Espectroscopia Raman - Aulas
Espectroscopia Raman - Aulas
Introdução
Princípios Básicos
Instrumentação
Características das amostras
Condições de sinal
Análise espectroscópica Microfocal
Filmes
Estado
Estado-da-arte
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Espectroscopia Raman
Princípios Básicos
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Espectroscopia Raman
Princípios Básicos
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Espectroscopia Raman
Princípios Básicos
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Espectroscopia Raman
Introdução
Espestroscopia Raman é primariamente uma ferramenta de caracteriaão
estrutural. O espectro é mais sensitivo a comprimentos, forças, e arranjos de
ligações. Assim, em materiais cristalinos, a resposta Raman, é mais sensíveis aos
seus defeitos e desordem do que a traços de impurezas e imperfeiçoes químicas.
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Espectroscopia Raman
Introdução
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Espectroscopia Raman
Instrumentação
Esquema do Espectrômetro Raman de canal simples
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Espectroscopia Raman
Instrumentação
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Espectroscopia Raman
Características das amostras
Líquidos
Líquidos e soluções podem ser medidos em células especiais que têm janelas
ópticas em elevados ângulos, ou eles podem ser condicionados em tubos
capilares. Assim, o feixe do laser passa pelo diâmetro da célula e espalha
perpendicularmente o sinal espalhado.
Filmes
A espectroscopia Raman pode ser montada especialmente para caracteriação de
filmes e revestimentos. Ambas geometrias obliquas (Figure 3b) e backscattering
podem ser usadas.
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Espectroscopia Raman
Características das amostras
Cristais
O máximo de informação é obtido em cristais transparentes orientados em
relação ao feixe incidente, ou seja, os eixos cristalográficos do cristal são
alinhados com as coordenadas do sistema que é definida pela relação entre o
feixe incidente e o espalhado.
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oriented single crystals
Espectroscopia Raman
Condições de sinal
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Espectroscopia Raman
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
Fluorescência
Alguns sólidos podem conter impurezas fluorescem sob excitação do feixe do
laser. Bandas de fluorescência são extremamente largas e intensas a ponto de
poder cobrir o espalhamento Raman.
Esse efeito pode ser evitado usando linhas de laser com baixa energia de
excitação. Em alguns casos, dopando o material com elementos luminescentes
que contenham ferro.
Fotodecomposição
Esse efeito ocorre quando a linha de laser está com elevada potência associada a
uma amostra instável termicamente, ou quando o laser é focado numa área
muito pequena da amostra.
Esse problema pode ser evitado diminuindo a potência do laser, mas nas
condições necessárias para se obter o espectro; Também aumentando a
quantidade da amostra no foco, ou; Medindo em célula criostática.
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
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Espectroscopia Raman
Condições de sinal
Defeitos e desordem estrutural vs FWHM
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OUTLINE
Introdução
Princípios Básicos
Instrumentação
Características das amostras
Condições de sinal
Análise espectroscópica Microfocal
Filmes
Estado
Estado-da-arte
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Espectroscopia Raman
Análise espectroscópica microfocal
É um espectrômetro auxiliado por um microscópio ótico com resolução em m. A
característica essencial é a divisão do feixe do laser, onde uma parte do mesmo
passa pela objetiva do microscópio.
Análise grão-por-grão
Uma das aplicações da Espectroscopia Raman microfocal é a medida individual
de grãos, inclusões, e regiões da fronteira de grão em materiais policristalinos.
Nenhuma preparação especial de superfície é necessária. Informações podem ser
extraídas de fraturas, cortes ou superfícies polidas. Também é possível investigar
crescimento de zonas e separação de fase se ocorrerem numa escala maior do
que 2 m, que é limitação de foco.
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Espectroscopia Raman
Análise espectroscópica microfocal
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Espectroscopia Raman
Filmes
Espectroscopia Raman pode ser usado para caracterização de fimes e camadas
soltas ou sobre substratos. Semicondutores tais como silício, germânio e GaAs
fornecem espalhamentos que nos informam sobre a cristalinidade, impurezas e
presença de material amorfo. Pode-se analisar a diferença espectral entre centro
e borda do filme, como em filmes de DLC, onde se observam as fases grafíticas.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte
Aspectos fundamentais em CNTs
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte
Aspectos fundamentais em CNTs
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Espectroscopia Raman
Identificação do Pico G
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pico G de SWCNT em função da quiralidade (Raman_ref.1)
G+
G-
G+
G- (Breit-Wigner-Fano
– BWF)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pico G de SWCNT em função do diâmetro (Raman_ref.1)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pico G de MWCNT (Raman_ref.2)
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Espectroscopia Raman
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G em função do stress (Raman_ref.3)
A posição do pico G nos informa o nível de stress que os CNTs estão sofrendo na
matriz em cada processo. A frequência de vibração do pico G é inversamente
dependente das distâncias interatômicas carbono-carbono. Quando uma tensão é
aplicada, a distância das ligações do CNTs mudam, então as frequencias
vibracionais mudam no modo tangencial, resultando no deslocamento do pico G.
Grandes deslocamentos do pico indicam grande deformação por stress, ou seja,
elevados deslocamentos Raman ocorrem quando a distância carbono-carbono é
reduzida por compressão nos CNTs.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G em função do strain (Raman_ref.4)
Espectro Raman de pó de Al-2 wt % CNT em função do tempo de moagem.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G e tipos de deformação
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G em função do tipo de deformação
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G do grafeno em função do strain (Raman_ref.5)
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Espectroscopia Raman
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G do grafeno em função do doping (Raman_ref.6)
1. A banda G é separada em duas sub-bandas: inner tubes (IT) e outer tubes
(OT);
2. A contração e expansão das ligações C-C acontecem devido o p-type e n-
type doping, respectivamente;
3. Para DWCNTs sob p-type doping, OT se deslocam para upwards (blueshifts)
e IT se mantém na posição original;
4. Sob n-type doping , o pico da banda G desloca-se para blueshift sob baixo
doping, mas redshifted sob elevado doping.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G do grafeno em função do doping (Raman_ref.7)
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Espectroscopia Raman
Ide tificação da Ba da G’ 2D
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G’ (Raman_ref.8)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G’ (2D) sob stress (Raman_ref.7)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G’ sob dopind /dedoping (Raman_ref.9)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Posição do pico G’ sob dopind (Raman_ref.10)
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Espectroscopia Raman
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.11)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.11)
•As medidas ��/�� não pode ser usado para avaliar o grau de pureza de MWCNTs
usando vários laser;
•A intensidade e posição do �”-band não varia com o laser.;
•�”-band é originado unicamente do carbono amorfo.
CUIDADO!
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.11)
0% 20%
40% 60%
80% 100%
��”/�� de MWCNTs puros é 0.06 e
somente carbono amorfo é 0.37,
assim temos 100% e 0% de pureza,
respectivamente. 52
Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.12)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.12)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Pressupostos (Raman_ref.12)
Chemical Functionalization Degree (CFD) significa a razão entre somatória das
áreas das sub-bandas de desordem (D) pela somatória das áreas das sub-
bandas de grafitização (G).
CFD = D/ G independe do tipo de funcionalização.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Amorphous Carbon Degree (ACD)
ACD = D”/ G
Ref. 7
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: ACD (Raman_ref.7)
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Espectroscopia Raman
Banda D: desordem induzida
por
defeitos/funcionalizações
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização (Raman_ref.12)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização (Raman_ref.12)
An_OH
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização por moagem (Raman_ref.13)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização por moagem (Raman_ref.13)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização por moagem (Raman_ref.13)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Funcionalização por moagem (Raman_ref.13)
A funcionalização pode ser confirmada pelo aumento da intensidade da
banda D e pelo deslocamento da perda de massa por TGA
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: O efeito de borda na banda D (Raman_ref.14)
Este efeito é facilmente observado por meio da análise microfocal, onde duas imagens
confocais de HOPG com 6 são obtidas por espectroscopia espacial relacionadas com a
banda G (a) e a banda D (b). A figura (c) mostra o espectro Raman no centro 1 e na borda
2.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: ID/IG vs distância média entre defeitos LD (Raman_ref.14)
A razão ID/IG descreve o grau de desordem em estruturas sp2 de carbono nano-
cristalino em função do tamanho do cristalino;
A razão ID/IG tem uma dependência não linear em relação a distância média entre
os defeitos LD;
ID/IG aumenta inicialmente com o aumento dos defeitos LD, até LD ∼ 3.5 nm, e
então ele diminui para LD > 3.5 nm, consistente com a trajetória de amorfização
para estruturas sp2 nanocristalinas de carbono.
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Combinação de modos (Raman_ref.14)
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Combinação de modos
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Espectroscopia Raman
Estado-da-arte: Carbetos de alumínio
500
850 - 870
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Espectroscopia Raman
Sumário
RBM Banda D Banda D” Banda G Banda G’ Modos
1/d Desordem Carbono Grafite G1, G2 D +G
amorfo
SWCNT Sensível Dmiddle SWCNT Sensível ao G+D’
ao Laser G -, G+ dopi g G’
DWCNT S, Sr, Dl, Dr MWCNT Sensível ao 2D’ G”
Ginner, Gouter strain (2D)
GBWF ,D’
Ginner e G- Sensível ao
sensíveis ao doping
doping
Sensível ao
strain
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OUTLINE
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