Produto-3-Relatorio_As_Built
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Legenda Finalidade: [1] Para Informação [2] Para Comentário [3] Para Aprovação
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 4
3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 5
DN - Deliberação Normativa
TA – Termos de Aceite
Documentos de Referência:
O Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) Rio das Velhas foi criado pelo Decreto Estadual
n° 39.692 de 1998, com a finalidade de “promover, no âmbito da gestão de recursos
hídricos, a viabilização técnica e econômico-financeira de programa de investimento
e consolidação da política de estruturação urbana e regional, visando ao
desenvolvimento sustentado da Bacia”. Atualmente é composto por 56 membros, (28
titulares e 28 suplentes), representantes do poder público, usuários de recursos
hídricos e sociedade civil organizada, ele foi um dos primeiros comitês criados no
Brasil.
Com o objetivo de obter um planejamento territorial integrado de sua área, por meio
da Deliberação Normativa (DN) n° 01/2012 foram instituídas 23 Unidades Territoriais
Estratégicas (UTEs). As UTEs são grupos de bacias ou sub-bacias hidrográficas
vizinhas, que estabelecem limites territoriais, orientam a elaboração e implantação de
programas e estudos regionais, direcionam a aplicação descentralizada do recurso da
cobrança pelo uso da água e possibilitam a atualização e implantação do Plano Diretor
de Recursos Hídricos Bacia Hidrográfica (PDRH).
A Lei Federal n° 9.433/97 (BRASIL, 1997), conhecida como Lei das Águas,
estabeleceu um importante marco na implementação dos Comitês de Bacia no Brasil
ao instituir a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), neste contexto foi instituído a
implantação das Agências de Bacia, com o objetivo de prestar apoio administrativo,
técnico e financeiro aos seus Comitês de Bacia Hidrográfica, sendo que a atuação
das Agências faz parte do SINGREH.
A Agência Peixe Vivo, criada em 2006 como uma associação civil de direito privado,
recebeu do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) em fevereiro de 2007 o
parecer favorável à sua equiparação como Agência de Bacias. No mesmo ano,
atendendo à solicitação do CBH Rio das Velhas, o Conselho Estadual de Recursos
Hídricos (CERH/MG), por meio da Deliberação Normativa (DN) n° 56/2007, também
aprovou a equiparação da Agência de Bacia Hidrográfica Peixe Vivo como uma
Agência de Bacia.
Desde então as ações da Agência Peixe Vivo têm como finalidade prestar o apoio
técnico-operativo à gestão dos recursos hídricos das bacias hidrográficas a ela
integradas, mediante o planejamento, a execução e o acompanhamento de ações,
programas, projetos, pesquisas e quaisquer outros procedimentos aprovados,
deliberados e determinados por cada Comitê de Bacia ou pelo Conselheiro Estadual
de Recursos Hídricos de Minas Gerais (CERH-MG), de acordo com seus Planos
Diretores de Recursos Hídricos (PDRH).
Na bacia hidrográfica do Rio das Velhas, é possível constatar que existem vários
problemas ambientais relacionados à escassez dos recursos hídricos, sobretudo, em
função do uso e ocupação do solo na bacia, supressão de vegetação, expansão de
atividades agrícolas, desmatamentos, dentre outros fatores.
2 JUSTIFICATIVA
De acordo com o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica do Rio das
Velhas (ECOPLAN/SKILL, 2015), a bacia tem em seu histórico de ocupação uma
intensa exploração de seus recursos naturais, desencadeando em um intenso
processo de degradação. Além da mineração, outros fatores como a atividade
agropecuária e a intensa urbanização, principalmente no alto trecho do rio, geraram
grande contribuição para a alteração das características qualitativas e quantitativas
das águas do Rio das Velhas.
A partir das análises realizadas pelo Projeto Águas de Minas (IGAM, 2014), pode-se
constatar que o uso e a ocupação do solo na bacia do Rio das Velhas exercem
grandes interferências nos recursos hídricos. Algumas estações de amostragem na
região do Quadrilátero Ferrífero demonstram concentração de metais (cobre,
manganês e níquel) e de sólidos em suspensão nos cursos d'água. Essas informações
levam a crer que a principal atividade econômica naquela região – a mineração –
influencia diretamente a qualidade das águas.
3 OBJETIVOS
4 SERVIÇOS EXECUTADOS
Serviços de Topografia
Locação e estaqueamento
33 unidades
bacias de contenção - Área I
Locação e estaqueamento área
Área I 5,26 ha
de reflorestamento - Área I
Locação e estaqueamento de
557 m
cercas - Área I
Locação e estaqueamento
8 unidades
bacias de contenção - Área II
Locação e estaqueamento
Área II
terraceamento em gradiente 5,56 ha /
associados a bacias de 26 bacias de contenção
contenção- Área II
Locação e estaqueamento
21 unidades
bacias de contenção - Área III
Área III Locação e estaqueamento área
de implantação de sulcos em 3,58 ha
pastagem - Área III
Locação e estaqueamento
8 unidades
bacias de contenção Área - IV
Área IV Locação e estaqueamento
terraceamento em gradiente 2,11 ha /
associados a bacias de 8 bacias de contenção
contenção - Área IV
Execução Apoio Técnico Realização
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INTERVENÇÕES E SERVIÇOS QUANTITATIVOS
Após demarcação de seus limites e posição por meio dos serviços de topografia de
locação e estaqueamento, iniciou-se a movimentação mecânica do solo com uso de
retroescavadeira, escavando-se no sentido do fundo da bacia em direção às bordas
externas da estrutura, procurando-se trabalhar com o equipamento perpendicular à
parede do círculo que foi previamente demarcado.
Saída
A construção das valetas foi realizada com o auxílio de uma motoniveladora (patrol),
que realizou a raspagem de uma faixa de 0,5m de largura na lateral mais baixa da
faixa de rolagem, onde ocorre a condução da água da chuva. As valetas a montante
da entrada do bigode foram executadas com profundidade de aproximadamente 16
cm e implementadas a aproximadamente 20 m da montante da entrada do canal de
captação.
Após 30, 60, 90 e 120 dias do plantio, foi realizada a capina da área de coroamento e
a aplicação de 10 g de NPK 20-05-20 em cada cova. As mudas que não sobreviveram
neste período foram replantadas seguindo os mesmos procedimentos descritos
anteriormente. Complementarmente, foi realizado o combate de formigas aplicando
formicida granulado ao redor das copas.
5.5.3 Cercamento
Antes do início da construção da cerca foi observado se a madeira havia sido tratada,
se estava retilínea e isenta de fendas, rachaduras ou outros defeitos que inabilitem a
sua função e se em seu topo foram implantadas as " aranhas" ou grades metálicas
com o objetivo de se evitar o surgimento de rachaduras na madeira.
Inicialmente, foram locados e estaqueados 377 m de cercas por meio dos serviços de
topografia. Porém, devido a inviabilidade de execução de algumas das intervenções
previstas, conforme detalhado nos relatórios parciais de locação topográfica, o
Execução Apoio Técnico Realização
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quantitativo de cercas foi reprogramado para 557 m, que foram alocados em sua
totalidade na microbacia do Córrego Andaime.
A primeira área selecionada para cercamento consiste em APP no Sítio Morro Velho.
Foram construídos 160 m de cerca em torno de uma nascente, que é a principal fonte
de abastecimento da propriedade. Na Figura 13, é apresentada a nascente cercada
na propriedade mencionada.
Recomenda-se que sejam realizados estudos para aferição do nível do lençol freático
e ensaios de permeabilidade do solo nos locais de instalação dos sistemas de
tratamento de esgoto na comunidade, para posteriormente ser realizada a locação
destes. Ressalta-se, ainda, que sete propriedades não foram consideradas no
presente estudo, uma vez que os proprietários estavam ausentes e/ou não desejaram
responder o formulário de cadastramento, portanto não foi possível obter informações
a respeito do esgotamento sanitário em tais propriedades.
7 SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGÊNCIA DE BACIA HIDROGRÁFICA PEIXE VIVO, Agência Peixe Vivo. GED - Guia
de Elaboração de Documentos. Disponível em
http://cbhsaofrancisco.org.br/download/Guia%20de%20Elabora%C3%A7%C3%A3o
%20de%20Documento%20%28GED%29%283%29.pdf. Acesso em 20 out. 2017.