Grupo 1
Grupo 1
DIREÇÃO DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS MILITARES
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
PEDAGOGIA MILITAR
GRUPO Nº 1
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
PEDAGOGIA MILITAR
GRUPO Nº 1
ÍNDICE ....................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
1. PEDAGOGIA ....................................................................................................... 6
1.1. Conceitos....................................................................................................... 6
2.1. Conceitos....................................................................................................... 8
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 15
LISTA DE INTEGRANTES DO GRUPO Nº 1
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1. PEDAGOGIA
1.1. Conceitos
Um dos fenómenos mais significativos dos processos sociais
contemporâneos - é a ampliação do conceito de educação e a diversificação
das atividades educativas, levando, por consequência, a uma diversificação da
acção pedagógica na sociedade. Em várias esferas da prática social, mediante
as modalidades de educação informais, não formais e formais, é ampliada a
produção e disseminação de saberes e modos de ação (conhecimentos,
conceitos, habilidades, hábitos, procedimentos, crenças, atitudes), levando a
práticas pedagógicas. Estamos diante de uma sociedade genuinamente
pedagógica, conforme expressão de (Beillerot, 1985 citado por Libâneo, 2001).
Apesar disso, a pedagogia como campo de estudos específicos vive,
hoje, no Brasil, um grande paradoxo. Por um lado, está em alta na sociedade.
Nos meios profissionais, político, universitários, sindicais, empresariais, nos
meios de comunicação, nos movimentos da sociedade civil, verificou uma
redescoberta da Pedagogia. Observamos uma movimentação na sociedade
mostrando uma ampliação do campo do educativo com a consequente
repercussão no campo do pedagógico (Libâneo, 2001).
Enquanto isso, essa mesma Pedagogia está em baixa entre intelectuais
e profissionais do meio educacional, com uma forte tendência em identificá-la
apenas com a docência, quando não para desqualificá-la como campo de
saberes específicos. Os próprios pedagogos – falo especificamente dos que
lidam com a educação escolar – parecem estar se escondendo de sua
profissão ao não fazerem frente às investidas contra a Pedagogia e ao
exercício profissional dos pedagogos especialistas, adotando uma atitude
desinteressada frente à especificidade dos estudos pedagógicos e aos próprios
conteúdos e processos que eles representam (Libâneo, 2001).
Por razões ainda muito pouco esclarecidas, boa parte dos sociólogos da
educação, psicólogos da educação, filósofos da educação, que têm seus
empregos e suas pesquisas em faculdades de educação, vêm se mobilizando
pela desativação dos estudos específicos da Pedagogia (Libâneo, 2001).
A idéia de senso comum, inclusive de muitos pedagogos, é a de que
Pedagogia é ensino, ou melhor, o modo de ensinar.
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Uma pessoa estuda Pedagogia para ensinar crianças. O pedagógico
seria o metodológico, o modo de fazer, o modo de ensinar a matéria. Trabalho
pedagógico seria o trabalho de ensinar, de modo que o termo pedagogia
estaria associado exclusivamente a ensino (Libâneo, 2001).
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2. DIDÁTICA PEDAGÓGICA
2.1. Conceitos
Podemos conceituar Didática sob duas perspectivas: como um saber,
um ramo do conhecimento e, portanto, uma ciência com seu próprio objecto, e
como uma disciplina dos cursos de formação de professores.
Ela é uma disciplina integradora que faz a ligação entre a teoria e a
prática. Ordena e estrutura teorias e práticas em função do ensino. Um
professor que pretende realizar com sucesso o seu trabalho, vendo acontecer
justamente o objectivo do ensino, que é proporcionar a aprendizagem ao seu
aluno, certamente não dispensará o conhecimento de toda a teoria que dá
suporte ao fazer pedagógico consciente.
A didática tem seu corpo teórico fundamentado nas contribuições da
Psicologia, da Filosofia e da Sociologia que são áreas do conhecimento que
lançam luz sobre a complexidade da prática pedagógica.
Os objectivos da Didática são: refletir sobre o papel sóciopolítico da
educação, da escola e do ensino; compreender o processo de ensino e suas
múltiplas determinações; instrumentalizar teórica e praticamente, o futuro
professor para captar e resolver os problemas postos pela prática pedagógica;
redimensionar a prática pedagógica através da elaboração da proposta de
ensino numa perspectiva crítica de educação (OLIVEIRA, 1995 citado por
Anónimo).
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3. PROCESSO DE ENSINO, EDUCATIVO E DE APRENDIZAGEM.
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Muitos pesquisadores consideram o ensino e a aprendizagem termos
indissociáveis na construção do conhecimento. Assim, não se pode
compreender a importância do primeiro, sem reconhecer o significado a que o
segundo nos remete nessa construção (LOPES).
Sabe-se que esses conceitos sofreram várias transformações no
decorrer da história de produção de conhecimento pelo homem. Nesse sentido,
o processo ensino-aprendizagem tem sido caracterizado de diferentes formas,
ora procura dar ênfase à figura do professor como detentor do saber,
responsável pela transmissão do conhecimento, ora vem destacar o papel do
aluno como sujeito aprendiz, construtor de seu conhecimento (LOPES).
Por seguirem trajetórias paralelas, os estudos e as pesquisas sobre o
como se ensina e o como se aprende demonstram que hoje não existe uma
forma única para compreender esse processo (LOPES).
Segundo a tendência comportamentalista, a aprendizagem refere-se à
aquisição de uma conduta, ao domínio de um procedimento, à conquista de
algo, que se revela através de ações em algumas ocasiões e através de
palavras em outras.
A aprendizagem implica em um trabalho deliberado, convergente, tendo
no reforço ou na punição, a resposta pretendida. Já a tendência cognitivista
refere-se à aprendizagem como a construção de coordenações, primeiro no
campo do corpo, depois no plano do pensamento.
A construção de estruturas físicas ou mentais possibilita a construção de
conhecimento. Na primeira tendência, a aprendizagem refere-se ao domínio do
que pertence à ordem do arbitrário, isto é, sem ela poderia não ocorrer de
forma espontânea. Por exemplo, a formação de hábitos sociais: cada cultura
tem seus valores, suas práticas relativas à alimentação, vestuário, modos de se
cumprimentar ou despedir-se etc.
Como o que se aprende pode ser esquecido ou substituído por outras
coisas, recorre-se ao reforço para consolidar o que deve ser retido e ao castigo
para enfraquecer ou mesmo anular comportamentos. Na segunda tendência, a
aprendizagem refere-se ao domínio do que pertence à ordem do espontâneo,
do geral, do necessário. Aprender a quantificar, classificar ou seriar, por
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exemplo, são domínios da ordem do universal, ainda que suas construções
ocorram sobre conteúdos particulares no espaço ou no tempo.
As actividades de ensino e de aprendizagem devem ajudar os alunos a
desenvolver determinadas capacidades, resultado das intenções educativas do
professor, que aparecem na elaboração dos objetivos, que respondem ao
“porquê e ao para quê ensinar”. Quando eles são bem elaborados, incluem o “o
quê” o aluno vai desenvolver, o conteúdo a ser abordado, as actividades a
serem selecionadas, as quais devem permitir diferentes graus de resolução
para atender à diversidade dos alunos.
A eficácia do processo de ensino-aprendizagem está na resposta em
que este dá à apropriação do conhecimento, ao desenvolvimento intelectual e
físico do estudante, à formação de sentimentos, qualidades e valores, que
alcancem os objetivos gerais e específicos propostos em cada nível de ensino
de diferentes instituições, conduzindo a uma posição transformadora, que
promova as ações coletivas, a solidariedade e o viver em comunidade.
A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade
dialética entre a instrução e a educação está associada à idéia de que igual
característica existe entre ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma
concepção de que o processo de ensino-aprendizagem tem uma estrutura e
um funcionamento sistêmico, isto é, está composto por elementos
estreitamente interrelacionados.
Todo acto educativo obedece a determinados fins e propósitos de
desenvolvimento social e econômico e em consequência responde a
determinados interesses sociais, sustentam-se em uma filosofia da educação,
adere a concepções epistemológicas específicas, leva em conta os interesses
institucionais e, depende, em grande parte, das características, interesses e
possibilidades dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades
escolares e demais fatores do processo.
A visão tradicional do processo ensino aprendizagem é que ele é um
processo neutro, transparente, afastado da conjuntura de poder, história e
contexto social. O processo ensino-aprendizagem deve ser compreendido
como uma política cultural, isto é, como um empreendimento pedagógico que
considera com seriedade as relações de raça, classe, gênero e poder na
produção e legitimação do significado e experiência.
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Tradicionalmente este processo tem reproduzido as relações capitalistas
de produção e ideologias legitimadoras dominantes ao ignorarem importantes
questões referentes às relações entre conhecimento x poder e cultura x
política. O produto do processo ensino-aprendizagem é o conhecimento.
Partindo desse princípio, concebe-se que o conhecimento é uma
construção social, assim torna-se necessário examinar a constelação de
interesses económicos, políticos e sociais que as diferentes formas de
conhecer podem refletir. Para que o processo ensino-aprendizagem possa
gerar possibilidades de emancipação é necessário que os professores
compreendam a razão de ser dos problemas que enfrentam e assuma um
papel de sujeito na organização desse processo.
As influências sócio-políticas e conómicas exercem sua acção inclusive
nos pequenos actos que ocorrem na sala de aula, ainda que não sejam
conscientes. Ao selecionar algum destes componentes para aprofundar deve-
se levar em conta a unidade, os vínculos e os nexos com os outros
componentes.
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- Conteúdo: é o conjunto de valores, conhecimento, habilodades e atitudes que
o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e a socialização do
estudante.
- Métodos: são técnicas ou estratégias usados a ao longo de uma actividade
para atingir um determinado objectivo.
- Recursos: são todos os meios usados durante a execução de uma actividade
afim de nos ajudarem na concretização dos nossos objectivos.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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