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Relatório Certo

Aula prática de química biológica

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Brenda Marques

Isabelly Alves

Lyandra Costa

Kétlim Linamart

Elizabeth Reis

Figura 1. Tubos de ensaio contendo os sais utilizados na aula.

QUÍMICA BIOLÓGICA

Professora: Drª Maria Bianco

Teste das chamas

RIO DE JANEIRO, 12 DE SETEMBRO DE 2024


AULA PRÁTICA 2 DE QUÍMICA BIOLÓGICA

TESTE DAS CHAMAS

Trabalho apresentado a Universidade Estácio


de Sá como requisito para conclusão de
curso.

Orientadora: Dra. Maria Bianco.

RIO DE JANEIRO

2024
RESUMO

O presente trabalho trata do estudo sobre os modelos atômicos, realizado no


laboratório da Universidade Estácio de Sá, no Campus Maracanã.

Esse trabalho tem como objetivo geral aperfeiçoar a percepção do aluno, no ambiente
laboratorial, bem como o manuseio dos materiais e equipamentos existentes.

Palavras-chave: Química; Laboratório; Trabalho.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................. 5
2.1 hipótese.......................................................................................................................................... 5
2.1.1 Materiais ........................................................................................................ 5
2.1.2 Método Experimental ................................................................................... 6
2.1.3 Resultados .................................................................................................... 6
3 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 8
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 9
5

1 INTRODUÇÃO

O teste de chama é um método que permite identificar íons metálicos com base no
espectro de emissão de luz única de cada elemento. Esse teste é baseado no
Modelo de Bohr, o qual verificou que quando um elemento é exposto a uma energia,
seus elétrons da camada de valência absorvem essa energia e passam para um
nível mais elevado, produzindo um estado excitado. Quando seus elétrons excitados
retornam ao estado fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante,
igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da
mudança de nível eletrônico de energia. Assim, a luz de comprimento de onda
particular ou cor, pode ser utilizada para identificar um determinado elemento
químico. (MESSEDER; LIMA; CASTRO, 2018). Esse processo é observado na
essência colorida dos fogos de artifício, por exemplo.
No experimento realizado no laboratório foram utilizados alguns sais com o objetivo
de identificarmos as colorações características que eles apresentam ao serem
expostos ao aquecimento (figura 2), para melhor compreensão na prática de como
funciona o Modelo de Bohr e aplicação do teste de chamas como ferramenta de
análise qualitativa em química.

Figura 2. Fogareiro apresentando coloração azul do sal utilizado.


6

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Materiais

Para este experimento, realizado no laboratório Universidade Estácio de


Sá, no Campus Maracanã, foram utilizados Tubos de ensaio, pipeta, cabo
de Koller, fogareiro, HCl e sais (NaCl, KCl, CuSO₄, SrCl₂, BaCl₂, CaCl₂).

Os alunos estavam aparamentados, utilizando jaleco, podendo se necessário,


utilizar os óculos de proteção, máscara e luvas descartáveis.

2.2 Método Experimental

Iniciamos acendendo o fogareiro, usamos o HCI para limpar o cabo de Koller e por
etapa fomos inserindo o mesmo em cada tubo de ensaio que continha os sais
metálicos.

O primeiro tubo de ensaio continha sais de NaCl, que quando colocamos para aquecer
apresentou uma chama na cor amarela.

O segundo tubo continha sais de KCl, que quando aquecido apresentou uma chama
na cor laranja.

O terceiro tubo continha sais de CuSO4, que quando aquecido apresentou uma chama
de cor verde azulado.

O quarto tubo continha sais de SrCl2, que quando aquecido apresentou uma chama
de cor vermelha.

O quinto tubo continha sais de BaCl2, que quando aquecido apresentou uma chama
de cor laranja amarelado, pois a chama tinha sido contaminada pelo cobre. E quando
foi feita uma segunda tentativa, apareceu uma chama na cor amarela.

O sexto e último tubo de ensaio continha sais de CaCl2, que quando aquecido
apresentou uma chama de cor vermelha.
7

3. Resultados

Tabela de Resultados:

Sal Cor da Chama Observada Cor Teórica Observações


Esperada
NaCl Amarelo Amarelo Intensa
KCl Laranja Violeta Menos intensa que o sódio
CuSO₄ Verde azulado Verde Chama mais persistente
azulado
SrCl₂ Vermelho Vermelho
BaCl₂ Laranja amarelado Verde Amarelo após a
(contaminada pelo cobre) contaminação pelo cobre
CaCl₂ Vermelho Vermelho

Observações:
• Contaminação pelo cobre: A contaminação da chama pelo cobre pode ter
interferido na observação da cor do bário. Sugere-se repetir o experimento
com uma solução de BaCl₂ mais diluída e limpa para confirmar a cor.
• Intensidade da chama: A intensidade da chama pode variar de acordo com a
concentração da solução e a quantidade de amostra utilizada.
8

3.1 Discussão

Iniciamos a discussão sobre o tema esclarecendo que tivemos como base os


seguintes artigos: BARROW, R F; CALDIN, E F. Some Spectroscopic Observations on
Pyrotechnic Flames. Proceedings of the Physical Society. Section B, [s. l.], v. 62, n. 1,
p. 32–39, 1949. Disponível em: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/0370-
1301/62/1/305.GRACETTO, Augusto César; HIOKA, Noboru; FILHO, Ourides Santin.
Combustão, chamas e teste de chama para cátion. Química Nova na Escola, [s. l.], v.
23, p. 43–48, 2006. LANDIS, Arthur M. et al. “Magic Eraser” Flame Tests. Journal of
Chemical Education, [s. l.], v. 86, n. 5, p. 577, 2009.

Sendo assim, pudemos observar que no teste de chama, as substâncias mais


frequentemente testadas são sais metálicos, porque ao serem excitados pela
chama emitem cores características, e isso ocorre justamente por causa da presença
dos metais, que são os objetos de interesse para esse tipo de análise.

Dessa forma, veja no quadro abaixo alguns dos compostos mais comuns e os
elementos testados cientificamente:

Substância Elemento testado Cor da chama emitida


Cloreto de sódio (NaCl) Sódio Amarelo intenso
Cloreto de potássio Potássio Lilás ou violeta
(KCl)
Sulfato de cobre Cobre Verde-esmeralda ou
(CuSO4) azul-esverdeado
Cloreto de estrôncio Estrôncio Vermelho intenso
(SrCl2)
Cloreto de bário (BaCl2) Bário Verde-amarelado
Cloreto de cálcio Cálcio Laranja-avermelhado
(CaCl2)
Dessa forma, através dos comparativos dos quadros acima, podemos
observar que algumas substâncias tiveram suas cores diferentes do teste químico
cientificamente realizado. A citada diferença que obtivemos durante o experimento de
teste de chamas no laboratório da faculdade se deu em virtude da contaminação dos
objetos utilizados.
9

4 CONCLUSÃO

Tivemos uma experiência ampla nessa aula pratica nela aprendemos o manuseio do
fogareiro, fio de Koller e Sai. No fogareiro foi observado que se colocado na chama
azul (fogo médio) a visualização das cores dos sais é observada com mais aptidão.

Foram utilazados 2 cabos de Koller, percebemos que 1 dos cabos estava


contaminado, com uns dos sais, que ficou preso, por esses motivos algumas amostras
estavam contaminadas, modificando suas cores. Percebemos também que após uso
continuo do HCL, em determinado momento ficou esverdeado tendo que ser trocado
para outro líquido de HCL, após a troca do cabo de Koller e a troca do líquido HCL,
voltamos a observar com mais clareza as cores.

O que podemos tirar com essa relação em laboratório e em pesquisas, foi como o
manuseio dos elementos químicos e dos equipamentos, podem modificar a alteração
de cores, a importância de pesquisas em outros relatórios e sites foram importantes
para a identificação dos erros cometidos. Portanto, diferentemente de outros testes
que necessitam de equipamentos e reagentes de elevado custo financeiro e ausente
em muitos laboratórios, esse teste é uma maneira fácil, rápida e barata de identificar
alguns elementos nas amostras.
10

BIBLIOGRAFIA

MESSEDER, J. C; LIMA, R. L; CASTRO, D. L. Variações de ensaios de chamas como


propostas experimentais para o ensino de Química. Rede Latino-Americana de
Pesquisa em Educação Química - ReLAPEQ, v.2, n.1, 2018.

BARROW, R F; CALDIN, E F. Some Spectroscopic Observations on


Pyrotechnic Flames. Proceedings of the Physical Society. Section B, [s. l.], v. 62, n. 1,
p. 32–39, 1949. Disponível em: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/0370-
1301/62/1/305.GRACETTO, Augusto César; HIOKA, Noboru; FILHO, Ourides Santin.
Combustão, chamas e teste de chama para cátion. Química Nova na Escola, [s. l.], v.
23, p. 43–48, 2006. LANDIS, Arthur M. et al. “Magic Eraser” Flame Tests. Journal of
Chemical Education, [s. l.], v. 86, n. 5, p. 577, 2009.

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