Manual Angiotron 2S
Manual Angiotron 2S
MANUAL DE INSTRUÇÕES
MODELO
ANGIOTRON 2S
EQUIPAMENTO PARA USO PROFISSIONAL
ÍNDICE
Pg.
Símbolos utilizados....................................................................................3
Modo de Ação............................................................................................4
Indicações..................................................................................................5
Descrição do Aparelho...............................................................................6
Descrição das câmaras pneumáticas.........................................................7
Instruções de uso.......................................................................................8
Sugestões para tratamento......................................................................10
Considerações Importantes......................................................................12
Contra-indicações.....................................................................................12
Regras para utilizar o equipamento com segurança.................................13
Limpeza do Equipamento..........................................................................13
Troca dos fusíveis......................................................................................13
Referências bibliográficas..........................................................................14
Alertas........................................................................................................16
Correção de problemas..............................................................................17
Descrição Técnica......................................................................................18
Termo de garantia......................................................................................19
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MODO DE AÇÃO
Seu efeito terapêutico se deve à massagem executada sobre o membro, que
orienta a drenagem de líqüido e de proteínas acumulados no espaço
perivascular, reincorporando-os à circulação linfática e venosa. Além disso, e
principalmente, nos casos em que há lesão vascular ou obstrução, a
massagem proporciona a mobilização de líqüido e proteínas através do
tecido subcutâneo e faciais musculares até uma área em que o sistema de
drenagem seja normal, podendo aí serem absorvidos. Este processo leva a
uma efetiva redução do volume do membro tratado.
Para se obter bons resultados com o tratamento, é importante que ele seja
constante. Quanto mais antigo e mais "duro" o edema, maior o tempo
necessário para a sua redução. Recomenda-se também o uso de
compressão elástica (meias ou luvas elásticas) para se manter a redução do
edema, obtida com a massagem pneumática.
O equipamento consiste em uma unidade geradora de ar comprimido com
pressão regulável em 20, 40, 60 e 80 mmHg ( 5,3 – 8,0 – 10,7 e 13,3 Kpa).
Possui uma saída de ar e nela se conecta uma câmara pneumática em forma
de luva (para membros superiores) ou bota (para membros inferiores),
através de uma mangueira com engate rápido
O enchimento da câmara pneumática se faz em ciclos, denominados
de ciclos de compressão e exaustão. Durante a compressão a câmara
pneumática se enche, até a pressão ajustada, efetuando a massagem no
membro. Após este ciclo, a câmara se esvazia automaticamente (ciclo de
exaustão). Os ciclos de compressão e exaustão se repetem de forma
intermitente, estimulando a circulação venosa e linfática.
Tanto a pressão escolhida, quanto os ciclos de compressão e
exaustão são controlados por circuitos eletrônico-digitais, o que confere ao
equipamento segurança e durabilidade.
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INDICAÇÕES
DRENAGEM LINFÁTICA:
Linfedema primário (congênito) ou secundário à: infecção (erisipela,
celulite, linfangite, etc.); neoplasias (invasão tumoral ou radioterapia
de linfonodos); cirurgia vascular (pós-operatório de varizes,
reconstrução venosa, fasciotomia); cirurgia plástica (reparadora e
estética como lipo-aspiração, dermolipectomia, etc.); cirurgia
ginecológica, especialmente mastectomia; traumas (queimaduras,
lesões ortopédicas como entorses, luxações, fraturas)
DRENAGEM VENOSA:
Edema secundário à varizes primárias, síndrome pós trombótica,
trauma, safenectomia ou cirurgia de restauração venosa.
Reduz o risco de complicações trombo-embólicas.
Acelera cicatrização de úlceras de estase.
ONCOLOGIA:
Linfedema secundário à invasão neoplásica; radioterapia ou à
ressecção cirúrgica de linfonodos (Ex. ressecção linfonodos axilares
pós mastectomia).
MEDICINA ESTÉTICA
Drenagem linfática e venosa como único tratamento da celulite ou em
associação à mesoterapia. Potencializa a ação enzimática e estimula
a circulação, aumentando a absorção de líqüidos a partir do tecido
adiposo e perivascular.
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DESCRIÇÃO DO APARELHO
Painel Dianteiro:
1. Chave Liga/Desliga.
2. Regularem da pressão.
3. Temporizadores para os ciclos compressão / exaustão, sendo o
intervalo de tempo graduado em segundos.
4. Manômetro a Leds graduado em mmHg (milímetros de mercúrio) e
Kpa (kilopascal).
5. Três saídas de ar.
Painel Traseiro:
1. Porta-fusível.
2. Chave Seletora da Voltagem do aparelho (110/220).
3. Cabo de força.
4. Identificação do fabricante
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Cada câmara acompanha uma malha que deve ser colocada antes da
câmara. Sua função é higiênica, absorvendo o suor causado pela
compressão.
CINTA PNEUMÁTICA
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INSTRUÇÕES DE USO
Observações:
Podem ser utilizados desde um único periférico, luva ou bota, até duas
botas e a cinta pneumática. O número inicial de ciclos para atingir a
pressão final depende também do número e tipo de periféricos a serem
utilizados. Uma luva enche-se mais rapidamente do que o conjunto de
duas botas e cinta.
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Membros inferiores:
Pressão: 60 a 100 mmHg.
Ciclos (Compressão / Exaustão): 120/45: 1 bota
180/90: 2 botas
Membros superiores:
Pressão: 40 a 60 mmHg.
Ciclos (Compressão / Exaustão): 90/30: 1 luva
120/45: 2 luvas
6. MEDICINA ESTÉTICA
Para o tratamento da celulite ou no pós-operatório de lipo-aspiração
sugerimos que a drenagem linfática seja feita através do conjunto de
botas e cinta pneumática. Como o segmento a ser drenado é bastante
extenso, a pressão não deve ultrapassar 40 mmHg. Além disso, nos
casos estéticos, o sistema linfático e venoso encontra-se íntegro,
respondendo bem às baixas pressões
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONTRA-INDICAÇÕES
Limpeza do equipamento:
O aparelho deve ser limpo apenas com pano ligeiramente úmido. Não
utilize sabões, detergentes e outros produtos de limpeza.
A bota ou a luva devem ser limpas a cada 10 sessões
aproximadamente. As faces externa e interna devem ser limpas com esponja
úmida e sabão ou detergente neutro. Após isso deve ser feita a desinfecção
de toda face interna com álcool etílico a 70%, esfregando-a por 10 minutos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALERTAS
CORREÇÃO DE PROBLEMAS
Descrição Técnica
Parte aplicada:
Câmaras pneumáticas em laminado plástico e tecido.
Malhas tubulares de algodão hipoalergênicas para uso médico.
Partes do Equipamento:
Botas, Luvas e cintas pneumáticas de câmara única.*