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Teste de Chamas

Este relatório descreve um experimento sobre testes de chama, onde diferentes sais químicos foram aquecidos gerando chamas de cores variadas. Os resultados mostraram que o cloreto de estanho produziu chama azul, o fluoreto de sódio amarelo alaranjado, e o nitrato de cobre verde. A cor de cada chama está relacionada aos níveis de energia dos elétrons nos átomos de cada elemento, de acordo com o modelo atômico de Bohr.

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Felipe Soares
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Teste de Chamas

Este relatório descreve um experimento sobre testes de chama, onde diferentes sais químicos foram aquecidos gerando chamas de cores variadas. Os resultados mostraram que o cloreto de estanho produziu chama azul, o fluoreto de sódio amarelo alaranjado, e o nitrato de cobre verde. A cor de cada chama está relacionada aos níveis de energia dos elétrons nos átomos de cada elemento, de acordo com o modelo atômico de Bohr.

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CEFET RJ – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca,

Campus Nova Friburgo

Engenharia Elétrica

Laboratório de Química

Aluno: Felipe de Bois Soares

Nova Friburgo 13 de Março de 2017

Teste de Chama

Introdução:

O experimento mostrou que com a queima dos compostos químicos dos


materiais usados foi possível gerar chama de diferentes cores de acordo com o
material queimado. A cor observada em cada chama é característica do elemento
presente na substância aquecida. Isso acontece porque cada elemento é formado
por um átomo diferente, pois as suas camadas eletrônicas possuem valores de
energia bem definidos, segundo o modelo atômico estabelecido por Bohr.

As cores são ondas eletromagnéticas, cada uma com um comprimento de


onda diferente e que ficam na região do visível. Cada elemento apresenta um
espectro diferente e constante.

Objetivos:

Esse experimento tem por finalidade observar os diferentes tipos de chama e


suas mudanças de acordo com a combustão de cada material, ou seja, observar a
mudança de cor obtida a parir de cada sal e assim relacionar com o Modelo
Atômico de Bohr.
Materiais utilizados e Procedimento:

Materiais:

 Recipiente de vidro;
 Álcool em gel;
 Fósforos;
 Cloreto de estanho;
 Fluoreto de Sódio;
 Nitrato de Cobre;
 Iodeto de Potássio;
 Nitrato Férrico;

Procedimento:

Separar os recipientes de vidro desejados e após isso, despejar em cima dos


mesmos uma pequena quantidade de álcool em gel. Feito isso colocaremos os
sais em diferentes recipientes misturando-os com o álcool e queima-los um de
cada vez, usando os fósforos para ascender o fogo, assim obter os resultados das
chamas.

Resultado:

Compostos químicos Resultados da chama

Cloreto de Estanho Azul

Fluoreto de Sódio Amarelo alaranjado

Nitrato de Cobre Verde

Iodeto de Potássio Lilás

Nitrato Férrico Amarelo


* A chama do álcool em gel que foi queimado separadamente também ficou com a
cor azul.

O Nitrato Férrico ficou como opcional pois o laboratório não nos deu condições
devidas para enxergarmos com clareza sua chama, no entanto ao pesquisar sobre
cheguei a conclusão que a chama é realmente amarelado.

Com o experimento conseguimos fornecer energia para os elétrons das


substâncias testadas, ao fazer isso os elétrons saltam de uma camada para outra
mais externa, nessa camada eles apresentam um nível de excitação maior, mas
esse estado é instável e temporário. Os elétrons voltam para suas camadas
originais e retornam para um estado mais estável. E para voltar de camada eles
precisam liberar o excesso de energia na forma luz.

Conclusão:

O teste de chama foi eficiente para mostrar a teoria de Bohr e que as diferenças
de cores variam de acordo com as camadas envolvidas e as tonalidades de cor
variam com as subcamadas. No entanto apenas um composto, o Nitrato Férrico,
ficou com sua clareza duvidosa devido as condições inadequadas do laboratório.

Referências:

http://www.infoescola.com/quimica/aplicacoes-do-teste-da-chama/

http://assimilar.blogspot.com.br/2015/01/teste-da-chama-fogo-colorido-versao.html

Livro Química Geral 2ª edição Volume 1 , John B. Russell

FILHO, O. S. Combustão, chamas e testes de chamas para cátions.


Revista Química Nova na Escola, número 23, Maio, 2006;

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