Manual HSST
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MANUAL
HIGIENE, SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO
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ÍNDICE
4 DESENVOLVIMENTO................................................................................................................................. 5
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Introdução à HSST II
Motivar para a importância da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho como fator de
promoção da qualidade de vida e de trabalho
Entender a relação entre trabalho e saúde à luz dos conceitos de acidente de trabalho e de
doença profissional
Promover a consciencialização para a existência de riscos nos locais de trabalho tendo em
atenção as especificidades comportamentais dos jovens trabalhadores
Promover a aquisição de competências para identificação de riscos associados aos
ambientes de trabalho
Fomentar comportamentos seguros no domínio da Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho
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2 Conteúdos a lecionar
Introdução à HSST II
1. Noções de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
1.1.Conceitos de Higiene, Segurança e Saúde
1.2 Acidentes de trabalho
1.3 Doença Profissional
1.4 Os jovens e a HSST
2. Riscos Profissionais
2.1. Máquinas e Equipamentos de Trabalho
2.2. Eletricidade
2.3. Incêndio e Explosão
2.4. Substâncias Perigosas
2.5. Ruído
2.6. Iluminação
2.7. Sinalização
3. Ergonomia
4. Stress
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4 Desenvolvimento
4.1 Noções de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
A higiene e a segurança são duas atividades que estão intimamente relacionadas com o objectivo
de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de saúde dos colaboradores e
trabalhadores de uma Empresa.
A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças
profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador,
visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem
afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador).
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os
acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os
trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. Para além disso, as condições de segurança,
higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de
prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade
diminuindo a sinistralidade.
Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças infecciosas usando a
desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o objectivo de conservar e fortificar a
saúde.
Saúde é definido como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não só como a
ausência de doença (OMS).
Segurança é a percepção de se estar protegido de riscos, perigos ou perdas.
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falhas materiais. Vale a pena lembrar que os acidentes não escolhem hora nem lugar. Podem
acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado
para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias. Quanto aos acidentes do trabalho o que se
pode dizer é que grande parte deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal
preparados para enfrentar certos riscos.
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Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho em si.
Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado.
Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a incapacidade para
o trabalho.
Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contágio com colegas de trabalho. Essa doença,
embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho, não é considerada doença profissional
nem do trabalho, porque não é ocasionada pelos meios de produção. Contudo, se o trabalhador
contrair uma doença ou lesão por contaminação acidental, no exercício de sua actividade, temos aí
um caso equiparado a um acidente de trabalho.
Por exemplo, se operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao encher a tina do
banho ácido isso é um acidente do trabalho. Noutro caso, se um trabalhador perder a audição por
ficar longo tempo sem protecção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído, gerado pelo
trabalho executado junto a uma grande prensa, isso caracteriza igualmente uma doença de
trabalho.
De causa Ergonómica
-movimentos repetitivos que requerem a aplicação de força;
-choque mecânico;
-carga externa e muscular estática;
-stress mecânico; vibrações e temperaturas extremas;
-posições desadequadas decorrentes de equipamento mal desenhado, ferramentas ou posto de
trabalho.
De causa Organizacional
-Horas e ritmos de trabalho excessivos;
-pausas e descanso insuficientes;
-insegurança ou insatisfação laboral;
-monitorização excessiva.
De risco individual
-tabagismo;
-ingestão de bebidas alcoólicas em excesso;
-obesidade.
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Considera-se Risco Profissional qualquer situação de perigo que seja associada a uma actividade
profissional, podendo atingir a saúde do trabalhador. O desconhecimento dos perigos da
sinalização e de regras básicas de segurança são os principais riscos.
A prevenção de riscos profissionais é uma responsabilidade dos trabalhadores e dos
empregadores. O processo de prevenção pode ser dividido em várias etapas:
- Identificação dos perigos
- Identificação de quem se encontra em risco, onde e como
- Avaliação do nível do risco
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Os locais de trabalho devem estar limpos e arrumados, ter boas condições térmicas e de
iluminação e encontrar-se em boas condições de conservação. Deve existir sinalização de segurança
e as vias de comunicação devem estar desimpedidas.
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Riscos Profissionais
Eletricidade, Incêndio, Substâncias perigosas, Ruído, Iluminação
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Sinalização de Segurança
Objetivo: Chamar a atenção de forma rápida e inequívoca.
Podem ser sinais coloridos, acústicos (sons), verbais e gestuais. Deve estar bem visível, bem
distribuída e em bom estado de conservação.
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Legenda: Estas imagens sobre a sinalização foram retiradas do livro Higiene, Saúde e Segurança
no Trabalho da Porto Editora, identificado nas referências bibliográficas.
4.2.2. Ergonomia
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4.2.3. Stress
O combate aos riscos na origem é um dos princípios básicos da prevenção nos locais de
trabalho. A proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho está
contemplada na Lei. A primeira etapa consiste na identificação dos perigos e na avaliação dos
riscos, definindo-se medidas de proteção individual e coletiva, bem com a sinalização já referida
anteriormente.
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC’s) – todos os trabalhadores são abrangidos, ou seja,
são medidas que protegem simultaneamente um conjunto de trabalhadores.
Ex: proteção de escadas, tampas, coberturas, isolamento de máquinas, ventilação.
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Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) – é um acessório que se destina a ser usado por
cada um dos trabalhadores. Existem os parciais (capacetes, luvas, botas, protetores auditivos, etc.)
e os integrais (vestuário de trabalho e proteção).
Plano de Emergência – tem como objetivo a proteção das pessoas, bens ou ambiente em caso
de ocorrência inesperada de situações perigosas e imprevistas, como por exemplo, incêndio,
inundação, explosão, etc. este deerá ser elaborado tendo em conta as diretivas emandas pela
Autoridade Nacional de Proteção Civil.
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Imagem retirada do livro HSST da Porto Editora, referido nas referências bibliográficas.
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6. Webgrafia e Bibliografia
Correia, Gina Pereira; Pereira, Manuela Nunes Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho,
Porto Editora, 2012
https://cnactivas.wordpress.com/material-didatico-2/
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