PMSB 2016
PMSB 2016
BÁSICO DO MUNICÍPIO DE
PANAMBI/RS
ANO 2016
PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO
MUNICIPAL (PSBM) DE PANAMBI-RS
Relatório Final
Preparado para:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI
Panambi-RS
Preparado por:
PROJECONSULT ENGENHARIA
Nova Prata – RS
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Sumário
Índice Tabelas ......................................................................................................................................... 7
Índice de ilustrações ............................................................................................................................... 8
1 Considerações Iniciais ........................................................................................................................ 11
1.1 Apresentação .............................................................................................................................. 11
1.2 Cronograma e metodologia de trabalho ................................................................................... 11
1.2.1 – Prazos, Prioridades e Investimento ................................................................................. 12
1.3 - Identificação dos Agentes envolvidos ..................................................................................... 13
1.4 - Definição da Unidade de Planejamento .................................................................................. 13
2 Aquisição de Informações básicas .................................................................................................... 15
2.1 Inspeção de Campo .................................................................................................................... 15
2.2 Dados Coletados ......................................................................................................................... 15
2.2.1 Planos, códigos e estudos existentes.................................................................................. 16
3.1 Introdução .................................................................................................................................. 17
3.2 Histórico ...................................................................................................................................... 17
3.3 Formação Administrativa ........................................................................................................... 19
3.4 - Situação e Localização .............................................................................................................. 20
3.5.1 – População ......................................................................................................................... 24
3.5.2 - Índices de desenvolvimento Humano .............................................................................. 27
3.5.3 – Dados Gerais ..................................................................................................................... 31
3.6 - Caracterização Ambiental ........................................................................................................ 32
3.6.1 – Regiões Fisiográficas ......................................................................................................... 32
3.6.2 – Geologia ............................................................................................................................ 32
3.6.3 – Hidrografia ........................................................................................................................ 33
3.6.4 – Climatologia ...................................................................................................................... 37
3.6.5 – Topografia ......................................................................................................................... 42
3.6.6 Vegetação ............................................................................................................................ 44
3.6.7 – Fauna ................................................................................................................................. 44
3.7 Ordenamento Territorial ............................................................................................................ 45
4 Águas pluviais: Cenário atual, problemáticas e programas, projetos e ações ................................ 49
4.1 Introdução .................................................................................................................................. 49
4.2 Caracterização do sistema.......................................................................................................... 50
4.2.1 Micro drenagem .................................................................................................................. 50
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Índice Tabelas
Tabela 1 - Cidades vizinhas Panambi .................................................................................................... 22
Tabela 2 – Distância Centros Médicos .................................................................................................. 24
Tabela 3 - Crescimento Populacional .................................................................................................... 25
Tabela 4 – Divisão População ................................................................................................................ 26
Tabela 5 - Distribuição da população .................................................................................................... 27
Tabela 6 - Índice IDH – Índice de Desenvolvimento Humano ............................................................... 28
Tabela 7 - IDH - Longevidade ................................................................................................................ 28
Tabela 8 - IDH Renda ............................................................................................................................. 29
Tabela 9 - Renda Per-capta ................................................................................................................... 29
Tabela 10 - IDH – Educação ................................................................................................................... 29
Tabela 11 - Número de Matriculas ........................................................................................................ 30
Tabela 12 - Corpo Docente.................................................................................................................... 30
Tabela 13 - Expectativa de vida ............................................................................................................. 31
Tabela 14 - Taxa de analfabetismo ....................................................................................................... 31
Tabela 15 - Climatologia de Panambi .................................................................................................... 38
Tabela 16 - Precipitações anuais ........................................................................................................... 42
Tabela 17- Medidas sugeridas - Sistema de drenagem......................................................................... 71
Tabela 18 - Calendário Coleta Seletiva de Lixo ..................................................................................... 81
Tabela 19 - Classificação dos RSS segundo a ANVISA ........................................................................... 85
Tabela 20 - Resíduos e sua destinação .................................................................................................. 87
Tabela 21 - Produção de resíduo sólido urbano ................................................................................... 88
Tabela 22 - Estimativa de geração de resíduos ..................................................................................... 89
Tabela 23 - Destinação de resíduos da construção ............................................................................... 99
Tabela 24- Medidas sugeridas – Sistema de drenagem ...................................................................... 101
Tabela 25 - Localização dos reservatórios ........................................................................................... 117
Tabela 26 - Localização dos recalques ................................................................................................ 120
Tabela 27 - Ações distribuição de água ............................................................................................... 124
Tabela 28 - Vazão de águas previstas.................................................................................................. 126
Tabela 29 - Ações tratamento de esgoto ............................................................................................ 140
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Índice de ilustrações
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1 Considerações Iniciais
1.1 Apresentação
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geral do município que permitirão a contextualização das principais variáveis, cujo processa-
mento torna-se necessário para a realização do PSBM.
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3 Caracterização do Munícipio
3.1 Introdução
3.2 Histórico
Os primeiros informes sobre a existência de moradores civilizados nas terras que hoje
formam o município de Panambi, são de 1835, com o estabelecimento de um certo Manoel
José da Encarnação (presumivelmente o habitante mais velho), na localidade que hoje leva o
seu nome.
Sabe-se também que na localidade de Boa Vista se estabeleceu no ano de 1858 o por-
tuguês João Luiz Malheiros, tronco da tradicional família Malheiros, ao qual se devem os pri-
meiros movimentos religiosos na região.
No local onde mais tarde se formaria o núcleo da colônia, residia Chico Bairros, conhe-
cido na região como saleiro, que viajava a Bagé, Botucaraí e Santa Maria, onde trocava mate
por sal, que por sua vez era vendido em Cruz Alta. Possivelmente se dava a ele a primeira
denominação da área que medida por agrimensores, em 1888 teria sido por estes denomi-
nada de Salina talvez porque nessa região morasse um saleiro ou porque aí se espalhasse sal
nas pastagens para a alimentação do gado.
O início do povoamento ocorreu nos últimos anos do século passado, quando o Geó-
logo Alemão Doutor Hermann Meyer, natural de Leipzig, Alemanha, liderando um grupo de
família originárias daquele país fundou uma colônia a que chamou Neu Würtemberg. Cidadão
culto e de grande tino comercial adquiriu, mediante contrato de compra, celebrado a 31 de
agosto de 1898, por intermédio de seu procurador Carlos Dhein, duas posses situadas no en-
tão quarto distrito de município de Cruz Alta. Os vendedores eram o casal José Joaquim dos
Santos Lima e a viúva Maria da Silva Moraes, os quais venderam 4.062.362 m² de terras e
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ativo e enérgico, seria pessoa indicada para a colônia. Impunha-se a criação de curato Faulha-
ber assumiu a direção do mesmo, após a fundação.
Uma terceira leva de imigrantes chegou à colônia depois da primeira guerra mundial.
Os imigrantes entre os anos de 1921 e 1926 eram em sua maioria alemães natos: 176 famílias,
com 650 pessoas, das quais três quartos eram seguramente de Würtemberg. Ocupou esta
leva de imigrantes os lotes disponíveis da colônia, trazendo com consequência grande pro-
gresso à mesma. A Sra. Maria Faulhaber, esposa de Hermann Faulhaber, prestou relevantes
serviços à colônia, dotada de extraordinário talento pedagógico e possuidora de vasta cultura,
foi auxiliar inteligente e enérgica de seu marido. Fundou a primeira escola de Neu Würtem-
berg em 8 de fevereiro de 1903. Após a morte de Hermann Faulhaber, em julho de 1926,
foi nomeado para sucedê-lo o Sr. Eduard Hempe.
Durante as revoluções que ensanguentaram o Rio Grande do Sul, mais uma vez, a co-
lônia esteve ameaçada. Na manhã de 14 de maio de 1923 Panambi foi assaltada e saqueada
por mais de cem homens das o ôrças sediciosas. Tal acontecimento não se repetiu, pois em
íntima colaboração com as autoridades civis e militares organizou-se imediatamente o serviço
de defesa própria, que em breve atingiu 800 homens, havendo além disso uma força de re-
serva orçada em 110 homens.
Um fato digno de registro ocorreu na colônia, por ocasião da revolução de 1923,
quando o General rebelde Leonel Rocha se aproximava da colônia com uma força revolucio-
nária de 800 a mil homens. A colônia foi salva por uma força organizada na região e por um
pequeno contingente de forças do Exército. A 14 de dezembro de 1923 era firmada, final-
mente, o pacto das Pedras Altas, que pôs fim à revolução.
Eclodindo um ano mais tarde a Revolução de 1924 mostrou o Serviço de Defesa Própria
mais uma vez sua eficiência. Durante a revolução de 1930, cerca de 200 voluntários apresen-
taram-se para lutar.
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Ano 2016
O município de Panambi abrange uma área de 409,9 km² e está localizada no Planalto
Médio Gaúcho, região Noroeste Colonial do Estado do Rio Grande do Sul, e situa-se nas coor-
denadas geográficas -28°17’33” de latitude e 53°30’e06” de longitude, a 418 m de altitude,
como mostra a figura 02xx
O município se encontra situado em uma posição estratégica, pois neste município está
localizado o entroncamento das principais rodovias federais do estado do Rio Grande do Sul,
sendo as mesmas, as BR’s 158 e 285, que cruzam o estado de norte ao sul e de leste ao oeste.
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3.4.1 – Acessos
A distância entre o município de Panambi a capital gaúcha, Porto Alegre é de 380 km.
O município de Panambi pode ser acesso através da BR’s 158 e 285. Sendo os principais
acessos indicados na figura 02 e 03
Figura 2- Acesso Panambi - Entroncamento BR's 158 e 285
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Acesso ao Norte
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Fonte http://www.guiadigital.info/panambi/cidade/index2.php?arquivo=6
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3.5.1 – População
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A população panambiense está divisa pelo entre homens e mulheres e suas respecti-
vas faixas conforme apresentado na tabela 4 e pela pirâmide das idades conforme figura 6.
Fonte IBGE
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Fonte – IBGE
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3.5.2.1 – Saúde
3.5.2.2 – Renda
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3.5.2.3 - Educação
Observa-se pelas tabelas 10 e 11os números e índices que qualificam a cidade e de-
monstram um cenário inicial para as condições educação da cidade de Panambi.
Tabela 10 - IDH – Educação
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Tabelas 13, 14 e 15 são apresentados mais alguns dados que buscam retratar as con-
dições de vida o município de Panambi
3.5.3.1 - Expectativa de vida ao nascer
Tabela 13 - Expectativa de vida
Expectativa de Vida (anos)
Ano Panambi Rio Grande do Sul Brasil
2010 75,90 75,38 73,94
2000 74,86 73,22 68,61
1991 70,72 68,76 64,73
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013
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3.6.2 – Geologia
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O estado do Rio Grande do Sul conforme estabelecida pela Lei Estadual 10.350/1994,
em seu artigo 38, divide o estado em três regiões hidrográficas sendo as mesmas represen-
tadas nas figuras 08.
Região Hidrográfica do Uruguai: formada pelas bacias do extremo norte e oeste do
Estado, que drenam diretamente para o Rio Uruguai (Apuaê / Inhandava – U10; Passo Fundo
– U20; Várzea – U100; Turvo / Santa Rosa / Santo Cristo – U30; Ijuí – U90; Butuí / Piratinim /
Icamaquã – U40; Ibicuí – U50; Quaraí – U60); a bacia do Rio Santa Maria (U70), que indireta-
mente também drena para o Rio Uruguai, através do Rio Ibicuí; e a bacia do Rio Negro (U80),
que não drena para o Rio Uruguai, mas para a fronteira com o país vizinho.
Região Hidrográfica do Guaíba: formada pelas bacias da porção norte e central do Es-
tado que drenam para o Lago Guaíba, o qual também foi subdividido em uma bacia individu-
alizada (G80); as bacias que drenam para o lago são: Gravataí (G10), Sinos (G20), Caí (G30) e
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Baixo Jacuí (G70); outras bacias drenam para o Baixo Jacuí, são elas: Alto Jacuí (G50), Ta-
quari-Antas (G40), Pardo (G90), Vacacaí e Vacacaí-Mirim (G60). O exutório de toda esta ba-
cia é a Laguna dos Patos.
Região Hidrográfica do Litoral: formada pelas bacias do leste e do extremo sul do Es-
tado. Nesta se individualizam dois corpos de água de expressão: a Laguna dos Patos e a La-
goa Mirim; algumas bacias desta região drenam diretamente para o Oceano Atlântico: Mam-
pituba (L50), que é compartilhada com Santa Catarina, e Tramandaí (L10); para a Laguna dos
Patos drenam as bacias do Camaquã (L30), Litoral Médio (L20) e Mirim -São Gonçalo (L40),
sendo que, as duas últimas também drenam para o Oceano.
Figura 8 - Regiões Hidrográficas
Fonte http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/regioes_hidro.asp
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Ano 2016
Fonte http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/bacia_uru_ijui.asp
O munícipio de Panambi possui uma condição especial, que se trata do Rio Fiuza que
corta a cidade de leste ao oeste. Sendo que em seu curso diversos arroios se interligam a ele,
sendo o principal o Arroio do Moinho, conforme figura 10
Além destes dois mananciais de águas na cidade de Panambi cruzam ainda o Rio Ca-
xambu, Palmeiras e Alegre que tem seu curso passando pelo interior do município.
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Fonte http://www.cprm.gov.br/publique/media/mapa_hidrogeologico_RS.pdf
3.6.4 – Climatologia
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_clim%C3%A1tica_de_K%C3%B6ppen-Geiger
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Conforme Atlas Eólico do Rio Grande do Sul a precipitação média anual na porção do
Planalto Meridional onde Panambi está situado, como pode ser observado na figura 14, está
relacionado entre 1800mm e 2000mm, sendo o atlas publicado no ano de 2002.
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3.6.5 – Topografia
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3.6.6 Vegetação
Conforme Projeto RADAMBRASIL (IBGE, 1993), a área onde está localizado o municí-
pio pertence ao Planalto das Missões, que está situado a noroeste do Rio Grande do Sul e
tem altitude média inferior à do Planalto das Araucárias (1800 m acima do nível do mar).
Apresenta relevo de formas homogêneas, do tipo coxilhas. O substrato geológico é igual-
mente constituído por rochas dos períodos Jurássico e Juracretáceo, capeadas por ocorrên-
cias restritas de sedimentos do Terciário. O município está inserido na região da Floresta Es-
tacional Decidual, que compreende as florestas das porções médias e superiores do vale do
Rio Uruguai, da maior parte da vertente sul da Serra Geral e de diversas áreas dispersas pe-
las bacias dos Rios Ijuí, Jacuí e Ibicuí, cobrindo, no sul do Brasil, uma superfície territorial de
aproximadamente 47.000 km². Estas matas restringem-se a topos de morros e áreas de pre-
servação permanente, pois a região sofre constante pressão antrópica e vem sendo modifi-
cada, transformada e bastante descaracterizada como área natural desde a chegada dos co-
lonizadores, no final do século 19 e início do século 20. Atualmente a região caracteriza-se
pela policultura com fisionomias variadas, incluindo cultivos anuais e perenes, capoeiras em
diversos estágios, pecuária e florestamento (Pinus elliots e Eucaliptus spp.).
3.6.7 – Fauna
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arroios, banhados, lagoas e açudes. Os peixes podem ser distribuídos em três grandes gru-
pos: (i) descendentes diretos dos peixes primitivos, estes possuem o corpo alongado, sem
maxilas e sem escamas; (ii) o segundo grupo é constituído por peixes que possuem o esque-
leto cartilaginoso, ou seja, grupo dos peixes cartilaginosos, por exemplo, tubarões e as ar-
raias e; (iii) o terceiro grupo é formado pela maioria dos peixes atuais, estas espécies pos-
suem esqueleto ósseo e possuem escamas. As espécies mais comuns: Lambari, Timbacu,
Traíra, entre outros.
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A Zona Urbana é delimitada pelo perímetro urbano legal indicado na figura 17 apre-
sentada anteriormente e divide-se em: Zona Urbana de Ocupação Prioritária e Zona de Expan-
são Urbana. A Zona Urbana de Ocupação Prioritária é composta pelas áreas da cidade efeti-
vamente ocupadas, servidas por ruas e glebas a elas contíguas, formada pelos seguintes bair-
ros: Alvorada, Jaciandi, Trentini, Fritsch, Zona Norte, Morro do Grosse, Bela Vista, Planalto,
Italiana, Parque Moinho Velho, Erica, São Jorge, Jardim Paraguai, Arco-Íris, Esperança, Piratini,
Serrana, Alto Paraíso, Vila Nova, Nossa Senhora de Fátima, Medianeira, Kuhn, Becker, Fens-
terseifer, Pavão e Wolgien.
Constituída a zona de Expansão Urbana é constituída pelas áreas da cidade situadas
entre a Zona Urbana de Ocupação Prioritária e o Perímetro Urbano Legal, indicadas na Figura
18.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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4.1 Introdução
Os planos municipais de saneamento têm por objetivo articular ações nas áreas de
abastecimento de água, gerenciamento dos resíduos sólidos, esgotamento sanitário e drena-
gem pluvial, como exposto no primeiro capítulo deste plano onde se apresentou a forma de
trabalho e análise dos dados do município de Panambi
A drenagem pluvial do munícipio de Panambi, não é realizada de um modo planejado
no âmbito das suas bacias e sub-bacias, causando alguns dos efeitos relatados no diagnóstico
que será apresentado a seguir.
A condição do munícipio não possuir um planejamento, não é uma condição exclusiva
da cidade de Panambi, é uma condição recorrente em quase todos os municípios do estado.
O gerenciamento das águas da chuva que escoam no meio urbano, objetiva minimizar
riscos a população, causados por inundações, possibilitando o desenvolvimento urbano de
forma harmônica, articulada e sustentável.
O cenário urbano atual, com um crescimento significativo no número de construção de
residência, impulsionado por programas de incentivos do governo federal, podem gerar gran-
des danos a população e meio ambiente, uma vez que, não existe um planejamento adequado
dos sistemas de drenagem e manejo da água.
Como efeito desta urbanização temos cada vez mais no período de chuvas, pico maio-
res de vazão, que são gerados pela impermeabilização do solo, dentre os prejuízos gerados a
população podemos citar: perdas materiais e humanas, a interrupção da atividade econômica
das áreas inundadas, a contaminação por doenças de veiculação hídrica e a contaminação da
água pela inundação de depósitos, ETE’s , entre outros, isso tudo ainda é superável porém o
impacto psicológico gerado em uma pessoa a qual passou o trauma de perder tudo o que
levou uma vida inteira construindo, este dano é irreparável, essa situação ainda é mais crítica
quando se perde uma pessoa querida nestes incidentes. Para o gerenciamento adequado da
drenagem urbana são indispensáveis o conhecimento da área, o seu monitoramento, o pla-
nejamento das ações visando minimização dos impactos e, principalmente, a participação e
motivação da população envolvida.
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- Tubos de ligações: são canais destinados a conduzir as águas pluviais captadas nas
bocas de lobo para a galeria ou para os poços de visita;
- Condutos: obras destinadas à condução das águas superficiais coletadas.
Figura 19 - Modelo de micro drenagem
Fonte http://sustentareviver.blogspot.com.br/2014/06/importancia-da-drenagem-no-saneamento.html
4.2.2 Macrodrenagem
- Superficial: utilizada para terrenos planos, com capa superficial sustentável e subsolo
rochoso ou argiloso impermeável, impede o encharcamento do terreno, evita a saturação do
solo.
- Subterrânea: tem como objetivo descer o lençol freático até um nível que garanta a
estabilidade das estradas e a segurança das construções.
- Vertical: é utilizada em terrenos planos quase sem declive para que a água drene,
como nos pântanos. Pode dar saída às águas superficiais e subterrâneas, pelos poços verticais,
fincados ou perfurados, tomando precauções para não ocasionar risco de contaminação das
águas subterrâneas.
- Elevação mecânica (bombas): utilizada quando o nível da água a ser bombeada é in-
ferior ao nível do local ou quando o lençol freático do terreno é elevado.
No caso de Panambi, este sistema de macrodrenagem acaba sendo executado pelos
arroios existentes no perímetro urbano e o rio Fiúza que corta a cidade. Destacamos aqui den-
tre dos arroios que cruzam a cidade e realizam a macrodrenagem o arroio do Moinho.
Entrou em vigor no dia 6 de julho de 2016 a Lei nº 13.308. Esta Lei altera o art. 2º, o
art. 3º e o art. 52 da Lei do Saneamento (Lei 11.445/2007), conforme relacionado a seguir:
alínea d do inciso I do art. 3º – drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização
preventiva das respectivas redes urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instala-
ções operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou reten-
ção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas
pluviais drenadas nas áreas urbanas;
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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4.4.1 Localização
A bacia hidrográfica do rio Fiúza tem sua nascente no município de Santa Bárbara do
Sul, estado do Rio Grande do Sul, na latitude 53º17’30” e longitude 28º15’10”. O local possui
a altitude de 542 metros tendo como parâmetro o nível do mar.
A foz do Rio ocorre no município de Panambi, quando as águas do Fiúza se encontram
com a sub-bacia do rio Ijuí, na latitude 53º37’20” e longitude 28º16’20”, tendo como alti-
tude 318 m. Em nível regional o Rio pertence à bacia hidrográfica do rio Uruguai. O mapa da
bacia hidrográfica do rio Fiúza encontra-se na Figura 20.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
A distância da nascente até a sua foz é de 75,2 km, sendo que percorre 8,35 km den-
tro do perímetro urbano da cidade de Panambi. Já o percurso da nascente até a extremidade
oeste do perímetro urbano, proximidades da Av. Gustav Kuhlmann, tem a distância de 44, 63
km.
O trecho na área urbana é caracterizado pela sua sinuosidade e pela pouca declivi-
dade do Rio, influenciando diretamente a velocidade do fluido e consequentemente a vazão
do aquífero. Os arroios da área urbana possuem uma inclinação média de 0,016 m/m.
A cota do rio a montante da extremidade leste do perímetro urbano é de 390,30 me-
tros e a jusante na extremidade oeste é de 389,30 metros, como a extensão do rio no perí-
metro urbano é de 8,35 km, há uma inclinação de 0,00014 m/m.
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A área total da bacia hidrográfica do rio Fiúza é de 325,48 km², mas a área em estudo
que influencia a drenagem urbana no município é de 248,68 km².
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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Na área em estudo o mesmo possui uma largura média entre as margens de 18,70
metros, já a altura média do nível de água é de 1,20 m.
No ano de 2006 o engenheiro civil Celso Silva em seu trabalho de conclusão do curso
de engenharia civil, elaborou um mapa (figura 23) contendo das áreas suscetíveis a inunda-
ções em Panambi.
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Uma obra muito importante foi realizada por administrações anteriores representadas
na figura de 24 e 25, no qual se construiu um desvio no rio Fiuza no principal ponto de acumulo
de água, diminuindo consideravelmente o número de inundações ocasionadas devido ao ex-
cesso de chuvas.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Foi feito a coleta de algumas imagens para destacar a situação do Arroio do Moinho
que capta praticamente toda a drenagem de águas dos bairros situados ao norte da cidade.
É possível observar que, conforme já relatado existem ligações clandestinas ao sistema
de drenagem, certo acumulo de lixo as margens.
Fonte: Autor
Foto 26 – Ponte na rua Anita Garibalde – Bairro Fenstesreifer, demonstra as ligações
de esgoto
Figura 27 - Remanso e sujeiras
Fonte: Autor
Foto 27 – Arroio do Moinho na extensão da Avenida Dom Pedro 1°, apresenta em
alguns trechos remanso de águas e algum momentos existe acumulo de lixo
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Fonte: Autor
Foto 28 – Demonstra a ligação da rede de microdrenagem a rede macrodrenagem,
neste caso ao Arroio do Moinho novamente na avenida dom Pedro 1°.
Figura 29- Canalização do arroio do Moinho
Fonte: Autor
Foto 29 – Em determinado ponto do arroio do moinho é canalizado e passa por baixo
de uma antiga indústria no centro da cidade.
Figura 30 - Início galeria Arroio do Moinho
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
A foto 32 demonstra a falta de manutenção em alguns pontos do arroio onde, houve
já quedas de barreiras (muros laterais). Ocorrendo assim estrangulamento do curso das águas,
servindo de ponto para acumulo de entulho e em caso de grandes volumes de água ser arras-
tado até o início da canalização do arroio e servir de barreira em sua entrada, represando
ainda mais a vazão das águas.
Figura 32 - Fachada da indústria
Foto 32 – Demonstra o local onde o arroio tem seu curso realizado por debaixo de um
antigo pavilhão industrial.
Este é um dos pontos recorrentes de inundações na cidade de Panambi, isso ocorre em
principio por dois grandes motivos:
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- Galeria interna não possui dimensões suficientes para dar condições de vazão ao ocor-
rerem grandes precipitações, represando a água em sua entrada e extravasando o excedente
pelo interior do prédio
- Construções adjacentes que impossibilitam o curso normal das águas e acabam por
represar a água.
Figura 33 - Foto enchente ano 2011
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Fonte: Autor
Figura 36 - Foz do Arroio Moinho - Vista do Rio Fiuza
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Figura 39 - Acumulo de água - Arroio Alagoas
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
Na foto 41 temos a foz do arroio Alagoas ao rio Fiuza, observa-se a baixa vazão na
canalização, mesmo que nas fotos 39 e 40 exista um grande volume de água, somente uma
das tubulações sem vazão, o remete a um problema de obstrução da tubulação
Observa-se ainda o acumulo de lixo em alguns pontos, sendo os mesmos gerados por
locais clandestinos de descarte de lixo, conforme foto 42 ao fundo desta imagem temos o
leito do Rio Fiuza.
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Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
Observa-se também em alguns pontos a existência de erosão das margens dos arroios
causada na maioria das vezes por falta de uma cobertura vegetal adequada e erosão causa
pela falta de manutenção das tubulações de drenagem junto ao seu ponto de esgotamento
final.
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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No arroio do Moinho foram existe a vários anos a intenção da construção de duas barragens
de contenção.
Atualmente, no local onde estão previstas as barragens de contenção, as áreas não
estão urbanizadas o que facilita a viabilidade do empreendimento. Os locais poderão ser de-
sapropriados pelo município e destinados a recreação através de parques.
Sendo a inclinação dos afluentes muito maior que a inclinação do rio principal e a
mesma inclinação influenciando diretamente na velocidade de escoamento, reduzindo o
tempo de concentração da água nas microbacias que compõem o aquífero, as barragens de
contenção aumentam o tempo de concentração nas microbacias reduzindo o pico da en-
chente.
As barragens poderão ser construídas com o solo do local ou das proximidades, reves-
tidas com vegetação do tipo grama, evitando erosão da taipa da barragem. As Figuras 51 e 52
demonstram os locais onde será executado o projeto. As barragens terão a função de reter o
excesso de volume precipitado, reduzindo a quantidade de água escoada pelo afluente na
região sul da cidade, que frequentemente é atingida pelas inundações do arroio do Moinho.
A execução do projeto consequentemente diminuirá o volume de água no rio Fiúza.
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Fonte Autor
Fonte Autor
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5.1 Introdução
A geração de resíduos sólidos, nas mais diversas atividades realizadas pela sociedade
moderna tem sido um dos maiores problemas enfrentadas pelo ser humano.
Todo processo econômico gera resíduos, mesmo sendo considerado inservível por
grande parcela da sociedade, os resíduos possuem, aproximadamente em sua composição
40% de materiais recicláveis. Esta parcela plausível de reciclagem é atrativa econômica, ener-
gética e ambientalmente (FIGUEIREDO, 1994). A gestão de resíduos sólidos se enquadra nas
atividades de saneamento básico, por existir uma grande interdependência entre este, a sa-
úde e o meio ambiente.
Portanto, as ações de gerenciamento de resíduos sólidos em todos os segmentos,
deste domésticos a industriais e saúde devem estar inter-relacionadas com um único objetivo
a melhoria da qualidade do meio ambiente, levando assim uma melhoria na qualidade de vida
da população.
Para qualquer que seja a forma de gerenciamento dos resíduos sólidos, o mesmo deve
estar coerente com as normas e legislações ambientais vigentes, de acordo com citado na Lei
Federal n° 12.305/2010 que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, regulamentada
pelo decreto Federal n°7404/2010. Um dos objetivos estabelecidos pela Lei 12.305 é a ordem
de prioridade para a gestão dos resíduos.
Figura 56 - Ações na gestão de resíduos
Não Reutilização
Geração Tratamento
Disposição
Redução Reciclagem final
adequada
Fonte: Autor
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5.3 Resíduos
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na Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, bem como no Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamenta tal lei.
Constando como parte integrante do Plano de Saneamento Básico exigido através da
Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, o Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos objetiva apresentar o conjunto de ações a serem adotadas para coleta, transporte,
transbordo, triagem, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados no município.
Outros objetivos esperados com a implantação de um sistema adequado de gerencia-
mento de resíduos estão relacionados com a redução do volume gerado, minimização dos
impactos à saúde pública e ao meio ambiente, melhor aproveitamento de materiais, aumento
da vida útil de aterros sanitários, melhoramento do saneamento municipal e redução do es-
gotamento de recursos naturais (matérias-primas).
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Classe IIA – não inertes: aqueles que não apresentam periculosidade, contudo,
podem apresentar propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade
em água.
Classe IIB – inertes: aqueles que não apresentam periculosidade e que quando
submetidos a testes de solubilização, não apresentarem nenhum de seus constituintes solu-
bilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto aspecto,
cor turbidez, dureza e sabor.
As tipologias de resíduos gerados no município de Panambi/RS, e consequentemente
gerenciados, são apresentados abaixo:
RSU – Resíduo Sólido Urbano – orgânico, reciclável;
RSI – Resíduo Sólido Industrial – oriundos de atividades industriais;
RCC – Resíduo da Construção Civil – restos de entulho, madeira, etc.;
RSS – Resíduos de Serviço da Saúde – infectantes, perfurantes, perigosos, etc.;
RLU – Resíduo de Limpeza Urbana – poda, varrição, etc.;
RES – Resíduos especiais – eletrônicos, agrossilvopastoris, etc.;
A coleta do RSU – Resíduo Sólido Urbano é realizado com equipe da própria prefeitura
que possui os equipamentos e maquinários adequado para a realização deste serviço.
A mesma é realizada conforme cronograma divulgado em todos os meios de comuni-
cação, em especial jornais e rádios da cidade, sendo que mudança neste cronograma gerados
por datas especiais são amplamente divulgadas nos meios de comunicação.
O cronograma da coleta seletiva de lixo segue cronograma conforme tabela 18:
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campo; laboratórios analíticos de produto para saúda; necrotérios; funerárias e serviços onde
se realizem atividades de embalsamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de
medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino
e pesquisa na área de saúde e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses;
distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores; destruidores e produtores de mate-
riais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços
de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares que, por suas características, ne-
cessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua
disposição. Estes resíduos são de responsabilidade do gerador, conforme artigo 218 do Código
Estadual do Meio Ambiente, 2000.
A respeito deste tema atualmente no país existem duas resoluções:
- N° 306 de 07 de dezembro de 2004 da Anvisa;
- N° 358 de 29 de abril de 2005 do CONAMA;
Ambas classificam os resíduos de serviço de saúde em:
Grupo A – Possível presença de agentes biológicos subdivido em 5 grupos;
Grupo B – Químicos;
Grupo C – Radioativos;
Grupo D – Equiparados aos resíduos domiciliares;
Grupo E – Perfuro cortantes;
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Uma cidade limpa é sinônimo de qualidade de vida aos moradores e visitantes. O plan-
tio de flores e gramas no meio das avenidas, a varredura, capina e roça das ruas é de respon-
sabilidade da prefeitura. Para isso, mantem uma equipe de limpeza urbana composta por 22
varredores, 3 roçadores 03 motoristas, equipamentos e veículo: 02 Kombi e 02 caminhões
caçamba.
Os resíduos gerados deste processo são recolhidos pelos caminhões e encaminhados
até a Unidade de reciclagem compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos. As equipes são co-
ordenadas pela secretaria de meio ambiente que destina a mesma conforme a necessidade
da mesma.
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Para melhor diagnosticar as condições dos serviços resíduos sólidos buscou-se verifi-
car melhor as condições do sistema de desde a coleta sua coleta até a sua destinação
Conforme já descrito Panambi possui sistema de coleta do RSU, divido em duas classes
o lixo orgânico e o reciclável, sendo a coleta feita por equipe e equipamento próprio.
A produção diária de resíduos sólido urbano na cidade de Panambi está representada
na tabela 21, tendo uma média diária de lixo orgânico de 13416 kg e lixo reciclável de 9809
kg.
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Produção de Lixo
Quantidade de Resíduos
Mês Ano
Orgânico (kg) Reciclável (kg)
Outubro 2014 297471 209653
Novembro 2014 275330 206560
Dezembro 2014 302770 202230
Janeiro 2015 301880 210760
Fevereiro 2015 280270 240320
Março 2015 313210 225320
Total 1770931 1294843
Média Mensal 196770 215807
Média Diária 13416 9809
Média diária gerada 23226
Total Gerado 3065774
Fonte: Autor
O plano municipal de gerenciamento de integrado de resíduos sólidos de Panambi es-
tima a produção de lixo e sua destinação final conforme apresentado na tabela 21
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Resíduos de mineração:
Não há sinais de geração no
Não há produção
Os gerados na atividade de pesquisa, município
extração ou beneficiamento de minérios.
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do ano 1999 até os dias atuais composto de uma central de Central de triagem e aterro sani-
tário localizada no interior da cidade na localidade de Rincão Frente e recentemente iniciou-
se a terceira fase com a implantação de uma usina de processamento de lixo com o objetivo
da geração de energia, localizada as margens da BR 285.
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Pela simples ação de se preocupar com os resíduos, em 1992 Panambi foi selecionada
como um dos oito municípios finalistas de todo Brasil para o “Programa de reconhecimento
aos governos Locais”, incido pela ONU (Organização das Nações Unidas) que premiou diversos
municípios do mundo inteiro que estivesse realizando ações e projetos que desenvolvam pro-
teção ao meio ambiente.
Porém a área destinada para este processo passa a ser insuficiente para a demanda do
município e também o local, inadequado para a prática deste tipo de atividade e, portanto,
não era possível licenciar o mesmo. Além destes empecilhos, a prefeitura necessitou fazer a
troca urgente do local de depósito dos resíduos em virtude de um acidente ambiental, ocor-
rido no início do inverno de 1997 gerado pela combustão do lixo, que ocasionou uma densa
camada de fumaça cobrindo toda região sul da cidade. A central de coleta e triagem foi então
transferida para o local de funcionamento até os dias atuais.
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De acordo com o projeto foi destinada área de 30.000m² (trinta mil metros quadrados)
para a célula. Área que será impermeabilizada e drenada com a finalidade de conduzir os eflu-
entes líquidos até a lagoa de contenção. A drenagem até a lagoa é realizada por método de
rampas, há um corte no terreno de 3 (três) metros de profundidade e se elevará a 2 (dois)
metros acima do nível natural do terreno.
Em junho de 2004 foi recebida uma notificação da FEPAM, surgida após vistoria ao local
das inconformidades encontradas que impedia a renovação do licenciamento de operação.
Em resposta ao ofício, foi contratada a empresa STC tratamento de resíduos Ltda., em
março de 2005 para apresentar um PRAD (Plano de recuperação de área degradada) com o
objetivo fundamental de tornar a Central de Triagem e Compostagem com Aterro Sanitário
um empreendimento ambientalmente correto e em conformidade com as normas técnicas
vigentes na data. A partir deste plano, também se optou pela destinação do resíduo de saúde
por empresa especializada, terceirizando o serviço de coleta e disposição final, aumentando
assim a área física e a vida útil do para o tratamento de resíduos sólidos urbanos.
Este PRAD demonstra detalhadamente as ações tomadas para recuperação da área de-
gradada. Entre elas a reestruturação do aterro, escavando-o e construindo rampas para a per-
colação do chorume, instalação de dutos de gás, instalação de Placa indicativas e de avisos,
arborização no entorno, construção de uma drenagem pluvial e de percolados eficiente, ati-
vação do monitoramento através de piezômetros, correta escavação da Lagoa de Tratamento
entre outras medidas exigidas pelas normas referentes a esta atividade. Além deste, um adi-
tivo foi encaminhado constando alterações no projeto do aterro, inserindo uma camada infe-
rior e superior em argila e também a inserção de filtros e geomembrana que auxiliam na cor-
reta drenagem do chorume.
No ano de 2012, com o espaço da célula suprido, foi encaminhado projeto para a
FEPAM órgão licenciador, para a construção de uma nova célula para recebimento do lixo ao
lado da célula existente. Esta célula de aterro integra um complexo de tratamento contendo
estruturas básicas já existente e couras criadas para maior eficácia do sistema incrementando-
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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se a drenagem da nova célula construção de uma lagoa aeróbia e outra anaeróbica, utilizando
os filtros e demais estrutura já existentes.
O transporte dos resíduos sólidos urbanos proveniente da coleta seletiva de lixo reali-
zada pela equipe da prefeitura obedece ao estabelecido pela norma NBR 13221 e normas su-
pracitadas na mesma
A operação de triagem e destinação final dos resíduos seja a venda ou deposição no
aterro sanitário atendem as exigências contidas na Lei Federal n°12305 e condicionantes da
licença de operação n°6043 / 2013-DL, regulamenta pela FEPAM, que definem quais as norma-
tivas a serem seguidas, esta licença segue junto ao Anexo 15.
Atual condição da central de triagem e aterro sanitário tem nos últimos meses do ano
de 2016 chamado a atenção dos órgãos ligados ao meio ambiente como o Conselho Municipal
do Meio Ambiente e Arpa Fiuza, sendo observado por estes órgãos grandes dificuldades de
trabalho na central de triagem e aterro, esta preocupação vem de dois pontos merecem aten-
ção especial
1° -A dificuldade de processar os resíduos recebidos;
Esta dinâmica ocorre devido à falta de manutenção e investimentos em máquinas e
equipamentos mais expressivos na central de triagem
2° - A necessidade urgente da abertura de uma nova célula de aterro, para atender a
atual demanda de produção de resíduos.
Nas figuras temos um registro da atual condição do aterro.
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Fonte: www.panambinews.com
Fonte: www.panambinews.com
Fonte: www.panambinews.com
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Fonte: www.panambinews.com
No anexo 06 temos uma minuta de laudo elaborado pelo conselho municipal de meio Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Sem Espaçamento, Espaçamento entre linhas:
ambiente, referente a uma das visitas feitas ao local da central de triagem e aterro sanitário. 1,5 linhas
Formatado: Fonte: 12 pt
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de Gesso), que tem por obrigação destinar os resíduos de forma correta. Os entulhos possuem
diferentes destinação sendo os principais deles conforme tabela a seguir:
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- Papel de embalagens como cimento Coleta do resíduo sólido urbano Central de triagem
argamassa
- Latas de tinta Proprietário/Consumidor - Devolver na Loja de material de cons-
trução
- Gesso Fornecedor do serviço - Destinará a reciclagem correta.
Fonte: Autor
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5.13 - Usina de processamento de resíduo sólido Formatado: Título 2, À esquerda, Espaçamento entre linhas:
simples
Lixo Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Negrito, Cor da fonte:
No ano de 2016, o prefeito Miguel Schmitt-Prym, lançou edital de contratação de em- Automática
Formatado: Fonte: Negrito
presa de uma usina com tecnologia para transformar o resíduo em geração de energia elétrica.
Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt
A vencedora foi a consórcio INTRAR ECO-ENERGY que traz em sua usina o processo de desi- Formatado: Fonte: 12 pt
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O consorcio de Panambi/ Condor foi ampliado para mais 30 municípios, os quais se-
rão responsáveis pela logística de coleta dos resíduos em suas cidades e logística dos mes-
mos até a Usina. Por dia, o consorcio possibilita a usina peraprocessarr com 205t ton de resí-
duos e produzir uma capacidade de 6 Mw/h de energia elétrica a ser injetada na rede.
No anexo 05 temos a planta do projeto de Panambi, como também o RCE do empre-
endimento.
.
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Sabe-se que em muitos países as pessoas que moram em zonas marginais contam com
um serviço de água deficiente para o consumo humano. Isto se deve às características físicas
e geográficas dos assentamentos, nos quais implementar uma infraestrutura sanitária ade-
quada representaria custos muito elevados que a população não pode assumir.
A esta situação, soma-se uma escassez generalizada de água potável tanto nas cidades
como no campo, região em que há cobertura limitada nos domicílios. Para estas regiões que
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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não contam com rede pública de abastecimento existem métodos de purificação doméstica
da água.
Métodos de purificação doméstica da água
A água pode ser contaminada devido aos maus hábitos de uso e à falta de manutenção
dos encanamentos. Nos locais que não contam com rede pública deve-se purificar (tratar) a
água para o consumo, seguindo métodos simples como:
- Ferver a água de 1 a 5 minutos.
- Colocar de 1 a 2 gotas de hipoclorito de sódio (cloro de uso doméstico) por cada litro
de água clara. A proporção dependerá da concentração de cloro existente. Misturar bem e
esperar 30 minutos antes de beber.
- Utilizar pastilhas de cloro, se puder consegui-las, pedindo sempre instruções para o
uso.
- A água tratada deve ser acondicionada em recipientes bem fechados. É recomendável
purificar somente a água que será utilizada para beber e preparar os alimentos.
- Deve-se verificar se as conexões, os aparelhos sanitários e depósitos de água estão
em bom estado. É recomendada a limpeza permanente, do contrário ocorrerá contaminação.
Sendo o rio Fiuza a grande fonte de provimento de água para a cidade de Panambi, é
muito importante sermos responsáveis pela conservação e manutenção da nascente do
mesmo. As águas que formam o rio Fiúza brotam de diversas fontes em uma área de banhado
situada na localidade de Canta Galo, no município de Santa Bárbara do Sul, num lote de as-
sentamento de reforma agrária realizado pelo INCRA, no ano 1997. Este lote situa-se à mar-
gem esquerda da rodovia estadual que liga Santa Bárbara do Sul a Palmeira das Missões, pró-
ximo ao Km 15 da RS 508.
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água tratada dentro dos padrões de potabilidade exigidos pela Portaria Nº 2914/2011 do Mi-
nistério da Saúde através do controle de qualidade realizado nas ETAs e Poços ou Fontes por
meio de 341 Laboratórios físico-químicos e 171 Laboratórios bacteriológicos. Além disso, a
Companhia ainda conta com um Laboratório Central o qual complementa a execução das aná-
lises exigidas pela Legislação Federal. Esse Laboratório é acreditado pelo INMETRO segundo
os critérios da ISO 17025, que garante sua competência técnica.
Nas localidades atendidas por poços e fontes, geralmente a água subterrânea necessita
apenas das etapas de desinfecção e fluoretação para torná-la potável.
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A elevatória de água bruta (EAB) é composta por um poço situado na margem do rio
Fiuza, próxima a câmara de captação, possuindo capacidade média para recalque de 115 l/s,
através de duas bombas em poço tipo seco, sendo uma das bombas de reserva.
Fonte: Autor
A adutora de água bruta existente com diâmetro de DN 225mm (projeto) ou 250 mm
(informação), em ferro fundido, com câmara de manobras com válvulas de retenção e borbo-
leta, e extensão de aproximadamente 575m, em estado regular de uso e baixo coeficiente de
atrito.
Figura 69 – Decantador
Figura 65 - Sistema de tratamento de água
Formatado: Centralizado
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Figura 66 – Decantador
Fonte: Autor
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Uma segunda fase de ampliação estaria prevista, com a adição de um módulo comple-
mentar de 75 l/s, sendo assim para o ano de 2030 teríamos o seguinte cenário:
- População atendida pelo sistema de abastecimento de água = 78438 habitantes;
- Per-capita liquido = 122 l/hab. Dia;
- Per-capita bruto =322 l/hab. Dia;
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Ano 2016
Aqui queremos registrar que deste projeto, o qual é vital para que Panambi seja aten-
dida com folga em sua demanda e sem grandes preocupações quanto ao desabastecimento
em momento de maiores volumes de abastecimento, não foram tomadas nenhuma ação até
o momento.
Foi instalada conforme imagem 74X, duas estações de tratamento de água compactas
que juntas tem a capacidade de tratar 60 l/s de água, a qual necessita urgentemente que en-
tre em funcionamento ainda no início do verão de 2016, porém as obras de ampliação da
EAB ainda estão em fase de licitação, sendo assim a atual EAB não possui capacidade de
bombeamento para a alimentar estas duas estações compactas.
Fonte: Autor
116
PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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6.7.1 – Reservatório
Está sendo construído junto ao bairro Armindo João Stallefer um reservatório elevado
com capacidade de 50m³ perto das instalações do Campus Panambi da Unijui.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Figura 72 - Reservatório Elevado - Jaciandi
Formatado: Legenda, Centralizado
6.7.2 – Recalque
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Ano 2016
A estrutura de recalque do atual sistema de distribuição conta atualmente com 06 Formatado: Espaço Depois de: 0 pt, Espaçamento entre
linhas: 1,5 linhas
seis pontes de recalque, distribuídos conforme tabela xx26 e zonas de pressão conforme fi-
gura 78 xx.
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4° Recalque – Arco Iris 22,31 l/s Rua Adolfo Kepler Junior S/N°
5° Recalque – Medianeira 5,93 l/s Rua Friedrich Schuller S/N°
6° Recalque – Pavão 10,54 l/s Rua Pavão S/N°
Fonte: Autor
Figura 78 - Recalque Arco Iris
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Ano 2016
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Ano 2016
Figura XXFonte: Magna Engenharia Formatado: Centralizado, Espaço Depois de: 0 pt,
Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas
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Ano 2016
Formatado: Centralizado
A zona rural de Panambi é atendida por um sistema de poços subterrâneos que é ope-
rado pelas comunidades atendidas.
O ideal nestes casos seria de as comunidades atendidas serem responsáveis pelo processo de
desinfecção da água e apresentar para a vigilância Sanitária da Prefeitura de Panambi análise
da qualidade das águas.
No anexo 16 encontramos a lista completa dos poços do município de Panambi como
status de sua regularização.
Serão apresentados os objetivos para a melhoria das condições para captação, trata-
mento e Distribuição de Água do munícipio de Panambi. Visando a consolidação dos objeti-
vos serão estabelecidas as ações.
Tabela 27 - Ações distribuição de água
Projetos de melhoria drenagem e manejo de águas pluviaistratamento e distribuição de água Tabela formatada
Descrição Prazo Prioridade Complexi- Investimento
N°
dade
01 Obras de substituição de redes* Curto Alta Baixa R$ 919.500,00
Melhora na macromedição /
02 controle / redução de pressão e Curto Alta Baixa R$ 165.516,00
setorização*
Substituição das redes que apre-
sentam índices de rompimento
03 Médio Alta Baixa R$ 2.5000.000,00
superiores aos parâmetros mé-
dios adotados*
Atualização e levantamento do
estágio de implantação do pro-
04 Curto Alta Média R$ 500.000,00
jeto de ampliação da ETA e rede
de distribuição
Implantação do projeto da
Magma Engenharia para ampli-
05 Médio Alta Alta R$ 140.000.000,00
ação da ETA e rede de distribui-
ção.
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Ano 2016
Programa de conservação da
06 Médio Média Média R$ 150.000,00
nascente do Rio Fiuza
Programa de conservação da
07 Médio Média Média R$ 85.000,00
nascente do Arroio do Moinho
Projeto de conscientização da
08 Curto Baixa Baixa R$ 125.000,00
preservação dos rios
Incentivo a entidade de prote-
09 Curto Baixa Baixa R$ 75.000,00
ção ao meio ambiente
Programa de orientação, capa-
citação, manutenção, regulari-
10 Média Média Baixa R$ 250.000,00
zação e fiscalização dos poços
artesianos rurais.
Construção de Reservatório Ele-
11 Curto Alta Baixa R$ 100.000,00
vado junto a Unijui
Manutenção dos locais dos sis-
12 Curto Alta Baixa R$ 45.000,00
temas de reservação e recalque
Construção de novo reservató-
R$ 150.000,00
11 rio elevado junto ao novo lotea- Curto Alta Baixa
mento.
Regularização dos poços artesi-
12 Curto Alta Média R$ 150.000,00
anos
Investimento Total R$ 167.715.016,00
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Ano 2016
As vazões de cada zona de pressão, para os anos de 2005, 2018 e 2030, estão apre-
sentadas na tabela xx27x. Esta tabela tem por base a distrubuiçãodistribuição espacial da po-
pulação feito no censo de IBGE do ano de 2000
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Ano 2016
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Ano 2016
Os dejetos humanos podem ser veículos de germes patogênicos de várias doenças, Formatado: Fonte: 12 pt
entre as quais febre tifoide e paratifoide, diarreias infecciosas, amebíase, ancilostomíase, es- Formatado: Fonte: 12 pt
quistossomose, teníase, ascaridíase, entre outros. Por isso, torna-se indispensável afastar as Formatado: Fonte: 12 pt
Homem;
Águas de abastecimento;
Vetores;
Alimentos
Sob o aspecto sanitário, o destino adequado dos dejetos humanos visa, fundamental-
mente, ao controle e à preservação de doenças a eles relacionadas:
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Ano 2016
Fonte: ctec
De acordo com sua origem, os esgotos podem ser classificados tecnicamente da se- Formatado: Justificado
guinte forma:
- Esgoto industrial;
- Esgoto pluvial
O chamado esgoto industrial é aquele gerado através das atividades industriais, salien-
tando-se que uma unidade fabril onde seja consumida água no processamento de sua produ-
ção, gera um tipo de esgoto com características inerentes ao tipo de atividade (esgoto indus-
trial) e uma vazão tipicamente de esgoto doméstico originada nas unidades sanitárias (pias,
bacias, lavatórios, entre outros).
O esgoto pluvial tem a sua vazão gerada a partir da coleta de águas de escoamento
superficial originada das chuvas e, em alguns casos, lavagem das ruas e d e drenos subterrâ-
neos ou outro tipo de precipitação atmosférica.
7.2 – Sistema de esgotos Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt, Negrito, Cor da
fonte: Automática
Formatado: Título 2
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Ano 2016
Para que sejam esgotadas com rapidez e segurança as águas residuais indesejáveis, Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Espaço Depois de: 0 pt, Espaçamento entre
faz-se necessário a construção de um conjunto estrutural que compreende canalizações, co- linhas: 1,5 linhas
letoras funcionando por gravidade, unidades de tratamento e recalque, obras de transporte Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Fonte: 12 pt
e de lançamento final, além de uma série de órgãos acessórios indispensáveis para que o sis- Formatado: Fonte: 12 pt
tema funcione e seja operado com eficiência. Esse conjunto de obras para coletar, transpor- Formatado: Fonte: 12 pt
tar, tratar e dar destino final adequado as vazões de esgotos, compõem o que se denomina
de Sistema de Esgoto Formatado: Fonte: 12 pt
- Ramal Predial;
Formatado: Espaço Depois de: 0 pt, Espaçamento entre
linhas: 1,5 linhas
- Coletor Secundário;
- Coletores troncos;
- Interceptores;
- Emissário;
- Elevatória;
- Estação de tratamento de efluentes
- Disposição final;
- Poços de visita;
Este sistema está representado na figura
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sanitárias adequadas para coletar, conduzir e tratar os esgotos domésticos praticamente 80%
da cidade de Panambi
Como visto anteriormente, a falta de saneamento em uma comunidade traz uma série
de problemas e consequências graves. A falta de canalização e de tratamentos de esgotos leva
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Ano 2016
a população a conviver fora dos padrões de higiene e em condições precárias de saúde, o que
acarreta diversas doenças, algumas que podem inclusive levar a morte, especialmente crian-
ças e idosos.
7.4 - Exigências legais novos empreendimentos Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt, Negrito, Cor da
fonte: Automática
Formatado: Título 2
O atual código de obras do município de PanambiSegundo o código de obras do muni- Formatado: Fonte: 12 pt, Negrito
cípio de Panamb quei está em vigor desde o ano de de 2008 prevê em seus no Cap. VII seção
Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt, Negrito, Cor da
fonte: Automática
III Art. 117. “As instalações prediais de esgoto devem atender, além do que dispõe esta Lei, a Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Espaço Depois de: 0 pt, Espaçamento entre
NBR 8160 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o regulamento dos Serviços linhas: 1,5 linhas
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sumidouro uma exigência constante noO controle hoje das ligações mínimas necessárias é
feito através da disposição do Habite-se designado pelo Código de Obras do Município Lei
009/2008: Art. 34. “A concessão do “habite-se” pela Municipalidade condiciona as ligações de
água, energia elétrica e sistema de esgoto.”esgoto. ”.
Também segundo o Art. 69. “É proibida a ligação dos condutores de águas pluviais à Formatado: À esquerda
rede de esgoto sanitário, e também a ligação dos condutores de esgoto sanitário à rede de
águas pluviais.”pluviais. ” Sendo o mesmo passível de multa
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Ano 2016
Fonte: Autor
Figura 85 - Vista ETE - Treinamento Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Legenda, Centralizado, Espaçamento entre
linhas: simples, Ajustar espaçamento entre texto latino e
asiático, Ajustar espaçamento entre texto e números asiáticos
Formatado: Centralizado
Fonte: Autor
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Ano 2016
Formatado: Centralizado
Fonte: www.agoraja.net
Figura 87 – Coloração da água Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Fonte: 12 pt
Formatado: Legenda, Centralizado, Espaçamento entre
linhas: simples, Ajustar espaçamento entre texto latino e
asiático, Ajustar espaçamento entre texto e números asiáticos
Formatado: Centralizado
Fonte: www.agoraja.net
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Fonte: www.agoraja.net
No anexo 07 temos uma minuta de laudo de vistoria feito pelo conselho municipal de
meio ambiente devido ao incidente ocorrido.s
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Ano 2016
Formatado: Justificado
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Ano 2016
Formatado: Centralizado
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Ano 2016
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Ano 2016
7.8 – Projeto de tratamento de esgoto Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt, Negrito, Cor da
fonte: Automática
Formatado: Título 2, À esquerda, Espaçamento entre linhas:
Atualmente para o município de Panambi existem dois escopos (estudos) realizados simples, Ajustar espaçamento entre texto latino e asiático,
Ajustar espaçamento entre texto e números asiáticos
para a implantação de uma rede de coleta, transporte, tratamento e disposição final do eflu- Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), 12 pt, Negrito, Cor da
fonte: Automática
ente tratado. Formatado: Fonte: 12 pt, Negrito
O primeiro projeto foi elaborado e detalhado pela Corsan em parceria com Engenheiro
Francisco Bidone no ano de 2001 e um segundo estudo realizado pela empresa Projeconsult
em parceria com a empresa Mizumo, no ano de 2016 na qual buscou-se apresentar uma se-
gunda opção de sistema de tratamento de esgoto.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
7.8.1.1 - Custo de Implantação para atendimento de 80% da populaçãoprojeto 2001 Formatado: Título 3, À esquerda, Espaçamento entre linhas:
simples, Ajustar espaçamento entre texto latino e asiático,
Ajustar espaçamento entre texto e números asiáticos
Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Sem sublinhado, Cor da
O projeto elaborado para a Corsan no ano de 2001 tinha uma perspectiva de atendimento de fonte: Automática
80% da população de ano de 2031 totalizando um total de 39081 habitantes atendidos. Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Sem sublinhado, Cor da
fonte: Automática
No anexo 08 temos uma planta baixa do projeto previsto com os pontos de captação
e elevatórios
O custo está divido da seguinte maneira em 2001:
- Rede de tubulação: R$ 23.547.624,00;
- Rede Interceptor: R$ 33.461.647,00;
- Elevatórias: R$ 624.111,00;
- Estação de Tratamento R$ 12.681 881,00;
- Total de investimento R$ 40 315 263,00;
Estes valores foram corrigidos pelo IGPM para termos uma real percepção do custo
atual do projeto, tendo os seguintes os seguintes valores atuais:
- Rede de tubulação: R$78.715 608,02
- Rede Interceptor: R$ 11.571 683,34
- Elevatórias: R$ 2.086.294,33
- Estação de Tratamento R$ 42.393 320,21
- Total de investimento R$ 134.766 906,00
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
7.8.2 – Projeto da ETE 2016 Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Negrito, Cor da fonte:
Automática
Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Negrito, Cor da fonte:
Buscou-se em parceria com a empresa Mizumo elaborar um escopo de projeto de um Automática
Formatado: Fonte: +Corpo (Calibri), Negrito, Cor da fonte:
sistema alternativo para o tratamento de esgoto na cidade de Panambi, com a premissa do Automática
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Fonte: Autor
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Ano 2016
Fonte: Drilling
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Fonte: Drilling
Fonte: Drilling
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Ano 2016
7.8.2.1 – Investimentos
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
8.1.1 – Objetivos
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Esta etapa tem como objetivo elencar as ações preventivas e corretivas para emergên-
cias e contingências relacionadas a eventos que venham causar prejuízos ao sistema de dre-
nagem urbana do município, normalmente no que diz a respeito a eventos de grande índice
pluviométricos em curto espaços de tempo.
8.1.3.1 – Situação 01
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
8.1.3.2 – Situação 02
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Ano 2016
Concomitante, durante a vistoria, devem ser avaliados os aspectos vinculados que po-
dem ter desencadeado o sinistro, com o intuito de orientar medidas corretivas que devem ser
propostas para sanar ou reduzir o risco no local ou similares;
Devem ser retirados entulhos, resíduos acumulados e desobstruir as vias públicas e
redes de drenagem afetadas
Devem ser isoladas as áreas de riscos para as pessoas, para as edificações e os taludes
instáveis, as quais não devem ser liberadas as áreas para uso até que tenha efetiva segurança
quanto à ocorrência de novos deslizamentos e inundações.
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Ano 2016
ações que já são executadas pela concessionária. Ainda assim deve o prestador observar e
atuar em consonância com os preceitos deste programa.
8.2.1 – Objetivos
Esta etapa tem como objetivo elencar as ações preventivas e corretivas para emergên-
cias e contingências relacionadas a eventos que venham causar prejuízos ao sistema de cap-
tação e tratamento da água como o tratamento de esgotos
Para tanto o prestador de serviço deve, nas suas atividades de operação e manutenção,
utilizar mecanismos locais e corporativos de gestão no sentido de prevenir ocorrências inde-
sejadas através de controles e monitoramento das condições físicas das instalações e equipa-
mentos visando minimizar a ocorrência de sinistros e interrupções na prestação de serviços.
Abaixo serão apresentados os principais instrumentos que poderão ser utilizados pela
concessionária para as ações de operação e manutenção que embasam o plano de contingên-
cia do sistema de abastecimento e tratamento de esgoto:
- Acompanhamento da produção de água por meio de realização de medição na saída
de captação e entrada da ETA;
- Adoção de sistema de by-pass para a central de bombeamento;
- Monitoramento da distribuição de água por meio das vazões encaminhadas aos seto-
res e da pressão e regularidade da rede;
- Controle da qualidade da água dos mananciais a montante;
- Controle da qualidade da água produzida e distribuída conforme legislação vigente;
- Programação de limpeza e desinfecção periódica dos reservatórios;
- Desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes relacionados a incêndios, va-
zamentos de cloro, contaminação por produtos químicos;
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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A Defesa Civil também pode atuar diretamente nos momentos críticos, em se tratando
da ocorrência de falta generalizada de abastecimento de água.
Para a consecução das ações previstas neste Programa, todos os entes supramencionados de-
vem trabalhar de forma integrada quando da ocorrência de eventos críticos, com intuito de
alcançar respostas rápidas e adequadas.
8.3.1 – Objetivos
Este Programa tem por objetivo elencar as ações preventivas e corretivas para emer-
gências e contingências relacionadas a eventos que venham a causar problemas aos serviços
de coleta e destinação final de resíduos sólidos urbanos do município (RSU), mormente no
que diz respeito a eventos de paralisação da coleta e/ou da destinação final destes resíduos.
As principais ações preditivas e corretivas recomendadas para eventos críticos que ve-
nham a afetar a gestão dos RSU estão discriminados a seguir:
- Supervisão do serviço de Coleta e destinação final de forma permanente e com fre-
quência diária para verificação da qualidade dos serviços e dos equipamentos utilizados.
- Vistorias in loco dos serviços desenvolvidos pelas equipes de coleta e transporte de
resíduos, bem como da condição operacional dos equipamentos com intuito de antever situ-
ações problemáticas tais como equipes insuficientes, equipamentos sucateados e más condi-
ções de trabalho.
- Vistorias a campo para verificação se os horários previstos estão sendo cumpridos;
- Controle constante sobre as planilhas de produção, horários e roteiros para confirma-
ção da consistência dos dados versus as evidências e informações coletadas a campo durante
as vistorias realizadas;
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
A gestão dos resíduos sólidos urbanos de Panambi é realizada pela Secretaria de Meio
Ambiente e está encarregada do gerenciamento de contingências e emergências, sendo sub-
sidiada diretamente pelo Gabinete do Prefeito Municipal.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
9 – Referencial Bibliográfico
LEI FEDERAL Nº 11.445, de 5 de Janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento
básico, 19p. MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2006.
Guia para Elaboração de Planos Municipais de Saneamento, 152p. MINISTÉRIO DAS CIDADES. OR-
GANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE, OPAS, 2005.
Decreto nº 7.217/2010 - Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece dire-
trizes nacionais para o saneamento básico.
Lei nº 6.938/1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências.
Lei nº 11.445 de 05 de Janeiro de 2007 que “estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento
básico”
Lei 12.305/ 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fe-
vereiro de 1998; e dá outras providências.
Decreto 7.404/ 2010 – Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, e dá outras providências.
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PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL – PSBM
Ano 2016
Resolução CONAMA 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos
resíduos da construção civil.
Resolução CONAMA 283/2001 - Dispõe sobre tratamento e destinação final dos resíduos dos servi-
ços de saúde.
BRASIL. Estado do Rio Grande do Sul. Lei 12.037, de 19.12.2003. Dispõe sobre a Política Estadual de
Saneamento e dá outras providências.
CARVALHO, Anésio R. de & OLIVEIRA, Mariá V. C. de, Princípios Básicos do Saneamento e do Meio
Ambiente. Editora Senac. São Paulo, 1997.
Resolução Nº 237/1997. CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Dispõe sobre licencia-
mento ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao
licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental.
Brasília: Ministério das Cidades, 2012.
Guia para a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico. Ministério das Cidades. – Bra-
sília: MCidades, 2006. 2ª Edição 2009
SILVA, Celso CARACTERIZAÇÃO DA BACIA DO RIO FIÚZA PARA APLICAÇÃO NA PREVENÇÃO DE EN-
CHENTES –Unijui – 2006
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ANEXOS
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