Sistema de Posicionamento Dinâmico: Luis Octávio PICCOLI Cardoso
Sistema de Posicionamento Dinâmico: Luis Octávio PICCOLI Cardoso
MARINHA DO BRASIL
RIO DE JANEIRO
2013
2
Rio de Janeiro
2013
3
Orientador (a):_______________________________________________________________
_________________________
Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:_________
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Nelson Mandela
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RESUMO
ABSTRACT
This work covers the whole structure and function, as well as the application of the
Dynamic Positioning System in Merchant Ships. To a better introduction of the
subject, it takes considerations of the creation’s history and the evolution of this
system and also of the “DP” Classes and the forces that actuate over the vessel.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................12
2 O SISTEMA DP....................................................................................................14
2.1 Definição...........................................................................................................14
2.2 Influências da natureza sobre as embarcações..................................................15
2.3 Graus de liberdade da embarcação...................................................................15
2.4 Adventos do Sistema DP..................................................................................16
2.5 Inconvenientes na utilização do Sistema DP....................................................16
2.6 Regulamentação do DP....................................................................................17
3 CLASSES DO SISTEMA DP.............................................................................17
3.1 Classe 0.............................................................................................................17
3.2 Classe 1.............................................................................................................17
3.3 Classe 2.............................................................................................................17
3.4 Classe 3.............................................................................................................18
4 COMPONENTES E SUBSISTEMAS DO SISTEMA DP...............................18
4.1 Parte computadorizada do Sistema DP.............................................................18
4.2 Subsistema de potência.....................................................................................19
4.3 Subsistema de atuação......................................................................................20
4.4 Sistemas Referenciais de Posição.....................................................................20
4.4.1 GPS e DGPS............................................................................................21
4.4.2 Taut Wire..................................................................................................21
4.4.3 HPR..........................................................................................................22
4.4.4 Cyscam......................................................................................................22
4.4.5 Artemis......................................................................................................22
4.5 Sistema de sensoriamento.................................................................................23
4.5.1 Agulha Giroscópica...................................................................................23
4.5.2 VRU (Vertical Reference Unit)................................................................24
4.5.3 Anenômetro...............................................................................................24
4.5.4 Odômetro Doppler....................................................................................25
4.6 Sistema de Estima ou observação da posição do navio....................................25
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INTRODUÇÃO
No início da década de 70, o mundo descobriu que sua maior fonte de energia, o
petróleo, não era um recurso renovável. Teve início a crise mundial do petróleo, que
deixou temerosos até mesmo os líderes das maiores nações do mundo. Com a certeza
de que suas reservas não tardariam a se tornar insuficientes, o homem foi buscar novas
fontes de extração deste recurso. Descobriu-se que estavam nas profundezas do oceano
as maiores jazidas petrolíferas do planeta, combustível fóssil em quantidades que
nunca haviam nem seque imaginado.
A maior parte deste petróleo fica em águas muito profundas, e é de difícil extração.
O problema começava já na atividade de perfuração do poço, pois as plataformas
tinham que buscar maneiras alternativas e pouco seguras para se manterem no mesmo
lugar durante a operação. Tal empecilho se alastrou também para os outros segmentos
da exploração. Embarcações de extração, produção, apoio offshore, e mesmo as que
fariam o alívio das plataformas em alto mar, não tinham como ancorar em águas tão
profundas.
Capítulo 1
HISTÓRIA DO SISTEMA DP
A fixação das plataformas em alto-mar era feita através de pesos e âncoras, que
serviam ao propósito, porém limitavam o movimento das mesmas. Além disso, sua
instalação e movimentação era muito cara.
Figura 1 – “CUSS 1”
Capítulo II
O Sistema DP
2.1- Definição
O movimento realizado pelo navio devido a fatores externos possui seis graus de
liberdade em torno de três eixos que passam pelo seu ponto de flutuação, um
longitudinal, um transversal e um vertical. Os seis graus consistem basicamente em
girar em torno dos eixos ou percorrê-los. Todos esses movimentos são respostas do
navio à incidência de ondas no seu casco.
Capítulo III
Classes do Sistema de Posicionamento Dinâmico
3.1- Classe 0
3.2- Classe 1
Esta classe introduz a redundância parcial, porém ainda pode ocorrer perda da
posição devido à falha de componentes ativos. Tanto o controle do apromaneto quanto
o de posição são automáticos.
3.3- Classe 2
3.4- Classe 3
Capítulo IV
Como o Sistema DP tem que ficar em atividade durante toda a operação, não pode
haver uma mínima chance de haver falta de energia. Dessa forma foi criado um modo
simples de gerenciamento de energia, que é uma forma de prevenção de blecautes e
garante com que o sistema DP e todos os seus componentes sejam alimentados por
uma fonte ininterrupta de energia, chamada U.P.S (Uninterrupted Power Supply). O
UPS deve possuir baterias independentes com autonomia para alimentar o sistema por
pelo menos 30 minutos (tempo requerido pelas Sociedades Classificadoras).
O GPS fornece a posição através da triangulação de, no mínimo três satélites que
informam altura, latitude e longitude. A medição da distância é feita utilizando o
tempo de recepção do sinal radio emitido. Possui um estrutura composta de 24
satélites em órbita e mais 3 reservas, porém admite um erro na faixa de 25 metros, o
que é muito para a utilização nas operações DP.
O DGPS veio para diminuir o erro do GPS, tornando seu emprego no DP possível.
Trata de um receptor localizado em um ponto fixo de terra com coordenadas bem
conhecidas. Este receptor fica constantemente avaliando sua posição segundo o
sistema GPS, e por saber sua latitude e longitude corretas, consegue estimar um erro
médio dos satélites que estão sendo usados como parâmetros na região. Quando um
receptor DGPS necessita, ele envia seu sinal GPS para a estação de terra, que corrige o
sinal segundo o erro que havia estimado, e reenvia uma nova posição para o receptor,
diminuindo muito o erro na posição encontrada.
4.4.4- Cyscam
4.4.5- Artemis
um ponto fixo. Cada uma possui uma unidade de controle de dados e uma antena. As
antenas se rastreiam de modo a ficarem face a face e iniciarem uma comunicação. À
partir deste momento é possível se determinar a marcação e as distancias relativas das
estações.
Os mais importantes para o sistema são os que coletam dados relativos à posição da
embarcação no plano horizontal, e de fatores que têm maior influência sobre os graus
de liberdade compensados pelo SDP.
4.5.3- Anenômetro
25
O sistema de controle é a parte lógica que determina a força com que os thrusters
devem reagir aos fatores externos causadores do desvio do navio, para que este se
posicione na condição determinada pelo operador. Este sistema deve estar apto a
manter o controle em eventuais falhas nos sensores, no hardware ou mudança das
forças externas.
Capítulo V
• Mineração subaquática;
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• Navios de passageiros;
• Unidades de resgate.
Capítulo VI
Neste modo o usuário aplica ao joystick força na direção em que deseja-se que o
navio se movimente. O empuxo é controlado pela intensidade com que o joystick é
acionado e pode tanto mover a embarcação quanto mantê-la estacionária sob as forças
ambientais. O aproamento é controlado pelo botão de controle de giro que faz com que
a embarcação gire em torno do seu centro de rotação usando os propulsores.
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deve-se primeiro atingir a posição e o aproamento adequados para depois dar o “set”
no sistema.
6.6- Autotrack
O modo de piloto automático faz com que a embarcação siga em uma rota pré-
estabelecida automaticamente, com precisão nos rumos. Pode ser utilizada pra
substituir o piloto automático convencional dos navios, sendo uma ótima alternativa
para pequenas pernadas. Não é utilizado para grandes travessias por possuir um
consumo
sumo muito alto de combustível.
Esse modo controla a embarcação ao longo de uma rota determinada por dois ou
mais waypoints, cabendo ao PME manter a posição, e ao operador controlar o empuxo
por meio de um joystick. O sistema também se
se encarrega do aproamento automático
do navio no caso de desvio da rota selecionada.
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distância entre as embarcações, para evitar que haja um super esticamento das
mangueiras.
Por fim, há o Fixed Loading mode o navio tem sua deriva controlada, geralmente
quando há a presença de outras estruturas nas proximidades. Ao término da operação,
o Approach mode também pode ser utilizado para garantir um afastamento seguro.
Capítulo VII
Capítulo VIII
segura, rápida e fácil a manobra de alívio das FPSO realizada pelos petroleiros. O
maior investidor na tecnologia utilizada pelos aliviadores, é a Petrobras, visto que é a
maior empresa produtora de petróleo do mundo, e tem necessidade ímpar de que estas
embarcações realizem sua operação de maneira cada vez mais rentável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Durante o todo o curso, meu foco foi mantido nas matérias que se mostravam
mais relevantes para uma vida segura e competente a bordo. O Sistema de
Posicionamento Dinâmico está, sem dúvida, incluído nesse contexto, e esta foi a chave
que me encorajou a adotá-lo como tema do meu trabalho de conclusão da formação de
oficial de náutica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://gcaptain.com/history/
http://www.oceanica.ufrj.br/
http://www.imca-int.com/
http://www.nautinst.org/
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Nome: Nº
Turma: Data:
_____ / _____ / ____
Tema: Nota final: