeiros indivíduos na
Mín.20 L/ha área, ou
Lagarta-das- aparecimento dos
folhas primeiros sintomas.
(Opsiphanes
invirae)

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Pulverização
Terrestre:
Curuquerê, 150 - 1 aplicação 80 a 200 L/ha
Curuquerê-do- 200
algodoeiro mL/ha Pulverização
(Alabama
aérea:
argillacea) 20 L/ha
ÉPOCA: Inspecionar
periodicamente a lavoura
800 - 1 aplicação Pulverização e aplicar no início da
ALGODÃO 1000 Terrestre: infestação, com lagartas
Lagarta-das- mL/ha 80 a 200 L/ha pequenas, de 1º e 2º
maçãs instares.
(Heliothis Pulverização
virescens) aérea:
20 L/ha

Pulverização
Lagarta- Terrestre:
militar, 300 - 1 aplicação 80 a 200 L/ha
Lagarta-do- 400
Cartucho mL/ha Pulverização
(Spodoptera aérea:
frugiperda) 20 L/ha

ÉPOCA: Recomenda- se
monitorar
constantemente a
mariposa na cultura.
Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras
infestações na área.
Mariposa- Pulverização
oriental 100 Terrestre:
3 aplicações Reaplicar se necessário
AMEIXA (Grapholita mL/100 L 500 a 1.000
de acordo com
molesta) L/ha
monitoramento de
pragas, não excedendo
o número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
Lagarta-do- Pulverização ocorrência da praga na
trigo Terrestre: cultura e aplicar no início
(Pseudaletia do aparecimento dos
80 a 200 L/ha
sequax) 100 primeiros sintomas.
mL/ha 2 aplicações
Pulverização
AVEIA aérea: Reaplicar se necessário
20 L/ha de acordo com
Lagarta-militar monitoramento de
(Spodoptera pragas, não excedendo o
frugiperda) número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
15 dias.
ÉPOCA: Iniciar a
Traça-da- aplicação aos primeiros
batatinha, 600 - Pulverização sintomas da presença da
BATATA Cegadeira 800 4 aplicações Terrestre: praga.
(Phthorimaea mL/ha 400 a 800 L/ha
operculella)
INTERV.APLICAÇÃO:

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Reaplicar se necessário
de acordo com a
reinfestação da área, não
excedendo o número
máximo de aplicações.

ÉPOCA: Monitorar
Broca-das- constantemente a
cucurbitáceas ocorrência de pragas na
(Diaphania cultura e aplicar no início
nitidalis de infestação, ou
aparecimento dos
BRÓCOLIS Pulverização primeiros sintomas.
100 Terrestre:
2 aplicações
mL/100 L 100 a 300 L/ha Reaplicar se necessário
de acordo com
Traça-das- monitoramento de
crucíferas pragas, não excedendo
(Plutella o número máximo de
xylostella) aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA:Aplicar quando
o nível de infestação
atingir entre 1 a 3% de
colmos com presença de
lagartas vivas, menores
Pulverização que 1 centímetro, antes
CANA-DE- Broca-da-cana 300-400 2 aplicações Terrestre: de penetrarem no colmo.
AÇÚCAR (Diatraea mL/ha Ao redor de 200
saccharalis) L/ha Reaplicar se necessário,
de acordo com a
Pulverização reinfestação da área, não
aérea: excedendo o número
20 L/ha máximo de aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
14 dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
Lagarta-do- trigo Pulverização ocorrência da praga na
(Pseudaletia Terrestre: cultura e aplicar no início
sequax) 100 80 a 200 L/ha do aparecimento dos
2 aplicações
mL/ha primeiros sintomas.
Pulverização
CENTEIO Reaplicar se necessário
aérea:
20 L/ha de acordo com
Lagarta-militar monitoramento de pragas,
(Spodoptera não excedendo o número
frugiperda) máximo de aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
15 dias.

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
Lagarta-do-trigo ocorrência da praga na
(Pseudaletia cultura e aplicar no início
sequax) do aparecimento dos
Pulverização
Terrestre: primeiros sintomas.
100 2 aplicações 80 a 200 L/ha
Reaplicar se necessário
CEVADA mL/ha
Pulverização de acordo com
Lagarta-militar monitoramento de pragas,
(Spodoptera aérea:
20 L/ha não excedendo o número
frugiperda máximo de aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
15 dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
cultura e aplicar no início
de infestação, ou
aparecimento dos
primeiros sintomas.
Broca-das- Pulverização
CHUCHU cucurbitáceas 50 mL/100 4 aplicações Terrestre: Reaplicar se necessário
(Diaphania L 200 a 600 L/ha de acordo com
nitidalis) monitoramento de pragas,
não excedendo o número
máximo de aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.

Pulverização
Terrestre: ÉPOCA: Iniciar a
Ácaro-da- falsa- Aprox. aplicação quando for
ferrugem, Ácaro- 10 L/planta detectada 10% de frutos
da- mulata adulta com 30 ou mais
75 mL/100 1 aplicação
(Phyllocoptrut a ácaros/cm2.
L
oleivora) Pulverização
aérea:
20 L/ha
Pulverização
Terrestre:
Aprox. 10 ÉPOCA: Aplicar quando
Bicho-furão L/planta for constatado o primeiro
(Ecdytolopha adulta fruto atacado por talhão.
75 mL/100 1 aplicação
aurantiana) L
CITROS Pulverização
aérea:
20 L/ha

Pulverização ÉPOCA: Iniciar a


Terrestre: aplicação no início das
Minadora-das- Aprox. 10 brotações quando
folhas, Larva- L/planta adulta estiverem com 3 a 5 cm
25 mL/100 1 aplicação
minadora-das- de comprimento e
L
folhas também quando forem
(Phyllocnistis Pulverização detectadas as primeiras
citrella) aérea: posturas ou larvas.
20 L/ha

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Lagarta-das- Pulverização
palmeiras, 40 - 50 Terrestre: ÉPOCA: Aplicar logo no
COCO Lagarta-do- mL/100 L 1 aplicação Em torno de 5 início do aparecimento da
coqueiro L/planta praga.
(Brassolis
sophorae) Pulverização
aérea:
20 L/ha

Lagarta-das-
palmeiras ÉPOCA: Realizar as
(Brassolis aplicações nos primeiros
sophorae) horários da manhã ou
então ao final dia. Caso
Lagarta-militar 300 - 400
seja detectada a
CRISÂNTEMO* (Spodoptera mL/ha 4 aplicações presença de ventos,
frugiperda) Pulverização fechar a estufa para
Terrestre: evitar deriva.
Broca-da-cana 600 a 1000
(Diatraea L/ha INTERV. APLICAÇÃO: 7
saccharalis) dias.

Tripes 600 - 800


(Frankliniella mL/ha
occidentalis)

ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
Broca-das- cultura e aplicar no início
cucurbitáceas de infestação, ou
(Diaphania aparecimento dos
nitidalis) primeiros sintomas.
COUVE
2 aplicações Pulverização
100 Terrestre: Reaplicar se necessário
mL/100 L 100 a 300 L/ha de acordo com
monitoramento de
pragas, não excedendo o
Traça-das- número máximo de
crucíferas aplicações.
(Plutella
xylostella)
INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.

ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
cultura e aplicar no início
de infestação, ou
aparecimento dos
Traça-das-
Pulverização primeiros sintomas.
COUVE- crucíferas 100
2 aplicações Terrestre:
CHINESA (Plutella mL/100 L
100 a 300 L/ha Reaplicar se necessário
xylostella)
de acordo com
monitoramento de
pragas, não excedendo
o número máximo de
aplicações.

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
INTERV. APLICAÇÃO:
7 dias.

ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
cultura e aplicar no início
de infestação, ou
Pulverização aparecimento dos
Traça-das- Terrestre: primeiros sintomas.
COUVE-DE- crucíferas 100 2 aplicações 100 a 300 L/ha
BRUXELAS (Plutella mL/100 L Reaplicar se
xylostella) necessário de acordo
com monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
Broca-das- ocorrência de pragas na
cucurbitáceas cultura e aplicar no início
(Diaphania de infestação, ou
nitidalis) aparecimento dos
primeiros sintomas.
100 Pulverização
COUVE-FLOR mL/100 L 2 aplicações Terrestre: Reaplicar se
100 a 300 L/ha necessário de acordo
Traça-das-
crucíferas com monitoramento de
(Plutella pragas, não excedendo o
xylostella) número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
Lagarta-das- ÉPOCA: Recomenda- se
palmeiras, Pulverização monitorar
Lagarta-do- Terrestre: constantemente a
coqueiro Em torno de 5 ocorrência de lagartas na
(Brassolis L/planta cultura. Aplicar quando
1 aplicação
sophorae) forem constatados os
40 - 50
DENDÊ Pulverização primeiros indivíduos na
mL/100 L
Lagarta-das- aérea: área, ou aparecimento
folhas Mín.20 L/ha dos primeiros sintomas.
(Opsiphanes
invirae)

A aplicação deverá ser


efetuada no início da
infestação com as
Pulverização
lagartas nos estádios
Terrestre:
Lagarta iniciais de
500 L/ha
Thyrinteina ou 200 – desenvolvimento, do
Lagarta-de- cor- 400 primeiro ao terceiro
EUCALIPTO parda 1 aplicação Pulverização instares.
mL/ha aérea:
(Thyrinteina
arnobia) 20 L/ha

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023

ÉPOCA: Iniciar as
aplicações quando for
detectado o nível de
controle através do
monitoramento
Pulverização populacional da praga,
Terrestre: obtido com a captura de
600 a 750 L/ha insetos adultos em
armadilhas apropriadas,
MAÇÃ Mariposa- 100 4 aplicações Pulverização antes da entrada das
oriental mL/100 L aérea: larvas nos ponteiros ou
(Grapholita 20 L/ha frutos.
molesta)
Reaplicar se
necessário de acordo
com a reinfestação da
área, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
12 dias.
ÉPOCA: Recomenda- se
monitorar
constantemente a
mariposa na cultura.
Pulverizar quando forem
Mariposa- Pulverização constatadas as primeiras
MARMELO oriental 100 3 aplicações Terrestre: infestações na área.
(Grapholita mL/100 L 500 a 1.000
molesta) L/ha Reaplicar se
necessário de acordo
com monitoramento de
pragas, não excedendo
o número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
cultura e aplicar no início
de infestação, ou
aparecimento dos
primeiros sintomas.

Reaplicar se
Broca-das- necessário de acordo
50 mL/100 Pulverização
MAXIXE cucurbitáceas com monitoramento de
L 4 aplicações Terrestre:
(Diaphania pragas, não excedendo o
200 a 600 L/ha
nitidalis) número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Pulverização ÉPOCA: Monitorar
Terrestre: constantemente a
Lagarta-militar 300 150 a 200 ocorrência da praga na
(Spodoptera mL/ha L/ha cultura, e aplicar na fase
MILHETO 1 aplicação
frugiperda) da folha raspada, no
Pulverização início da infestação.
aérea:
20 L/ha

Pulverização
Terrestre:
Em condições ÉPOCA: Fazer
climáticas amostragem e pulverizar
normais: 150 no início da
Lagarta- militar, a 200 L/ha e infestação,quando atingir
MILHO Lagarta-do- 300 em condições preferencialmente 10%
cartucho mL/ha 1 aplicação de seca e de plantas com folhas
(Spodoptera baixa raspadas pelas
frugiperda) umidade: 300 Lagartas.
a
400 L/ha

Pulverização
aérea:
20 L/ha
ÉPOCA:Recomenda- se
monitorar
constantemente a
mariposa na cultura.
Pulverizar quando forem
Mariposa- constatadas as primeiras
Pulverização
NECTARINA oriental 100 3 aplicações infestações na área.
Terrestre:
(Grapholita mL/100 L 500 a 1.000
molesta) L/ha Reaplicar se necessário
de acordo com
monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.
ÉPOCA: Recomenda- se
monitorar
constantemente a
mariposa na cultura.
Pulverização Pulverizar quando forem
Terrestre: constatadas as primeiras
Mariposa-
NÊSPERA 3 aplicações infestações na área.
oriental 100 500 a 1.000
(Grapholita mL/100 L L/ha
Reaplicar se necessário
molesta)
de acordo com
monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.

10
MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
ÉPOCA: Aplicar logo no
início dos primeiros
sintomas da praga, na
fase de florescimento e
antes que a praga
penetre nos frutos.

Broca-das- Pulverização Reaplicar se


cucurbitáceas, Terrestre: necessário de acordo
50 mL/100
PEPINO Broca-da- 4 aplicações com a reinfestação da
L 200 a 600 L/ha
aboboreira área, não excedendo o
(Diaphania número máximo de
nitidalis) aplicações.

INTERV.APLICAÇÃO: 7
dias.

ÉPOCA: Recomenda- se
monitorar
constantemente a
mariposa na cultura.
Pulverizar quando forem
constatadas as primeiras
infestações na área.
Mariposa- Pulverização
PÊRA oriental 100 3 aplicações Terrestre:
Reaplicar se
(Grapholita mL/100 L 500 a 1.000
necessário de acordo
molesta) L/ha com monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.

ÉPOCA: Iniciar as
aplicações quando for
detectado o nível de
controle através do
monitoramento
populacional da praga,
obtido com a captura de
Pulverização insetos adultos em
Terrestre: armadilhas
PÊSSEGO Mariposa- 500 a 1.000 apropriadas,mas antes
oriental 100 3 aplicações L/ha da entrada da larva nos
(Grapholita mL/100 L ponteiros ou frutos.
molesta) Pulverização
aérea: Reaplicar se
20 L/ha necessário de acordo
com a reinfestação da
área, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO:
21 dias.

11
MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
ÉPOCA: Realizar as
Lagarta-das- aplicações nos primeiros
palmeiras horários da manhã ou
(Brassolis então ao final dia. Caso
sophorae) seja detectada a presença
de ventos, fechar a estufa
para evitar deriva.
Lagarta-militar 300 - 400
(Spodoptera mL/ha
frugiperda) Pulverização
PLANTAS Terrestre: INTERV. APLICAÇÃO: 7
ORNAMENTAIS* 4 aplicações 600 a 1000 dias.
Broca-da-cana L/ha
(Diatraea
saccharalis)

600 - 800
Tripes mL/ha
(Frankliniella
occidentalis)

ÉPOCA: Recomenda- se
Pulverização monitorar
Lagarta-das- Terrestre: constantemente a
palmeiras, Em torno de 5 ocorrência de lagartas
PUPUNHA 40 - 50
Lagarta-do- L/planta na cultura. Aplicar
mL/100 L
coqueiro quando forem
(Brassolis 1 aplicação constatados os primeiros
sophorae) Pulverização indivíduos na área, ou
aérea: aparecimento dos
Mín.20 L/ha primeiros sintomas.

ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência de pragas na
cultura e aplicar no início
de infestação, ou
aparecimento dos
Pulverização
primeiros sintomas.
REPOLHO Traça-das- 100 2 aplicações Terrestre:
crucíferas mL/100 L 100 a 300 L/ha
Reaplicar se necessário
(Plutella
de acordo com
xylostella)
monitoramento de
pragas, não excedendo o
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA: Realizar as
Lagarta-das- aplicações nos primeiros
palmeiras horários da manhã ou
(Brassolis então ao final dia. Caso
sophorae) seja detectada a
presença de ventos,
fechar a estufa para
300 - 400 Pulverização evitar deriva.
ROSA* Lagarta-militar mL/ha Terrestre:
(Spodoptera 4 aplicações 600 a 1000 INTERV. APLICAÇÃO: 7
frugiperda) L/ha dias.

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Broca-da-cana
(Diatraea
saccharalis)

Tripes 600 - 800


(Frankliniella mL/ha
occidentalis)

ÉPOCA: Inspecionar
periodicamente a
lavoura com batida de
Pulverização pano e aplicar noinício da
Terrestre: infestação, com
Lagarta-da- soja, lagartas pequenas de 1º
80 a 200 L/ha
Lagarta- 150 2 aplicações e 2º instares.
desfolhadora mL/ha
(Anticarsia INTERV.
gemmatalis) Pulverização
aérea: APLICAÇÃO:
20 L/ha Reaplicar se
necessário de acordo
com a reinfestação da
área, não excedendo o
número máximo de
aplicações.
SOJA

ÉPOCA: Realizar o
monitoramento constante
e aplicar no início da
Pulverização infestação da praga com
terrestre: lagartas pequenas de 1º e
Lagarta-das- 2º instares.
100 a 150 L/ha
folhas 150-300 Reaplicar se necessário
2 aplicações
(Spodoptera mL/ha de acordo com a
Pulverização
eridania) reinfestação da área, não
aérea:
Mín. 20 L/ha excedendo o número
máximo de aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
a 10 dias.

Pulverização ÉPOCA: Monitorar


Terrestre: constantemente a
SORGO 300 150 a 200 ocorrência da praga na
Lagarta-militar 1 aplicação
L/ha cultura, e aplicar na fase
(Spodoptera mL/ha
da folha raspada, no
frugiperda)
Pulverização início da infestação.
aérea:
20 L/ha

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
ÉPOCA: Iniciar as
aplicações no início dos
primeiros sinais da praga.
Ácaro-do-
bronzeamento Reaplicar se
Pulverização
, Ácaro- necessário de acordo
80 mL/100 4 aplicações Terrestre:
bronzeado com a reinfestação da
L 400 a 1000
(Aculops área, não excedendo o
L/ha
lycopersici) número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA: Aplicar logo no
início dos primeiros
sintomas da praga, no
início do florescimento e
antes que a praga
penetre nos frutos.
TOMATE Broca- pequena-
Pulverização
do- fruto, Broca-
80 mL/100 Terrestre: Reaplicar se
pequena-do- 4 aplicações
L 400 a 1000 necessário de acordo
tomateiro
L/ha com a reinfestação da
(Neoleucinode s
área, não excedendo o
elegantalis)
número máximo de
aplicações.

INTERV. APLICAÇÃO: 7
dias.
ÉPOCA: Iniciar as
aplicações, no início dos
primeiros sinais da praga.
Pulverização
Traça-do- Terrestre: INTERV.
80 mL/100 4 aplicações
tomateiro (Tuta 400 a 1000 APLICAÇÃO:
L
absoluta) L/ha Reaplicar se
necessário de acordo
com a reinfestação da
área, não excedendo o
número máximo de
aplicações.
Pulverização ÉPOCA: Aplicar no início
Terrestre: dos primeiros sintomas
80 a 200 L/ha da praga.
Lagarta-do- trigo
(Pseudaletia Pulverização Reaplicar se
sequax) aérea: necessário de acordo
100 2 aplicações
TRIGO 20 L/ha com a reinfestação da
mL/ha
área, não excedendo o
Pulverização número máximo de
Lagarta- militar, Terrestre: aplicações.
Lagarta-do- 80 a 200 L/ha
cartucho INTERV. APLICAÇÃO:
(Spodoptera Pulverização 15 dias.
frugiperda) aérea:
20 L/ha

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
ÉPOCA: Monitorar
constantemente a
ocorrência da praga na
Pulverização cultura e aplicar no início
Lagarta-do- trigo Terrestre: do aparecimento dos
(Pseudaletia 80 a 200 L/ha primeiros sintomas.
sequax) 100 2 aplicações
TRITICALE Pulverização Reaplicar se
mL/ha
aérea: necessário de acordo
20 L/ha com monitoramento de
pragas, não excedendo o
Lagarta-militar
número máximo de
(Spodoptera
aplicações.
frugiperda)
INTERV.APLICAÇÃO:
15 dias.

* Devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem


vir a ser afetadas pelas pragas indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO
aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de
eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

* De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais,


consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com
finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas,
arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento
de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).

NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:


Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o MATCH® EC não possui efeito de choque
sobre as pragas mencionadas, e sua plena eficiência começa a manifestar-se entre 3-5
dias após a pulverização.
A maior dose deve ser utilizada em condições de alta pressão da praga e condições de
clima favorável ao ataque (alta temperatura e umidade).

Apesar de eficiente contra as lagartas em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve-se


iniciar as pulverizações, quando os insetos estão ainda na fase de ovo ou no 1º ou 2º ínstar
de desenvolvimento, ou seja, início de infestação.

MODO DE APLICAÇÃO

Pulverização Terrestre: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:

Devido ao grande número de espécies e variedades de algumas culturas indicadas nesta


bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena
área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua
aplicação em maior escala.

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo
atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam
gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e
que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia
15
MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
do terreno.

Utilizar os seguintes parâmetros:


- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos
tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:


- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

- Para as culturas de Crisântemo, Rosa e Plantas Ornamentais:


Utilizar bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm,
posicionando na vertical na cultura da rosa e horizontal nas demais culturas de ornamentais.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando
cuidado de não deixar escorrer.
A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma pressão
máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a 7 bar (60 a
100 psi).

Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, nas pulverizações terrestres, recomenda-
se o seguinte:
- Abóbora, Abobrinha, Chuchu e Maxixe: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador
tratorizado com barra, auto-propelido, costal manual ou motorizado com volume de calda
de 200 a 600 L/ha.
- Algodão, Soja e Trigo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou
auto-propelido com volume de calda de 80 a 200 L/ha.
- Ameixa, Marmelo, Nectarina, Nêspera e Pêra: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador
tratorizado com barra, turbo atomizador, costal manual ou motorizado com volume de calda
de 500 a 1.000 L/ha.
- Aveia, Centeio, Cevada e Triticale: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado
com barra ou auto-propelido com volume de calda de 80 a 200 L/ha.
- Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 400 a 800 litros/ha,
conforme o crescimento vegetativo da cultura.
- Brócolis, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho:
Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido, costal
manual ou motorizado com volume de calda de 100 a 300 L/ha. Recomenda-se a adição
de espalhante adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela calda de aplicação.
- Cana-de-açúcar: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-
propelido com um volume de água ao redor de 200 litros/ha.
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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
- Citros: Recomenda-se utilizar turbo atomizadores tratorizados, ou pistolas de
pulverização, costal manual ou motorizado com um volume de água de aproximadamente
de 10 litros/planta adulta.
- Açaí, Coco e Dendê: Equipamento terrestre motorizado com jato atingindo a copa da
planta, costal manual ou motorizado. Fazer a aplicação de forma que haja uma boa
cobertura da inflorescência e dos frutos em desenvolvimento. Volume de calda em torno
de 5 litros/planta.
- Eucalipto: Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados ou atomizadores
costais, com um volume de calda de 500L/ha, assegurando sempre uma boa cobertura das
plantas no momento da aplicação.
- Maçã: Recomenda-se o uso de turbo atomizadores tratorizados, costal manual ou
motorizado, com um volume de calda entre 600 a 750 litros/ha, conforme o porte das
plantas, assegurando sempre uma boa cobertura das plantas no momento da aplicação.
- Milheto e Sorgo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-
propelido com volume de calda de 150 a 200 L/ha.
- Milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido.
Em condições climáticas normais usar volume de calda de 150 a 200 litros/ha aumentando
para 300 a 400 litros/ha sob condições de seca e baixa umidade.
- Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 200 a 600 litros/ha,
conforme o crescimento vegetativo da cultura.
- Pêssego: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de calda entre 500 a 1000 litros/ha, conforme
o crescimento vegetativo da cultura ou porte das plantas, assegurando sempre uma boa
cobertura das plantas no momento da aplicação.
- Repolho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
costal manual ou motorizado com um volume de água variando de 100 a 300 litros/ha.
Recomenda-se a adição de espalhante adesivo para uma melhor cobertura das folhas pela
calda de aplicação.
- Tomate: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra, auto-propelido,
turbo atomizador, costal manual ou motorizado com um volume de água entre 400 a 1000
litros/ha, conforme do desenvolvimento da cultura.
- Crisântemo, Rosa e Plantas Ornamentais: Pulverização foliar. Utilizar volume de calda
entre 600 a 1000 litros/ha, distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas.
Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área, com
antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes
variedades.

Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou


Micro-aspersão): utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar
cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e
adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade
de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema
de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta
regulagem do equipamento.

Pulverização aérea: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:

Para as culturas do Açaí, Algodão, Aveia, Cana-de-Açúcar, Centeio, Cevada, Citros, Coco,
Dendê, Eucalipto, Maçã, Milheto, Milho, Pêssego, Pupunha, Soja, Sorgo, Trigo e Triticale,
Match® EC pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra
contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser
determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na
aplicação. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:


- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto


deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas
e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Aplicação via drones agrícolas:


O produto MATCH® EC pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo ser
adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão,
pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada
para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas
as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter
média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa
de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30ºC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.

Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto


deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro.

Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento,
e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser
constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de
calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua
preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la
vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da
embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última


aplicação e a colheita):

Cultura Dias
Abóbora 7 dias
Abobrinha 7 dias
Açaí 14 dias
Algodão 28 dias
Ameixa 10 dias
Aveia 14 dias
Batata 14 dias
Brócolis 7 dias
Cana-de-açúcar 14 dias
Centeio 14 dias
Cevada 14 dias
Chucu 7 dias
Citros 28 dias
Coco 14 dias
Crisântemo UNA
Couve 7 dias
Couve-chinesa 7 dias
Couve-bruxelas 7 dias
Couve-flor 7 dias
Dendê 14 dias
Eucalipto UNA
Maçã 14 dias
Marmelo 10 dias
Maxixe 7 dias

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
Milheto 35 dias
Milho 35 dias
Nectarina 10 dias
Nêspera 10 dias
Pepino 7 dias
Pêra 10 dias
Pêssego 10 dias
Plantas Ornamentais UNA
Pupunha 14 dias
Repolho 7 dias
Rosa UNA
Soja 35 dias
Sorgo 35 dias
Tomate 10 dias
Trigo 14 dias
Triticale 14 dias
UNA = Uso Não Alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda
aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse
período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual
usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação,
verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as
culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores
permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu
exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área


de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das
Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível
em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais


que podem vir a ser afetadas pelas pragas indicadas nesta bula, recomenda-se que o
USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a
ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior
escala.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:


Testes de campo demonstraram que, nas culturas e doses recomendadas não apresenta
qualquer efeito fitotóxico.

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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO


DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida MATCH® EC pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0
– Lepidoptera) das Benzoiluréias e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em
algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do MATCH® EC como uma ferramenta útil demanejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:


• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15 (Inibidores da
biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera). Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar MATCH® EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um
“intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de MATCH® EC podem ser feitas desde que o período residual
total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do MATCH® EC, o período total de exposição (número
de dias) a inseticidas do grupo químico 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0,
Lepidoptera), das Benzoiluréias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do
número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do MATCH® EC ou outros
produtos do Grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) quando
for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, destruição dos restos
culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado; óculos; touca árabe e luvas de nitrila.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
22
MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:


• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão hidrorrepelente com CA do
Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável;
máscara com filtro combinado; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe
e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método
utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permitir que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na
área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator
aplique o produto contra o vento.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão hidrorrepelente com CA do
Ministério do Trabalho com mangas compridas passando por cima do punho das luvas
e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:


• Sinalizar a área tratada com dizeres: PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Troque e lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados
das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
impermeável.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de
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MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
proteção.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe; óculos; botas; macacão; luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.

Pode ser nocivo se ingerido.


ATENÇÃO Pode ser nocivo em contato com a pele.

PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência


levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

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INTOXICAÇÕES POR MATCH® EC


INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Lufenurom: Benzoiluréia


Classe toxicológica Categoria 5: Produto improvável de causar dano agudo.
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória
e dérmica são consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Lufenurom: O lufenurom é bastante rápido e quase
completamente absorvido pelo trato gastrointestinal. Com
base nas curvas de tempo de concentração sanguínea
após administração oral e intravenosa de 0,1 e 10 mg/kg, a
biodisponibilidade sistêmica do lufenurom foi estimada em
mais de 70%. O nível mais alto de resíduo foi encontrado
na gordura, onde uma acumulação acentuada foi
observada após administração repetida. A eliminação de
resíduos de tecido não foi rápida e mostrou-se bifásica,
com uma meia-vida terminal variando entre 5 a 13 dias no
nível de dose baixa e 10 a 37 dias no nível de dose alta.
Quantidades significativamente mais baixas foram medidas
em outros tecidos, incluindo o cérebro. O metabolismo do
lufenurom é mínimo, com apenas 1% de uma dose oral
sendo metabolizada por desacilação seguida de clivagem
do grupo ureido. Dois outros metabólitos igualmente
menores foram caracterizados por comparação
cromatográfica com os compostos de referência autênticos,
CGA 238277 e CGA 224443. O lufenurom é excretado
muito lentamente, principalmente como molécula-mãe
inalterada e predominantemente nas fezes, por um
processo não biliar (ca. 67 % após administração iv).
Apenas cerca de 1% da dose é excretada na urina. Não
existe diferença marcante entre os sexos na absorção,
distribuição ou excreção de tecidos.
Toxicodinâmica Lufenurom: Lufenuron é um inseticida que atua através
da regulação de crescimento de insetos, inibindo a
quitinase, uma enzima que controla a formação do
exoesqueleto de quitina dos artrópodes. Isto é expresso
como a interrupção do processo de muda ou como uma
ação ovicida após a transferência do composto para os
ovos através dos adultos ou estágios iniciais de
desenvolvimento. Como a quitina é uma substância
estrutural exclusiva dos artrópodes, o efeito é limitado a
esse grupo de organismos. Mamíferos não são afetados
pelo composto. O composto funciona melhor por
assimilação durante a alimentação e é posteriormente
absorvido pelo intestino médio. Ele se move para a
cutícula, onde afeta o processo de formação de quitina.
Insetos e ácaros predadores são menos afetados, pois
não se alimentam de tecidos vegetais
tratados.

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Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de
clínicos estudos agudos com animais de experimentação tratados
com a formulação à base de lufenurom, MATCH® EC:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em
ratos, os animais foram expostos às doses de 500, 1000,
2000 e 4000 mg/kg p.c. Não foi observada mortalidade em
nenhuma das doses administradas. Os sinais clínicos
observados foram: Apatia acentuada, taquipneia, redução
da mobilidade e redução de coordenação motora nas doses
de 2000 e 4000 mg/kg p.c. Todos os sinais clínicos foram
revertidos nos animais após 72 horas do estudo.
Exposição inalatória: A pressão de vapor do produto é
baixa (menor que 4x10 Pa) ou seja, o produto é pouco
volátil, assim a transferência do produto para o
compartimento aéreo é desprezível, reduzindo o risco de
inalação do mesmo,de acordo com a Lei de Henry.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda
dérmica em ratos, nãofoi observada mortalidade entre os
ratos expostos às doses de 500, 1000, 2000 e 4000 mg/kg.
Os sinais clínicos observados incluíram: Redução da
mobilidade, taquipneia, redução da coordenação motora e
apatia. Todos os sinais foram revertidos após 72 horas de
exposição à substância de teste.
Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em
coelhos, nenhum animal apresentou sinais de irritação na
pele. O produto não foi considerado irritante para a pele de
coelhos. O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vivo
realizado em coelhos, nenhum animal apresentou efeitos
na córnea durante o estudo. Cinco de seis animais
apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em
hiperemia, quemose e secreção. Todos os efeitos foram
reversíveis em 3 dias.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou
carcinogênicos para seres humanos. À luz dos
conhecimentos atuais, não são considerados
desreguladores endócrinos e não
interferem com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos”
abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de
confirmação de exposição ao produto e pela presença de
sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando sinais
e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o
paciente
imediatamente.
Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das
funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao suporte
respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais
(pressão sanguínea, frequência cardíaca, frequência
respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via

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Bula Completa 17.03.2023
endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas.
Avaliar estado de consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a
descontaminação para limitar a absorção e os efeitos
locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes
quantidades do produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos
e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores
de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão
ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando
administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de
uma grande quantidade do produto (geralmente dentro de
1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas
do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas
doses do produto, podem aparecer vômitos espontâneos,
não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para
evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para
uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal
severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local
seguro e arejado, fornecer adequada ventilação e
oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de
insuficiência respiratória. Se necessário, administrar
oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios,
proceder a descontaminação cuidadosa da pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria
abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado.
Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por
no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e
mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros:
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente
tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao
intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas
de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a
não se contaminar com o agente tóxico.

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Bula Completa 17.03.2023
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco
potencial de aspiração e pneumonite química, porém, se
ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do
nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo
estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
gástrico.
Efeitos das interações Não foram relatados efeitos de interações químicas parao
químicas lufenurom em humanos.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas
sobre o diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para
notificar o caso e obter informações especializadas
sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas
entre as Doenças e Agravos de Notificação
Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN/MS) Notifique ao Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304
(24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa:
www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa:
faleconosco.casa@syngenta.com

Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:


Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: A pressão de vapor do produto é baixa (menor que 4x10 Pa) ou
seja, o produto é pouco volátil, assim a transferência do produto para o compartimento
aéreo é desprezível, reduzindo o risco de inalação do mesmo, de acordo com a Lei de
Henry.
Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vivo realizado em coelhos,
nenhum animal apresentou sinais de irritação na pele. O produto não foi considerado
irritante para a pele de coelhos.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular in vivo realizado em
coelhos, nenhum animal apresentou efeitos na córnea durante o estudo. Cinco de seis
animais apresentaram efeitos conjuntivais que consistiram em hiperemia, quemose e
secreção. Todos os efeitos foram reversíveis em 3 dia.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não foi considerado sensibilizante
dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação

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genética bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Lufenurom: A toxicidade crônica e o potencial de carcinogenicidade do lufenurom foram
examinados em um estudo de 2 anos em ratos e em um estudo de 18 meses em
camundongos. No estudo de dois anos em ratos expostos via oral (dieta) a lufenurom nas
doses de 0, 0.19, 1.93, 20.4, 108 mg/kg pc/dia para machos e 0, 0.23, 2.34, 24.8, 114
mg/kg pc/dia para fêmeas. Os animais expostos à maior dose (108 e 114 mg/Kg para
machos e fêmeas, respectivamente), foi considerada acima da dose máxima tolerada (MTD)
uma vez que os animais apresentaram convulsões tônico-clônicas persistentes e foram
eutanasiados antes do final do experimento. Nas doses intermediárias de 20,4 e 24,8 mg/Kg
para machos e fêmeas, respectivamente, houve efeito transitório de convulsão tônico-
clônicas, redução no ganho de peso corpóreo e aumento na incidência de células
espumosas pulmonares alveolares e lesões ulcerativas e inflamatórias no estômago não
glandular e lesões focais no ceco e/ou cólon. Além disso, foram detectadas incidências
aumentadas de alteração gordurosa no fígado e inflamação do trato urinário no sexo
feminino. O NOEL é de 1,93 e 2,34 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente.
No estudo de 18 meses em camundongos expostos via oral (dieta) a lufenurom nas doses
de 0, 0.22, 2.25, 22.6, 62.9 mg/Kg em machos e 0, 0.22, 2.12, 22, 61.2 mg/kg em fêmeas.
As doses mais altas (22.6 e 62,9 mg/Kg em machos e 22 e 61,2 mg/Kg em fêmeas) também
foram consideradas maiores do que a máxima tolerada e os achados encontrados nesses
níveis de dose não foram considerados relacionados ao tratamento. Nas demais dosesnão
foram detectados efeitos toxicológicos significantes e a NOEL foi estabelecida em 2,25 e
2,12 mg/kg pc/dia em machos e fêmeas, respectivamente. Na ausência de tumores
relacionados ao tratamento em ratos e camundongos, conclui-se que é pouco provável que
o lufenurom seja cancerígeno para humanos. A toxicidade reprodutiva do lufenurom foi
examinada em um estudo de reprodução de duas gerações no rato e em estudos de
toxicidade no desenvolvimento no rato e no coelho. Em estudos da reprodução de múltiplas
gerações em ratos os animais expostos via dieta a 0, 5, 25, 100 ou 250 ppm de lefenurom
houve aumento de peso corpóreo de machos e fêmeas de F1 e ligeiro retardo no
desenvolvimento do reflexo de endireitamento em filhotes F1 e F2. O NOAEL para efeitos
na prole é de 100 ppm, equivalente a uma média de 9 mg/kg pc/dia. Não houve efeitos
relacionados à danos causados na geração parental e ao NOAEL para toxicidade parental
e reprodutiva foi de 250 ppm, equivalente a uma média de 20,9 mg/kg/dia para machos e
22,2 mg/kg/dia para fêmeas. Em um estudo de toxicidade para o desenvolvimento em
ratos, fêmeas prenhes foram expostas ao lufenurom via gavagem a 0; 100; 500 ou 1000
mg/kg pc/dia. A toxicidade materna mínima foi evidente em 1000 mg lufenurom/kg/dia e
consistiu em reduções transitórias no ganho de peso corpóreo e no consumo de ração. Não
foram aparentes toxicidade embrionária ou efeitos teratogênicos em nenhum dos níveis de
dose testados. O NOAEL neste estudo para toxicidade materna foi de 500 mg
lufenurom/kg/dia e para toxicidade no desenvolvimento foi 1000 mg lufenurom/kg/dia. Em
estudo de toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, as fêmeas prenhes expostas ao
lufenurom nas doses de 0; 100; 500 ou 1000 mg/kg pc/dia. Não foi observada toxicidade
materna, toxicidade embrionária ou teratogenicidade em nenhum dos níveis de dose
testados. O NOEL para toxicidade materna e toxicidade para o desenvolvimento neste
estudo foi de 1000 mg/kg pc/dia. Em um estudo de neurotoxicidade subcrônica em ratos
machos, o lufenurom foi administrado na dieta a 0; 5; 25; 100 ou 500 ppm, equivalente a
0; 0,26; 1,22; 5,43 e 27 mg/kg pc/dia. A dose de 500 ppm induziu episódios únicos de
convulsão ou fasciculações clônico-tônicas espontâneas e facilitou convulsões
generalizadas induzidas por pentilenotetrazol. Não houve indicação de comprometimento
das funções motoras ou cognitivas ou de lesões permanentes no sistema nervoso periférico
ou central. O NOEL para esse efeito foi de 5,43 mg/kg pc/dia.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE


PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.


• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos(Microcrustáceos,
algas e peixes).
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais
de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a
danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes
às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA


CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

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Bula Completa 17.03.2023

3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES:


• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente.
O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação
final.
• Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante, conforme indicado acima.
• Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto
envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2 OU
PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,


TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

TRÍPLICE LAVAGEM (LAVAGEM MANUAL):


Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
− Faça esta operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

LAVAGEM SOB PRESSÃO:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
− Encaixar a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acionar o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcionar o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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MATCH® EC
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− Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-
la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante
30 segundos;
− Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de

32
MATCH® EC
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seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses
após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá
ocorrer até o fim do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:


O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

33
MATCH® EC
Bula Completa 17.03.2023
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA


EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA


DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO


DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).

34

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