0% acharam este documento útil (0 voto)
5 visualizações

TPC_orginal

A modelação é essencial para a civilização moderna e o desenvolvimento da engenharia, permitindo a investigação de sistemas complexos e a redução de riscos em projetos. O documento discute a evolução da modelação empírica, a construção de modelos com diferentes precisões e a importância do planejamento estatístico de ensaios para a determinação de parâmetros. Além disso, apresenta dados experimentais e cálculos para verificar a adequação de um modelo matemático em um contexto de engenharia.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
5 visualizações

TPC_orginal

A modelação é essencial para a civilização moderna e o desenvolvimento da engenharia, permitindo a investigação de sistemas complexos e a redução de riscos em projetos. O documento discute a evolução da modelação empírica, a construção de modelos com diferentes precisões e a importância do planejamento estatístico de ensaios para a determinação de parâmetros. Além disso, apresenta dados experimentais e cálculos para verificar a adequação de um modelo matemático em um contexto de engenharia.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 15

Parte 1 - Conceitos gerais da modelação

1.R: Sem a modelação ficaria praticamente inviabilizada a civilização moderna. A modelação


desde passado até nos dias de hoje tem sido uma ferramenta fundamental no desenvolvimento
da engenharia porque afinal de contas o objectivo de um bom curso de engenharia é o de
fornecer um reportório de representações simbólicas de uso frequente, de despertar no estudante
a importância da utilização dessa potente ferramenta e de desenvolver a capacidade de pensar
com lógica e precisão.

Em linhas gerais, a modelação é muito importante na medida em que:

 Com a modelação nos é possível investigar ou estudar sistemas complexos;


 Alguns projectos envolvem altos riscos de vidas humanas ou mesmo altas somas de
recursos financeiros e que só é possível reduzi-los ou prevê-los com recurso a modelação;
 Com a modelação nos é possível adoptar, prever ou propor mudanças que podem ser de
natureza espontânea ou de imposições mecânicas.

Evolução da modelação empírica

A eficiência da técnica empírica está em função da experimentação e baseia-se em dois


conceitos:
Os erros aleatórios são aqueles que ocorrem pelo facto do investigador não poder controlar
todos os factores que podem influenciar a resposta.
E o de modelo é aquele em que antes das experiências deve-se saber qual é o tipo de
descrição matemática do original que se pretende obter.

2. R.:

a
Equação de estado de Van der Waals: ( P + 2 ) (V – b) = RT
V

Equação dos gases ideais: PV =nRT

Equação cinética de velocidade duma reação de primeira ordem (A: - B): r (A)=-KCA

3. R.: É possível construir modelos com precisões diferentes. De salientar que sempre que
se pretende construir um modelo mais exacto, ele é mais complexo e contém elevado
número de parâmetros e, se pretender um modelo menos exacto, ele é mais simples e tem
um número reduzido de parâmetros. Os parâmetros de modelos avaliam-se
experimentalmente e os modelos multi-paramétricos precisam de experiências mais
exactas, poisos valores calculados dos parâmetros destes modelos são sensíveis a erros
experimentais. Daqui resulta que para processos com experiências não exactas, não é
possível construir modelos exactos. Por outro lado, os modelos multi-paramétricos
exigem mais experiências para a avaliação dos parâmetros do que os modelos simples
com um número reduzido de parâmetros.
Parte 2 – Planeamento Estatístico de Ensaios

Tabela dos dados experimentais codificados

Medição da variável dependente Medição da variável


dependente
Ensaio HNO3 H2SO4 T %Mg
1 +1 +1 +1 81
2 -1 +1 +1 84
3 +1 -1 +1 95
4 -1 -1 +1 90
5 +1 +1 -1 78
6 -1 +1 -1 78
7 +1 -1 -1 85
8 -1 -1 -1 91
9 +1.682 0 0 83
10 -1.682 0 0 87
11 0 +1.682 0 80
12 0 -1.682 0 82
13 0 0 +1.682 85
14 0 0 -1.682 88
15 0 0 0 81
16 0 0 0 81
17 0 0 0 82
18 0 0 0 83
19 0 0 0 85
20 0 0 0 85
21 0 0 0 85
22 0 0 0 86
Tabela1. Dados experimentais

Como a investigação foi feita com três (3) variáveis independentes, α=1,682 e Ni=22 concluiu-se
que o plano usado foi o rotacional uniforme assim tres 3 dos ensios do ponto central (ensaios
19,20,21) serão agrupados em apenas um (1) ensaio para ajustar o número de ensios no ponto
central do plano rotacional uniforme com Ni=20.

Passo 0: Tabela de dados experimentais (já esta dada acima)

Passo 1: Cálculo dos valores médios dos ensaios paralelos

(81+81+82+83+ 85+86)
Y= =83
6

Passo 2: Determinação das variáveis

2 2 2 2 2 2
2 ( Y −Y 1 ) + ( Y −Y 2 ) + ( Y −Y 3 ) + ( Y −Y 4 ) + ( Y −Y 5 ) + ( Y −Y 6 ) ( 81−83 )2 + ( 81−83 )2+ ( 82−83 )2+ ( 83−83 )2+ ( 85
S=
e =
R−1 6−1

=4.4

Passo 3: Verificação da homogeneidade das variáveis usando o critério G, uma vez que temos
mais de duas variáveis.

2
S max 4.4
Gc = 6
= =0.1667
6∗4.4
∑ S 2e
j=1

Gtab=Gα,ƒ,m

ƒ = R-1=6-1=5

Para α=0.05 temos da tabela, G0.05,5,6=0.418

Gc˂Gtab = as varianças são homogéneas

Passo 4

Usando o plano rotacional uniforme -PRU passamos a resolver

N =20

Da tabela das características principais para alguns planos rotacionais uniformes de N=20 e n=3
teremos:

mc=8, mo=6, α=2, D=0.1663, -E=0.0568, e=13.658, F=0.0694, G=0.0069


Proposta do modelo

Y=boXo+ b1X1+ b2X2+ b3X3 + b12X1X2+ b13X1X3+ b23X2X3+ b11X12+ b22X22+ b33X32

Determinação dos parâmetros do modelo

N=20

∑ Y j =1685
N=20
¿ X 1 j∗Y j =−10.73 ¿
j=1 ¿ ∑ ¿
j=1

N=20 2 N=20 2 N=20


∑ X 1 j∗Y j =1162.95 ¿ ; ∑ X 2 j∗Y j =1140.32 ¿ X 2 j∗Y j =−43.36 ¿
j=1 ¿ j=1 ¿ ∑ ¿
j=1

N=20 2 N=20
∑ X 3 j∗Y j=1171.44 ¿ X 3 j∗Y j=12.95 ¿
j=1 ¿ ∑ ¿
j=1

N=20 N=20
∑ X 1∗X 3∗Y j=8 ∑ X 1∗X 2∗Y j=−2
j=1 j=1

N=20

∑ X 2∗X 3∗Y j=¿ 0 ¿


j=1

3 N=20 N =20 N 20 N=20

∑∑ X 2ij∗Y j =¿ ∑ X 21 j∗Y j + ∑ X 22 j∗Y j + ∑ X 23 j∗Y j=¿ 1162.95+1140.32+1171.44 ¿=3474.7 ¿


i=1 j=1 j=1 j=1 j=1

3 N =20
N =20
b 0=D ∑ Y j+E ∑ ∑
i=1 j=1
X 2ij∗Y j=0.1663∗1685−0.0568∗3474.7=82 , 85 ¿
j=1
¿
N=20 −1
b 1=e−1∗ ∑ X 1 j∗Y j=13.658 ∗(−10.73 )=−0.785 ¿
j=1 ¿
N=20 −1
b 2=e ∗ ∑ X 2 j∗Y j=13.658 ∗(−43.36 )=−3.175 ¿
−1

j=1 ¿
N=20 −1
b 3=e ∗ ∑ X 3 j∗Y j=13.658 ∗( 12.95 )=0.948 ¿
−1

j=1 ¿
N=20
b 12=m−1
c ∑ X 1∗X 2∗Y j=8−1∗(−2)=−0 , 25
j=1

N=20
b 13=m−1
c ∑ X 1∗X 3∗Y j=8−1∗¿ 8=1 ¿
j=1
N=20
b 23=m−1
c ∑ X 2∗X 3∗Y j=8−1∗0=0
j=1

4 N =20 N =20
N =20
X 21 j∗Y j +G ∑ ∑ X 2ij∗Y j+ E ∑ Y j=( 0.0694−0.0069 )∗1162.95+0.0069∗3474.74−0.0568∗1
b 11=( F−G ) ∑ i=1 j =1 j=1
j=1
¿

b 22= ( 0.0694−0.0069 )∗1140.32+0.0069∗3474.7−0.0568∗1685=−0.4625

b 33=( 0.0694−0.0069 )∗1171.44+ 0.0069∗3474.7−0.0568∗1685=1.482

Portanto o modelo para o plano rotacional será:

Y=82.25-0.785X1+0.967X2-3.175X3-0.25X1X2+X1X3+0.952X12-0.4625X22+1.482X32

Verificação da adequação do modelo

Determinação da dispersão media (já foi dada e é S2e =4.4 )

Cálculo da dispersão entre valores experimentais e calculados

m
R
S2R= ∑
f 1 j=1
(
2
y j − y cal ) , f 1=m−n−1=20−3−1=16

Ensaio Yj Y cal ( Y j−Y cal )


2

1 81 81.97 0.95746
2 84 84.04 0.00235
3 95 78.54 270.783
4 90 79.61 107.858
5 78 86.32 69.3639
6 78 88.39 108.128
7 85 86.89 3.5891
8 91 87.96 9.2142
9 83 83.62 0.38807
10 87 86.26 0.54214
11 80 82.56 6.59474
12 82 79.31 7.20903
13 85 81.10 15.1911
14 88 91.78 14.3119
15 81 82.25 1.562
16 81 82.25 1.5625
17 82 82.25 0.0625
18 83 82.25 0.5625
19 85 82.25 7.5625
20 86 82.25 14.062
∑ 1685 1671.92 639.51
2 6
S R= ∗639.51=239.8
16

2
SR 239.8
3) Aplicação do teste de Fischer: F c= 2
= =54.5
S e
4.4

Ftab=Fα,ƒ1,ƒ2=F0.05,16,15=1.84

Portanto Fc˃Ftab logo, modelo não adequado.

EXERCICIO 2:

Dados:

m = 200 lb/min, Cp = 0.32 Btu/lb oF, ρ = 62.4 lb/ft3, V = 1.6 ft3 e Ti = 70 oF.
Resolução

a) Encontrar o modelo matemático que determina a temperatura no interior do tanque antes


de o sistema atingir o estado estacionário.

Balanço Mássico:

dV
mo = m +ρ (1)
dt

dT
ρvcp dt =mo c po T o−m c p T +Q (2)

dT dV
≠0 ≠0
dt dt

ρvcp dT 1 = (mo c po T o−mc p T +Q)dt (3)

ρvcp T 1 = mo c po T o t−m c p Tt +Qt

ρvcp T 1 +m c p Tt = mo c po T o t+Qt

T(ρvcp +m c p t )= mo c po T o t+Qt

mo c po T o t +Qt
T= ρv c p+ mc p t

mo c po T o t +Qt Qt
T= + (4)
(ρv +mt ) cp (ρv+ mt )cp

Cp1 = f(T) (5)

b) Construa o respectivo diagrama de blocos.

m0
c po T0

cp
Q
4 5
T

c) Determine o valor da temperatura de saída no estado estacionário para os seguintes


dados: m = 200 lb/min, Cp = 0.32 Btu/lb oF, ρ = 62.4 lb/ft3, V = 1.6 ft3 e Ti = 70

dT
ρvcp dt =mo c po T o−m c p T +Q

dT
dt
=0 e Q =0

mo c po T o+ Q
T= mc p

mo c po T o Q 200∗0.32∗70
T= + = =224,35F
ρcp ρ o mo c p 62.4∗0.32

EXERCICIO 3

Balanco molar por componente:


Para o Componente A:

d (N A ) d (C A V )
= =C A 0 F 0 −C A F +r A V
dt dt
dCA
V =C A 0 F 0 −C A F−K 1 C A V
dt
dCA F0 F
=C A 0 −C A −K 1 C A
dt V V
dCA
Em um reactor de agitação perfeita (CSTR) não há acumulação: =0
dt
C A0 FO
C A= (1)
F+ K 1 V
Para o componente B:

d (N B ) d (C B V )
= =C B 0 F 0−C B F+r B V
dt dt
d CB
V =C B 0 F 0−C B F + K 1 C A V −K 2 C B V
dt
d CB
=0
dt
C B 0 FO + K 1 C A V
C B= (2)
F+ K 2 V

Para o componente C:

d (N C ) d (C C V )
= =C C 0 F 0−C C F +r C V
dt dt
d CC
V =CC 0 F0 −CC F+ K 2 C B V
dt
d CC F0 F
=C C 0 −C C + K 2 C B
dt V V
d CC
=0
dt
C C 0 FO + K 2 C B V
C C= (3)
F

Temos 3 equações e 11 variáveis independentes


Graus de liberdade do sistema= 11 - 3 = 8
Assumindo que são conhecidos: C A 0 , F 0, C B 0, C C 0, V , K1, K2, F
Diagrama blocos:

EXERCÍCIO 10
Considerando que há fluxo de vapor da fase líquida pra fase gasosa (Wv)
Fase líquida
d (ρL)
Balanço de massa global: =ρ o F−wv − ρL(1)
dt
d (ρVU )
Balanço de energia: = ρo F ho−w v H l +q−λVK C A (2)
dt

Equilíbrio líquido-vapor: P=exp ( AT + B )


Fase vapor:

1
Energia interna: líquido:dU =¿ V=
ρ
d V =0

dU =C v dT=C p dT ; U =C p ( T −T ref ) +U ref

Vapor: d U v =¿
:¿
Tv

dUv=CvvdTv; U v −U v ( T ref ) = ∫ C v v d T v ;
Tref

Entalpia: líquido:d h=¿


d h=dU +d (V P),d V =0

Como:d h=dU +Vd P e dU=C p dT ; então:


T ¿ e h=U como V dP ≪ CpdT

Vapor: d H v =¿
:¿
Tv

dHv=CpvdTv; H v −H v ( T ref ) = ∫ C p v d T v ;
Tref

HL=h+λv, onde λv é o calor latente de vaporização


U =H−P V =H −RT v

Dos balanços de energia:


ρ d (VU ) ρd (Vh)
=
dt dt
ρVd h ρ hd V
+ =ρo F h o−w v H l+ q− λVK C A
dt dt
ρVCpd T
=ρo F ( ho−h )−wv (H ¿¿ l−h)+ q− λVK C A (5)¿
dt
ρv Vvd Uv Uv d ( ρv Vv)
+ =w v H l −ρv FvHv
dt dt
ρvVv C v d Tv
v
=w v (H ¿¿ l−Uv)− ρv Fv ¿ ¿-Uv)
dt
Uv=Hv−RTv
dTv
ρ v Vv C vv =wv ( Hl−Hv ) −RTv ( Wv− ρv Fv ) (6)
dt
Cp=f ( T ) (7)

EXERCÍCIO 12:

Balanço mássico global:


d (ρV L)
= ρF F−ρV V −ρ L L
dt

d (ρV L x L1 )
Balanço mássico por componente: = ρF F x F 1−ρ V V y V 1− ρL L x L 1
dt

d (ρV L x L2 )
=ρF F x F 2− ρV V y V 2−ρL L x L 2
dt

Assumindo que não há acumulação no sistema:

ρ F F=ρV V + ρ L L (1)

ρ F F x F 1=ρV V y V 1+ ρL L x L 1 (2)

ρ F F x F 2=ρV V y V 2 + ρ L L x L 2 (3)

Sabemos que:

x F 1+ x F 2=1 (4)

x L 1+ x L2=1 (5)

y V 1 + y V 2=1 (6)

y V 1=K x L1 (7)

y V 2=K x L2 (8)

ρ L=f (x L , T ) (9)

~
M P
ρV = V (10)
RT
~
M V =M 1 yV 1+ M 2 y V 2 (11)

Temos 11 equações e 19 variáveis

Graus de liberdade do sistema= 19 -11 = 8

Deveram ser conhecidas pelo menos 8 variáveis do sistema:

Assumindo são conhecidas: ρ L, ρ F, F, P, M2, M1, x F 1 e x L 1.


O diagrama de blocos fica:

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy