EM - Placas de Base
EM - Placas de Base
PLACAS DE BASE
Rafael Rigoni
Agenda
Exemplos de Cálculos
Exemplos Tabelados (Guia Prático para Estruturas com Perfis Laminados – Gerdau)
Exercício Prático
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Placas de Base (Introdução)
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Introdução)
A ligação do pilar com a fundação merece especial atenção do projetista calculista, pois o comportamento das estruturas está
intimamente ligado neste sistema de fixação.
Em geral, os pilares são fixados às fundações através de placas de base e chumbadores, exceto em alguns casos em que os pilares
são embutidos diretamente dentro do bloco de fundação.
As placas de base têm por finalidade distribuir as cargas dos pilares em uma determinada área do bloco de fundação, e os
chumbadores têm por função fixar esta base ao bloco de tal maneira que o esquema estrutural adotado seja respeitado.
As bases de pilar são apoios da estrutura e precisam ser projetadas para transmitir forças axiais, forças cortantes e momentos
fletores.
Existem praticamente dois tipos distintos de bases para unir o pilar à fundação que são:
As bases engastadas transmitem forças axiais e momentos fletores para a fundação. Estruturas mais leves, porém, com fundações
mais onerosas.
As bases rotuladas transmitem somente forças axiais, sendo as mais econômicas para as fundações.
Placas de Base (Bases Rotuladas )
As bases rotuladas são dimensionadas somente para resistir às cargas verticais de compressão e horizontais, sem transmitir
momento às fundações. A base rotulada ideal se assemelha a uma rótula perfeita. Este tipo de base é pouco utilizado podendo
tornar-se complicado a sua fabricação .
A base rotulada mais simples é a formada por uma chapa soldada na base do pilar e pela colocação de dois chumbadores no centro,
o mais próximo possível do seu eixo de rotação.
Quando os pilares são largos e se quer rotular, um dos artifícios é reduzir a sua largura próxima à base. Estes tipos de bases são as
mais econômicas para as fundações e podem ser usadas em qualquer tipo de solo. Recomendamos uma espessura mínima de 16mm
para as placas de base e de 19mm para os chumbadores.
Placas de Base (Bases Rotuladas )
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Bases Engastadas )
As bases engastadas são usadas quando se tem além das cargas verticais e horizontais, esforços de momento, e também quando
se necessita dar à estrutura uma maior rigidez às deformações laterais.
Por esse motivo as estruturas podem se tornar um pouco mais econômicas em detrimento de fundações mais onerosas. Para placas
de base engastadas, recomenda-se uma espessura mínima de 19mm e chumbadores com diâmetro de 25mm.
Placas de Base (Bases Engastadas )
Fonte: Fakury, R. H.
Aspectos construtivos, dimensões e
propriedades recomendadas
Placas de Base (Execução das Bases)
Para que o pilar fique na elevação e prumo corretos, a altura prevista para a argamassa é mantida vazia por porcas nos chumbadores
sob a placa de base, por chapas de calço metálicas apoiadas no bloco de fundação.
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Disposições Construtivas)
Recomenda-se a colocação de pelo menos 4 chumbadores na placa de base, dispostos simetricamente em duplas, com diâmetro
mínimo de 3/4” (19,05 mm) e máximo de 2” (50,8 mm), para bases engastadas ou rotuladas.
O aço dos chumbadores deve ter resistência ao escoamento e resistência à ruptura superior ou igual a 250 MPa e 400 MPa,
respectivamente.
Nas bases rotuladas, algumas vezes empregam-se apenas 2 chumbadores no eixo x do perfil do pilar, mas isso pode causar
problemas de estabilidade durante a montagem da estrutura, antes da colocação da argamassa expansiva.
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Disposições Construtivas)
Os furos na placa de base têm diâmetro dh superior ao diâmetro dos chumbadores (dca) para auxiliar nos ajustes de montagem,
acomodando algumas imprecisões inerentes às obras de fundação. Eventualmente pode-se optar por usar furos-padrão.
A distância entre os centros dos furos e as bordas da placa de base e entre os centros dos furos e a face da mesa do pilar, a1 , deve
ser de, no mínimo, 2dca , e entre centros dos furos na direção paralela à largura das mesas, a2 , deve ser de, no mínimo, 4dca .
Na direção paralela à altura da seção do pilar, a distância entre centros dos furos, a3 , também deve ser de, no mínimo, 4dca , e a
distância entre os centros dos furos e a face da alma do pilar, a4 , deve ser de, no mínimo, 2dca .
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Disposições Construtivas)
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Disposições Construtivas)
O comprimento do lado da placa de base, paralelo às mesas do perfil, Bpb , deve se limitar a:
Fonte: Fakury, R. H.
Placas de Base (Disposições Construtivas)
A resistência característica à compressão da argamassa de assentamento deve ser igual a, no mínimo, 1,5 vez a resistência do
concreto do bloco de fundação, e o bloco de fundação deve ter resistência igual ou superior a 20 MPa.
Arruelas especiais
Na hipótese de, na montagem da estrutura, utilizarem-se porcas para manter a elevação da base, arruelas especiais devem ser
colocadas também junto à face inferior da placa de base, para evitar que a placa se apoie apenas nas extremidades sextavadas das
porcas, o que pode ocasionar problemas de estabilidade durante a montagem da estrutura, e até mesmo fazer com que as porcas
penetrem no interior dos furos.
Fonte: Fakury, R. H.
Chumbadores
(AISC-LRFD , NBR 8800:2008 )
Chumbadores (Método NBR 8800, AISC-LRFD)
Os chumbadores são barras que têm por finalidade fixar as placas de base dos pilares às fundações. Em geral são formados por
barras redondas todas rosqueadas ou só rosqueada em uma ou duas extremidades, normalmente formadas de aço SAE 1020 e
ASTM A36, cujos limites de escoamento e ruptura são:
Fonte: CBCA
Chumbadores (Método NBR 8800, AISC-LRFD)
- A cisalhamento (a);
- A tração com cisalhamento (b e c);
- A tração (d);
Fonte: CBCA
Chumbadores (Método NBR 8800, AISC-LRFD)
Os chumbadores sujeitos somente a esforços de cisalhamento, como é o caso de pilares de tapamento podem ter comprimentos de
ancoragem pequenos, ao contrário dos sujeitos à tração, que precisam ter um comprimento de ancoragem proporcional aos esforços.
O comprimento de ancoragem dos chumbadores à tração é determinado pela resistência à tração da barra e pela resistência do cone de
resistência do concreto.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Resistência em kN - Método dos estados limites - NBR 8800)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Método NBR 8800, AISC-LRFD)
Os tipos CC, CAL, CAC, CAP e CAR são fixados durante a concretagem por meio de gabaritos e conferidos por meio de uma boa
topografia milimétrica.
O tipo CAG é usado quando não existe boa precisão dos blocos ou quando se deseja maior flexibilidade na montagem, embora sejam
mais caros que os outros em todos os aspectos.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Dimensionamento dos chumbadores aço SAE 1020)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Dimensionamento dos chumbadores aço SAE 1020 - Método NBR 8800)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Dimensionamento dos chumbadores aço SAE 1020 - Método NBR 8800)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Dimensionamento dos chumbadores aço SAE 1020 - Método NBR 8800)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo dos comprimentos de ancoragem dos chumbadores à tração)
O comprimento de ancoragem deve ser definido em função do tipo do chumbador e do cone de ancoragem do concreto.
2 Chumbadores formados por barras tendo uma chapa ou porca na sua extremidade inferior (b).
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo dos comprimentos de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior reta - 90º)
“Fisher” recomenda que o gancho da barra deve ser calculado ao esmagamento, para uma capacidade Th dada pela equação:
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo dos comprimentos de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior reta - 90º)
Exemplo 1: Determinar o comprimento do chumbador formado por uma barra de 19mm em aço SAE 1020, à tração.
O fck do concreto será de 2,1kN/cm2
AChu = 2,84cm
Solução:
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
Este tipo de chumbador tem um menor comprimento de ancoragem e a sua resistência de cálculo é baseada também no cone de
ancoragem do concreto. A fissura ocorre quando a barra se rompe ou o cone de concreto se separa da fundação.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
O cone é radial assumido por um ângulo de 45º e a tensão de fissura ocorre ao longo da superfície do cone para uma tensão de:
Para múltiplas ancoragens, pode haver superposição dos cones de ancoragem, o que deve ser levado em conta. A fórmula a seguir
permite calcular esta área.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
…continuação
Para efeito das tabelas foi considerado uma sobreposição de 50% nos cones de arrancamento do concreto e os chumbadores
fixos têm um comprimento de ancoragem superior ao mínimo necessário de 12 vezes o diâmetro, bem como as distâncias entre
chumbadores, superiores a 5 vezes o diâmetro. Os valores contidos nas tabelas atendem perfeitamente a maioria dos projetos.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
Na tabela abaixo são indicadas as distâncias mínimas entre chumbadores e chumbadores / extremidades, que atendem bem, dando
uma resistência do cone superior à dos chumbadores.
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
Fonte: CBCA
Chumbadores (Cálculo do comprimento de ancoragem para chumbadores com extremidade inferior c/ uma chapa ou porca)
Exemplo 2: Determinar o diâmetro do chumbador e seu comprimento de ancoragem para resistir a uma força de tração atuante:
Solução:
Exemplo 3: Determinar se o cone tem resistência para suportar as cargas indicadas, para chumbadores de 25mm, tendo uma distância
entre eles X =10 cm, com Lc = 30 cm.
Solução:
Fonte: CBCA
Chumbadores (Recomendações)
a - Sobrediâmetro: Devido às dificuldades de reparo nos chumbadores é recomendável que o calculista adicione 3 mm ao diâmetro
calculado para permitir uma maior sobrevida.
b - Chumbadores situados em zona de corrosão: Os chumbadores situados próximo a zonas com alto grau de corrosão, deverão ter sua
parte externa zincada a fogo.
c - Chumbadores à tração: Para chumbadores à tração, é prudente colocar duas porcas para aumentar a resistência dos filetes de rosca.
d – Nichos: A folga dos nichos para a colocação dos chumbadores deve ser tal que permita uma colocação fácil, sem folgas exageradas.
A tabela indica estas folgas para chumbadores tipo CAG.
Fonte: CBCA
Cálculo das placas de base
(AISC-LRFD , NBR 8800:2008 )
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base (Bibliografia – a NBR 8800 não aborda este assunto)
Cálculo das placas de base
(à compressão axial)
Cálculo das placas de base (à compressão axial)
Como exercício prático, dimensione a placa de base com as características descritas abaixo de acordo com o Manual CBCA Interfaces
Aço-Concreto (Cap. 1 e 2).
Fonte: CBCA