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LEGISLAÇÃO APLICADA AO

GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS
RURAIS
UNIDADE III
NORMAS GERAIS  DECLARAÇÃO PARA
CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA
 LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO
CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972
Elaboração
Márcio Felisberto

Revisão
Tatiana Reinehr

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE III
NORMAS GERAIS  DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA  LEI N. 4.947/1966 E
A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972...............................................................................................5

CAPÍTULO 1
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA  LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO
GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972 .......................................................................................................... 5

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................17
NORMAS GERAIS 
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO
DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO
INCRA  LEI N. 4.947/1966 E A
UNIDADE III
REVISÃO GERAL DO CADASTRO
RURAL  LEI N. 5.868/1972

CAPÍTULO 1
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO
AO INCRA  LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO
CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972

O Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), instituído pela Lei n. 5.868, de


12 de dezembro de 1972, com regulamentação pelo Decreto n. 72.106, de 18 de
abril de 1973, foi criado com o objetivo de promover a integração e sistematização
da coleta, pesquisa e tratamentos dos dados e informações sobre o uso e a posse
da terra, e ainda para que se possa conhecer, de fato, a estrutura fundiária das
diversas regiões do país.

O SNCR compreende:

a) o Cadastro de Imóveis Rurais, com a finalidade de realizar o


levantamento sistemático dos imóveis rurais, para conhecimento
das condições vigentes na estrutura fundiária das várias regiões
do país;

b) o Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis Rurais, para


coletar informações sobre proprietários e detentores de imóveis
rurais, para conhecimento das condições de efetiva distribuição
e concentração de terra e do regime de domínio e posse vigentes
nas várias regiões do País;

c) o Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais, para conhecimento


das reais condições de uso temporário da terra das diversas regiões
do Brasil; e

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UNIDADE III | GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972

d) o Cadastro de Terras Públicas, para levantamento das terras


públicas federais, estaduais e municipais, visando ao conhecimento
das disponibilidades de áreas apropriadas aos programas de
reforma agrária, bem como para conhecimento da situação dos
ocupantes de terras públicas.

Impõe a lei que todos os proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores a


qualquer título de imóveis rurais, estão obrigados a prestar declaração de cadastro.
Uma vez efetuado o cadastro do imóvel, o Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra) expedirá o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
(CCIR), sem o qual o proprietário não poderá desmembrar, arrendar, hipotecar,
vender ou prometer em venda seu imóvel rural, inclusive, em caso de sucessão
causa mortis, nenhuma partilha, amigável (incluindo a escritura pública de
inventário e partilha) ou judicial, poderá ser homologada, sob pena de nulidade,
conforme estabelecido no artigo 22 da Lei n. 4.947, de 6 de abril de 1966.

Mas o que é afinal o CCIR?

Trata-se do documento emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma


Agrária (Incra), em resposta ao cadastramento do Imóvel Rural no Sistema
Nacional de Cadastro Rural (SNCR), pelo seu detentor a qualquer título e que
constitui prova da regularidade cadastral do imóvel para fins de alienação,
desmembramento, arrendamento, hipoteca, promessa de compra e venda e
para a homologação de partilhas amigáveis e/ou judiciais, sob pena de nulidade
daqueles atos.

Ressalta-se que os dados constantes do CCIR são unicamente cadastrais, portanto


não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela relativos (Lei n. 5.868/1972,
art. 3 o).

O CCIR é uma exigência legal contida na Lei n. 4.504, de 30 de novembro de


1964 – Estatuto da Terra, que veio a ser normatizado pela Lei n. 4.947, de
6 de abril de 1966, em especial artigo 22 e parágrafos e o artigo 20 da Lei
9.393, de 19 de dezembro de 1996. Mais recentemente, a Lei n. 10.267, de
28 de agosto de 2001, no art. 3 o, veio a conferir nova redação ao artigo 1 o
da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972.

Clique aqui para acessá-la: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/


leis_2001/l10267.htm.

No sítio do Incra, é possível encontrar link para:

» emitir o Certicado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR);

» consultar a autenticidade do Certicado (CCIR).

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GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972
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Para que o CCIR seja emitido, o cadastro do imóvel rural deverá estar atualizado.

Para se ter ideia, para a emissão do CCIR, basta acessar o site snr.serpro.gov.
br e preencher os seguintes dados referentes ao imóvel e ao seu titular, da
seguinte forma:

Figura 2. Emissão do Certicado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR).

Fonte: https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao;jsessionid=jvmumVOmcIlRW3ZTQtyZqHqg.ccir4?windowId=406.

Retomando o tema acerca do cadastro de imóveis, destaca-se a “Semana da Terra”


ao final de 1965 como grande evento, desde que a tributação sobre a propriedade
territorial rural passou à competência e à capacidade tributárias da União
Federal, que deu origem às primeiras Unidades Municipais de Cadastramento
(UMC). Em seguida, ocorreram os recadastramentos gerais em 1972 e 1978, e,
posteriormente, em 1982, o que se denominou Atualização – DA/1982, tendo o
último recadastramento geral ocorrido em 1992.

A partir de então, outros mecanismos foram introduzidos na tentativa de se


criar um banco de dados atualizado no SNCR. Destaca-se que, em 1997, houve
um chamamento de todos os detentores de imóveis rurais com área acima
de 5.000,0000 ha para que apresentassem informações atualizadas sobre a
definição dominial das terras com certidões imobiliárias e/ou escrituras públicas
acompanhadas de planta de localização e memorial descritivo, laudo agronômico
comprovando o uso destas.

Já em 1999, diante das inconsistências apuradas em relação à origem e sequência


dos títulos de propriedade e à dimensão dos imóveis, a Portaria n. 558, de 15 de

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dezembro de 1999, determinou o cancelamento de todos os registros do SNCR


submetidos ao chamamento de 1997, tornando insubsistentes os Certificados
de Cadastro de Imóvel Rural correspondentes.

Em 2002, foram aprovados novos atos normativos sobre a coleta e o processamento


dos dados, relativos à Declaração para Cadastro de Imóvel Rural que compõem
o Sistema. O antigo formulário, mais conhecido como DP, passou a contemplar
de forma autônoma:

» dados pessoais e de relacionamentos;

» dados sobre a estrutura e dados sobre o uso, sendo este último exigível
somente para os imóveis com área superior a 4 (quatro) Módulos Fiscais
do Município em que se localiza o imóvel.

Manual disponível em versão eletrônica no sítio do Incra também apresenta de


forma detalhada todas as exigências: de documentação comprobatória e entrega
de planta e memoriais descritivos, quando for o caso.

Cumpre destacar que, mais recentemente, o Decreto n. 9.424/2018 veio a dispor


acerca da concessão de créditos de instalação de projetos de assentamento
aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária. No art. 2 o , são
estabelecidas nove diferentes modalidades de crédito, variando desde apoio
inicial, fomento, fomento mulher, semiárido, englobando o habitacional e o para
reforma habitacional, sendo um dos requisitos que os beneficiários deverão ter
seus dados atualizados junto ao Incra.

As informações constantes do CCIR também devem constar das escrituras


públicas, emitidas no Cartório de registro do imóvel rural. Assim, fica o tabelião
obrigado a mencionar os seguintes dados constantes do CCIR:

» o código do imóvel;

» o nome e a nacionalidade do detentor (ou seja, o nome da pessoa que figura


no CCIR como sendo o proprietário do imóvel);

» a denominação do imóvel (mesmo que esteja diferente do nome constante


da matrícula);

» a sua localização (§ 6 o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966).

Lembrando que o CCIR, em nenhuma hipótese, faz prova de propriedade ou de


direitos a ela relativos, imputando-se crime àquele que utilizar esse documento
com essa finalidade e ficando sujeito à pena de reclusão de dois a seis anos,
conforme previsto no artigo 19 da Lei n. 4.947/1966.

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NORMAS GERAIS  DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA  LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO
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No Registro de Imóveis, o código do imóvel e os dados constantes do CCIR são


requisitos da matrícula (Lei n. 6.015/1973, artigo 176, § 1 o, inciso II, n. 3, alínea
“a”). Havendo modificações na matrícula do imóvel rural, tais como mudança
de titularidade, desmembramento, loteamento, unificação de área, retificação
de área, instituição de reserva legal e particular do patrimônio natural e outras
restrições de caráter ambiental, fica o Oficial de Registro obrigado a comunicá-
las ao Incra (§7 o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966 c/c o artigo 5 o do Decreto n.
4.449/2002).

Por sua vez, nos casos de formação de um novo imóvel rural, o Incra enviará o
código do cadastro do imóvel no SNCR, para fins de averbação no Cartório de
Registro de Imóveis (§ 8 o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966).

Cumpre destacar que, para fins do cadastro do Incra, aplica-se o conceito


agrário de imóvel rural, admitindo-se que este seja constituído por uma ou mais
matrículas. Nesse sentido, dispõe o § 3 o do artigo 46 do Estatuto da Terra (Lei
n. 4.504, de 30 de novembro de 1964) que:

[...] os cadastros terão em vista a possibilidade de garantir a


classificação, a identificação e o grupamento dos vários imóveis
rurais que pertençam a um único proprietário, ainda que situados
em municípios distintos, sendo fornecido ao proprietário o
certificado do cadastro na forma indicada na regulamentação
desta Lei.

Assim, nada impede que, por meio de ato normativo próprio, o Incra possa exigir
do proprietário o cadastramento de todas as áreas rurais que lhe pertençam e que
sejam contíguas umas às outras, a fim de constituir um único cadastro dessas
áreas, aplicando-se o conceito agrário para classificá-las como sendo um único
imóvel rural, atribuindo-lhe um código no SNCR.

Nessa hipótese, nada impede também que, por meio de suas normas internas,
o Incra exija o georreferenciamento do conjunto dessas áreas no momento do
cadastramento ou da atualização cadastral.

Com efeito, a apresentação obrigatória do Certificado de Cadastro do Imóvel


Rural (CCIR) corresponderá à primeira barreira a ser vencida, seja na lavratura
de uma escritura, seja num registro em matrícula existente ou na abertura de
nova, ou mesmo numa averbação.

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NORMAS GERAIS  DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA  LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO
UNIDADE III | GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972

1. Módulo fscal (MF)


O módulo fiscal (MF) é dimensionado em hectares definido por cada município.
Anexa à Instrução Especial INCRA n. 20, de 1980, encontra-se uma tabela com
as referências. Cumpre ressaltar que, para os municípios que foram criados após
1980, a dimensão do seu módulo fiscal foi fixada por outros atos normativos,
na medida de sua criação.

Do ponto de vista cartorial, a relevância do módulo fiscal relaciona-se à previsão


da gratuidade dos trabalhos técnicos georreferenciados aos proprietários de
imóveis rurais com área total não excedente a 4 módulos fiscais (Lei dos Registros
Públicos, artigo 176, § 3 o, e artigo 225, § 3 o).

2. Módulo rural (MR)


O módulo rural ou módulo regional é a área máxima de um imóvel fixada para
cada região e tipo de exploração, como sendo a dimensão ideal do imóvel rural de
forma que garanta a subsistência e o progresso econômico social do agricultor e
de sua família, absorvendo a força de trabalho familiar e podendo, eventualmente,
contar com a ajuda de terceiros.

Nos termos do Estatuto da Terra, Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964,


definem-se:

Art. 4 o II - Propriedade Familiar, o imóvel rural que, direta e


pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes
absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência
e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para
cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalhado com
a ajuda de terceiros;

III - Módulo Rural, a área fixada nos termos do inciso anterior.

Essa unidade de medida é fixada com base nos critérios determinados pelo artigo
11 do Decreto n. 55.891, de 31 de março de 1965:

Art. 11. O módulo rural, definido no inciso III do artigo 4 o do


Estatuto da Terra, tem como finalidade primordial estabelecer
uma unidade de medida que exprima a interdependência entre
a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e
condições do seu aproveitamento econômico.

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Parágrafo único. A fixação do dimensionamento econômico


do imóvel que, para cada zona de características ecológicas e
econômicas homogêneas e para os diversos tipos de exploração,
representará o módulo, será feita em função:

a) da localização e dos meios de acesso do imóvel em relação aos


grandes mercados;

b) das características ecológicas das áreas em que se situam;

c) dos tipos de exploração predominantes na respectiva zona.

O módulo rural varia conforme a localização do imóvel, mas também de acordo com
o tipo predominante de exploração desenvolvido na região (cultura temporária,
permanente, florestal, pecuária, hortigranjeira).

Todas essas situações e classificações estão contidas na Instrução Especial –


INCRA n. 5-A, que dispõe sobre Normas, Classificações, Questionários e Tabelas
Relativas à Implantação do Sistema Nacional de Cadastro Rural e à Tributação
previstas no Decreto n. 72.106, de 18 de abril de 1973, e no Decreto n. 55.891,
de 31 de março de 1965. Aprovada pela Portaria/MA 196/1973; Publicada no
DOU de 7/6/1973, S. I; Alterada pela IE/N. 16/1979.

3. Fração mínima de parcelamento (FMP)


O módulo denominado fração mínima de parcelamento (FMP) é a área mínima
em que o imóvel rural pode ser dividido, nos termos do art. 65 do Estatuto da
Terra, como se segue:

Art. 65. O imóvel rural não é divisível em áreas de dimensão


inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural.

§ 1 o Em caso de sucessão causa mortis e nas partilhas judiciais


ou amigáveis, não se poderão dividir imóveis em áreas inferiores
às da dimensão do módulo de propriedade rural.

§ 2 o Os herdeiros ou os legatários, que adquirirem por sucessão o


domínio de imóveis rurais, não poderão dividi-los em outros de
dimensão inferior ao módulo de propriedade rural.

§ 3 o No caso de um ou mais herdeiros ou legatários desejar explorar


as terras assim havidas, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária
poderá prover no sentido de o requerente ou requerentes obterem

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financiamentos que lhes facultem o numerário para indenizar os


demais condôminos.

§ 4 o O financiamento referido no parágrafo anterior só poderá


ser concedido mediante prova de que o requerente não possui
recursos para adquirir o respectivo lote.

§ 5o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos parcelamentos


de imóveis rurais em dimensão inferior à do módulo, fixada pelo
órgão fundiário federal, quando promovidos pelo Poder Público,
em programas oficiais de apoio à atividade agrícola familiar, cujos
beneficiários sejam agricultores que não possuam outro imóvel
rural ou urbano. (Incluído pela Lei n. 11.446, de 2007).

§ 6 o Nenhum imóvel rural adquirido na forma do § 5 o deste artigo


poderá ser desmembrado ou dividido. (Incluído pela Lei n. 11.446,
de 2007). (BRASIL, 1964).

Destaca-se que a questão da divisibilidade do imóvel rural foi regrada inicialmente


pelo artigo 8 o da Lei n. 5. 868, de 12 de dezembro de 1972.

Art. 8 o - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do


art. 65 da Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel
rural poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho
inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima
de parcelamento fixado no § 1 o deste artigo, prevalecendo a de
menor área.

§ 1 o - A fração mínima de parcelamento será:

a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das


respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos
Estados;

b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os


demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C;

c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios


situados na zona típica D.

§ 2 o - Em Instrução Especial aprovada pelo Ministro da Agricultura,


o INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou
em parte, cujas condições demográficas e socioeconômicas o
aconselhem, a fração mínima de parcelamento prevista para as
capitais dos Estados.

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É de todo recomendável relembrar que a fração mínima de parcelamento até


agosto de 1997 era baseada na dimensão do módulo rural de acordo com as
zonas típicas de módulo; para o Estado de São Paulo, nos termos da alínea “b”
supra, variava entre 10 e 25 hectares quando o módulo rural do imóvel não era
em menor dimensão, ou seja, valendo a menor área.

A partir de 1982, pela Instrução Especial/INCRA/n. 26, de 21 de junho de 1982,


aprovada pela Portaria/MA 167/1982, DOU de 21/6/1982, a fração mínima
de parcelamento prevista para as capitais dos estados foi estendida a outros
municípios.

Art. 1 o Fica atribuída aos municípios situados nas Zonas Típicas de


Módulo designadas “A”, dos Estados do Pará, Ceará, Rio Grande
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas
Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás conforme
consta da Tabela I - a, da Instrução Especial INCRA n. 14/1978,
e aos municípios relacionados na Tabela-1, anexa à presente
Instrução Especial, a fração mínima de parcelamento prevista
para as capitais dos Estados, nos termos do Parágrafo Segundo
do Artigo 8 da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972.

Art. 2 o A presente Instrução Especial entrará em vigor na data de


sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Nota: a Instrução Especial 26 foi publicada também no Boletim dos Serventuários


da Justiça do Estado de São Paulo, Ano XXX, julho a dezembro de 1982, n. 113,
página 44, por determinação do Exmo. Sr. Desembargador Corregedor Geral da
Justiça. Fonte: PROT. CG. n. 21.086/1982 e OF. INCRA/CR-08/GC n. 891/1982
- São Paulo/SP - em 23-7-1982.

Em 1997, novamente por meio de Instrução Especial/INCRA n. 50/1997, a


fração mínima de parcelamento (FMP), que deve constar do CCIR, é reduzida
estendendo o módulo de exploração hortigranjeira, prevista para as capitais
dos estados para outros municípios, resultando para o Estado de São Paulo a
dimensão de 2 e 3 hectares como fração mínima de parcelamento do imóvel
rural para fins de desmembramento.

Portanto, para alienação a qualquer título de parte de um imóvel rural,


tanto a parte alienada quanto a remanescente deverá ter, no mínimo, a área
da FMP. Para alienações abaixo da fração mínima de parcelamento, no caso
de destinação diversa da atividade rural, a matéria está regulamentada pelo

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Decreto n. 62.504/1968 e necessita da autorização expressa do INCRA a partir


de procedimento administrativo formal. Lembrando que a autorização do INCRA
deverá constar do texto da escritura pública.

4. Desmembramentos
Como se pode observar pela matéria legislativa elencada acima, os desmembramentos
de imóveis rurais com alienação a qualquer título de área não inferior à fração
mínima de parcelamento do município são independentes de qualquer anuência
ou autorização do poder público, desde que o remanescente não resulte em área
inferior a essa mesma fração mínima.

Neste ponto, é bom ressaltar parecer da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado


de São Paulo (Proc. CG 046/1988, Parecer n. 185/1988), subscrito pelo então
Juiz Auxiliar da Corregedoria Dr. Hélio Lobo Júnior, admitindo a possibilidade
de realização de pequenos desmembramentos, se superiores ao módulo (entenda-
se fração mínima de parcelamento).

Reiterando a posição do Dr. Hélio Lobo Júnior, temos outro parecer mais recente
de outro Juiz Auxiliar da Corregedoria – Dr. Vicente de Abreu Amadei com a
seguinte ementa:

Imóvel rural – desmembramento. Fração mínima de parcelamento.


Georreferenciamento. Especialidade objetiva. Hipoteca – princípio
de indivisibilidade. INCRA. DEPRN. Meio ambiente – restrição
ambiental – rio – florestas – área de preservação permanente.

REGISTRO DE IMÓVEIS – Desmembramento de imóvel rural de


área inferior a 500 hectares, em duas unidades, cada uma com
área superior à fração mínima de parcelamento para a região ─
Ausência de transmissão do domínio, que não inibe o fracionamento
- Apresentação dos documentos necessários, inclusive memorial
e planta subscritos por profissional habilitado, resguardando-
se o princípio da especialidade objetiva – Desnecessidade de
georrefenciamento, de autorização do INCRA e do DEPRN –
Indivisibilidade da hipoteca, que não inibe a divisibilidade da
coisa hipoteca – Recurso não provido, com revisão hierárquica de
ofício parcial, para constar o deferimento integral da pretensão
averbatória.

No mesmo sentido, consta também o Parecer n. 82/2006-E – Proc. CG 884/2005


de lavra da Juíza Auxiliar da Corregedoria, Dra. Ana Luiza Villa Nova, aprovado
pelo Corregedor Geral em 27/3/2006.

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É possível registrar e cadastrar um imóvel rural com área inferior à fração


mínima de parcelamento?

A resposta é afirmativa, mas apenas em três hipóteses admitem o


desmembramento abaixo da fração mínima:

» Para a aquisição de parcela inferior à fração mínima de área contínua que


será anexada a outro imóvel rural confrontante.

» Quando se tratar de agricultor familiar, cuja condição se comprova mediante


Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP).

» Quando o imóvel rural estiver inserido no perímetro urbano do município.

Como obter a Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP)?

O interessado deve buscar o sindicato rural, uma entidade ou empresa de


assistência técnica para se cadastrar e realizar o enquadramento como
agricultor familiar. Feito isso, é possível emitir o extrato da DAP via internet
(MEZZARI, 2015).

5. Recadastramento de terras – Portarias n. 558/1999 e


596/2001
Há algumas portarias que merecem destaque no que tange ao cadastro dos
imóveis rurais.

» A Portaria n. 558/1999 foi criada no intuito de promover o cancelamento


dos cadastros dos imóveis rurais com área igual ou superior a 10.000,0
ha, mas também para viabilizar os procedimentos para o recadastramento
desses imóveis por parte dos proprietários junto aos órgãos competentes.

» A Portaria n. 596/2001 foi criada objetivando o recadastramento de todas


as propriedades rurais com área total de 5.000 até 9.999,99 ha que estejam
localizadas nos municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná,
Rondônia, São Paulo e Tocantins.

Mais recentemente, a Portaria Conjunta n. 1, de dezembro de 2020, da Secretaria


Especial de Assuntos Fundiários (SEAF) e o Incra, instituiu o Programa Titula
Brasil, com base no artigo 32 da Lei n. 11.952/2009, que dispõe sobre a
regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas
da União, no âmbito da Amazônia Legal.

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UNIDADE III | GERAL DO CADASTRO RURAL  LEI N. 5.868/1972

A fim de obter a regularização da ocupação, o ocupante e seu cônjuge ou


companheiro deverão atender aos requisitos previstos no art. 5 o da mesma lei:

I - ser brasileiro nato ou naturalizado;

II - não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do


território nacional;

III - praticar cultura efetiva;

IV - comprovar o exercício de ocupação e exploração direta, mansa


e pacífica, por si ou por seus antecessores, anterior a 22 de julho
de 2008;

V - não ter sido beneficiado por programa de reforma agrária ou


de regularização fundiária de área rural, ressalvadas as situações
admitidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O Titula Brasil tem por objetivo fomentar parcerias entre o Incra e prefeituras para
maior eficiência no processo de regularização e titulação das áreas, otimizando:

» o cadastramento das ocupações no sistema do Incra;

» a fiscalização presencial;

» a fiscalização remota por georreferenciamento;

» a formalização do processo administrativo (checagem da autodeclaração).

Os núcleos de regularização fundiária serão ligados ao Incra, a quem incumbirá


formular as regras sobre o funcionamento do serviço, treinar os funcionários, mas
a supervisão dos trabalhos ficará a cargo da Secretaria de Assuntos Fundiários,
do Ministério da Agricultura.

Há quem critique o programa alegando que a medida pode vir a favorecer a


grilagem de terras oficiais e que refletiria o enfraquecimento da atuação do
Incra; além disso, a proposta da regularização por atacado (ou em grande escala)
se mostraria perigosa, tendo em vista que correria o risco de afetar também
terras indígenas e unidades de conservação em processo de consolidação. Por
seu turno, a ONG Greenpeace também manifestou a sua preocupação diante das
inovações trazidas pela portaria, expressando o seu receio de que os governos
municipais poderão sofrer pressões políticas para a regularização de terras
ocupadas irregularmente (G1, 2020).

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REFERÊNCIAS

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Imagens
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https://adenilsongiovanini.com.br/blog/georreferenciamento-de-imoveis-rurais-2/.

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