Relatório_04___Lab__Circuitos_Eletrônicos_I
Relatório_04___Lab__Circuitos_Eletrônicos_I
Maringá
2022
Sumário
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1
1.1 Análise CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.1 Polarização por Divisor de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Análise CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2.1 Modelo re do BJT - polarização por divisor de tensão . . . . . . . . 4
1.2.2 Emissor comum com divisor de tensão . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 OBJETIVOS 6
2.1 Análise CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 Análise CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 METODOLOGIA 7
3.1 Análise CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2 Análise CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 9
4.1 Análise CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.2 Análise CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 CONCLUSÕES 12
5.1 Análise CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.2 Análise CA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
VBE = VB − VE
IE = (β + 1)IB ∼
= IC
IC = βIB
1.1 Análise CC
Os TBJ’s devem ser polarizados para operar fora dos limites máximos, caso contrário
sua vida útil se reduzirá.
1
Para a polarização do TBJ em sua região de operação linear (ativa), as seguintes
condições devem ser atendidas:
• A junção base-emissor deve estar diretamente polarizada, com uma tensão resultante
de polarização de mais ou menos 0,6V a 0,7V.
Como o transistor TBJ é muito sensı́vel a temperatura, o valor exato de beta não é
exatamente definido. Dessa forma, desenvolveu-se um circuito de polarização que fosse
menos dependente do beta do componente, a polarização por divisor de tensão (PDT).
A partir deste circuito, pode-se trabalhar com qualquer valor de R1 e R2, de modo a
garantir que a tensão na base seja baixa o suficiente para não danificar o TBJ.
2
Figura 3: Fonte: BOYLESTAD,2013.
R1 R2
RT H = R1 +R2
R2
ET H = V
R1 +R2 CC
ET H −VBE
IB = RT H +[(β+1)IB ]RE
1.2 Análise CA
Para a análise de amplificação onde há uma entrada CA, é possı́vel identificação da
amplitude de pequenos sinais (sensores/transdutores) e para grandes sinais (amplifica-
dores de potência). Há 3 tipos de modelos usados para análise CA: Modelo re , Modelo
Hı́brido Equivalente e o Modelo π equivalente, porém o de maior foco é do primeiro citado,
que possui as seguintes caracterı́sticas:
3
1.2.1 Modelo re do BJT - polarização por divisor de tensão
A configuração é semelhante do que foi visto para análise CC, por outro lado, em
corrente alternada é analisado o ganho de tensão, a impedância de entrada e de saı́da.
Assim, esse tipo de polarização é caracterizada por:
• Zi média;
• Z0 média;
• Ai alta.
4
Figura 5: Fonte: BOYLESTAD,2013.
Zi = R′ ||βre
Para encontrar R’, basta associar R1e R2 em paralelo fornecendo a seguinte equação:
R′ = R1 R2
R1 +R2
Z0 = Rc|| r0
Z0 = Rc
Para o ganho de tensão, visto que Rc e r0 estão associados em paralelo, a tensão V0 é dada
por:
e a corrente de base Ib :
Vi
Ib = βre
5
Av = V0
Vi
= − Rcr||r
e
0
V0
Av = Vi
= − Rrec
Esse tipo de configuração une a polarização do emissor comum com o divisor de tensão,
fazendo com que haja 2 resistores conectados a saı́da do emissor. Assim, para o cálculo
de Ri obtemos o seguinte:
Av = V0
Vi
= − (re R c αIE
+RE 1 )IE
= − re αR c
+RE 1
2 OBJETIVOS
2.1 Análise CC
O objetivo para esse tipo de análise em corrente contı́nua é identificar a queda tensão
na junção base-coletor e coletor-emissor, as correntes e tensões de cada terminal e a ganho
.
2.2 Análise CA
6
3 METODOLOGIA
3.1 Análise CC
• Protoboard;
• Fonte CC de 8V;
• RC = 4,7 kΩ;
7
3.2 Análise CA
• Fonte CC de 12V;
• RC = 4,7 kΩ;
• CB = 4,7 uF;
• CE = 22 uF;
• CC = 4,7 uF.
8
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Análise CC
A queda de tensão na junção base-emissor VBE medida pelo multı́metro foi de 0,58
V, estando na faixa de 0,5 a 0,7 V. A queda entre o coletor e o emissor VCE foi de 2 V. O
valor hFE β achado foi de 470.
4.2 Análise CA
9
Figura 9: Corrente de entrada
Iin = 4,581 A
Vin = 200 mV
10
Figura 11: Corrente de saı́da sobre RC
Iout = 1,182 mA
Vout = 6,786 V
Iout 1,182 mA
Ai = Iin
= 4,581 A
Ai = 258,02
Vout 6,786 V
AV = Vin
= 0,2 V
AV = 33,93
Outro fator importante que foi levado em consideração na montagem do circuito, foi
a utilização de capacitores, cuja função é oferecer fácil passagem aos sinais alternados e
bloquear a corrente contı́nua.
11
5 CONCLUSÕES
5.1 Análise CC
É possı́vel concluir que a corrente de base é muito menor do que a corrente de coletor
- que é praticamente igual ao fluxo de elétrons do emissor. Também notamos que a perda
de energia entre a o coletor e o emissor é bem maior do que a perda entre a base e o
emissor.
5.2 Análise CA
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYLESTAD, Robert. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos, 11ª edição. Pe-
arson Universidades, 2013.
13