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RIO DE JANEIRO
2013
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Rio de Janeiro
2013
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Orientador (a):_______________________________________________________________
_________________________
Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:____________
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Dedico este trabalho às pessoas que construíram boa parte de quem sou hoje, minha
maravilhosa família, sempre tão compreensiva, simplesmente por eles serem a melhor parte
de mim e me completarem de forma única! Eles são meus amores eternos, razão pela qual
quero sempre me superar, de maneira a retribuir todo carinho que recebo todos os dias.
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
When merchant ships are observed it’s possible to realize how much they have changed over
the years, they see it suiting the requirements of owners, users and the main function that was
created. This work emphasizes the importance of auxiliary machines within a maritime
installation as part of this evolution, which is being used effectively with automation through
an overview of the key used on board merchant ships, some damage and care should be taken
to need, a proper driving and frequent maintenance.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 2 Tarefas de manutenção preventiva vs. Corretiva . Fonte : ABNT (TAVARES, 1987
e LIMA 1993 )
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, o mundo parece cada vez menor, já que através da comunicação e
transporte, o homem consegue manter as relações de forma mais estreita e rápida, assim como
chegar a quase todas as partes do planeta. A atividade marítima é uma das que mais se
desenvolveu com o tempo, visto que é uma atividade que acompanha a humanidade há
séculos com objetivos diferentes dependendo da época como: exploração de novas terras,
proteção da costa, transporte de pessoas, matéria-prima, produtos entre outros.
Com o intuito de melhorar e otimizar cada vez mais as atividades marítimas são de
suma importância que as instalações de navio funcionem de forma eficaz de acordo com sua
função.
Instalações de navio são compostos por máquinas principais, auxiliares, assim como
redes e outras máquinas e equipamentos que oferecem ao navio a total funcionalidade
requerida, ajudando na autonomia do mesmo.
CAPÍTULO 1
MÁQUINAS AUXILIARES
Este capitulo mostrará algumas das principais máquinas auxiliares utilizadas a bordo,
cuidados a serem tomados e avarias, assim como alguns acessórios.
1.1 - Bombas
j) Bomba de carga;
a) Vazão nula, neste caso deve-se parar a bomba imediatamente, as causas podem
ser a bomba não está escorvada, fazê-lo de acordo com as instruções, ou a altura de aspiração
está excessivamente grande, deve-se também verificar o sentido da rotação;
c) A bomba recalca por pouco tempo e depois para isso pode ser consequência de
vazamento na tubulação de admissão, existe ar ou gás no líquido, presença de areia ou outros
abrasivos no liquido, ocorre vaporização no tubo de admissão;
1.2 Compressores
A quantidade de óleo fornecida aos cilindros dos compressores deve ser apenas o
suficiente para realizar a lubrificação, selando o êmbolo contra vazamentos de ar. Caso o óleo
encontre-se em demasia, além de ser desperdiçado, tende a aumentar o arrastamento do óleo
para as redes de ar comprimido, aumentando a quantidade de depósitos formados, com
resultados prejudiciais, incluindo possibilidade de incêndio e explosões.
Um meio prático usado para determinar se a quantidade de óleo está correta, consiste
em inspeções nas válvulas de descarga a intervalos regulares, observando se todas as
superfícies possuem aparência úmida e produzir esta mesma impressão ao tato. Caso estejam
secas ou mostrem sinais de ferrugem, o fornecimento de óleo deverá ser aumentado.
b) Temperaturas anormais
c) Incêndio e explosão
explosões são as mesmas para evitar temperaturas excessivas. O uso de filtros adequados na
aspiração do compressor é também necessário para que o ar comprimido esteja sempre limpo.
d) Remoção de depósitos
f) Depósito de óleo
Deverão ser usados somente depósitos limpos para armazenar o óleo a ser usado no
compressor. A poeira nos depósitos constitui uma fonte de contaminação, portanto, devem ser
mantidos fechados.
a) Limpeza do Rotor
Uma parte importante é o seu anel de fechamento. É difícil recomendar com que
frequência o anel de fechamento deverá ser lubrificado, dependendo do lubrificante utilizado
e os cuidados exercidos neste processo. Com o tempo, o intervalo de lubrificação nas partes,
que devem ser lubrificadas, poderá ser aumentado de acordo com a prática.
Se o líquido processado contiver água salgada ou a borra for corrosiva, o rotor deverá
ser limpo com o líquido de lavagem e mediante repetidas descargas, logo após o término da
operação, e no mínimo a cada vinte quatro horas, considera-se de suma importância quando se
processam óleo lubrificante e óleo combustível pesado.
Sempre que o rotor for retirado, recomenda-se a limpeza das peças de comando da
descarga, assim como todos os canais e boquilhas do corpo do rotor, o anel de manobra, o
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disco impulsor e o registro do comando, e a frequência será determinada pelo tipo de água
utilizada nesta limpeza.
b) Revisões do rotor
O conjunto rotor é um composto por várias peças metálicas e de vedações entre si, nas
peças de grande porte possui anel de fechamento grande, capa do rotor, distribuidor, disco
superior, cone distribuidor e corpo do rotor, normalmente existem marcas de balanceamento
dinâmico acompanhadas do número de série da máquina.
c) Eixo vertical
Quando examinar o eixo vertical, deve ser verificado com especial atenção a sua ponta
cônica, o furo correspondente (central) do fundo do rotor e a altura do eixo.
d) Acoplamento e freio
As polias de fricção e as sapatas devem ser bem limpas, assim como as lonas devem
ser raspadas com uma lima grossas a fim de deixá-las ásperas.Todas as lonas devem ser
trocadas ao mesmo tempo, ainda que apenas uma esteja desgastada.
e) Eixo Horizontal
Quando a coroa for trocada, o pinhão deve ser cuidadosamente examinado e trocado
caso necessário.
f) Cárter
Qualquer que seja o objetivo do aparelho de troca de calor, os fluidos devem estar em
temperaturas diferentes e o calor trocado sempre passa do fluido mais quente para o mais frio.
Os aparelhos de troca de calor tem grande aplicação nas instalações marítimas, pois
uma grande parte das máquinas auxiliares é constituída de aparelhos de troca de calor. Estes
são classificados sob diversos aspectos, a saber:
c) Pelo número de vezes que cada fluido passa pelo outro fluido;
1.5 Acessórios
Os acessórios são peças de grande importância, pois através deles é possível conduzir
o fluido ao local devido, assim como torná-lo ideal para sua finalidade, protegendo também as
máquinas que o utilizarão.
1.5.1 Redes
As redes são usadas a bordo dos navios para conduzir água salgada, água doce, vapor
em várias pressões e temperaturas, óleo, ar comprimido entre outros. A natureza diversa das
substâncias conduzidas, assim como as diferentes formas como a mesma será modificada para
atender aos serviços necessários, é muito importante o uso de uma grande variedade de
canalização e seus acessórios.
1.5.2 Válvulas
1.5.3 Purgadores
O ralo serve para proteger, dependendo do serviço para o qual foi destinado, os
aparelhos de uma instalação de cascalhos, incrustações, lama e outras matérias indesejadas.
Assim como o ralo, o filtro serve para proteção, porém eles são projetados para reter pequenas
impurezas.
CAPÍTULO 2
INSTRUMENTAÇÃO DE CONTROLE
b) Maior produção;
2.3 O intrumento
Na malha aberta, a informação sobre a variável controlada não é usada para ajustar
qualquer entrada do sistema para compensar variações nas variáveis do processo. Por outro
lado, na malha fechada, a informação sobre a variável controlada com a respectiva
comparação com o valor desejado, é usada para manipular uma ou mais variáveis do
processo, e este é o tipo de malha mais encontrado a bordo.
Acima podemos encontrar uma simples figura de uma malha fechada que possui o
processo a ser controlado; a unidade de medida que realiza a medição da variável requerida ou
para os futuros cálculos necessária; logo após, encontra-se a unidade de controle, uma série de
equipamentos com as mais diversas finalidades, que dependem do tipo de processo a ser
controlado, pode ter um transmissor, transdutor, entre outros; por último, encontramos o
elemento final de controle, que após o valor obtido comparado com o pré-estabelecido,
diminuirá tal diferença, de forma a manter o processo controlado.
2.5.1 Pressão
a) Pressão de trabalho;
b) Fidelidade;
c) Resposta de frequência;
d) Vida útil;
e) Estabilidade;
f) Material de construção;
h) Entre outros.
2.5.2 Temperatura
2.5.3 Nível
Na maioria das indústrias e mesmo nos portos, além das mais diversas dificuldades, a
capacidade de estocagem cada vez é menor, principalmente nos processos contínuos. Porém,
com medidas apropriadas de nível e com controles corretamente aplicados, às dimensões dos
reservatórios e os estoques podem ser reduzidos sem que cause prejuízos ao funcionamento
normal.
Algumas aplicações do controle de nível a bordo são: água potável, água de serviços,
óleos lubrificantes, óleos combustíveis para as máquinas, carga líquida, carga de gás, carga a
granel.
Exemplos: tipo caixa de diafragma, tipo pressão diferencial, tipo DP-Cell, tipo
manométrico com sistema pneumático (borbulhamento), medidores de nível baseados no
deslocamento.
Medidores radioativos podem ser usados pêra medição de níveis contínuos e para
indicação de simples pontos. Eles são principalmente usados quando o material a ser medido é
também corrosivo ou a temperatura no ponto do processo é muito alta.
2.5.4 Vazão
Nos navios a medição da vazão tem sua aplicação nos processo de controle da água
potável, do consumo de combustível dos motores e das caldeiras, e no carregamento e
descarregamento da carga em navios tanques. Em geral a bordo do navio, essa medição torna-
se difícil porque o meio de trabalho que se controla pode ter diferentes temperaturas e
pressão. E isto influencia na escolha do método e do tipo de aparelho.
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CAPÍTULO 3
AUTOMAÇÃO
Os países mais desenvolvidos, que possuem uma grande frota de navios mercantes e
possuem a Marinha Mercante como um dos pilares de sua economia, criaram órgãos
destinados a estudar as implicações da automação dos navios com vistas a implantação de
tecnologias/equipamentos para praça de máquinas desguarnecidas.
De acordo com a SOLAS: “Os arranjos estabelecidos deverão ser tais que garantam
que a segurança do navio em todas as condições de navegação, inclusive manobrando, seja
equivalente à de um navio tendo os compartimentos de máquinas guarnecidos. Deverão ser
tomadas medidas, à satisfação da administração para assegurar que o equipamento está
funcionando de maneira confiável e que arranjos satisfatórios são feitos para inspeções
regulares e testes de rotina, de moda assegurar a operação confiável contínua. Todo navio
deverá estar provido de evidências, provadas com documentos, à satisfação da administração,
de sua aptidão para operar periodicamente com compartimentos de máquinas desguarnecida.”
(SOLAS 9 - 1974)
CAPÍTULO 4
MANUTENÇÃO
Existem diversos tipos de manutenção como, por exemplo, as clássicas que é dividida
em: corretiva, preventiva, preditiva.
Porém, antes de citar a importância de cada tipo de manutenção clássica que deve ser
observado a bordo de navios mercantes, é interessante ressaltar algumas palavras muito
utilizadas já anteriormente, como: defeito, falhas, reparos e inspeções.
a) Falhas
b) Defeito
c) Reparo
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Intervenção definitiva e limitada para manutenção após ter ocorrido uma falha.
d) Inspeções
A Corretiva Não Planejada deve ser reduzida ao mínimo possível, pois o aumento de
sua incidência denota um incremento nas quebras e perdas de produção inesperadas, o que,
quase sempre, implica em altos custos diretos e indiretos e, às vezes, em conseqüências ainda
mais graves para as pessoas, a instalação e o meio ambiente. Por isso, quando uma
organização de Manutenção apresenta a maior parte de sua Corretiva recaindo na classe de
Não Planejada, ela é comandada pelos equipamentos e seu desempenho não está adequado às
suas principais necessidades e exigências. Por outro lado, a política de Corretiva Planejada
pode ser a mais vantajosa a empregar em determinados equipamentos e sistemas, como no
caso de lâmpadas de iluminação de ambientes comuns, onde a substituição após a queima é
muito mais econômica do que a implantação de qualquer eventual sistema de Preventiva ou
Preditiva. É importante ter sempre em mente que as intervenções para manutenção corretiva
irão se distribuir numa faixa muito ampla, indo desde um pequeno conserto, com duração de
alguns minutos, até restaurações importantes - e às vezes inéditas - que exigem equipes
completas atuando ao longo de vários dias. Partindo deste princípio básico, os seguintes pré-
requisitos tornam-se também fundamentais:
Estas atividades podem ser classificadas em três grandes grupos de tarefas, com as
seguintes finalidades principais:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalhou demonstrou que mesmo com o decorrer dos anos a importância
das máquinas auxiliares só está aumentando, pois as mesmas funcionam de maneira a
complementar e tornar mais eficiente o desempenho das máquinas principais e outros
sistemas a bordo.
Com o decorrer deste trabalho é possível perceber que a inteligência humana não se
acomoda as conquistas já alcançadas e sempre está a observar quais poderão ser as próximas
mudanças necessárias, de forma que podemos dizer que a evolução nas instalações marítimas
nunca param e sempre otimizam o desempenho das máquinas e atendem exigências de partes
interessadas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2001.
SILVA, João Emílio C. Tecnologia Marítima Máquinas e Instalações dos Navios. Escola
Náutica Infante D. Henrique, 2007