0% acharam este documento útil (0 voto)
59 visualizações16 páginas

Coimbra Relatório2

O documento descreve experimentos realizados com circuitos sequenciais como flip-flops, registros e contadores. Foram construídos e testados flip-flops SR, RST, JK, D e T usando um kit de eletrônica digital. Também foram construídos e testados um registro de 2 bits e um contador de 3 bits assíncrono e síncrono.

Enviado por

Paulo Moreira
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
59 visualizações16 páginas

Coimbra Relatório2

O documento descreve experimentos realizados com circuitos sequenciais como flip-flops, registros e contadores. Foram construídos e testados flip-flops SR, RST, JK, D e T usando um kit de eletrônica digital. Também foram construídos e testados um registro de 2 bits e um contador de 3 bits assíncrono e síncrono.

Enviado por

Paulo Moreira
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 16

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

Engenharia Electrónica (Laboral)

Disciplina: Electrónica Digital 1

Trabalho laboratorial n°02


(Flip-flops, Registos e Contadores)

Discente: Coimbra, Paulo Moreira Tomo

Docentes: Phd, Engº G. Justino Doho

Engº Julián Garzon, Lic

Maputo, Novembro de 2023


ĺndice
Introdução ......................................................................................................................... 2
Objectivos ......................................................................................................................... 3
Material Usado ................................................................................................................. 3
Metodologia ...................................................................................................................... 3
Observações ...................................................................................................................... 3
Parte I - Flip-Flops ............................................................................................................ 4
Resumo Teórico ................................................................................................................ 4
Flip-Flop ....................................................................................................................... 4
Tipos de Flip-Flops ....................................................................................................... 4
Procedimentos .................................................................................................................. 4
Resultados ......................................................................................................................... 5
Flip-Flop SR.................................................................................................................. 5
Flip-Flop RST ............................................................................................................... 6
Flip-Flop JK .................................................................................................................. 7
Flip-Flop D apartir do JK .............................................................................................. 8
Flip-Flop T apartir do JK .............................................................................................. 8
Parte II-Registos e Contador............................................................................................. 9
Resumo Teórico ................................................................................................................ 9
Registo .......................................................................................................................... 9
Contador ........................................................................................................................ 9
Procedimentos .................................................................................................................. 9
Resultados ....................................................................................................................... 10
Registo PIPO de 2-bits ................................................................................................ 10
Contador de três bits ....................................................................................................... 12
Caso I-contador assíncrono ......................................................................................... 12
Caso II – contador assíncrono ..................................................................................... 12
Caso III – contador síncrono ....................................................................................... 12
Observações ................................................................................................................ 13
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 15

1
Introdução
O campo da electrónica digital basicamente é dividido em duas areas: lógica
combinacional e lógica sequencial.

Os circuitos sequênciais tem as saídas dependendentes das variáveis de entrada e ou de


seus estados anteriores que permanecem armazenados, sendo, geralmente, sistemas
pulsados, ou seja, operam sob o comando de uma sequência de pulsos denominado
clock.

O presente relatório tem a pretensão de descrever experimentos realizados com os


circuitos denominados sequenciais.

2
Objectivos
✓ Verificar o comportamento dos flip-flops elementares, bem como registos e
contadores básicos estudados nas aulas teóricas.

✓ Construção dos flip-flops elementares, de registos e contadores básicos a partir


de portas lógicas básicas e /ou a partir de outros flip-flops.
.

Material Usado

✓ Fonte de alimentação: Thurbly PL320.


✓ Kit de Electronica Digital Logic Tutor.
✓ Fios de interligação (jumpers).

Metodologia

✓ Usou-se o kit logic tutor LT 345 para verificar o funcionamento das portas
lógicas estudadas;
✓ Montagem de circuitos a analisar no kit Logic Tutor LT 345, por meio de
jumpers;
✓ Uso da fonte de alimentação Thurbly PL320, para alimentação do circuito,
ajustada para fornecer ao circuito 5V;
✓ Foram usadas duas tabelas de verdade para cada circuito, uma preenchida e
outra não, para análise dos resultados.

Observações

✓ As entradas foram definidas nos switches, o KIT Logic Tutor LT 345 permite
operações até quatro (4) entradas.
✓ A saída foi possível observar de duas formas, por um display de 7 segmentos, e
por meio de LED’s (4 LED’s).
✓ Para os LED’s, LED ON= nível alto (1), LED OFF= nível baixo (0).
✓ O kit Logic Tutor LT 345 é composto por todas as portas lógicas, exceptuando
as portas XOR e XNOR.
✓ O contador era accionado por um switch. Os flips flops que fazem parte do Kit,
são os JK’s, o flip flop universal.

3
Parte I - Flip-Flops

Resumo Teórico

Flip-Flop
De forma geral, podemos representar o flip-flop como um bloco onde temos 2 saídas: Q
e Qʼ, entradas para as variáveis e uma entrada de controle(clock). A saída Q será a
principal.

Este tipo de dispositivo possui basicamente dois estados de saída. Para o flip-flop
assumir um destes estados é necessário que haja uma combinação das variáveis, e do
pulso, o flip-flop permanecerá neste estado até a chegada de um novo pulso de clock e,
então de acordo com as variáveis de entrada mudará ou não de estado.
Tipos de Flip-Flops
✓ RS
✓ RST (RS sincronizado ou clocked)
✓ D ou lautch
✓ T ou toggle
✓ JK

Procedimentos
1. Verificou-se o comportamento do flip-flop RS ou SR
a) Usou-se as portas lógicas do Kit logic Tutor construi-se um flip-flop
RST. Ligou-se a entrada S a um interruptor SW, a entrada R ao outro
interruptor SW e ligou-se cada saída complementada(supostamente) a
um LED LP. Ligou-se igualmente a entrada do relógio, ck a um dos
interruptores não trepidantes, S5 ou S6.
b) Colocou-se ambos os interruptores S e R e ck em zero. De seguida
trocou-se as entradas e o ck de zero para 1.
c) Repetiu-se o procedimento da alinea b) para as combinações de SR=01 e
SR=10
d) Repetiu-se novamente o procedimento da alinea b) para a combinaçao
SR=11

2. Usou-se o flip-flop JK existente no LT345 e ligou-se as entradas dos


interruptores SW e as saidas aos LEDs

4
a) Verificou-se o comportamento do flip-flop JK para todas combinaçoes das
entradas JK= 00, 01,10,11. Todavia, deu-se mais atençao as saidas para JK=11.
b) Comparou-se os comportamentos dos flip-flops SR e JK

3. Construiu-se o flip-flop D a partir do JK. Que consiste basicamente em colocar


uma negaçao na entrada do flip-flop JK.
4. Constuiu-se o flip-flop T a partir do JK. Que e um caso particular do JK e
consiste basicamente em J=K.

Resultados
Os resultados da experiencia para cada porta, constam na coluna Q-experimental, sendo
que os dados que estão na coluna Q- teórico são resultados previstos pela teoria.

Flip-Flop SR

S R Q Q(next)- Q(next)-
Estabelecido Experimental
0 0 0 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 1 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 1 1
1 1 0 X 1/0
1 1 1 X 1/0
✓ Para SR=00, o estado anterior não sofreu mudança
✓ Para SR=01, independente do estado anterior mudou pra zero
✓ Para SR=10, mudou pra 1 no estado seguinte, independente de qual fosse o estado
anterior
✓ Para SR=11, houve variação, algumas vezes ia pra 0 e outras ia pra 1. Suscitando
imprevisibilidade no estado seguinte.

5
Flip-Flop RST
S R Q Q(next)- Q(next)-
Estabelecido Experimental
0 0 0 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 1 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 1 1
1 1 0 X 1/0
1 1 1 X 1/0

✓ Para SR e CLK iguais a zero, conserva o estado anterior;


✓ Para SR e CLK iguais a 1, persiste o problema herdado do SR, ou seja, é um
estado proibido.

6
Flip-Flop JK

J K Q Q(next)- Q(next)-
Estabelecido Experimental
0 0 0 0 0
0 0 1 1 1
0 1 0 0 0
0 1 1 0 0
1 0 0 1 1
1 0 1 1 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 0
O comportamento (TVd) do JK é similar ao do SR, excepto quando SR=JK=11. Pois, neste
caso o JK inverte o estado.

7
Flip-Flop D apartir do JK

J K Q D Q(next)- Q(next)-
Estabelecido Experimental
0 0 0 X X X
0 0 1 X X X
0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0
1 0 0 1 1 1
1 0 1 1 1 1
1 1 0 X X X
1 1 1 X X X
✓ O Flip-flop D, impede a possibilidade de introduzir J=K.
✓ Nos casos em que J e K são diferentes, tem-se a seguinte correspondência J=D e
como resultado K=J’.

Flip-Flop T apartir do JK

J K Q T Q(next)- Q(next)-
Estabelecido Experimental
0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 1 1
0 1 0 X X 0
0 1 1 X X 0
1 0 0 X X 1
1 0 1 X X 1
1 1 0 1 1 1/0
1 1 1 1 0 1/0
✓ O Flip-flop T é um caso particular do JK, isto é, quando J=K.
✓ Quando T=J=K=0, o flip-flop conserva o estado. Ao passo que quando T=J=K=1, o
flip-flop muda de estado.

8
Parte II-Registos e Contador

Resumo Teórico
Registo
Um registo ou registador é uma associação de 2 ou mais flip-flops, com a função de
armazenar igual número de bits de informação. Os registos caracterizam-se por ter
diversos modos de acesso, o mais universal dos quais é o acesso livre paralelo tanto
para a escrita dos dados quanto para a sua posterior leitura. É precisamente no conjunto
de modos de acesso onde assenta a classificação dos diversos tipos de registos (PIPO,
SIPO, PISO, SISO, RDU).

Contador
Contador é um circuito sequencial capaz de contar eventos, tal como pulsos,
percorrendo uma sequência de estados binários. Estes podem ser assíncronos ou
síncronos. No contador assíncrono cada estágio é disparado a partir da saída do estágio
anterior, e no contador síncrono cada estágio é disparado pelo mesmo pulso.

Procedimentos
1. Usou-se os flip-flops existentes no LT345 e montou-se:
a) Um registo PIPO de 2 bits
b) Um registo SISO de 2 bits
c) Um anel Jonhson de 2 bits através do registo SISO

2a. Fez-se a montagem do contador de 3 bits. Onde ligou-se as saídas Q, QB, QC, ao
descodificador de sete segmentos para visualizar a contagem aos LEDS LP1, LP2, LP3.
E ligou-se também a entrada de Clock ao S5 ou S6 que foram utilizados para simular o
clock.
2b. Trocou-se as entradas dos flip-flops(FFs) B e C para as saídas complementadas, dos
FFs A e B respectivamente.
3a. Fez-se um contador de 3 bits, onde realizou-se a contagem acionando o clock.
3b. As saidas Q0, Q1, Q2 foram ligadas aos LEDs LP1, LP2, LP3 ou as entradas do
descodificador. O clock foi realizado com S5.

9
Resultados
Registo PIPO de 2-bits

• Para comprovar-se o funcionamento


do registo projectado, introduziu-se
nas entras D0 e D1, e verificou-se, se
são os mesmos que apareciam em Q0
e Q1, respectivamente.

Registo SISO de 2-bits

• No registo montado, introduziu-se um bit na entrada, e em seguida


acionando duas vezes na clave do clock, verificou-se, que o bit que
aparecia na saída erra o introduzido.

10
Anel Jonhson de 2-bits

• Ligou-se as saídas Q0 e Q1 nas


entradas (a) e (b) do display de
sete seguimentos. E obtevese a
seguinte sequência 0,
1,3,2,0,1,3,2,…

11
Contador de três bits
Caso I-contador assíncrono

Caso II – contador assíncrono

NOTA: Trocou-se as entradas dos flip-flops B e C do para as saídas complementares, dos FFs A e
B, respectivamente. (Do caso I)

Caso III – contador síncrono

12
Observações
• Para todos casos tem-se um contador do módulo 8;
• Trocam a cada clique do clock;
• Tem-se a sequência: 0,1,2,3,4,5,6,7,0,1,2,3,4,5,6,7,…
• Os flip-flops do Caso I e II, são JK activos em flanco descendente e os do caso III são
activos em flanco ascendente (teoricamente, pois não foi possível verificar);

13
Conclusão

A saída de todos os circuitos aqui apresentados pode ser representada, tanto pelo display
de 7 segmentos, assim como pelos LED’s.

Foi possível provar a veracidade dos valores teóricos conhecidos.

O facto do kit Logic Tutor LT 345 não ter os flip-flops T e D, não implica que não seja
possível fazer a simulação de circuitos que necessitam desses flip-flops. Elas podem ser
construídas por meio do flip-flop JK(FF universal).

O switch accionado para permitir a sequência do contador, é na verdade o Clock, que


em outras palavras é a entrada de disparo do flip-flop.

14
Referências Bibliográficas

1. Floyd, Thomas L. Sistemas digitais fundamentos e aplicações. 9ª edição, Porto


Alegre :Bookman, 2007.
2. Idoeta, Ivan Valeije & Capuano, Francisco Gabriel. Elementos de electrónica
digital. 40ª edição, Editora Érica Ltda, São Paulo, 2008.
3. Diapositivas AT09-12.

15

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy