c3
c3
Parte A
(a) O plano que passa pelo ponto (1, 2, −3) e contém os vetores i + j − k e i − j + k.
p
(b) A porção do cone z = 2 x2 + y 2 entre os planos z = 2 e z = 4.
(c) A porção do cilindro x2 + z 2 = 4 acima do plano xy entre os planos y = −2 e y = 2.
(d) A superfície cortada do cilindro parabólico z = 4 − y 2 pelos planos x = 0, x = 2 e z = 0.
p
(e) A parte da esfera x2 + y 2 + z 2 = 4 que está dentro do cone z = x2 + y 2 .
1
5. Sejam z = f (x, y, z) e z = g(x, y, z) funções escalares. Considere o campo vetorial dado por F = f ∇g e que
para ele valha o teorema do divergente em alguma região fechada T . Mostre que
˚ ¨
∂g
f ∇2 g + ∇f · ∇g dV =
f dA,
T S ∂n
em que ∂g/∂n é a derivada direcional da função g na direção do vetor normal e exterior a S, n. Essa fórmula é
chamada de Primeira Fórmula de Green. Uma consequência imediata dessa fórmula é a chamada Segunda
Fórmula de Green, que é dada por
˚ ¨
∂g ∂f
f ∇2 g − g∇2 f dV =
f −g dA.
T S ∂n ∂n
6. Mostre usando o teorema do divergente que o volume da região T , limitada pela superfície S, é
¨
1
V = F · ndS,
3 S
8. Seja C uma curva simples e fechada que está no plano x + y + z = 1. Mostre que a integral de linha
˛
zdx − 2xdy + 3ydz
C
depende apenas da área da região delimitada pela curva C e não pelo formato de C ou sua localização
no plano.
(a) ∇ × (F × G) = F∇ · G − G∇ · F + (G · ∇) F − (F · ∇) G
˛ ¨
(b) f ∇g · dr = (∇f × ∇g) · dS
C S
2
˛
(c) f ∇f · dr = 0
C
˛
(d) (f ∇g + g∇f ) · dr = 0
C
Parte B
1. (a) Um toro de revolução (donut) é obtido ao girar um círculo C no plano xz em torno do eixo z no espaço. Se
C tem raio r > 0 e centro (R, 0, 0), mostre que a parametrização do toro é
r(u, v) = [(R + r cos u) cos v]i + [(R + r cos u) sin v]j + (r sin u)k,
2. O plano tangente em um ponto P0 (f (u0 , v0 ), g(u0 , v0 ), h(u0 , v0 )) de uma superfície parametrizada r(u, v) =
f (u, v)i + g(u, v)j + h(u, v)k é o plano que passa por P0 e é normal ao vetor ru (u0 , v0 ) × rv (u0 , v0 ). Determine
o plano tangente as superfícies dadas abaixo.
(a) Cilindro parabólico: r(u, v) = vi + uj − u2 k, (u, v) ∈ R2 , no ponto P0 (2, 1, −1) correspondendo ao ponto
(u, v) = (1, 2).
√ √
(b) Cone: r(u, v) = u cos vi + u sin vj + uk, com u ≥ 0 e v ∈ [0, 2π] no ponto P0 ( 2, 2, 2) correspondendo
ao ponto (u, v) = (2, π/4).
é possível também definir uma noção de curvatura, como fizemos para curvas no plano e espaço. Para tal,
considere o vetor unitário normal a superfície
ru × rv
n= ,
|ru × rv |
E = ru · ru , F = ru · rv e G = rv · rv ;
Finalmente, definimos a partir das formas quadráticas duas noções distintas de curvatura, a curvatura Gaussiana
K e a curvatura média H através das seguintes fórmulas:
LN − M 2 1 EN − 2F M + GL
K= e H= .
EG − F 2 2 EG − F 2
As noções de curvatura em superfícies são de particular interesse para a mecânica dos fluidos. As superfícies
capilares são aquelas que representa a interface entre dois fluidos diferentes. Esse tipo de superfície não tem
espessura, em contraste com a maioria das interfaces entre fluidos reais. As superfícies capilares são de inte-
resse também da matemática, pois os problemas envolvidos costumam ser não-lineares e possuem propriedades
interessantes. Em particular, superfícies capilares estáticas, na ausência de gravidade, tem curvatura média
constante.
3
4. Um fluido viscoso está se movendo dentro de um tubo cilíndrico de raio R com campo
de velocidades dado por
e−r − e−R
v = v0 k (m · s−1 ),
1 − e−R
em que k é o vetor normal unitário ao longo do centro do tubo, que indica a direção do
escoamento, r é a distância do centro do tubo até parede, 0 ≤ r ≤ R, e v0 é uma constante
que fornece a velocidade máxima do escoamento (conforme podemos ver na figura ao
lado). Considerando o campo de velocidades dado, use uma integral de superfície para
calcular a vazão do fluido através de uma seção transversal do tubo.
5. Se um objeto, uma bola por exemplo, é colocado em um líquido, ou ele vai afundar até o fundo, ou flutuar
ou afundar até um certo ponto e depois permanecer suspenso no líquido. Suponha que o fluido tenha uma
densidade de peso constante w e a superfície do fluido coincida com o plano z = 4. Considere que uma bola
esférica permaneça suspensa no fluido e ocupe a região x2 + y 2 + (z − 2)2 ≤ 1.
(a) Mostre que a integral de superfície que dá a magnitude da força total sobre a bola, devido a pressão do
fluido, é dada por
n
X ¨
Força = lim w(4 − zk )∆σk = w(4 − z)dσ.
n→∞ S
k=1
(b) Como a bola não está em movimento, ela está sendo mantida suspensa pelo empuxo do líquido. Mostre
que a magnitude desse empuxo sobre a esfera é dado por
¨
Empuxo = w(z − 4)k · ndσ,
S
em quem n é o vetor normal unitário exterior em (x, y, z). Isto ilustra o princípio de Arquimedes no
qual o empuxo em um objeto imerso é igual o peso do fluido deslocado.
(c) Use o teorema do divergente para encontrar a magnitude do empuxo na parte (b).
Parte C
4
Resumo do Conteúdo
3. Teorema de Stokes
Seja S uma superfície orientada e suave por partes que é limitada por uma curva C simples, fechada, suave por
partes com orientação positiva. Seja F(x, y, z) = P i + Qj + Rk um campo vetorial cujas componentes possuem
derivadas parciais contínuas em uma região aberta em R3 que contém S. Então
¨ ˛
(∇ × F) · ndS = F · dr,
S C
em que
∂R ∂Q ∂P ∂R ∂Q ∂P
∇×F= − i+ − j+ − k
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
é o rotacional do campo vetorial F.
5
Gabarito
Parte A
1. Respostas
2. Respostas
√
(a) S = 2π(2 − 2)
4
√ √
(b) S = 15 (1 − 8 2 + 9 3)
√
(c) S = π2 2 + arcsinh(1)
(d) S = 108
3. Respostas
π
√
(a) 60 (1 + 391 17)
56
(b) 3
√
(c) 32 3π
(d) 2π
3
4. Respostas
(a) 3750π
(b) 12π
(c) 48
(d) 3π(1 − ln 2)
(e) 0
(f) 16π
(g) π/2
(h) −40/3
6. Respostas
7. Respostas
(a) 144π
(b) 4π
(c) 9π
(d) 0
(e) 0
(f) −8π
6
(g) 9π
8. Boa sorte!
9. Boa sorte!
Parte B
2. Respostas
(a) 2(y − 1) + (z + 1) = 0
√ √ √ √
(b) 2(x − 2) + 2(y − 2) − 2(z − 2) = 0
3. Respostas
1 R2 + 2R
4. Φ = 2πv0 1+ (m3 · s−1 )
2 eR − 1
5. (c) 4πw/3
6. Boa sorte!
Parte C
1. Respostas
x+1 y−c z−c
(a) = =−
2c 1 − c2 1 + c2
c2 −2ct−1 c2 t+2c−t
(b) x(c) = c2 +1 e y(c) = c2 +1 , t∈R
22 2
(c) Tem-se que
√ x (c) + y (c) = 1 + t , isto é,π o volume
√ a ser
calculado é de um tronco de cone cujas bases tem
raio 1 e 2. Portanto, o volume é V = 3 2+ 2+1 .