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Dry Needlig curso

O documento aborda a técnica de Dry Needling, originada por Travell e Simons, que envolve a inserção de agulhas sólidas para tratar disfunções musculoesqueléticas, como dor miofascial. A técnica é utilizada por fisioterapeutas e outros profissionais qualificados para liberar pontos-gatilhos e aliviar a dor, sendo diferenciada da acupuntura por sua base científica. O texto também detalha a aplicação prática do Dry Needling em diferentes grupos musculares e articulações, incluindo a fisiologia dos pontos-gatilho e a importância do tempo de retenção da agulha.

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O documento aborda a técnica de Dry Needling, originada por Travell e Simons, que envolve a inserção de agulhas sólidas para tratar disfunções musculoesqueléticas, como dor miofascial. A técnica é utilizada por fisioterapeutas e outros profissionais qualificados para liberar pontos-gatilhos e aliviar a dor, sendo diferenciada da acupuntura por sua base científica. O texto também detalha a aplicação prática do Dry Needling em diferentes grupos musculares e articulações, incluindo a fisiologia dos pontos-gatilho e a importância do tempo de retenção da agulha.

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DRY NEEDLING

História

A origem do termo “dry needling”, também conhecido como “agulhamento seco” ou


“agulhamento a seco”, é atribuída a Travell, Simons e Simons (2005). Em seu livro, “Myofascial
Pain and Dysfunction: Trigger Point Manual” (2005), Travell, Simons e Simons usam o termo
“dry needling” para diferenciar entre duas técnicas de agulhas hipodérmicas ao realizar a
terapia com ponto gatilho. No entanto, Travell não descreveu os detalhes sobre as técnicas de
agulhamento seco. Com base em um documento publicado pela American Physical Therapy
Association, o dry needling é uma técnica caracterizada pela inserção de uma agulha filamentar
sólida, sem medicação, através da pele, para tratar várias disfunções, incluindo – mas não se
limitando – a dor miofascial, o recrutamento muscular, o controle da dor musculoesquelética em
geral, regeneração e recuperação de tecidos lesados e até mesmo quadros álgicos articulares.
Um ponto de gatilho é definido como uma faixa tensa da região musculoesquelética localizada
dentro de um grupo muscular maior. Os pontos- gatilhos podem ser sensíveis ao toque e
podem referir dor em partes distantes do corpo. Fisioterapeutas utilizam o dry needling com o
objetivo de liberar/inativar os pontos-gatilhos e diminuir a dor musculoesquelética, neuropática
e articular. Estudos sugerem que o dry needling auxilia no controle da dor, reduz a tensão
muscular, normaliza a disfunção bioquímica e elétrica de placas motoras, facilitando um retorno
acelerado e reabilitação ativa. O dry needling não é um tratamento exclusivo da profissão de
fisioterapia. O tratamento pode ser praticado por qualquer profissional qualificado e
devidamente treinado, cuja autoridade de licenciamento permite o uso de agulha filamentosa
para o tratamento de pontos-gatilho miofasciais.

*Agulhamento molhado e agulhamento seco.


*Wet needling-dry needling-Placebo.
*Bloqueio neural com anestésico diluído em soro subcutâneo inibindo receptores de dor.
*Grupo controle, Grupo meio, Grupo placebo.

Acupuntura x Dry Needling

*Baseado em MTC, fundamento no Taoísmo.


*Baseado em Critérios científicos e fisiológicos.
*Tsubos, meridianos.
*Pontos gatilhos trigger points.
*Relevância em artigos científicos padrão ouro por fundamentação científica.

Dry Needling Aliviando a Dor

*Agulhamento superficial. Chega até o receptor de dor não precisa aprofundar até músculo ou
articulação. A dor é automatizada ou também chamada de dor fantasma inversa, então o
agulhamento de 1cm é suficiente para inibir essa condição, usando o mandril e após
aprofundar o suficiente para a agulha não ficar bêbada.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Vamos gerar então o princípio da acomodação neurológica nociceptiva, usando a dor sobre a
dor, esquecendo dor antiga e aceitando a dor nova, que ao retirar a agulha a dor passa por um
"reset".
*Agulhamento profundo.
Chega mais próximo ao músculo e articulação que está lesionada.

*Fisiologia Dos Pontos Gatilho

*Reflexo de estiramento adaptando a carga.


*Fuso resposta concêntrica e excêntrica.
*Músculo encurtado antagonista hipereflexivo.
*Músculo alongado hipereflexivo (estourar).
1º Dor (quadro álgico), espasmo, contratura.
2º Ponto Gatilho (trigger points) ponto neuromuscular.
3º Ponto isquêmico (contração sem nutrientes, oxigênio, H.P. deficiente sendo assim produz
mais CO2.
4º Troca de tecido por fibrose.
5º calcificação do tecido por isso.
6º associar ao Dry Needling outras técnicas para relaxamento e dissolver os pontos de tensão,
liberação da fáscia, alongamentos.

Atuação Do Fuso OTG No Agulhamento Profundo

*Agulhar o nódulo rompendo a barreira no fuso muscular ou na origem ou inserção do OTG,


que *mapeará a carga imposta e se for excessiva ele manda largar para não lesionar.
*Se deve agulhar na origem e inserção quando toda extensão estiver comprometida (dor), se
for um ponto específico deve agulhar diretamente na dor.

Agulhamento Nas Articulações

*Agulhar na sinovial no olho de peixe (joelho) e ombro. Causando produção lubrificante para
articulação, macrófagos, hidratando a articulação.

Ativando Músculo
Imagem de perna (agulhando *tibial anterior, tubulares curto, longo e terceiro).
Estudo que trabalhava com fortalecimento e propriocepção, teve resultado mais rápido
associado ao agulhamento acordando o músculo.
Seja em pacientes traumato ortopédicos, neuropatológicos periféricos ou Neurológicos centrais,
pois 25% de uma lesão cerebral em crianças, pode ao ser estimulada, controlar o movimento.
Reproduzindo(espelhando) o movimento para melhor adaptação plástica e medular do
movimento.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Tempo de retenção da agulha

*Ativação (estimular músculo que não funciona) 10' (minutos)


*Relaxamento e Dor (quadro álgico) de 20' à 40'.
*Escala de EVA (escala visual de análise da dor)
De 0-6: 20' regular a média
De 6-8: 30’ intensa
De 8-10 40' incapacitante
Segundo artigos científicos acima de 40 minutos não tem eficácia relevante na melhora do
quadro de dor, mas tem um ápice tempo de 1hora.

Como aplicar a agulha e que estímulo usar?

As agulhas sistêmicas são as mesmas utilizadas na acupuntura, mas no Dry Needling as


dimensões são as padrão 0,25x40
0,30x70(com pessoas com percentual de gordura maior).
0,40x150(gordura excessiva)
Introdução da Agulha:
Mandril (tubo guia), pegar a agulha, segurar indicador e polegar no cabo da agulha, nunca
tocar o corpo da agulha, apenas o cabo. Assepsia com álcool 70%, colocar o
Mandril no tecido que irá receber o tratamento e com o indicador bater na agulha, em seguida
aprofundar com rotação em semicírculos.
Se o Agulhamento for superficial estarei tratando dor, se mais profundo será músculo ou mais
sistêmico. Após o Agulhamento realizaremos os estímulos manuais de 5’ em 5’ minutos com 10
repetições na agulha, com raspagem, pistolagem, semicírculos ou “peteleco”. Esses estímulos
impedem que o corpo esqueça(acomode) que a agulha está no corpo, mantendo ativo o local
acometido. Só estimular após todas as agulhas forem colocadas!

Distância ideal entre as agulhas!

A distância e quantidade de agulhas estão diretamente correlacionadas na agulha com o raio


de dois centímetros para todas as distâncias, isto significa um círculo de 4cm aproximadamente
de uma a outra. Não contra indicado diminuir os espaços, porém o efeito não será melhor. Para
um melhor efeito quanto mais em oblíquo melhor, quase subcutânea, quase um efeito elipse
pegando uma área maior no caso do Agulhamento superficial.

PRÁTICA DO DRY NEEDLING

*Trapézio
Ele tem sua inserção distal no Acrômio (ponto móvel) e proximal no occipital (ponto fixo), sendo
um músculo forte com função de elevar o ombro.
Geralmente os pontos gatilhos são causados por dois motivos considerados principais:
anteriorização da cabeça e ombros e ombro inferiorizado (em Depressão, baixo) deixando

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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trapézio, esplêndido da cabeça, elevador da escápula estirados levando a os trigger points.

Devemos liberar antes de tudo os músculos ECOM e grande dorsal para amenizar a depressão
do ombros anteriorização da cabeça.
Agulhamento: 1º-ponto médio entre o osso do occipital e Acrômio.
2º ponto médio entre 1º e Acrômio.
O trapézio gera dor no ECOM.
Dor referente a dor de cabeça cervicogênica.
Podemos fazer Agulhamento superficial ao redor da origem da dor que é na lateral do pescoço
por trás da orelha, esfenóide, ângulo da mandíbula e volta em formato de foice.

*Elevador da escápula
Tem sua inserção no ângulo superior da escápula e processos transversos cervicais com ação
de erguer a escápula, o encurtamento é causado pela depressão da escápula mandando
informações para fuso neuromuscular que contrai o músculo.
Promover a liberação do grande dorsal que é responsável pelo encurtamento da escápula.
Podendo utilizar todas as técnicas referentes à relaxamento muscular (gancho, miofascial,
shiatsu, pedras quentes, massagem clássica…).
*Pontos do Agulhamento:
1º- Borda interna do ângulo superior da escápula.
2º- Linha traçada perpendicular do primeiro ponto cruzando com linha horizontal de T1.
Essa área é ponto de quadro álgico circundando esses pontos.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Esplênio da Cabeça e pescoço:

O esplênio da cabeça tem início na borda lateral só occipital até lateralmente à borda lateral da
escápula. O esplênio do pescoço vem paralelamente ao da cabeça até o final da escápula. São
dois pontos de Agulhamento de cada músculo.
1º- EP: linha do occipital central descer dois dedos e lateralizar três dedos. Esse ponto está
ligado a quadro álgico chamado de haste de óculos que vem por trás da orelha até o canto
externo do olho próximo ao esfenóide.
2º EP: Achar C7 Inferior do processo espinhoso e lateral.
1º EC: Bem próximo ao do pescoço na linha do occipital central descer dois dedos e lateralizar
dois dedos. Esse ponto se relaciona com Cefaléia no ápice da cabeça.
Liberar ECOM para relaxar o esplênio da cabeça.

Cintura escapular:
Músculos abordados:
*Rombóides (fixado nos processos espinhosos das vértebras)
*Infra espinhoso (realiza a rotação externa do ombro)
Supra espinhal (auxilia na abdução do ombro)
*Redondo menor (roda externamente o ombro)
*Redondo maior (roda internamente o ombro)
Pontos do Agulhamento:
*Rombóide
1º ponto: Localizar a espinha da escápula no final da borda superior da escápula.
2º ponto: Dois dedos abaixo do primeiro ponto do rombóide.
3º ponto: Um dedo abaixo do segundo ponto do rombóide.
*Infra espinhoso
1º e 2º ponto: Achar a linha média da espinha da escápula porção inferior colocar o polegar e
agulhar em 45°para baixo da escápula em um e do outro do dedo.
*Supra espinhal
1º e 2º ponto: Espelhar os pontos do infra espinhoso.
A dor do infra e do Supra irradia para todo o braço até a mão. Sendo no supra mais na parte do
ombro.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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*Redondo menor
1º ponto: Prega da axilar descer dois dedos no dorso ao lado da borda da escápula.
*Redondo maior
1º ponto: Na linha da Prega da axila subir dois dedos e marcar.
2º ponto: Ângulo inferior da escápula subir um dedo e marcar.

*Solturas musculares:
-Para reduzir os trigger points dos Rombóides deve-se liberar Peitoral maior que é antagonista.
-Para liberar infra deve-se trabalhar subescapular e peitoral maior.
-Para liberar supra espinhal soltar peitoral maior.
-Para liberar Redondo menor soltar subescapular e Peitoral maior.
-Para liberar redondo Maior o braço fica a frente, deve-se soltar deltóide anterior.

Lombar: Paravertebrais/Quadrado lombar e Multífidos

*Trigger Points nos paravertebrais


Estende-se desde o sacro (S2) até início da dorsal (T1).
Os paravertebrais fazem nódulos (trigger points) principalmente em uma linha horizontal a dois
dedos dos processos espinhosos e a quatro dedos.
A agulha terá aprofundamento perpendicular de 2cm a 3cm, raramente o Agulhamento será
angulado.
Os paravertebrais são retificadores da coluna, sendo que são mais comuns os nódulos quando
a paciente tem hiperlordose e hipercifose disparando reflexo do estiramento do fuso. Na Dorsal
deve-se liberar reto abdominal, se for lombar, liberar iliopsoas.

*Quadrado lombar:
*função de retificação da lombar.
1º ponto: No final da décima segunda costela distanciar quatro dedos lateralmente na região do
quadrado lombar agulhar com profundidade de 4cm.
2º ponto: Crista ilíaca distanciar quatro dedos lateralmente agulhando com profundidade de
4cm.
Para aliviar os trigger points do quadrado lombar temos que relaxar iliopsoas.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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*Multífidos

Localização ao lado dos processos espinhosos(colados).


São estabilizadores das vértebras, e devemos agulhar quando já existe diagnóstico de
instabilidade ou de hérnia discal. Realizar o Agulhamento um nível acima é um nível abaixo por
de minutos.
As dores são regionais.
“Muitos estudos que correlacionaram casos de avaliação clínica positiva para hérnia de disco,
com avaliação de imagem não positiva para hérnia Discal.
Em muitos casos a clínica é soberana a imagem. Sendo a imagem complementar o diagnóstico
clínico.”
Sendo assim, em alguns casos de infiltrado gorduroso no multífido o levam a torná-lo não
funcional. O músculo não trabalhado acumula gordura, então ficar horas encostado em
cadeiras e com pouca movimentação pode levar a um quadro de hérnia e de infiltrado de
gordura do multífido.

Glúteo Máximo e Piriforme:

*Glúteo máximo:
Responsável pelo deslocamento do fêmur para trás, rotação externa e abdução.
1º ponto: ângulo inferior do sacro subo um dedo.
2º ponto: Final do cóccix, fazer uma linha horizontal e do primeiro ponto uma linha vertical
descendente. Nesse cruzamento será o segundo ponto.
3º ponto: Marcar dois dedos de distância do segundo ponto.
Não é necessário agulhar os três pontos, apenas os mais comprometidos.
*Piriforme:
-Tem função de estabilização do Sacro.
1º ponto: Ângulo inferior do sacro pressionar inferiormente até não sentir mais o osso sai
lateralmente.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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2º ponto: Achar o Trocânter maior, o meio da distância entre ele e o primeiro ponto. Pode usar
uma agulha de 7,5mm ou 150mm. A sensação de desconforto vai do glúteo irradiando para os
isquiotibiais e poplítea.

Glúteo médio:

*Espinha ilíaca póstero superior:


1º ponto: palpação indireta na crista ilíaca(L4) descer dois dedos(sacro) do centro do sacro,
levo dois dedos pro lado e acho (EIPS). Como o local é ósseo temos que deslocar para frente e
para baixo até sentir que deixou a parte óssea e marcar.
2º ponto: Linha lateral do corpo e descer até sentir a espinha ilíaca e continuar descendo até
sentir que é glúteo e marcar.
3º ponto: Fica no meio da distância entre o primeiro e o segundo ponto.
A dor irradia do glúteo e lombar.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Glúteo mínimo:

Testar se há trigger points no glúteo mínimo.


Para achar o glúteo mínimo vamos usar três pontos: espinha ilíaca ântero superior, o
Ápice do Trocânter e o cruzamento da vertical do ápice do Trocânter com a vertical da espinha
ilíaca ântero superior, similar a uma fatia de pizza. A dor irradiada para toda a perna.
Podendo usar ventosas e métodos para relaxar a área após o Agulhamento, aprofundar 2cm.

TFL e Vasto lateral


A síndrome da banda Iliotibial é muito comum em corredores fazendo valgismo em corrida com
instabilidade por translação e por over use.

*Localização:

Localizar a linha articular do joelho(LAJ) e Trocânter.


1º ponto: Logo Abaixo do Trocânter.

2º ponto: Entre a linha articular do joelho e Trocânter e marcar.

3º/4º e 5º ponto: Marcar um dedo abaixo, um acima é um dedo posterior do segundo ponto
firmando-nos “T”.

6º/7º/8º e 9º ponto: dois dedos acima da (LAJ) e fazer uma linha cortando a coxa no meio e
marcar um polegar anterior, um polegar posterior, marcar dois dedos acima do posterior e
anterior.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Fibulares e extensores, entorses de tornozelo:


As principais lesões de tornozelo são por entorses, marcha inadequada, calçados e tênis
impróprios por pés supinados e saltos altos levando a inversão de tornozelo e causando os
trigger points.
*Fibulares:
1º ponto: achar a cabeça da fíbula, agulhar dois dedos logo abaixo.

2º ponto: achar o Maléolo lateral, marcar dois dedos acima do final e um dedo anteriormente a
marcação.

3º ponto: Quatro dedos acima do final do Maléolo lateral.


*Extensores:

1º ponto: Linha do tornozelo na base, subir 6 dedos e colada lateralmente à margem da tíbia
marcar o ponto do extensor dos dedos.

2º ponto: linha onde termina a patela e inferiormente descer 6 dedos e afastar 1 polegar
posteriormente a linha da tíbia.
Esses pontos têm irradiação similar à de Ciatalgia que pode ir da região plantar à dorsal do pé
por marcha indevida.

*Maléolo lateral:
1º/2º/3º pontos: um ponto imediatamente abaixo (calcâneo fibular), um ponto anterior
(talofibular anterior) e outro posterior (talofibular posterior).

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Psoas/Ilíaco/reto femoral
*Psoas
1º ponto: cicatriz umbilical descer um polegar e lateralizar um polegar e marcar, não agulhar
profundo 1,5cm.
*Ilíaco
1º ponto: Espinha ilíaca ântero superior, subir dois dedos, entrar entre o ilíaco e abdômen 3cm
de Agulhamento.
*Iliopsoas
1º ponto: espinha ilíaca ântero-superior marcar inferiormente no sentido do púbis 6 dedos,
avaliar se há pulsação e evitar atingir a artéria femoral, nesse caso desça um dedo.
*Reto femoral
Em pacientes que correm, lutam e etc.
1º ponto: Espinha ilíaca ântero superior descer dois dedos, entre o tendão e o músculo. A dor
relata na patela.

Adutores:
1º ponto: Ramo púbico final da virilha sentir um tubo muscular (adutor longo), marcar dois
pontos.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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2º ponto: adutor magno, marcar a articulação do joelho e o ramo púbico e marcar no meio do
caminho entre os dois.
*Pectíneo/adutor curto
1º ponto pectíneo: Ponto de referência do adutor longo descer (2) dois dedos e pro lado (3) três
dedos.
2º ponto adutor curto: desço 3 dedos e pro lado 2 dedos.

Isquiotibiais:
1º ponto: Marcar a prega glútea e fossa poplítea. Pedir para o paciente fletir o joelho levemente
marcar a metade do isquiotibiais.
Subdividir inferiormente e superiormente e apenas agulhar a região central onde encontram-se
os trigger points.

Tríceps sural, Tendinopatia de aquiliano e Fascite plantar


*Gastrocnêmios
Marcar a região poplítea no centro como referência.
1º Ponto: Um dedo para medial a partir da referência.
2º ponto: medir um polegar para lateral a partir da referência e marcar um polegar
abaixo(caudal).
3º ponto: Marcar Quatro dedos abaixo do 1º ponto.
4º ponto: Marcar quatro dedos abaixo do 2º ponto.

*Solear
1º ponto: Marcar 6 dedos seguindo a linha do 3º e 4º dedos a partir da linha da poplítea.
2º ponto: Início do tendão de Aquiles (caudal) marcar subir 6 dedos e lateralizar um polegar.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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3º ponto: Subir 4 dedos do Início do tendão de Aquiles e medializar um dedo.


*Aquiles pontos extras:
1º ponto: Na tendinose no tendão agulhar na inserção diretamente, lateralmente,
medianamente e superiormente.
*Fascite
"Posso"Agulhar pontos de tensão e trigger points e depois liberar com miofascial, pedras
quentes, gancho, bambu.

Bíceps, Bursite Subacromial e Tenossinovite de Bíceps


*Bursa
1º ponto: Sentir clavícula seguindo até sentir o Acrômio e no final sentir onde está mais
boleado. Marcar entre Acrômio e ombro e agulhar a bursa perpendicular a 4cm.
2º ponto: Na altura do primeiro ponto agulhar na lateral com a agulha perpendicular a bursa.
*Cabeça longa do bíceps
1º ponto: Pedir uma flexão de cotovelo e segurar em isometria sentido a contração, marcar
metade do Bíceps e dividir os ventres lateral e medial.
Agulhar uma polegada medial e um lateral.
*Tenossinovite
1º ponto: Pedir flexão de bíceps e percorrer o mesmo no sentido craniano até sentir o tendão
aproximadamente entre o ápice do braço e a axila e agulho.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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Epicondilites, Síndrome do Túnel do Carpo e Dedo e Gatilho


*Epicondilite medial e lateral
Testes: Epicondilite lateral.

Na ponta do epicôndilo lateral circundar 4 dedos. Descer inferiormente um dedo e marcar,


realizando acupressão no local.
Resistindo pedir para realizar extensão de punho, em seguida extensão com desvio radial,
extensão de punho com desvio ulnar, para caso relatada dor possamos alongar.
Colocar a mão sobre a maca ou mesa e pedir flexão de cada dedo mantendo a pressão no
ponto de teste.

*Testes da Epicondilite medial:


Com a mão supinada marcar o epicôndilo medial na ponta, descer sentido caudal um dedo e
marcar, circundar ao redor 4 dedos.
Os mesmos mas em flexão resistidas.

*Síndrome do túnel do carpo:


1º ponto: Fazer oponência do polegar com o quinto dedo e no fim da linha do polegar
(popularmente chamada de linha da vida) agulhar superficialmente e pode agulhar os quatro
centímetros que foi dito no início do curso.

*Tenossinovite de De Quervain.
Agulhar tendões do extensor ou abdutor e também na tabaqueira anatômica ponto da entrada
do nervo radial dando parestesia no dorso da mão entre o polegar, o indicador e o terceiro
dedo, o medial dá essa parestesia até o quarto dedo.

Dr. Natanael Cardoso da Silva


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*Dedo em gatilho (tenossinovite estenosante)


Agulhar na dobra das articulações das falanges atingidas superficialmente.
Essa técnica gera muito desconforto para o paciente.

Dr. Natanael Cardoso da Silva

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