0% acharam este documento útil (0 voto)
9 visualizações

SE_Aula-21

O documento aborda o dimensionamento de chaminés em sistemas energéticos, apresentando um problema prático que envolve o cálculo da altura da chaminé para a queima de um combustível líquido. Inclui detalhes sobre a composição do combustível, perdas de pressão, e cálculos relacionados ao fluxo de gases e dimensões da chaminé. A solução final indica uma altura aproximada de 60,213 m, com uma verificação de erro relativo em relação a um valor de referência.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
9 visualizações

SE_Aula-21

O documento aborda o dimensionamento de chaminés em sistemas energéticos, apresentando um problema prático que envolve o cálculo da altura da chaminé para a queima de um combustível líquido. Inclui detalhes sobre a composição do combustível, perdas de pressão, e cálculos relacionados ao fluxo de gases e dimensões da chaminé. A solução final indica uma altura aproximada de 60,213 m, com uma verificação de erro relativo em relação a um valor de referência.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 45

Sistemas Energéticos

3º ano 6º semestre
Aula 21
2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Chaminé-Prática
Aula 21: Dimensionamento da
3
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Dimensionamento de Chaminé
Problema 21.1
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Determine a altura da chaminé para um combustível líquido com


a seguinte composição, dada em massa seca, que se queima
num forno: Carbono 40%, Hidrogénio 15%, Nitrogénio 7%,
Oxigénio 26%, Enxofre 7%, Cinzas 5%, Humidade 7% e com o
excesso de ar de 10%.

A conduta que leva os gases à chaminé tem uma curva de 90º


de raio longo e uma válvula de retenção, para não permitir o
retorno dos gases ao forno. As perdas de pressão ao longo da
conduta, sem tomar em conta as localizadas são de 162,2 Pa.

O consumo de combustível é de 3,47 kg/s e são os seguintes os


4 dados restantes:
Problema 21.1 (Continuação)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Velocidade dos gases na conduta 7 m/s


Velocidade dos gases na boca da chaminé 4 m/s
Temperatura na base da chaminé 400 ºC
Densidade do gás 1,30 Kg/m3
Densidade do ar 1,29 Kg/m3
Pressão dos gases 1,05·105 Pa
Perdas de temperatura com a altura ΔT 1,15 ºC/m
Coeficiente de viscosidade cinemática 0,00007 m2/s
Rugosidade relativa 0,01
Coeficiente de resistência da chaminé 1,06
Temperatura do ar ambiente 30 ºC
5
Aceleração gravitacional 9,81 m/s2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos dboca

(V;t)boca
H dme
d

(V;t)med

dbase

Combustível (V;t)base

Gerador Válvula de
de Vapor
retenção

Curva de 90º
ar (V)conduta
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução
1. A massa de trabalho do combustível calcula-se de:
100  W t
C C t
 37,2%d

100

100  W t
H H
t
 13,95%
d

100

100  W t
N N
t
 6,51%
d

100

100  W t
O O t
 24,18%
d

100

100  W t
S S t
 6,51%
d

100

100  W t
A A t
 4,65%
d

7 100

W t  7,0%
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução

2. Cálculo do volume teórico de ar.

 m3 
V 0
ar  0,0889(C  0,375 S )  0,269  H  0,0336 O  6,416  
t t t t

 kg 

3. O volume teórico dos Gases Biatómicos calcula-se de:

 m3 
V º RN2  0, 79 V º ar 0, 008  N =5,12  
t

 kg 

4. O volume teórico de água obtém-se de:

 m3 
V º H 2O  0,1116  H  0, 0124  W  0, 0161 V º ar
t t
=1,747  
 kg 

5. Volume dos Gases Triatómicos:


8
 m3 
VRO2  t t

 1,867  C  0,375  S /100 =0,74  
 kg 
Problema 21 .1 – Resolução
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

6. O volume real dos Gases Biatómicos calcula-se de:

 m3 
VR2  V º N2    1  0, 79 V º ar =5,627  
 kg 

7. O volume real de água obtém-se de:


 m3 
VH 2O  V º H 2 0 0, 0161   1 V º ar = 1,757  
 kg 

8. O volume dos Gases Triatómicos calcula-se de:


 m3 
VRO2  t t

 1,867. C  0,375.S /100  0, 74  
 kg 
9. O volume do Oxigénio Excedente obtém-se de:
9
 m3 
VO2  0, 21   1 V º ar = 0,135  
 kg 
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução

10. O volume dos Gases de Combustão calcula-se de:

 m3 
VgNor  VR 02 Nor  VRONor  VH2 0 Nor  V02 Nor = 8,259  
 kg 
11. O fluxo volumétrico dos gases que passam pela chaminé
calcula-se de:

ch
t gB  273 1, 01 105  m3 
Vg
ch
 Bc V o
gNor   ch  1 Var    s 
273 PB  
ou
ch
t gB  273 1, 01 105  m3 
Vg
ch
 Bc  VgNor   = 70,65  
10 273 PB  s 
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução
12. O diâmetro da saída da chaminé é dado por:

dboca  1,13 Vgch cgboca = 4,739  m 

13. O diâmetro da base da chaminé é dado por:

dbase  1,5  dboca = 7,109  m 

14. O diâmetro médio da chaminé é dado por:

dbase  dboca
d médio  = 5,924  m 
2
15. A velocidade na base da chaminé é dada por:

cgboca  dboca
2
m
11 cgbase  = 1,778  
s
2
dbase
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução
16. A velocidade média dos gases na chaminé é dada por:

m
cmedio  0,5   cboca +cbase  =2,889  
s
17. As perdas locais calculam-se de:
2
ccond
Na curva Pl  l  = 12,74  Pa 
2
2
ccond
Na válvula Pl  l  = 79,625  Pa 
2

18. As perdas totais calculam-se de:

P  Pat   Pl = 254,565  Pa 


12
19. As perdas são multiplicadas por um coeficiente de segurança :

P  1, 2  1,3  P = 330,93 Pa 


Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução
20. Do ábaco retira-se a altura aproximada da chaminé que é de
aproximadamente 58 m.

13
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução

21. A temperatura dos gases a saída da chaminé determina-se de:

tboca  tbase  t  H = 333,30  o C 

22. A temperatura média dos gases na chaminé determina-se de:

tbase  tboca
tmédia  = 366,65  o C
2
23. Calcula-se o número de Reynolds de:

cmédia  d médioeq   cmédia  d médio


Re   eq

 
14 1,3  2,889  5,924
Re   455000
0, 00007
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução
24. Pelo diagrama de Moody obtém-se o factor de fricção λ

15
O factor de fricção λ aproximadamente igual a 0,039
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .1 – Resolução

25. A altura da chaminé calcula-se da fórmula empírica:


2
cboca
P    gás 1    tboca 
H 2
  ar  gás   cmédio
2
g    gás 1    tg 
 1    tar 1    tg  3d médio 2
 
42
330,93  1, 06 1,3 1  0, 0037  333,30 
H 2
 1, 29 1,30  0, 039 2,8892
g    1,3  1  0, 0037  366, 65 
 1  0, 0037  30 1  0, 0037  366, 65  3  5,924 2
= 60, 213 m 

26. Verificação do erro relativo entre a altura lida no ábaco e a


calculada. 60, 213  58
erro  = 3,7 %
60, 213
16
Sendo o erro inferior a 10% aceita-se o valor calculado. Caso
contrário, aproxima-se o valor lido no ábaco e repetem-se os
cálculo a partir do Ponto 21.
Problema 21.2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Determinar a altura da chaminé para um gerador de vapor flamotubular


compacta que fornece vapor saturado, funcionando com combustível gasoso .
Com os seguintes dados:
Capacidade de trabalho 4500 kg/h
Pressão de trabalho (pressão manométrica) 18 MPa
Temperatura do ar pré-aquecido 200 oC
Temperatura do ar ambiente 30 oC
Tipo de combustível GPL
Coeficiente de excesso de ar α=1,10
A conduta que leva os gases à chaminé tem uma curva de 90º de raio longo e
uma válvula de retenção, para não permitir o retorno dos gases ao forno. As
perdas de pressão ao longo da conduta, sem tomar em conta as localizadas são
de 162,2 Pa.
17 A composição do combustível em percentual de massa seca é a seguinte:
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Problema 21.2
Hidrogénio H2=6
Monóxido De Carbono CO=4
Acido Sulfúrico H2S=3
Metano CH4=65
Etano C2H6=1
Propano C3H8=2
Etileno C2H4=3
Butano C4H10=1
Pentano C5H12=2
Propileno C3H6=3
Ciclobutano C4H8=3
Dióxido De Carbono CO2=4
Nitrogénio N2=3
18 Oxigénio O2=0
Cinzas A=0
Humidade W=0
Problema 21.2 (Continuação)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Velocidade dos gases na conduta 7 m/s


Velocidade dos gases na boca da chaminé 4 m/s
Temperatura na base da chaminé 420 ºC
Densidade do gás 1,30 Kg/m3
Densidade do ar 1,29 Kg/m3
Pressão dos gases 1,15·105 Pa
Perdas de temperatura com a altura ΔT 1,15 ºC/m
Coeficiente de viscosidade cinemática 0,00007 m2/s
Rugosidade relativa 0,01
Coeficiente de resistência da chaminé 1,06
19
Temperatura do ar ambiente 30 ºC
Aceleração da gravidade 9,81 m/s2
Problema 21 .2 – (Resolução I)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

1. Volume Teórico De Ar
  n   m3 N 
V  0, 0476 0,5.CO  0,5.H 2  1,5.H 2 S    m   .Cm H n  O2 
o
ar  3 
  4   mcomb 
 m3 N 
V  10, 282  3 
o
ar
 mcomb 

2. Volume Real De Ar
 m3 N 
Var  V  3 
o
ar
 mcomb 
 m3 N 
20 Var  11,310  3 
 mcomb 
Problema 21 .2 – (Resolução II)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

 3. Volume Teórico Dos Gases Biatómicos


 m3 N 
V o
RO  0, 79  V  0, 01.N  3 
o
ar
t

 mcomb 
 m3 N 
o
VRO  8,152  3 
 mcomb 
 4. Volume Real Dos Gases Biatómicos
 m3 N 
VRO  0, 79  V o
RO    1  0, 79  Vo
ar  3 
 mcomb 
 m3 N 
VRO  8,965  3 
 mcomb 
 5. Volume Teórico Dos Gases Triatómicos
 m3 N 
V o
 0, 01 CO2  CO  H 2 S  m(Cm H n )   3 
21 RO 2
 mcomb 
 m3 N 
o
VRO 2  1, 250  3 
 mcomb 
Problema 21 .2 – (Resolução III)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

 6. Volume Teórico Do Vapor De Agua


  n   t o m N 
3
V o
H 2O  0, 01  H 2 S  H 2     Cm H n   0, 012.W   0, 0161.Var  3 
  2     mcomb 
 m3 N 
VHo2O  2,106  3 
 mcomb 
 7. Volume Real Do Vapor De Água
 m3 N 
VH 2O  V o
H 2O  0, 0161   1  V o
ar  3 
 mcomb 
 m3 N 
VH 2O  2,122  3 
 mcomb 
 8. Volume Do Oxigénio Excedente
 m3 N 
22 VO2  0, 21   1  V o
ar  3 
 mcomb 
 m3 N 
VO2  0, 216  3 
 mcomb 
Problema 21 .2 – (Resolução IV)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

 9. Volume Total Dos Gases De Escape


Vg  VRO  VRO2  VH 2O  VO2
 m3 N 
Vg  12,553  3 
 mcomb 

 10. Fracção Volúmica Dos Gases Triatómicos


VRO2
rRO2 
Vg
rRO2  0,100

 11. Fracção Volúmica Dos Gases Biatómicos

23 VR2
rR2 
Vg
rR2  0, 714
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução V)

 12. Fracção Volúmica Da Água


VH 2O
rH 2O 
Vg
rH 2O  0,169

 13. Fracção Volúmica Do Oxigénio Excedente


VO2
rO2 
Vg
rO2  0, 017

 14. Soma Das Fracções

24
r  r R2  rRO2  rH 2O  rO2

r  1
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

q2 - Perdas de calor com as cinzas


As perdas de calor com as cinzas calculam-se da seguinte relação:

q2  Pcv  Pcf %


Pcv – são as perdas associadas ao combustível nas cinzas volantes;
A  Fcv  Ccv  33820 100
Pcv 
1  Ccv   Qi
Pcv  0
Pcf –são as perdas associadas ao combustível nas cinzas de fundo.
A  Fcf  Ccf  33820 100
Pcf 
1  C   Q
cf i

Pcf  0
25

q2  Pcv  Pcf =0  %
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

q2 - Perdas de calor com as cinzas


 Pcf –são as perdas associadas ao combustível nas cinzas de fundo.

A  Fcf  Ccf  33820 100


Pcf 
1  C   Q
cf i

Em que:
Pcf - são as perdas associadas ao combustível nas cinzas de fundo (%);
A – é a fracção em peso de inertes no combustível (com base na sua composição às
condições de queima);
Fcf – é a fracção em peso das cinzas volantes em relação ao total de inertes do
combustível;
Ccf – é a fracção em peso do combustível nas cinzas volantes;
Qi – é o Poder Calorífico Inferior do combustível nas condições de queima (kJ/kg).
26

q2  Pcv  Pcf =0  %
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
q3 - Perdas com gases de efluentes (de
escape)
q3  Pgc  PH 2O %
k1  Tg  Ta   1   Pcv  Pcf  100
Pgc 
CO2
k1  Tg  Ta   1   0  0  100 
Pgc 
CO2
k1  Tg  Ta 
Pgc 
CO2
Combustível Valor de k1
Carvão betuminoso 0,66
Gasóleo 0,51
“Thick”, “Thin” e “burner” oleos 0,54
27
GPL (Propano) 0,45
Gás Natural 0,395
k1= 0,45
q3 - Perdas com gases de efluentes (de
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

escape)

 O 
CO 2  1 – 2  x CO 2 t
 21 

% de CO2t nos
Combustível
gases secos
Bagaço 20,3
Madeira 19,9
“Thick”, “thin” e “burner” óleos 15,8
Gasóleo 15,5
GPL (Propano) 13,8
Gás Natural 12,1
28
q3 - Perdas com gases de efluentes (de
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

escape)
 0,017 100 
CO 2  1 –  x 13,8=12,67
 21 
k1  Tg  Ta 
Pgc 
CO2
0, 45   257,11  30 
Pgc   8, 066  % 
12, 67
 PH2O - perdas associadas à entalpia do vapor de água nos gases de combustão (%)

PH 2O 
 mH 2O 
 9 H   210  4, 2  Ta  2,1  Tg 
Qi
 0  9  6    210  4, 2  30  2,1  257,11
PH 2O   0,851
40494, 20

29 q3  Pgc  PH 2O %
q3  8, 066  0,851  8,917 % 
q5- Perdas de calor associadas à combustão
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

incompleta química
As perdas relacionadas com o Monóxido de Carbono, de princípio
devem-se anular, por quase sempre se tratar de uma combustão com
excesso de ar. No entanto, se for estabelecida a percentagem deste gás
na chaminé, as perdas correspondentes determinam-se da seguinte
expressão:

k2 .CO. 1  0, 01.  Pcv  Pcf  


PCO 
CO  CO2
PCO  0 %
30
q6 - Perdas de calor ao meio ambiente
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

 - Para caldeiras industriais flamotubulares compactas = 1,5 a


2,5%
 - Para caldeiras industriais aquatubulares = 2 a 3%
 - Para caldeiras de centrais térmicas = 0,4 a 1%.
Atendendo o facto de a caldeira ser flamotubular e os valores
variarem de 1,5 a 2,5% toma-se o valor intermédio de 2%.
Deste modo q6 = 2 %

31
q7 - Perdas associadas às purgas (I)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

As perdas associadas as purgas são somente aplicáveis às


caldeiras de vapor
T 
 TH 2O . p. 100  EP 
%
p
q7 
T p  
 TH 2O . p  100  p  . 660  TH 2O 
q7  0 %

15. O rendimento térmico da caldeira calcula-se de:


Q1
v  100  100   q2  q3  q4  q5  q6  q7 
Qdisp
32 v  100   0  8,917  2  0  2  0   87, 082 % 
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

q7 - Perdas associadas às purgas (II)


 16. O consumo de combustível obtêm-se de:

Go  I v  I aa 
B
v  Qdisp
4500  2794,8  884, 6 
B  231, 290 m3 h  0, 064 m3 / s
0,871 42677,885

33
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução VI)
17. O fluxo volumétrico dos gases que passam pela
chaminé calcula-se de:
t ch
 273 1, 01  10 5
 m3 
Vgch  Bc Vgo   ch  1 Var  g 1
  s 
273 PB  
420  273 1, 01 105  m3 
Vgch  0, 028 11,508  1,1  110, 282   =0,78  s 
273 1,15 10 5
 
18. O diâmetro da saída da chaminé é dado por:

dboca  1,13 Vgch cgboca m


4 =0,5  m 
34
dboca  1,13 0, 78
Problema 21 .2 – (Resolução VII)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

19. O diâmetro da base da chaminé é dado por:


dbase  1,5  dboca m
dbase  1,5  0,5  0, 749 m
20. O diâmetro médio da chaminé é dado por:
dbase  dboca
d médio   m
2
1,134  0, 756
35
d médio  = 0,625  m 
2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Problema 21 .2 – (Resolução VIII)


21. A velocidade na base da chaminé é dada por:
cgboca  dboca
2
m
cgbase  2  s 
dbase
4  0,52 m
cgbase  =1,778  
s
2
0, 749
22. A velocidade média dos gases na chaminé é dada por:
m
cmedio  0,5   cboca +cbase   s 
36

m
cmedio  0,5   4+1, 778  =2,889  
s
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução IX)
Tabela 20.3 Factor de perdas de carga localizadas
Nº Peça ζl Nº Peça ζl
1 Ampliação gradual 0,30 13 Medidor de venturi 2,50**
2 Controlador de vazão 2,50 14 Redução gradual 0,15*
3 Cotovelo de 90º (raio curto) 0,90 15 Contador de ângulo aberto 5,00
4 Cotovelo de 45º (raio curto) 0,40 16 Contador de gaveta, aberto 0,20
5 Crivo 0,75 17 Contador de globo, aberto 10,00
6 Curva de 90º (raio longo) 0,40 18 Saída de canalização 1,00
7 Curva de 45º (raio longo) 0,20 19 T, passagem directa 0,60
8 Curva de 22,5º (raio longo) 0,10 20 T, saída de lado 1,30
9 Entrada normal em canalização 0,50 21 T, saída bilateral 1,80
10 Entrada de borda 1,00 22 Válvula de pé 1,75
11 Existência de pequena derivação 0,03 23 Válvula de retenção 2,50
37 12 Junção 0,40

* Com base na velocidade maior (secção menor)


** Relativamente a velocidade na canalização
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução X)
23. As perdas locais calculam-se de:
2
ccond
Pl1  1   Pa 
Na curva
2
72
Pl1  0, 4 1,3  12, 74  Pa 
2

2
ccond
Pl 2   2   Pa 
2
38 Na válvula 7 2
Pl 2  2,5 1,3  79, 625  Pa 
2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução XI)
24. As perdas totais calculam-se de:

P  Pat   Pl  Pa 
P  162, 2  92,365  254,565  Pa 
25. As perdas são multiplicadas por um coeficiente de
segurança :

P  1, 2  1,3  P  Pa 
39 P  1,3  254,565  330,935  Pa 
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução XII)
26. Do ábaco retira-se a altura aproximada da chaminé de
aproximadamente 62 m.

40
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos
Problema 21 .2 – (Resolução XIII)
27. A temperatura dos gases a saída da chaminé
determina-se de:

tboca  tbase  t  H  o C 
tboca  420  1,15  62  348, 70  o C 
28. A temperatura média dos gases na chaminé
determina-se de:
tbase  tboca
tmédia   o C 
2
41 420  348, 7
tmédia  =384,35  o C 
2
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

Problema 21 .2 – (Resolução XIV)


29. Calcula-se o número de Reynolds de:

cmédia  d médioeq   cmédia  d médio


Re   eq

 
1,3  2,889  0,945
Re   317836, 47
0, 00007

42
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos Problema 21 .2 – (Resolução XV)
30. Pelo diagrama de Moody obtém-se o factor de fricção λ

43

O factor de fricção λ aproximadamente igual a 0,042


Problema 21 .2 – (Resolução XVI)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

31. A altura da chaminé calcula-se da fórmula empírica:


2
cboca
P    gás 1    tboca 
H 2  m
 ar  gás   cmédio
2
g    gás 1    tg 
 1    tar 1    tg  3d médio 2
 

42
330,93  1, 06 1,3 1  0, 0037  348, 70 
H 2
 1, 29 1,30  0, 42 2,8892
g
 

    3  0,945 2 1,3  1  0, 0037  384,35 
 1 0, 0037 30 1 0, 0037 384,35 
= 61, 251 m 
44
Problema 21 .2 – (Resolução XVII)
Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu ◊ Sistemas Energéticos

32. Verificação do erro relativo entre a altura lida no


ábaco e a calculada.

61, 251  62
erro  100  1, 22  % 
61, 251

Sendo o erro de 1,22% inferior a 10% aceita-se o valor


calculado. Caso contrário, substitui-se o valor no ábaco pelo
45 calculado e repetem-se os cálculo a partir do Ponto 27.

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy